Famem pressiona Ministério da Saúde  pela atualização da per capita    

Acompanhado do deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB), o presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Cleomar Tema, além de prefeitos, secretários municipais e assessores foram recebidos, nesta última quarta-feira  (17), pelo secretário-executivo do ministério da saúde, Antonio Nardes, em audiência na sede da pasta. Na pauta, a redistribuição da per capita repassada aos municípios maranhenses.

 

Para se ter ideia da situação complicada por qual passam os municípios maranhenses, o estado ficou com o equivalente a R$ 160 no ano passado oriundos do Governo Federal. Sem contar que 41 cidades recebem, atualmente, menos de R$ 10 por habitante/ano. Já o Piauí recebeu R$ 227 per capita. Acre e Tocantins receberam, por habitante, mais de R$ 240.

Cleomar  Tema usou como exemplo a cidade de Araioses que possui 46 mil habitantes e o que recebe da alta e média complexidades não dá pra pagar sequer um médico. Segundo ele, o pleito não é nenhum excesso.

“Não estamos buscando chegar a média nacional, não pedimos nenhum exagero. Temos muitos dados técnicos e com eles estamos mostramos as nossas reais necessidades”, disse antes de ouvir que a renda per capita hoje não se resume ao atendimento de média e alta complexidade.

Antonio Nardes explicou que o ministério não está concedendo para nenhum estado o teto da média e da alta complexidade pois a pasta passa por um momento de contingenciamento, no entanto explicou o que poderia ser feito.

“Precisamos da força política do deputado José Reinaldo junto ao presidente Michel Temer para solicitar um extra orçamentário para o seu estado. Assim, aportaremos recursos para daí ir reduzindo gradativamente essa diferença. No que depender de nós, vamos nos esforçar junto ao palácio. Esse é o compromisso”, contou o secretário-executivo do ministério da saúde.

Satisfeito, José Reinaldo avaliou a reunião como franca e muito positiva.

“O secretário, a meu pedido, colocou aquilo que realmente ele pensa e nos deu um caminho. Nós vamos lutar politicamente com a Bancada Maranhense e o governo para resolver os impasses que existem na saúde do Maranhão”, finalizou.

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Joesley diz em gravação que blefou ao tentar apoio de juízes federais

Folha.com

RAQUEL LANDIM
RENATA AGOSTINI
DE SÃO PAULO

O empresário Joesley Batista, da JBS, disse aos procuradores federais que estava “blefando” quando sugeriu ao presidente Michel Temer que havia comprado dois juízes federais.

A informação aparece na gravação feita pelo empresário no Palácio do Jaburu em março deste ano e faz parte das provas apresentadas à Justiça para firmar sua delação.

Ele contou aos investigadores sobre o “blefe” na mesma época em que ocorreu, pois, quando o presidente Temer foi gravado, a empresa já colaborava com a Polícia Federal.

Joesley afirmou, contudo, que havia uma tentativa de aproximação com um magistrado que atua em operações como Greenfield e Cui Bono por meio do advogado Willer Tomaz.

Segundo do dono da JBS, Tomaz foi contratado porque dizia ter acesso e influência sobre Ricardo Augusto Soares Leite, juiz substituto da 10ª Vara Federal do Distrito Federal. O titular é Vallisney de Souza Oliveira.

Danilo Verpa – 13.fev.2017/Folhapress
Empresário Joesley Batista, dono da JBS, durante entrevista à Folha na sede da empresa em São Paul
Empresário Joesley Batista, dono da JBS, durante entrevista à Folha na sede da empresa em São Paul

A seção é responsável por operações como a Sépsis, primeira a mirar a J&F em julho do ano passado, a Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão, a Cui Bono, que apura irregularidades no FI-FGTS, fundo de investimento em infraestrutura do FGTS.

Joesley afirmou que, apesar da contratação de Tomaz ter tido essa finalidade, não existe comprovação da relação entre o advogado e o magistrado. A emmpres também não conseguiu decisões favoráveis na Justiça e os investigadores não encontraram provas que comprometessem Leite. Willer Tomaz foi preso pela Polícia Federal nesta quinta (18).

A situação do juiz, portanto, é diferente do procurador Ângelo Goulart Vilella, que integrava a força-tarefa da Operação Greenfield. Nesse caso, os delatores dizem ter provas de que pagaram Vilella para saber do andamento das investigações.

