O silêncio político

    Foi o tempo em que partidos e políticos denunciavam atitudes ilícitas e a roubalheira praticada por prefeitos corruptos. Em décadas passadas, não era qualquer cidadão aceito para disputar por legendas partidárias mais à esquerda.

    O PT, com linhas mais radicais, e o PDT, preocupado com a ética na política, não permitiam em seus quadros gestores com passado na lama. Hoje, ao que parece, a marca de corrupto é o passaporte para entrada na agremiação.

    Mais recentemente prefeitos dos dois partidos roubaram descaradamente recursos da Educação ao término de seus mandatos, no apagar das luzes de 2008. Quase todos foram denunciados pelos novos gestores. São mais de R$ 20 milhões surrupiados do Fundeb.

    Não tenho visto até agora nenhum partido, nenhum político e, pasmem os senhores, nem mesmo o Ministério Público tomarem posição. Não ouço a voz dos conselhos de ética dos partidos. Não ouço a voz dos líderes partidários e muito menos os gestos de justiça da Justiça. Então, em quem confiar? 

    A impressão que me passa é a de que o silêncio é comprometedor ou de que os prefeitos nada de errado fizeram porque apenas imitam seus representantes partidários.

    Até a voz das ruas abafaram. Os professores da cidade de Anapurus foram espancados por policiais militares quando protestavam contra o atraso dos salários, enquanto o prefeito João Carlos, do PDT, fugiu com R$ 800 mil que havia sacado das contas da prefeitura, nos dois últimos dias do seu desastroso governo.

    É lamentável, deplorável sob todos os aspectos, mas é essa a realidade que temos que conviver.   

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    Deu no Blog do Josias:PSDB virou o 'fiel da balança' na disputa do Senado

    José Cruz/ABr

    José Sarney e Tião VianaA entrada de José Sarney (PMDB-AP) na briga pela presidência do Senado e a decisão de Tião Viana (PT-AC) de manter sua candidatura criou uma situação inusitada.

    A queda-de-braço entre os representantes dos dois maiores partidos do consórcio governista será definida pela oposição. O PSDB tornou-se fiel da balança.

    Sarney era avesso à disputa. Queria que seu nome fosse ao plenário como candidato único. Mudou de idéia.

    O que o animou a rever a posição foi a perspectiva de reunir em torno de si os votos de três legendas: o seu PMDB e os oposicionistas DEM e PSDB.

    Para eleger-se presidente do Senado, um candidato precisa de pelo menos 41 votos dos 81 senadores.

    O PMDB dispõe de 20 “eleitores”. Tucanos e ‘demos’, com 13 senadores cada um, somam 26. Com esses 46 votos, Sarney estaria eleito.

    O problema é que, na fase em que Sarney manteve sua candidatura no armário, Tião Viana avançou sobre o eleitorado do rival.

    O candidato petista obteve a promessa de voto de quatro peemedebistas: Jarbas Vasconcelos (PE), Gerson Camata (ES), Pedro Simon (RS) e Paulo Duque (RJ).

    Tião seduziu também pelo menos cinco senadores demos: Jayme Campos (MT), ACM Jr. (BA), Kátia Abreu (TO), Marco Maciel (PE) e Eliseu Resende (MG).

    Se Tião não for traído, o cesto de votos de Sarney minguaria de 46 para 37 votos. Com mais três votos que espera beliscar no PTB -Gim Argelo (DF), Romeu Tuma (SP) e Epitácio Cafeiteira (MA)- Sarney amealharia 40. Precisaria de mais um voto.

    A pergunta é: o PSDB dará seus 13 votos a Sarney? A bancada tucana está dividida. Dos treze senadores do partido, seis pendem para Tião.

    São eles: Tasso Jereissati (CE), Mário Couto (PA), Marisa Serrano (MS), Flexa Ribeiro (PA), Eduardo Azeredo (MG) e Lúcia Vânia (GO).

    A despeito da divisão, o PSDB deliberou que terá posição unitária. Algo que, se for levado a ferro e fogo, fará com que todos os seus 13 senadores tucanos votem unidos.

    Se a opção for por Sarney, Tião Viana estará em apuros. Se, no entanto, o tucanato optar pelo petista, Sarney vai ao plenário em posição menos confortável do que gostaria.

    Na noite desta segunda (19), Sarney encontrou-se com Lula. Disse ao presidente que reconsiderou a idéia de não ser candidato.

