Enfim, no ar!

Peço desculpas e compreensão aos leitores do meu blogue. Estive por quase duas semanas fora do ar pro problemas técnicos. Durante esse período tive acesso a informações em primeira mão, como a solicitação da senadora Roseana Sarney ao deputado federal Pedro Fernandes para que entrasse na justiça eleitoral pleiteando participação no debate da TV Mirante, com o intuito apenas de forçar a Rede Globo  a suspender o debate. E foi o que aconteceu.   

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Agora fica na…

O governador Jackson Lago se licenciou hoje do cargo para se dedicar às últimas duas semanas da campanha eleitoral em favor de seus candidatos. Cometeu dois graves erros. Primeiro deixar o bastão sob o comando do vice Pastor Porto, que troca os pés pelas mãos e tira as calças pela cabeça. Além disso, Porto é o único pastor que nunca dirigiu uma igreja e não tem nem rebanhos. Mas procura sempre aumentar seu cardume. Certa vez, Porto mandou fazer um jantar para seus amigos no Palácio dos Leões. Chamou o Cerimonial e disse como queria o banquete e o que pretendia na festa. O Cerimonial fez que não escutou e os garçons tiraram férias. Jackson estava fora do país. Ainda bem que Porto foi avisado no dia, tendo tempo para transferir a farra para a região Tocantina.  

Segundo, Jackson Lago sabe que mais de 90% do seu secretariado estão envolvidos até a alma em campanhas no interior do Maranhão. A maioria, como bem sabe o governador, tem pretensões eleitorais em 2010 ou quando não alimenta sonhos de eleger seus filhos. A Caema, por exemplo, não paga ninguém, não tem um centavo para tapar os esgotos estourados, mas Rubem Brito faz campanha no interior de manhã, de tarde, de noite e à madrugada. Campanha custa dinheiro. E não é pouco. Se a turma olha o chefe cair no salão, é claro, ninguém quer ficar de fora do rega bofe. E aí todos passam a dançar qualquer música, cada um mostrando ser melhor pé-de-valsa que o outro. É o fim do mundo, ou melhor, do Maranhão.

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Valdir, o descobridor

Não tem melhor momento para soltar boas gargalhadas no horário eleitoral quando começa o programa do candidato Valdir Maranhão. Nas última inserções, o deputado federal revela perplexidade ao conhecer tantas pessoas e tantos lugares desconhecidos nas suas andanças agora na campanha eleitoral, o que demonstra que na capital é um estranho no ninho.

Encerra sua partticipação lembrando que é do Lira. Só não explicou qual dos dois, o de baixo ou o de cima. Então, qual Lira, ô cara pálida?  

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Castelo aposta no debate

Depois de orientado pelo marqueteiro Duda Mendonça, o candidato João Castelo apostou tudo nos dois próximos debates na TV, sendo um no dia 24, na Difusora, e o outro no dia 2, na Mirante. O tucano foi convencido de que pode derrotar seus adversários pela experiência adquirida como administrador público e por ser, entre todos eles, o que melhor sabe se apresentar nos espaços televisivos.

Por isso, tem convidado com frequência a população a assisti os debates para concluir que tem mais experiência e quem pode ser o vencedor. Fui informado que Castelo deve usar duas bombas para desmontar uma armação feita para desconstruir sua imagem. Aguardem.    

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Esperando o segundo turno

Quem conversa com a miaoria dos vereadores ou com boa parte dos candidatos a vereador de São Luís, a reza é uma só: queremos dois turnos. E eles têm suas razões. Sabem que na hipótese de um segundo pleito, aumentam as chances de ressarcir aquilo que gastaram (ou muito mais) na primeira eleição. No mínimo um cargo em comissão para os que não conseguiram se eleger vereador.     

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O fantasma da cassação

Nem bem foi anunciada a cassaçção do mandato da deputada estadual Graciete Lisboa pelo TSE, por abuso de poder econômico, eis que os mesmos fantasmas rondam as portas de outros parlamentares maranhenses que teriam comprado votos na eleição de 2006. Graciete pode até tentar empurrar com a barriga a decisão suprema, mas a cassação do seu mandato é real. Tanto que a suplente Gardênia Ribeiro Gonçalves já encomendou a roupa da posse.

Soube hoje, através de um amigo jurista que reside em Brasília, que estão na marca do penalti os deputados Carlos Brandão, Afonso Manoel e Rigo Teles. A decisão de cassar o mandato de Afonso Manoel, conforme informou o amigo, deve sair na quinta-feira. A provável cassação dos demais acontecerá antes do dia cinco de outubro. Vamos aguardar.