Por meio de nota, a 10ª Vara Federal do DF afirmou que as declarações de Joesley Batista na gravação com Temer mostram-se infundadas pelos fatos, já que, em razão de sua especialização, lá tramitam mais de 20 “grandes operações criminais” e houve diversas medidas decretadas em desfavor da JBS.

Foi a Justiça Federal do DF que, em março desta ano, decretou o afastamento de Joesley da presidência do conselho da J&F, que controla a JBS, e da Eldorado Celulose, uma das empresas do conglomerado.

Procurado, o escritório de Willer afirmou que não irá comentar as informações. Em nota divulgada no site, a banca afirma que os fatos serão “devidamente esclarecido no curso das investigações”.

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Prisões de procurador e advogado reforçam tese de favorecimento a Dino

Por Ronaldo Rocha

Jornal o Estado do Maranhão

Governador é alvo de um pedido de apuração de vazamento de informações da Lava Jato no STF

Governador Flávio Dino pode ter sido beneficiado por vazamentos na Lava Jato.
As prisões do procurador da República Ângelo Goulart Villela, que atua como auxiliar do vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do advogado Willer Tomaz, reforçam a tese de que o governador Flávio Dino (PCdoB) pode ter sido beneficiado com o vazamento de informações privilegiadas, no bojo da Operação Lava Jato, sobre o pedido de abertura de inquérito que tramitou contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) e que foi remetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

É o que afirma o deputado federal Hildo Rocha (PMDB), um dos autores de uma representação protocolada no STF e direcionada ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, que pede a abertura de investigação do suposto vazamento ao governador do Maranhão, da delação do ex-funcionário da Odebrecht, José de Carvalho Filho.

Para Hildo, os fatos evidenciam a relação de Dino com os presos pela Polícia Federal (PF).

A prisão do procurador foi efetuada na manhã de ontem em Brasília. Ele havia sido denunciado por três delatores por repassar informações sigilosas da Procuradoria-Geral da República (PGR) em troca de dinheiro. O procurador atuava como auxiliar direto de Nicolao Dino, irmão do governador Flávio Dino.

De acordo com um dos proprietários da JBS, Joesley Batista, o procurador gabava-se de ter acesso privilegiado aos dados da Lava Jato.

As investigações também mostraram que Ângelo Villela havia sido cooptado pelo advogado Willer Tomaz, preso pela PF em São Luís.

O advogado, possui relação de proximidade com o grupo político do governador Flávio Dino no Maranhão.

Já atuou em defesa do deputado federal Weverton Rocha (PDT), no processo nº 3-79.2014.6.10.0000 que tramitou na Justiça Eleitoral do Maranhão, em 2014, e foi um dos interlocutores do parlamentar na negociação de compra da TV Difusora.

A informação obtida por O Estado é de que ele atuaria, nos próximos meses, como gestor da empresa e seria anunciado ontem aos funcionários da emissora.

Indícios – Foi o que levou o deputado Hildo Rocha a acreditar que há fortes indícios de que o governador Flávio Dino teria sido beneficiado por vazamento de informações privilegiadas da Lava Jato.

“Vai ficando cada vez mais claro com a prisão do advogado de Flávio Dino e um auxiliar do seu irmão, que é procurador da República, que ele foi, com fortíssima evidência, beneficiado com o vazamento de informações, o que se configura crime. O auxiliar do seu irmão e o seu advogado foram presos por terem passado informações da Operação Lava Jato para os proprietários da JBS”, disse.

Apesar de Rocha citar Tomaz como advogado de Dino, O Estado não obteve essa confirmação. O secretário de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos, Marcio Jerry (PCdoB), por exemplo, nega.

Hildo Rocha afirmou que aguardará o desenrolar das investigações. “O pedido de certidão feito pelo governador Flávio Dino junto a CCJ da Câmara antes da divulgação da delação dos dirigentes da Construtora Odebrecht já era um indicativo forte de que o Flávio Dino estaria sendo beneficiado com informações privilegiadas, ao arrepio da lei”, completou.

Outro lado

Governo nega envolvimento com advogado

A O Estado o secretário de Estado da Comunicação e Articulação Política, Marcio Jerry (PCdoB), negou que o advogado Willer Tomaz já tenha atuado em defesa do governador Flávio Dino (PCdoB) na esfera judicial. “Willer Tomaz jamais foi advogado do governador Flávio Dino. Nunca foi constituído para advogar para Flávio Dino”, disse.

