Entenda o golpe de mestre de Joesley Batista via Teoria dos Jogos

    LIMITE PENAL

    Por Alexandre Morais da Rosa

    O empresário Joesley Batista deu um xeque-mate. Fez uma jogada de mestre. A perplexidade de alguns contracena com a ação eficiente de Joesley, sócio da JBS, para salvar seu grupo empresarial e sua liberdade, típica de quem domina a lógica do novo modelo de compra e venda de informações. Farei uma análise via Teoria dos Jogos, tema que tenho procurado estudar[1]. Sou favorável à delação premiada, embora reconheça que há certa ambiguidade e ausência parcial de regras claras sobre o modo de produção desse modelo negocial. Para entender o êxito da estratégia definida por Joesley e seus advogados, seguirei o seguinte trajeto:

    1) as investigações estavam chegando aos interesses de seu grande conglomerado empresarial, cujos lucros foram de R$ 4,6 bilhões em 2015 e de R$ 694 milhões em 2016, sendo necessário agir para (i) manter a vitalidade da empresa e (ii) mitigar os efeitos da ação penal sobre a liberdade dos sócios;

    2) para obter a estratégia dominante/dominada, abrem-se duas táticas: (i) passiva: aguardar o desenrolar das investigações, tomando-se medidas preventivas, arriscando-se em um processo penal cujos estragos seriam postergados no tempo (que custa dinheiro), com a real possibilidade de sanções patrimoniais e principalmente a prisão dos envolvidos internamente, dentre eles Joesley; (ii) ativa: agir para produzir material capaz de ser trocado no mercado da delação premiada, atualmente em pleno funcionamento no sistema processual penal brasileiro. A escolha foi pela segunda opção, lançando-se a campo. Na avaliação de riscos, a tática adotada é a dominante para qualquer um que pense como um “homem de negócios”;

    3) adotada a tática ativa, surge a necessidade de que as informações tenham valor de troca, ou seja, de que seja possível chamar a atenção dos compradores (Ministério Público e Polícia Federal) pela qualidade e relevância, bem assim do fator impacto de seu conteúdo;

    4) inventariar a informação exigia um duplo movimento entre o passado e o futuro. De um lado, levantou-se o que tinha de informação capaz de chamar a atenção dos compradores e, por outro lado, diante da oportunidade de consolidar as informações produzindo gravações que seriam a prova real, agiu de modo eficiente. O portfólio de provas a se mostrar foi bem desenhado, contando com a coprodução de agências estatais, capazes de atestar a regularidade e a cadeia de custódia: ação controlada, monitoramento do dinheiro por chip etc. Como bom negociador do mercado, o delator sabia que precisava de algo raro, valioso e irrefutável;

    5) no atual contexto, nada melhor do que gravações de conversas para causar o impacto direto, irrefletido, imediato e avassalador. Se não há o produto, seria necessário o criar. A produção de material probatório então precisava de uma estratégia de aquisição que, habilmente, contou com o planejamento estratégico de ações, coordenadas para comprovação das conversas, devidamente gravadas, a entrega de dinheiro, previamente identificado e com localização por chip eletrônico, tudo para comprovar a cadeia de custódia do dinheiro. Delineado o curso tático, promoveu-se com pleno êxito, juntando-se, em ordem: a) conversas gravadas indicando a realização das condutas; b) efetivação das ações programadas; c) filmagens e monitoramento eletrônico do trajeto do dinheiro; c) preservação das fontes e do material produzido;

    6) a consolidação do material de alto valor fez com que fosse possível, invertendo a tendência passiva, a negociação dos termos finais da delação, mediante cooperação, pagamento de multa relevante, mas incapaz de impedir a continuidade das atividades, evitando-se, ainda, a prisão. Xeque-mate desferido, rei encurralado, delação homologada, segue-se adiante com novos desafios do mercado. Aliás, com informação privilegiada sobre corte de juros e alta do dólar, o que fez o nosso personagem: utilizou a informação para operar seus interesses, “rifando” o Brasil, como aponta o jornal Valor Econômico.

    Os juristas do processo penal baunilha não entendem muito bem como isso se passa. Tenho insistido em ler o processo penal pela via da Teoria dos Jogos justamente para indicar um design de compreensão dos processos penais reais, cujo palco probatório deixou de ser no Poder Judiciário, para se resolver na fase de investigação, onde uma gravação vale ouro, a saber, gravações são o novo Habeas Corpus.