    Foi uma conversa sem testemunhas. Os dois desceram o elevador do Planalto juntos. Lula foi para o Alvorada sem conversar com nenhum assessor.

    Não se sabe ao certo, portanto, o que Lula disse a Sarney. Mais cedo, Tião Viana também fora ao Planalto. Reunira-se com Gilberto Carvalho, o chefe de gabinete de Lula.

    Carvalho dissera a Tião que Lula informaria a Sarney que preferia distanciar-se da disputa a ter de pedir ao petista que retirasse a candidatura dele.

    Sarney teve pelo menos um encontro privado depois da conversa com Lula. Seu interlocutor revelaria mais tarde que o senador pareceu-lhe contrafeito.

    O diálogo com Lula deve ter sido mais acerbo do que Sarney poderia supor. O senador disse que tiraria os próximos dias para ruminar a conjuntura.

    Seja como for, Sarney deu nesta segunda (19) passos que podem ter convertido sua candidatura numa trilha sem volta.

    Antes da reunião com Lula, conversara com Garibaldi Alves (PMDB-RN), por ora o único candidato oficial do PMDB à cadeira de presidente do Senado.

    Garibaldi perguntara a Sarney se era verdade que ele decidira mesmo ser candidato. Sarney brindou o interlocutor com um lero-lero que indicava que, sim, era verdade.

    Depois, Sarney telefonou para o tucano Tasso Jereissati, que se encontra na Europa. Disse-lhe que deveria, de fato, lançar-se na disputa.

    Tasso repassou a informação à cúpula do PSDB. A bola está agora com o tucanato. O líder tucano Arthur Virgílio também está no exterior. Volta ao país nesta sexta (23).

    A ausência de Virgílio empurra a decisão do PSDB para a semana que vem. Até lá, é provável que Sarney simule indecisão.

    Nesta terça (20), Lula reúne-se no Planalto com o vice José Alencar e com os ministros que integram a coordenação de governo.

    Nesse encontro, o presidente deve fazer um relato da conversa que teve com Sarney na noite da véspera. Logo, logo os detalhes da reunião devem ganhar o noticiário.

    PS.: Atualização feita às 14h30 desta segunda (20): O senador Marco Maciel (DEM-PE) manda dizer que é “homem de partido”. Diz que votará no candidato que o DEM escolher.

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    Deu no Blog do Josias:PSDB virou o ‘fiel da balança’ na disputa do Senado

    José Cruz/ABr

    José Sarney e Tião VianaA entrada de José Sarney (PMDB-AP) na briga pela presidência do Senado e a decisão de Tião Viana (PT-AC) de manter sua candidatura criou uma situação inusitada.

    A queda-de-braço entre os representantes dos dois maiores partidos do consórcio governista será definida pela oposição. O PSDB tornou-se fiel da balança.

    Sarney era avesso à disputa. Queria que seu nome fosse ao plenário como candidato único. Mudou de idéia.

    O que o animou a rever a posição foi a perspectiva de reunir em torno de si os votos de três legendas: o seu PMDB e os oposicionistas DEM e PSDB.

    Para eleger-se presidente do Senado, um candidato precisa de pelo menos 41 votos dos 81 senadores.

    O PMDB dispõe de 20 “eleitores”. Tucanos e ‘demos’, com 13 senadores cada um, somam 26. Com esses 46 votos, Sarney estaria eleito.

    O problema é que, na fase em que Sarney manteve sua candidatura no armário, Tião Viana avançou sobre o eleitorado do rival.

    O candidato petista obteve a promessa de voto de quatro peemedebistas: Jarbas Vasconcelos (PE), Gerson Camata (ES), Pedro Simon (RS) e Paulo Duque (RJ).

    Tião seduziu também pelo menos cinco senadores demos: Jayme Campos (MT), ACM Jr. (BA), Kátia Abreu (TO), Marco Maciel (PE) e Eliseu Resende (MG).

    Se Tião não for traído, o cesto de votos de Sarney minguaria de 46 para 37 votos. Com mais três votos que espera beliscar no PTB -Gim Argelo (DF), Romeu Tuma (SP) e Epitácio Cafeiteira (MA)- Sarney amealharia 40. Precisaria de mais um voto.

    A pergunta é: o PSDB dará seus 13 votos a Sarney? A bancada tucana está dividida. Dos treze senadores do partido, seis pendem para Tião.

    São eles: Tasso Jereissati (CE), Mário Couto (PA), Marisa Serrano (MS), Flexa Ribeiro (PA), Eduardo Azeredo (MG) e Lúcia Vânia (GO).