Sobre o suposto favorecimento a Dino com “vazamento” de informações da Lava Jato, como sugere Hildo Rocha, o PCdoB rechaçou a denúncia, por meio de nota, no mês passado. O partido também descartou qualquer articulação do comunista com a Odebrecht.

Suposto vazamento a Flávio Dino motivou representação no STF

No fim do mês de abril os deputados Hildo Rocha (PMDB), Adriano Sarney (PV), Edilázio Júnior (PV), Sousa Neto (PROS) e Andrea Murad (PMDB), assinaram representação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir apuração, do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo.

O comunista foi delatado como beneficiado, em 2010, de uma propina no valor de R$ 200 mil, paga pela Odebrecht. O dinheiro teria sido pago em troca do apoio de Dino, então deputado federal, ao Projeto de Lei nº 2.279/2007, de interesse da empreiteira.

O conteúdo do depoimento estava em sigilo. No dia 13 de março partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR) o pedido de investigação do caso e o levantamento do sigilo. No dia 4 de abril o ministro autorizou a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) – que é o foro competente para julgar governador – e quebra o sigilo das investigações.

Essas duas informações só chegaram ao público em geral no dia 11 de abril. Mas, tão logo teve seu nome confirmado na nova lista da Lava Jato, Flávio Dino lançou mão de uma certidão da Câmara dos Deputados informando que ele não deu qualquer parecer no Projeto de Lei nº 2.279/2007. O documento foi emitido no dia 17 de março, quase um mês antes de a publicização das decisões.

Daí, a suspeita de vazamento.

STJ analisará pedido de abertura de inquérito contra o comunista

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve decidir nos próximos dias, sobre o pedido de abertura de inquérito formulado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o governador Flávio Dino (PCdoB).

O pedido, assinado pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, toma por base a delação do ex-funcionário da Odebrecht, José de Carvalho Filho.

O delator afirmou ter pago a Dino R$ 200 mil em propina para aplicação na eleição de 2010. Outros R$ 200 mil teriam sido doados, de forma oficial pela empreiteira, para a eleição 2014.

De acordo com o delator, toda a movimentação financeira que favoreceu Dino foi registrada no sistema de informática da Odebrecht, Drousys, que era mantido num servidor da Suíça. O comunista, segundo o delator, recebeu o nome de “Cuba”, no sistema, e a senha “Charuto”, para receber o dinheiro.

A referência à Cuba e a Charuto estão nas planilhas de propina da Odebrecht, já entregues ao Ministério Público Federal e à Justiça.

Na última quarta-feira ministros do STJ admitiram ao jornal Folha de S. Paulo a possibilidade de determinar a suspensão dos mandatos de todos os governadores que forem investigados na Lava Jato. Há também a possibilidade de prisão temporária.

Além de Dino, são alvos da PGR os governadores Beto Richa (PSDB-PR), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Raimundo Colombo (PSD-SC), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Hartung (PMDB-ES).

O comunista nega ter negociado propina com a Odebrecht e afirma que provará a sua inocência.

Dino também tem apresentado uma certidão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara Federal, que atesta que ele não deu parecer no projeto de lei citado pelo delator. Os dados serão todos analisados pelos ministros do STJ.

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Mulher reage a assalto e ao invés de tirar o celular da bolsa puxou uma arma

Por volta das 14h um homem tentou assaltar um mulher no bairro do Monte Castelo em São Luís. Ele a rendeu com uma faca na mão, pedindo que ela passasse o celular. A vítima obedeceu o ladrão, abriu a bolsa. Porém, no lugar de tirar o celular, ela puxou uma pistola .40 e atirou contra o bandido acertando-lhe a perna. Ele não morreu como foi informado aqui anteriormente,  Segundo apurou o blog, a mulher é uma policial militar.