Agora, se de fato ocorrer as três cassações, muita gente deve colocar a barba de molho. Os advogados do governador Jackson Lago deve ficar atentos, pois os bons pratos são comidos pela beirada. Se a justiça for justa e estender o braço para derrubar mandatos forjados, tem deputado federal que não permaneceria mais um dia no Congresso Nacional. E nem se elegeria prefeito.

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Farra da Caema

A Caema continua sendo o órgão de pior desempenho da administração Jackson Lago. Os esgotos estourados e a falta de água nos bairros são a marca da gestão atual da Caema. Mas nada que impeça o presidente Rubem Brito de fazer campanhas eleitorais permanentes e ainda por cima ajudando seus candidatos a prefeito. Brito é candidato declarado a deputado estadual em 2010.

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O que que é isso, companheiros?

Não compreendo como alguns setores mais à esquerda na política local tentam criar a imagem do candidato Flávio Dino como a de um progressista, esquerdista fiel aos seus princípios e militante no combate aos demandos e corrupção. Ora, precisam explicar como alguém com o curriculum “revolucionário” pode ter sido eleito deputado federal pela esquema corrupto-eleitoral implantado no Maranhão em 2006. Flávio Dino foi escolhido a dedo pelo então governador José Reinaldo Tavares. Foi o mais votado em cidades dominadas por prefeitos corruptos, a exemplo de Caxias e Tuntun. Cidades que só conheceram o deputado federal poucos meses antes da eleição.  

Antecipo-me a esclarecer que nada tenho contra Flávio Dino. Sei da sua luta na questão da meia-passagem, mas desconheço seu paradeiro e suas posições políticas quando o Maranhão era dominado pelo senador José Sarney. Não conheço sua  atuação na esfera jurídica quando a oposição perdia todas as questões para mostrar como a fraude eleitoral campeava no estado, principalmente nos tribunais em Brasília.

O meu jornal A Tarde acaba de ser notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral numa causa patrocinada pelos advogados de Flávio Dino. Eles alegam que fui irresponsável e leviano ao publicar matéria distribuída pela Secom da Assembléia Legislativa para todos os jornais (veiculada na maioria dos órgãos de imprensa). Na matéria, o deputado Alberto Franco disse da tribuna da AL que Flávio Dino era candidato de Roseana Sarney, senador José Sarney e Tadeu Palácio, para impedir a vitória de João Castelo no primeito turno. O direito de resposta o jornal dará ao comunista Flávio Dino, mas creio que ele deveria mesmo era responder as acusações ao próprio deputado Alberto Franco. Ele tem oito deputados na Assembléia apoiando sua candidatura, inclusive Helena Heluy, e não me consta que nenhum deles tenha rebatido Franco.

A senadora Roseana Sarney já convocou seu exército na capital para informar que no segundo turno agora é Flávio Dino. Isso é fato. A propósito, cinco deputados roseanistas revelaram a mim a nova estratégia. Perguntei ao deputado Flávio Dino se ele aceitará o apoio de Roseana. Ele disse que só se for no segundo turno. A conversa foi presenciada pelo jornalista Marcos Deça.

Mais recentemente, no dia 19 passado, o jornal O Estado de São Paulo publicou matéria sobre o apoio de Lula a aliados em diversas capitais e citou São Luís. A autora da matéria, jornalista Sara Rosa chegou a citar trechos de diálogo entre Lula e Sarney. Disse que o senador amapaense pediu a Lula que gravasse programa pedindo votos para Flávio Dino. Não sei ainda se o comunista vai dizer que a jornalista é irresponsável e leviana e pedirá direito de resposta para classificar Sarney de mentiroso ou se vai preferir o silêncio dos inocentes. Com a palavra o deputado federal Flávio Dino.      

   

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E as obras?

O Governo do Estado, através da Secom, publica domingo em todos os jornais (exceto o Estado Maranhão) anúncio publicitário afirmando que realizou convênio com a Prefeitura de São Luís para a recuperação de 400 ruas. Garante que já repassou R$ 11 milhões ao prefeito Tadeu Palácio e que até o final de setembro vai destinar mais R$ 4 milhões para a execução final das obras.