    O império da tecnologia e das múltiplas possibilidades de gravação fizeram com que, se alguém quer agir de modo a se precaver ou se garantir, deva começar a gravar tudo e todos, em qualquer situação, dado que isso pode ter valor no futuro. Não se trata mais de produção de verdades, mas, sim, de pura análise de custo-benefício em face de um processo penal transformado em um balcão de negócios de compra e venda de informações, pena e liberdade.

    P.S. Você pode ser perguntar por que alguns meios de comunicação que sempre defenderam os protagonistas, agora, inverteram o jogo. A questão é meramente econômica: a) a informação é relevante e com gravações, hot notícia; b) quem der o furo da informação ganha mais acessos e melhora a audiência; c) a JBS é um anunciante importante aos meios de comunicação; d) na análise de custo-benefício, não há questões morais ou éticas; e) quando o time está perdendo, economicamente, vale a pena mudar de lado e ganhar. Eis o jogo do mercado midiático. Ler Ramonet ajudaria a compreender.

    Por Revista Consultor Jurídico,

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    Após ter levado um tiro, ladrão que tentou assaltar militar no Monte Castelo, chora

    Conhecido por Leandro, um marginal que tentou assaltar uma policial no Monte Castelo (reveja), no início da tarde der ontem, não deu sorte. Com uma faca na mão exigiu o celular, sem imaginar que era uma militar da Rotam. Ao meter a mão na bolsa, a policial tirou uma pistola .40 e acertou na coxa do bandido, que caiu ao solo e quando despertou ficou o tempo todo chorando.

    Confira:

    https://youtu.be/oeKZBl4i3Cg

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    Áudio de Joesley entregue à Procuradoria tem cortes, diz perícia

    Folha.com

    Danilo Verpa – 13.fev.2017/Folhapress
    SAO PAULO - SP - 13.02.2017 - Entrevista Joesley Batista, dono da JBS, durante entrevista a Folha na sede da empresa em Sao Paulo. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress, MERCADO) ***EXCLUSIVO***
    Empresário Joesley Batista, dono da JBS, durante entrevista à Folha na sede da empresa em São Paulo
    JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
    SECRETÁRIO-ASSISTENTE DE REDAÇÃO
    MATHEUS MAGENTA
    EDITOR DE CULTURA
    DAIGO OLIVA
    EDITOR-ADJUNTO DE IMAGEM

    Uma perícia contratada pela Folha concluiu que a gravação da conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer sofreu mais de 50 edições.

    O laudo foi feito por Ricardo Caires dos Santos, perito judicial pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

    Segundo ele, o áudio divulgado pela Procuradoria-Geral da República tem indícios claros de manipulação, mas “não dá para falar com que propósito”.

    Afirma ainda que a gravação divulgada tem “vícios, processualmente falando”, o que a invalidaria como prova jurídica.

    “É como um documento impresso que tem uma rasura ou uma parte adulterada. O conjunto pode até fazer sentido, mas ele facilmente seria rejeitado como prova”, disse Santos.

    Segundo disse à Folha a Procuradoria, a gravação divulgada é “exatamente a entregue pelo colaborador e sua autenticidade poderá ser verificada no processo”.

    “Foi feita uma avaliação técnica da gravação que concluiu que o áudio revela uma conversa lógica e coerente”, declarou a Procuradoria na noite desta sexta (19).

    A gravação não passou pela Polícia Federal, que só entrou no caso no dia 10 de abril. O áudio, feito pelo empresário na noite de 7 de março, foi entregue diretamente à PGR e é anterior à fase das ações controladas.

    Em um dos trechos editados, o empresário pergunta ao peemedebista sobre sua relação naquele momento com o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso pela Lava Jato. As duas respostas de Temer sofreram cortes.

    O trecho na gravação divulgada permite o seguinte entendimento:

    “Tá.. Ele veio [corte] tá esperando [corte] dar ouvido à defesa.. O Moro indeferiu 21 perguntas dele… que não tem nada a ver com a defesa dele”

    “Era pra me trucar, eu não fiz nada [corte]… No Supremo Tribunal totalidade só um ou dois [corte]… aí, rapaz mas temos [corte] 11 ministros”

    Em depoimento posterior à PGR, Joesley disse que nesse momento o presidente dizia ter influência sobre ministros do STF.