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Governo deixa a Baixada maranhense em estado de abandono e intrafegável

Poucas são os que se arriscam a visitar ou fazer negócios na Região da Baixada do Maranhão. Além da insegurança, as péssimas condições das estradas que ligam uma cidade a outra, Na MA 014, trecho entre São Bento e São Vicente é o retrato de calamidade, como mostra a foto abaixo:

Nas que fazem ligações entre Pedro do Rosário, Pinheiro /Presidente Sarney, feitas no governo Roseana, nunca receberam um serviço de reparo agora nos três anos do governo comunista. Confira abaixo:

Pior mesmo é para o pedestre que se arrisca a andar pelas estradas do abandono, como mostra o vídeo abaixo:

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Andrea Murad prepara ação contra propaganda enganosa do governo…

Andrea vai questionar propaganda de Flávio Dino

A deputada Andrea Murad deve concluir nas próximas semanas uma Ação Popular contra o governador Flávio Dino e o secretário Márcio Jerry por causa da propaganda enganosa do Governo do Estado sobre as obras do programa Escola Digna.

– O governador está gastando milhões dos recursos públicos para financiar uma ampla campanha de obras em escolas que não estão acontecendo. No comercial tem um dado de 574 novas escolas e nos relatórios das secretarias têm outros números de obras bem inferiores, apenas 83. Isso é propaganda enganosa. Quero adiantar que vou ajuizar uma ação popular em face do governador Flávio Dino, do Márcio Jerry pelo ato lesivo de tentar ludibriar a população pela veiculação de propaganda enganosa, porque todas essas escolas realmente não existem – reforçou a deputada.

Esta semana, a deputada questionou os dados veiculados nas propagadas oficiais do governo, se baseando nos relatórios da própria Secretaria de Estado da Educação e Secretaria de Infraestrutura.

O principal equívoco está nas obras de substituição das escolas de taipa que, em 2 anos, apenas 9 foram entregues.

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Temer é vítima de uma conspiração

Por Reinaldo Azevedo

Pedro Ladeira/Folhapress
Presidente Michel Temer diz que não irá renunciar à Presidência durante pronunciamento no Palácio do Planalto, em Brasília
Presidente Michel Temer diz que não irá renunciar à Presidência durante discurso no Palácio do Planalto

Pesquisem a etimologia da palavra “conspiração”. Lá está o verbo “spiiro”, que significa “soprar”, “respirar”, mas também “emitir um odor”. A conspiração, então, é uma teia de sopros, respiros e odores subalternos. Metaforicamente, é o cochicho das sombras. Cecília Meireles soube trabalhar tal origem no seu magnífico “Romanceiro da Inconfidência”. Pesquisem a respeito.

É claro que o presidente Michel Temer está sendo vítima de uma conspiração meticulosa e muito bem-sucedida. Todos sabem que os irmãos Joesley e Wesley Batista eram íntimos e grandes beneficiários do regime petista. Aliás, dava-se de barato: querem pegar o PT? Então peguem a JBS. A coisa ganhou até tradução popular. Que jornalista não foi indagado no táxi sobre uma suposta fazenda de Lulinha, em sociedade com a JBS? Que se saiba, tudo conversa mole. Nunca houve.

Mas a dupla caiu na rede da Lava Jato. Os irmãos foram assediados pela força-tarefa. Sabe-se lá com quantas ameaças. Como não devem ter memória muito limpa do que fizeram nos verões passados, resolveram “colaborar”. Mas não com uma delação premiada no molde Marcelo Odebrecht. Não!

Empregou-se a tática aplicada no caso Sérgio Machado, aquele que se dispôs a gravar peixões da República. Com a mesma generosidade. Em troca, os filhos de Machado nem processados foram. O criminoso pegou dois anos e três meses de cadeia em sua mansão, em Fortaleza.

Aos irmãos Batista se ofereceu ainda mais: “Entreguem o presidente da República, apelando a uma conversa induzida, gravada de forma clandestina. Façam o mesmo com o principal líder da oposição, e vocês nem precisarão ficar no Brasil, sentindo o odor dessa pobrada, que vai pagar o pato. Nós os condenaremos a morar em apartamento de bilionário em Nova York. Impunidade nunca mais!”

Querem saber?

Sim, sou grato ao Ministério Público Federal e à tal força-tarefa. Oh, sim, também pelos relevantes serviços prestados no combate à corrupção. Lembrando o cineasta Bertolucci, sob o pretexto de caçar tarados, vocês ainda chegam ao fascismo, valentes! Avante, “giovinezza, giovinezza,/ Primavera di bellezza/ (…)/ Per Janot, Dallagnol, la mostra Patria bella”.