    A despeito da divisão, o PSDB deliberou que terá posição unitária. Algo que, se for levado a ferro e fogo, fará com que todos os seus 13 senadores tucanos votem unidos.

    Se a opção for por Sarney, Tião Viana estará em apuros. Se, no entanto, o tucanato optar pelo petista, Sarney vai ao plenário em posição menos confortável do que gostaria.

    Na noite desta segunda (19), Sarney encontrou-se com Lula. Disse ao presidente que reconsiderou a idéia de não ser candidato.

    Foi uma conversa sem testemunhas. Os dois desceram o elevador do Planalto juntos. Lula foi para o Alvorada sem conversar com nenhum assessor.

    Não se sabe ao certo, portanto, o que Lula disse a Sarney. Mais cedo, Tião Viana também fora ao Planalto. Reunira-se com Gilberto Carvalho, o chefe de gabinete de Lula.

    Carvalho dissera a Tião que Lula informaria a Sarney que preferia distanciar-se da disputa a ter de pedir ao petista que retirasse a candidatura dele.

    Sarney teve pelo menos um encontro privado depois da conversa com Lula. Seu interlocutor revelaria mais tarde que o senador pareceu-lhe contrafeito.

    O diálogo com Lula deve ter sido mais acerbo do que Sarney poderia supor. O senador disse que tiraria os próximos dias para ruminar a conjuntura.

    Seja como for, Sarney deu nesta segunda (19) passos que podem ter convertido sua candidatura numa trilha sem volta.

    Antes da reunião com Lula, conversara com Garibaldi Alves (PMDB-RN), por ora o único candidato oficial do PMDB à cadeira de presidente do Senado.

    Garibaldi perguntara a Sarney se era verdade que ele decidira mesmo ser candidato. Sarney brindou o interlocutor com um lero-lero que indicava que, sim, era verdade.

    Depois, Sarney telefonou para o tucano Tasso Jereissati, que se encontra na Europa. Disse-lhe que deveria, de fato, lançar-se na disputa.

    Tasso repassou a informação à cúpula do PSDB. A bola está agora com o tucanato. O líder tucano Arthur Virgílio também está no exterior. Volta ao país nesta sexta (23).

    A ausência de Virgílio empurra a decisão do PSDB para a semana que vem. Até lá, é provável que Sarney simule indecisão.

    Nesta terça (20), Lula reúne-se no Planalto com o vice José Alencar e com os ministros que integram a coordenação de governo.

    Nesse encontro, o presidente deve fazer um relato da conversa que teve com Sarney na noite da véspera. Logo, logo os detalhes da reunião devem ganhar o noticiário.

    PS.: Atualização feita às 14h30 desta segunda (20): O senador Marco Maciel (DEM-PE) manda dizer que é “homem de partido”. Diz que votará no candidato que o DEM escolher.

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    Deu na Folha:Chinaglia alerta bancada do PMDB sobre riscos da candidatura de Sarney

    O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta terça-feira que seria um “erro” do PT retirar o apoio do partido à candidatura do deputado Michel Temer (PMDB-SP) para o comando da Casa Legislativa depois que o senador José Sarney (PMDB-AP) sinalizou que vai lançar o seu nome na disputa. Apesar de se mostrar contrário à possibilidade de o PMDB comandar a Câmara e o Senado, Chinaglia disse que a candidatura de Temer deveria ser prioridade para todos os peemedebistas –da Câmara e do Senado.

    “A candidatura do senador José Sarney chama atenção porque quando do lançamento da candidatura do deputado Michel Temer aqui na Câmara, ela foi tratada por todos, pelo próprio PMDB, como algo prioritário. Se alguém deve estar preocupado com eventuais riscos da candidatura do Michel Temer, deveria começar pela própria bancada de senadores do PMDB”, afirmou.

    Nos bastidores, deputados peemedebistas reconhecem que a candidatura de Sarney pode abalar a disputa de Temer porque muitos parlamentares são resistentes ao duplo comando do PMDB no Congresso. Como o senador tem força no Senado para se eleger presidente, Temer poderia acabar enfraquecido na disputa pelos candidatos Ciro Nogueira (PP-PI) e Aldo Rebelo (PC do B-SP).

    Chinaglia disse, porém, que o PT vai manter o acordo de apoiar Temer na disputa mesmo com o ingresso de Sarney. “Eu fui artífice de um compromisso aqui na Câmara onde permitiu a minha eleição no início da Legislatura e, agora, a bancada do PT, mas não só apoiamos a candidatura do deputado Michel Temer respeitando todos os demais candidatos”, disse.