    “Ele me fez um comentário curioso que foi o seguinte: ‘Eduardo quer que eu ajude ele no Supremo, poxa. Eu posso ajudar com um ou dois, com 11 não dá’. Também fiquei calado, ouvindo. Não sei como o presidente poderia ajudá-lo”, afirmou.

    Em outro trecho cortado, o empresário, enquanto explica a Temer que “deu conta” de um juiz, um juiz substituto e um procurador da República, declara: “…eu consegui [corte] me ajude dentro da força-tarefa, que tá”.

    No momento mais polêmico do diálogo, quando, segundo a PGR Temer dá anuência a uma mesada de Joesley a Cunha, a perícia não encontrou edições. O trecho, no entanto, apresenta dois momentos incompreensíveis, prejudicados por ruídos.

    Em entrevista à Folha, outro perito, Ricardo Molina, que não fez uma análise formal do áudio, declarou que a gravação é de baixa qualidade técnica.

    Para ele, uma perícia completa e precisa obrigaria a verificação também do equipamento com que foi feita a gravação.

    “Percebem-se mais de 40 interrupções, mas não dá para saber o que as provoca. Pode ser um defeito do gravador, pode ser edição, não dá para saber.”

    Para o perito judicial Ricardo Caires dos Santos, não há hipótese de defeito.

    Procurada para comentar o assunto, a assessoria da JBS disse que a empresa não vai comentar.

    Conforme revelou o Painel nesta sexta-feira (19), o Planalto decidiu enviar a peritos a gravação, desconfiando de edição da conversa.

    Comprovada a existência de montagem, o governo vai reforçar a tese de que Temer foi vítima de uma “conspiração”.

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    Prefeito Luis Fernando assina lei que vai possibilitar a concessão de títulos a milhares de famílias ribamarenses

    O prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva, acompanhado do Secretário de Agricultura, Adelmo Soares, e do vice-prefeito, Eudes Sampaio, sancionou na manhã desta sexta-feira, dia 19, na sede do Salão da Cultura, a Lei de Regularização Fundiária, beneficiando milhares de moradores ribamarenses. No mesmo ato, o prefeito também assinou o Termo de Cooperação Técnica com a União Federal que vai possibilitar a legalização de casas e imóveis do Terra Livre e Canudos, situados na reserva de Itapiracó.

     
    De acordo com o secretário de regularização fundiária, o advogado Daniel Pereira de Souza, esse não foi apenas um momento histórico, foi também a concretização de um antigo sonho de milhares de famílias ribamarenses.
    “O prefeito Luis Fernando, não apenas sanciona a lei como também assina acordo de cooperação com a secretaria do patrimônio público da união, que vai possibilitar que a regularização fundiária pensada e executada pelo prefeito atinja todos os munícipes, todas as regiões. Estamos quebrando a muralha que apartava os cidadãos ribamarenses da realização fundiária ampla e irrestrita”, comemorou.
    Para o secretário de estado da agricultura familiar, Adelmo Soares, que participou do ato, a rápida aprovação ocorreu em razão do comprometimento de todos os poderes, “a Câmara fez o seu papel independente, mostrando o seu compromisso com a população e por meio deles, é que são aprovadas as leis. A partir de agora, mãos à obra”, disse.
    Com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica com a União Federal, principais instrumentos da legalização de terrenos e casas, será possível regularizar cerca de 2 mil famílias do Terra Livre e Canudos, o que para o prefeito Luís Fernando é o início de um grande processo de regularização fundiária no município.
    “Demos início a esse processo antes mesmo de ganharmos o pleito, pois foi durante a campanha que por meio do seminário “Planeja”, já tínhamos a proposição de criar a secretaria de regularização fundiária, exatamente para dar celeridade às questões de terras no município”, explicou o prefeito.
    Logo que assumimos, já no primeiro dia, continuou, “Criamos a secretaria, e demos posse ao secretário, que deu início ao que hoje já é uma realidade. Somos mais de 200 mil habitantes, e cerca de 60% do território é de área de ocupação, e não é possível, que por mais humilde que seja o cidadão ribamarense, ele tem direito ao seu pedaço de chão, a sua casa”, garantiu o prefeito.
    Como meta ainda para este ano, estão previstos a regularização fundiária do Jota Câmara e São Braz-Macaco, este último incluído por meio de parceria firmada com o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.