Sim, sou grato a todos os Torquemadas e Savonarolas da política porque admitem, na prática, agora sem nesga para contestação, que eu estava certo. Os procuradores têm um projeto de poder e estão destinados a refundar a República. E, por óbvio, seu viés é de natureza revolucionária, não reformista. Em recente prefácio que escreveu, o juiz Sergio Moro alcançou voos condoreiros: haverá dor.

Sim, sou grato a esses patriotas porque, quando afirmei, há meses, que a direita xucra estava se juntando a alguns porras-loucas, com poder de polícia, para devolver o poder às esquerdas, alguns tentaram me tachar de maluco. Perdi amigos –não por iniciativa minha. E, no entanto, tudo está aí, claro como a luz do dia.

Então vamos ver. O presidente Michel Temer disse que não renuncia. Sim, ele é um político, é hábil, é consciencioso e certamente saberá avaliar, de forma criteriosa, as circunstâncias. Estas são sempre boas conselheiras dos prudentes. Como ele próprio lembrou, trechos de gravações vêm a público naquele que é o melhor momento do governo.

No breve pronunciamento que fez nesta quinta, Temer subiu um pouco o tom —ou o som— que lhe é habitual. Havia uma irritação extrema, mas contida (como é de seu feitio). A tensão era óbvia.

O Brasil está pronto para ser o território livre do surrealismo jurídico.

Ali falava um presidente da República, ninguém menos, a negar a renúncia, mas sem saber do que era acusado. Tinha consciência, sim, de que o relator do petrolão no STF, Edson Fachin, já havia aceitado o pedido de investigação. Mas ele próprio não tinha ouvido nada. O conteúdo já foi liberado.

Ali falava um presidente da República, ninguém menos, que lutava para não ser refém do Terror Jurídico em curso no país. Sob o pretexto de “cassar tarados”.

O Brasil afunda, e a esquerda deita e rola.

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Sarney foi decisivo e aconselhou Michel Temer a não renunciar

Chamado às pressas pelo presidente Michel Temer, o ex-senador José Sarney foi ao Palácio do Planalto agora no período da tarde, conforme informações da Globo News. Sua opinião foi decisiva para que Temer anunciasse ao Brasil que não vai renunciar ao cargo.

Sem mandato, Sarney sempre é ouvido antes das tomadas de posições nacionais e, na maioria, quando as questões são as mais polêmicas.

Lula precisou por várias vezes de Sarney, assim como FHC e Collor de Melo e até Dilma em alguns momentos, exceto do seu impeachment.

Quando o então presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros andou sob o olho do furação, sendo ameaçado de renunciar o mandato a ser preso, foi Sarney quem o aconselhou a permanecer firme e negociar com as lideranças. E foi o que aconteceu.

Segundo informou um deputado federal muito ligado ao político maranhense, Sarney mostrou na reunião no Planalto o grave erro de gravar um presidente da República e achar que pode sair impune por causa de delações premiadas forjadas.

Segundo, Temer só pode renunciar se as acusações forem comprovadas. O presidente ocupou a rede nacional e anunciou que ficará no cargo.

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Presidente Michel Temer informa que não renunciará

Em cadeia nacional, o presidente da República Michel Temer informou ao pais que não renunciará ao mandato.

Ele falou de suas realizações e pediu que assim como foram feitas intercepções telefônicas e investigações, espera que a mesma rapidez seja usada para apurar tudo relacionado ao seu nome.

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Presidente Michel Temer vai anunciar a renúncia

O colunista da Globo, jornalista e blogueiro Ricardo Noblat anunciou às 15h que o presidente Michel Temer vai renunciar. Confira abaixo:

“O presidente Michel Temer está pronto para anunciar sua renúncia ao cargo e deverá fazê-lo ainda hoje. Já conversou a respeito com alguns ministros de Estado e, pessoalmente, acompanha a redação do pronunciamento que informará o país a respeito.

Rodrigo Maia (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, já foi avisado sobre a decisão de Temer. Ele o substituirá como previsto na Constituição, convocando o Congresso para que eleja o novo presidente que governará o país até o final de 2018.

A Secretaria de Comunicação Social da presidência da República suspendeu a veiculação de peças de propaganda do governo que estavam no ar ou que poderiam ir ao ar”.

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