    Acordo

    O acordo entre o PT e o PMDB foi firmado em 2006, durante a eleição de Chinaglia para a presidência da Câmara. Na ocasião, os peemedebistas aceitaram apoiar o petista em troca da adesão do PT à candidatura do partido em 2009. Deputados petistas, no entanto, ameaçam romper o acordo se o PMDB do Senado insistir em lançar candidato próprio à sucessão do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).

    O PMDB, por sua vez, argumenta que tem o direito de indicar os dois candidatos por ser a maior bancada tanto na Câmara quanto no Senado –onde os parlamentares têm por hábito escolher o presidente do partido que reúne o maior número de senadores.

    Em meio ao impasse, o PMDB promete manter a candidatura de Sarney. O partido já havia lançado Garibaldi para disputar a reeleição, mas o presidente do Senado sinalizou hoje que vai desistir de concorrer ao cargo depois que Sarney formalizar a sua candidatura.

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    PT não abre, mas Sarney avança no senado

    O senador Tião Viana avisou ao presidente Lula que não abrirá mão de sua candidatura à presidência do Senado Federal. A bancada petista procura aliados para engrossar a candidatura de Viana, mas passou a encontrar dificuldades desde o momento em que José Sarney aceitou sair candidato.

    Sarney tem o apoio total da bancada peemedebista, ganhou declaração de voto da presidência nacionalo do DEM e hoje fechou com o PTB. Fez os cálculos e concluiu que se elegerá com mais de 70% dos votos dos senadores. Acha, portanto, que a vitória será fácil. Vamos aguardar.

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    Desiguais

    O Orçamento Geral do Estado para o exercício de 2009 contempla umas secretarias e deixa outras na roça. O mais interessante é que os contemplados secretários são ou possuem parentes candidatos para cargos eletivos em 2010.

    Weverton Rocha, do Esporte e Juventude, candidato declarado a deputado estadual, por exemplo, vai administrar a bagatela de R$ 51 milhões.  

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    Prefeitos roubaram dinheiro da Educação no final de 2008

    Recursos do Fundeb, que seriam  para pagar funcionários das secretarias de Educação de diversos municípios foram roubados pelos prefeitos entre os dias 29 e 30 de dezembro, no apagar das luzes de 2008, quando estavam se despedindo do cargo. 

    Os larápios estão sendo denunciados pelos atuais prefeitos, mas o Ministério Público Federal permanece omisso. Do volume da verba, que é destinada pelo Governo Federal, estima-se que os ex-prefeitos tenham roubado mais de R$ 20 milhões.

    A denúncia mais recente partiu do atual prefeito de Turiaçu que acusa o ex Umbelino Ribeiro de sacar R$ 500 mil da verba da Educação e deixar os professores com salários atrasados. Umbelino chegou, inclusive, a torrar dinheiro público para colocar homossexuais para dançarem na boquinha da garrafa, em sua cidade.

    Em Anapurus, o pedetista João Carlos surrupiou R$ 800 mil no dia 30 de dezembro e deixou de pagar os salários dos professores. Os servidores fizeram movimento de protesto na cidade e dezenas deles foram espancados e presos por policiais militares, enquanto o prefeito aproveitava para fugir da cidade, com a mala de dinheiro.

    Na cidade de Rosário, o atual prefeito Marcone Bimba acusa o antecessor Dr. Ivaldo Cavalcante de deixar um rombo na Educação. O ex-prefeito teria sacado do Fundeb cerca de 800 mil para pagamento de professores.

    Em Urbano Santos, entre os dias 26 e 30 de dezembro, o então prefeito Aldenir Santana sacou quase R$ 1 milhão na agência do Banco do Brasil da praça Dom Pedro II, em São Luís. Os recursos eram do Fundeb, SUS e FPM. Santana anda livremente pelas ruas da capital, apesar do desfalque nos recursos federais.

    O que a mim me surpreende é o silêncio do Ministério Público, a cegueira da Justiça e a omissão das autoridades policiais. Assim como fico espantado e sem conseguir entender como de uma só vez, no apagar das luzes de uma administração municipal, um prefeito consegue sacar de uma agência do Banco do Brasil quantias como R$ 500 mil e R$ 800 mil.