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    Temer recebeu R$ 15 milhões para a aliados e ‘roubou’ R$ 1 milhão para ele, diz diretor da JBS

    Ricardo Saud contou que dinheiro foi entregue a amigo do presidente em São Paulo

    O Globo

    BRASÍLIA – Em delação premiada, o diretor da JBS Ricardo Saud afirmou que o presidente Michel Temer pediu e recebeu R$ 15 milhões do grupo empresarial para distribuir entre aliados em 2014, ano de corrida eleitoral. Ele relatou também que Temer “roubou” R$ 1 milhão para ele próprio. Ou seja, o atual presidente guardou o dinheiro, em vez de gastá-lo na campanha.

    O dinheiro saiu da “conta corrente” mantida pelo PT na JBS, que chegava a R$ 300 milhões e era alimentada por recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BDNES) e dos fundos de pensão.

    (TUDO SOBRE A “REPÚBLICA GRAMPEADA”)

    O dinheiro destinado especificamente para o então vice-presidente foi entregue, “conforme orientação direta e específica de Temer”, na empresa Argeplan, Arquitetura e Engenharia, em São Paulo, em 2 de setembro de 2014. Quem recebeu o dinheiro foi um dos donos, o coronel aposentado da Polícia Militar (PM) paulista João Baptista Lima Filho, amigo de Temer.

    — Nesse caso aqui inclusive tem uma passagem interessante, porque o Michel Temer fez uma coisa até muito deselegante. Nessa eleição, eu vi só dois caras roubar dele mesmo. Um foi o (ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto) Kassab e outro foi o Temer. O Temer me deu um papelzinho e falou: ó, Ricardo, tem R$ 1 milhão que eu quero que você entregue em dinheiro nesse endereço aqui. E me deu o endereço — disse Saud em depoimento prestado em 5 de maio, acrescentando:

    — O dinheiro vem do BNDES, vem dos fundos. E usou para a campanha da vice-presidência. Então o dinheiro era do PT. O PT deu para o presidente Temer para usar na campanha de vice. E assim foi feito. E não satisfeito, ainda guardou R$ 1 milhão pra ele no bolso — contou Saud.

    Dos R$ 15 milhões, Saud contou também que R$ 2 milhões foram repassados para Paulo Skaf, que concorria ao governo de São Paulo, por meio de caia dois; R$ 9 milhões foram dissimulados em doações oficiais ao diretório nacional do PMDB, que depois repassaria para os estados; e R$ 3 milhões foram para o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

    Saud disse, em depoimento, que Temer “atuou em diversas oportunidades em favor dos interesses das empresas do grupo”. E apontou como exemplo a construção de um terminal de cargas no Porto de Santos tocada pela Eldorado, controlada pela empresa. Saud disse que visitou Temer no anexo do Palácio do Planalto em 2014 e pediu ajuda para retirar o embargo do obra, o que ocorreu uma semana depois.

    Até conseguir a liberação dos R$ 15 milhões, Temer penou. Saud relatou que, na eleição de 2014, havia um grupo de senadores do PMDB ameaçando apoiar a candidatura do tucano Aécio Neves, e não da presidente Dilma Rousseff, do PT, que tentava a reeleição. Temer era o vice da petista na época. Para contornar o problema e evitar uma derrota, o PT resolveu liberar R$ 35 milhões de sua “conta corrente” para os peemedebistas, passando por cima da intermediação que seria feita pelo próprio Temer. O então vice-presidente se irritou.

    O presidente Michel Temer – ANDRE COELHO / Agência O Globo

    — E aí ele ficou muito indignado. “Como pode isso, como é que é isso, Ricardo? Não tô entendendo isso. O PMDB tem que passar por mim, uai. Eu vou reassumir o PMDB” — contou Saud.

    Segundo o delator, poucos dias depois, Temer reassumiu a presidência do partido para evitar perder o controle da legenda. De novo no comando do PMDB, ele chamou o delator para outra reunião e perguntou o que o PT tinha reservado para ele. A resposta de Saud o irritou mais uma vez.

    — Eu falei: ó, Temer, por enquanto não mandaram nada, o senhor vai lá conversar, porque não tem nada aqui do… por enquanto não tem nada pro senhor. Acho que o PT está entendendo que o senhor é vice e vai arranjar dinheiro para o senhor. Ele falou: não, uai, eu entrei nisso aqui, já trouxe o PMDB inteiro, uai, vão ter que dar dinheiro pra minha campanha — afirmou Saud.

    Em nova reunião, Temer se frustrou novamente com o PT.

    — Ele chamou e falou: Ricardo, o pessoal do PT vai mandar 15 milhões pra mim, pra minha campanha, tá tudo certo? Eu falei: não, nada, tudo errado, eles não deram nada para o senhor até agora. “Mas não pode, eu estou esperando lá esse dinheiro, não sei o que, como é que vou fazer com isso, tal.” Eu falei: bom, não sei, eu vou conversar com Joesley, vou pedir para o Joesley ver se ele está sabendo de alguma coisa pro senhor, porque não chegou nada — contou Saud, em referência a Joesley Batista, dono da JBS.

    Depois disso, o delator disse ter se reunido com Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma em 2014. Só depois disso é que os R$ 15 milhões foram finalmente liberados. Temer e Saud se encontraram novamente, e o então vice-presidente pediu para ele esperar uma semana para definir exatamente o destino do dinheiro. No caso de Cunha, os R$ 3 milhões seriam para “estancar uma crise” que estava começando. Questionado que crise seria essa, Saud não soube responder. Segundo ele, Cunha reclamou do valor repassado.

    — Aí nós procuramos Eduardo Cunha, ele falou: só 3 milhões, aquela coisa toda. (Eu disse:) Não, R$ 3 milhões é o que tem, você vai discutir com ele lá, eu não quero saber da história de vocês não.

    As reuniões com Temer para tratar da liberação dos R$ 15 milhões ocorreram entre julho e outubro de 2014. Uma delas, a de de agosto, ocorreu no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente.

    Em relação aos R$ 35 milhões destinados aos senadores, Saud contou que foram beneficiados Eduardo Braga (PMDB-AM), Jader Barbalho (PMDB-PA), Renan Calheiros (PMDB-AL), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Vital do Rêgo (PMDB-PB). Vital é hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Do total, R$ 1 milhão seriam para outra pessoa, mas os cinco acabaram dividindo o dinheiro entre eles.

    — Tinha 1 milhão para Kátia Abreu (PMDB-TO). Mas esse 1 milhão a Kátia nunca recebeu, ficou tudo para eles lá. Eles separaram o deles e me chamaram lá, como descrito no passado aqui. Eu ia: ó, faz isso hoje, faz aquilo, tal. Tudo é propina, tudo dissimulado em forma de doação oficial, notas fiscais e dinheiro vivo — contou Saud.

    Em nota, Paulo Skaf disse que sua campanha ao governo de São Paulo, em 2014, “não recebeu nenhum tostão do grupo JBS”. Acrescenta que “também não houve autorização para que ninguém solicitasse valores ao grupo. Todos os gastos e doações da campanha foram declarados à Justiça Eleitoral e constam da prestação de contas apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral em 2014, aprovada sem nenhum reparo”.

    Vital do Rêgo informou, em nota, que recebeu doações legais do Grupo JBS quando disputou o governo da Paraíba em 2014, declaradas na prestação de contas aprovada pela Justiça: “O ministro Vital desconhece os fatos narrados pelo delator e está à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários”, finaliza a nota.

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    Rosário é contemplada com projeto Aulões do Enem

    As aulas fazem parte do Programa Pré-Universitário (PreUNI) e se destina a estudantes do 3º ano do Ensino Médio da rede pública

    Mais de 90 municípios maranhenses serão beneficiados pelo programa Aulão do Enem criado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Rosário foi uma das contempladas e as aulas serão transmitidas no dia 26 de agosto na cidade.

    O Aulão do Enem é uma megarrevisão gratuita, voltada para jovens e adultos que, prioritariamente, concluíram ou estão cursando o 3º ano do Ensino Médio e irão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). “É uma excelente oportunidade para os nossos estudantes se prepararem para as provas e, dessa forma, terem mais chances de conquistar a tão sonhada vaga num curso superior”, destacou a prefeita de Rosário, Irlahi Moraes (PMDB).