    Ao que parece, se não estou sendo precipitado, existe uma provável combinação entre os prefeitos e os gerentes das agências bancárias. Acho, posso estar sendo precipitado, que não é só o prefeito que leva em todos esses episódios. Aí, então, sugiro que o nome do BB passe a ser Bando do Brasil.      

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    Sarney e Lula

    O senador José Sarney conversou ontem com o presidente Lula. Revelou seu desejo de ser novamente presidente do Senado Federal.

    Era tudo o que Lula queria ouvir. O presidente da República acertou com Sarney a retirada da candidatura do petista Tião Viana. O PT não concordou.

    Sarney mostrou que poderia ser o candidato consensual. Lula embarcou.  E marcou nova reunião com  Sarney para sexta-feira.

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    Nunca mais

    O vereador Severino Sales não repetirá mais a votaçao que teve em dezenas de áreas de ocupação (ou invasão?) da cidade. Na vila Queiroga,  por exemplo, a insatisfação é geral.

    Levou as máquinas do pai empresário e construtor para fazer a terraplenagem. Depois das chuvas ninguém consegue sair de casa.

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    Auditoria municipal

    O prefeito João Castelo, em audiências separadas com os secretário da SMTT e da Saúde, Helena Duailibe, pediu aos dois pressa na contratação de uma auditoria para levantar a situação das duas Pastas.

    O prefeito soube apenas pelos secretários do rombo deixado nas secretarias, mas sem o detalhamento necessário para exigir providências.

    Na SMTT buraco é mais profundo. São pagamentos para pessoas físicas de forma pouco convincente, assim como recursos liberados para empresas que nunca prestaram efetivamente serviços ao órgão. E pasmem os senhores! Tem até liberação de verbas para vereadores, peincipalmente no período eleitoral.

    Na Secretaria de Saúde os deslizes aconteceram desde a época em que o médico Edmundo Gomes comandou a Saúde Municipal. Existem pagamentos para empresa sem que os serviços fossem executados, assim como compra de equipamento que não constam nos hospitais. E pasmem os senhores! Existe até pagamento para implante de cabelos. Com certeza o beneficiado não foi Edmundo Gomes, que continua com a lustrosa careca servindo de pista de pouso para mosquitos.   

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    Ministério Público cego

    Promotor do Meio Ambiente, Fernando BarretoO promotor do Meio Ambiente do Ministério Público, Fernando Barreto, desmente através do blog do jornalista Marcos Deça, o Termo de Reajustamento de Conduta para que a Assembléia Legislativa refloreste o que restou do terreno ocupado pela nova sede da AL, no Sítio do Rangedor. Quanta omissão!

    Minha fonte reafirmou agora há pouco que a AL tem audiência marcada para quarta-feira na Promotoria do Meio Ambiente para tratar da questão. E mais: a Assembléia Legislativa vai assinar um TAC se comprometendo em reflorestar a área desejada pelo MP.

    A mim me admira que o ilustre promotor diga existir apenas um inquérito em fase de conclusão sobre a devastação do Sítio do Rangedor. Como diria minha saudosa avó, Maria Rosa, “enxerga, mas se faz de cego”. Ou melhor, como diz o evangelho de São Marcos: “pior cego é aquele que não quer ver”.

    Só o promotor do Meio Ambiente, que não deve morar em São Luís, não enxergou a devastação. Apenas abriu um inquérito para saber se houve danos ao ecossistema.

    Aliás, o promotor Fernando Barreto não conseguiu evitar o desastre ecológico cometido pela Franere, numa construção residencial ao lado do Barramar. Outra prova de que reside, talvez, em Marte. Por isso, abriu agora inquérito para saber se houve devastação.

    Ando, nos últimos tempos, precisando consultar o oftalmologista, mas não tanto quanto o promotor, que me parece cego ou míope, com a cara do Mister Magoo.

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    Pires na mão

    Da coluna Painel, da Folha:

    Governadores do Norte e Nordeste já têm na ponta do lápis números para confrontar os apelos do presidente Lula contra corte de gastos diante da crise econômica. Em reunião na próxima semana, eles mostrarão que o caixa dos Estados começou o ano pelo menos 11% mais magro em relação a 2008. Os números constam da previsão de repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados) feita pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em janeiro, o montante transferido pela União será de R$ 3,1 bilhões, contra R$ 3,5 bilhões do mesmo mês de 2008 (valores corrigidos).

    O prejuízo é generalizado, mas a notícia atinge em cheio às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que detêm a fatia de 85% do fundo.

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