    Durante as aulas será disponibilizado aos alunos conteúdo de revisão para o exame do ENEM 2017, trabalhando as habilidades e competências relativas às quatro áreas que compõem o exame: Linguagens e Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemáticas e suas Tecnologias e mais a Redação.

    As disciplinas serão ministradas por professores com vasta experiência em cursinhos pré-vestibular. Eles farão uma revisão de conteúdo do exame e irão tirar dúvidas dos estudantes. “Essa é uma ação muito importante do governo, pois dá oportunidade a todos os jovens maranhenses de se preparar melhor para o Exame Nacional do Ensino Médio, que é a porta de entrada para o ensino superior”, disse o secretário de Estado da Ciência Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada.

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    Famem pressiona Ministério da Saúde  pela atualização da per capita    

    Acompanhado do deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB), o presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Cleomar Tema, além de prefeitos, secretários municipais e assessores foram recebidos, nesta última quarta-feira  (17), pelo secretário-executivo do ministério da saúde, Antonio Nardes, em audiência na sede da pasta. Na pauta, a redistribuição da per capita repassada aos municípios maranhenses.

     

    Para se ter ideia da situação complicada por qual passam os municípios maranhenses, o estado ficou com o equivalente a R$ 160 no ano passado oriundos do Governo Federal. Sem contar que 41 cidades recebem, atualmente, menos de R$ 10 por habitante/ano. Já o Piauí recebeu R$ 227 per capita. Acre e Tocantins receberam, por habitante, mais de R$ 240.

    Cleomar  Tema usou como exemplo a cidade de Araioses que possui 46 mil habitantes e o que recebe da alta e média complexidades não dá pra pagar sequer um médico. Segundo ele, o pleito não é nenhum excesso.

    “Não estamos buscando chegar a média nacional, não pedimos nenhum exagero. Temos muitos dados técnicos e com eles estamos mostramos as nossas reais necessidades”, disse antes de ouvir que a renda per capita hoje não se resume ao atendimento de média e alta complexidade.

    Antonio Nardes explicou que o ministério não está concedendo para nenhum estado o teto da média e da alta complexidade pois a pasta passa por um momento de contingenciamento, no entanto explicou o que poderia ser feito.

    “Precisamos da força política do deputado José Reinaldo junto ao presidente Michel Temer para solicitar um extra orçamentário para o seu estado. Assim, aportaremos recursos para daí ir reduzindo gradativamente essa diferença. No que depender de nós, vamos nos esforçar junto ao palácio. Esse é o compromisso”, contou o secretário-executivo do ministério da saúde.

    Satisfeito, José Reinaldo avaliou a reunião como franca e muito positiva.

    “O secretário, a meu pedido, colocou aquilo que realmente ele pensa e nos deu um caminho. Nós vamos lutar politicamente com a Bancada Maranhense e o governo para resolver os impasses que existem na saúde do Maranhão”, finalizou.

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    Joesley diz em gravação que blefou ao tentar apoio de juízes federais

    Folha.com

    RAQUEL LANDIM
    RENATA AGOSTINI
    DE SÃO PAULO

    O empresário Joesley Batista, da JBS, disse aos procuradores federais que estava “blefando” quando sugeriu ao presidente Michel Temer que havia comprado dois juízes federais.

    A informação aparece na gravação feita pelo empresário no Palácio do Jaburu em março deste ano e faz parte das provas apresentadas à Justiça para firmar sua delação.

    Ele contou aos investigadores sobre o “blefe” na mesma época em que ocorreu, pois, quando o presidente Temer foi gravado, a empresa já colaborava com a Polícia Federal.

    Joesley afirmou, contudo, que havia uma tentativa de aproximação com um magistrado que atua em operações como Greenfield e Cui Bono por meio do advogado Willer Tomaz.

    Segundo do dono da JBS, Tomaz foi contratado porque dizia ter acesso e influência sobre Ricardo Augusto Soares Leite, juiz substituto da 10ª Vara Federal do Distrito Federal. O titular é Vallisney de Souza Oliveira.

    Danilo Verpa – 13.fev.2017/Folhapress
    Empresário Joesley Batista, dono da JBS, durante entrevista à Folha na sede da empresa em São Paul
    Empresário Joesley Batista, dono da JBS, durante entrevista à Folha na sede da empresa em São Paul

    A seção é responsável por operações como a Sépsis, primeira a mirar a J&F em julho do ano passado, a Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão, a Cui Bono, que apura irregularidades no FI-FGTS, fundo de investimento em infraestrutura do FGTS.

    Joesley afirmou que, apesar da contratação de Tomaz ter tido essa finalidade, não existe comprovação da relação entre o advogado e o magistrado. A emmpres também não conseguiu decisões favoráveis na Justiça e os investigadores não encontraram provas que comprometessem Leite. Willer Tomaz foi preso pela Polícia Federal nesta quinta (18).

    A situação do juiz, portanto, é diferente do procurador Ângelo Goulart Vilella, que integrava a força-tarefa da Operação Greenfield. Nesse caso, os delatores dizem ter provas de que pagaram Vilella para saber do andamento das investigações.

    Por meio de nota, a 10ª Vara Federal do DF afirmou que as declarações de Joesley Batista na gravação com Temer mostram-se infundadas pelos fatos, já que, em razão de sua especialização, lá tramitam mais de 20 “grandes operações criminais” e houve diversas medidas decretadas em desfavor da JBS.

    Foi a Justiça Federal do DF que, em março desta ano, decretou o afastamento de Joesley da presidência do conselho da J&F, que controla a JBS, e da Eldorado Celulose, uma das empresas do conglomerado.

    Procurado, o escritório de Willer afirmou que não irá comentar as informações. Em nota divulgada no site, a banca afirma que os fatos serão “devidamente esclarecido no curso das investigações”.

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    Prisões de procurador e advogado reforçam tese de favorecimento a Dino

    Por Ronaldo Rocha

    Jornal o Estado do Maranhão

    Governador é alvo de um pedido de apuração de vazamento de informações da Lava Jato no STF

    Governador Flávio Dino pode ter sido beneficiado por vazamentos na Lava Jato.
    As prisões do procurador da República Ângelo Goulart Villela, que atua como auxiliar do vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do advogado Willer Tomaz, reforçam a tese de que o governador Flávio Dino (PCdoB) pode ter sido beneficiado com o vazamento de informações privilegiadas, no bojo da Operação Lava Jato, sobre o pedido de abertura de inquérito que tramitou contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) e que foi remetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    É o que afirma o deputado federal Hildo Rocha (PMDB), um dos autores de uma representação protocolada no STF e direcionada ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, que pede a abertura de investigação do suposto vazamento ao governador do Maranhão, da delação do ex-funcionário da Odebrecht, José de Carvalho Filho.

    Para Hildo, os fatos evidenciam a relação de Dino com os presos pela Polícia Federal (PF).

    A prisão do procurador foi efetuada na manhã de ontem em Brasília. Ele havia sido denunciado por três delatores por repassar informações sigilosas da Procuradoria-Geral da República (PGR) em troca de dinheiro. O procurador atuava como auxiliar direto de Nicolao Dino, irmão do governador Flávio Dino.

    De acordo com um dos proprietários da JBS, Joesley Batista, o procurador gabava-se de ter acesso privilegiado aos dados da Lava Jato.

    As investigações também mostraram que Ângelo Villela havia sido cooptado pelo advogado Willer Tomaz, preso pela PF em São Luís.

    O advogado, possui relação de proximidade com o grupo político do governador Flávio Dino no Maranhão.

    Já atuou em defesa do deputado federal Weverton Rocha (PDT), no processo nº 3-79.2014.6.10.0000 que tramitou na Justiça Eleitoral do Maranhão, em 2014, e foi um dos interlocutores do parlamentar na negociação de compra da TV Difusora.

    A informação obtida por O Estado é de que ele atuaria, nos próximos meses, como gestor da empresa e seria anunciado ontem aos funcionários da emissora.

    Indícios – Foi o que levou o deputado Hildo Rocha a acreditar que há fortes indícios de que o governador Flávio Dino teria sido beneficiado por vazamento de informações privilegiadas da Lava Jato.

    “Vai ficando cada vez mais claro com a prisão do advogado de Flávio Dino e um auxiliar do seu irmão, que é procurador da República, que ele foi, com fortíssima evidência, beneficiado com o vazamento de informações, o que se configura crime. O auxiliar do seu irmão e o seu advogado foram presos por terem passado informações da Operação Lava Jato para os proprietários da JBS”, disse.

    Apesar de Rocha citar Tomaz como advogado de Dino, O Estado não obteve essa confirmação. O secretário de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos, Marcio Jerry (PCdoB), por exemplo, nega.

    Hildo Rocha afirmou que aguardará o desenrolar das investigações. “O pedido de certidão feito pelo governador Flávio Dino junto a CCJ da Câmara antes da divulgação da delação dos dirigentes da Construtora Odebrecht já era um indicativo forte de que o Flávio Dino estaria sendo beneficiado com informações privilegiadas, ao arrepio da lei”, completou.

    Outro lado

    Governo nega envolvimento com advogado

    A O Estado o secretário de Estado da Comunicação e Articulação Política, Marcio Jerry (PCdoB), negou que o advogado Willer Tomaz já tenha atuado em defesa do governador Flávio Dino (PCdoB) na esfera judicial. “Willer Tomaz jamais foi advogado do governador Flávio Dino. Nunca foi constituído para advogar para Flávio Dino”, disse.

    Sobre o suposto favorecimento a Dino com “vazamento” de informações da Lava Jato, como sugere Hildo Rocha, o PCdoB rechaçou a denúncia, por meio de nota, no mês passado. O partido também descartou qualquer articulação do comunista com a Odebrecht.

    Suposto vazamento a Flávio Dino motivou representação no STF

    No fim do mês de abril os deputados Hildo Rocha (PMDB), Adriano Sarney (PV), Edilázio Júnior (PV), Sousa Neto (PROS) e Andrea Murad (PMDB), assinaram representação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir apuração, do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo.

    O comunista foi delatado como beneficiado, em 2010, de uma propina no valor de R$ 200 mil, paga pela Odebrecht. O dinheiro teria sido pago em troca do apoio de Dino, então deputado federal, ao Projeto de Lei nº 2.279/2007, de interesse da empreiteira.

    O conteúdo do depoimento estava em sigilo. No dia 13 de março partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR) o pedido de investigação do caso e o levantamento do sigilo. No dia 4 de abril o ministro autorizou a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) – que é o foro competente para julgar governador – e quebra o sigilo das investigações.

    Essas duas informações só chegaram ao público em geral no dia 11 de abril. Mas, tão logo teve seu nome confirmado na nova lista da Lava Jato, Flávio Dino lançou mão de uma certidão da Câmara dos Deputados informando que ele não deu qualquer parecer no Projeto de Lei nº 2.279/2007. O documento foi emitido no dia 17 de março, quase um mês antes de a publicização das decisões.

    Daí, a suspeita de vazamento.

    STJ analisará pedido de abertura de inquérito contra o comunista

    A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve decidir nos próximos dias, sobre o pedido de abertura de inquérito formulado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o governador Flávio Dino (PCdoB).

    O pedido, assinado pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, toma por base a delação do ex-funcionário da Odebrecht, José de Carvalho Filho.

    O delator afirmou ter pago a Dino R$ 200 mil em propina para aplicação na eleição de 2010. Outros R$ 200 mil teriam sido doados, de forma oficial pela empreiteira, para a eleição 2014.

    De acordo com o delator, toda a movimentação financeira que favoreceu Dino foi registrada no sistema de informática da Odebrecht, Drousys, que era mantido num servidor da Suíça. O comunista, segundo o delator, recebeu o nome de “Cuba”, no sistema, e a senha “Charuto”, para receber o dinheiro.

    A referência à Cuba e a Charuto estão nas planilhas de propina da Odebrecht, já entregues ao Ministério Público Federal e à Justiça.

    Na última quarta-feira ministros do STJ admitiram ao jornal Folha de S. Paulo a possibilidade de determinar a suspensão dos mandatos de todos os governadores que forem investigados na Lava Jato. Há também a possibilidade de prisão temporária.

    Além de Dino, são alvos da PGR os governadores Beto Richa (PSDB-PR), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Raimundo Colombo (PSD-SC), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Hartung (PMDB-ES).

    O comunista nega ter negociado propina com a Odebrecht e afirma que provará a sua inocência.

    Dino também tem apresentado uma certidão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara Federal, que atesta que ele não deu parecer no projeto de lei citado pelo delator. Os dados serão todos analisados pelos ministros do STJ.

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    Pior mesmo é para o pedestre que se arrisca a andar pelas estradas do abandono, como mostra o vídeo abaixo:

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