Que obras? Quais as ruas e avenidas recuperadas? Se o prefeito recebeu R$ 11 milhões, então, qual a destinação dada a esses recursos, volumosos por sinal? A soma até agora repassada foi em parcelas ou de uma única vez? O repasse foi efetuado quando? Moro no Cohafuma, bairro residencial de classe média que paga um dos mais altos IPTU. Na minha rua (Letras) tem uma enorme vala. O poder público municipal nunca passou pela rua das Letras e muito menos os recursos destinados pelo Governo do Estado para recuperação de ruas e avenidas esburacadas.

Na Cidade Operária o conjunto é a cara cagada e cuspida da cidade de Bagdá, após a destruição pelos americanos. A não ser que o prefeito tenha colocado a Cidade Operária no mapa de São José de Ribamar. No Cohatrac colocaram asfalto em três via principais do conjunto. Na primeira chuva a camada asfáltica foi com as águas. Era o asfalto Sonrisal. Não preciso dizer que os bairros da capital, da periferia aos nobres, parecem mais com tábua de pirulitos. Então, cadê o convênio governador? Que obra de recuperação asfáltica está sendo executada em São Luís? Às vezes, confesso, prefiro achar que estou residindo em Marte.    

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Trunfo de Castelo

O Ibope registrou ligeira queda do candidato João Castelo, mas nada que tenha abalado a coordenação de campanha do tucano. O staff do candidato reuniu com o marqueteiro Duda Mendonça e apresentou a ele um dado animador. Em todas as eleições que participou e perdeu como candidato a prefeito de São Luís, Castelo sempre subiu 3% no dia do pleito. Foi assim quando disputou por duas vezes com Jackson Lago e na última que perdeu no primeiro turno para Tadeu Palácio.

Como explicar tal fenômeno? Muito simples. O próprio Castelo se convenceu de que existem muitos eleitores de São Luís que trabalham em outras municípios. Aliás, boa parte foi empregadada pelo então governador João Castelo batem o ponto em outra cidade. Esses eleitores (os 3%) tem sido fiel ao seu candidato a prefeito da capital.

Então, como o candidato tucano tem ainda 9% de vantagem sobre os demais concorrentes juntos e acrescidos de mais 3%, como é esperado no dia da eleição, as chances de João Castelo vencer no primeiro turno permanecem vivas, ainda que o candidato tenha outra queda de 6% na próxima rodada de pesquisas. Daí a razão da alegria ainda reinar no ninho dos tucanos.   

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Blogue do Cardoso antecipou Castelo cai 6% e Dino sobe

A TV Mirante divulgou hoje os números da terceira pesquisa Ibope de intenção de voto para a prefeitura de São Luís. De acordo com os números, João Castelo caiu 6% em relação a rodada anterior feita pelo instituto, conforme antecipou o blogue do jornalista  Luis Cardoso (www.luiscardoso.blog.br) no dia 13 deste, com os mesmos percentuais da queda.

Enquanto Castelo desceu em 6%, o socialista Flávio Dino cresceu em mais de 100%. Ma rodada anterior ele aparecia com 7% e agora foi para 16%. Analistas políticos atribuem seu crescimento ao engajamento do presidente Lula na campanha de Flávio Dino.    

Veja os números:

– João Castelo, do PSDB, tem 45%;
– Flávio Dino, do PC do B, 16%;
– Clodomir Paz, do PDT, 8%;
– Raimundo Cutrim, do DEM, Cleber Verde, do PRB, e Gastão Vieira, do PMDB, aparecem com 3%.

– Pedro Fernandes, do PTB, Welbson Madeira, do PSTU, e Waldir Maranhão, do PP, tem 1% cada.

– Paulo Rios, do PSOL, não pontuou.
– Brancos e Nulos, somam 6%;
– Não sabe, não respondeu, 12%

Veja, agora, a evolução dos percentuais obtidos pelos candidatos a prefeito de São Luís, comparando os resultados com os das outras duas pesquisas do Ibope:

– João Castelo, do PSDB, tinha 47% na primeira rodada, 51% na segunda e, agora, aparece com 45%;

– Clodomir Paz, do PDT, estava com 11%, na primeira pesquisa; foi para 8% na segunda; e, agora continua com 8%;

– Flávio Dino, do PC do B, aparecia com 4%; foi para 7% na segunda pesquisa e, agora, aparece com 16 pontos percentuais;

– Raimundo Cutrim, do DEM, tinha 4% na primeira, foi para 5%; agora tem 3%;

– Cleber Verde, do PRB tinha 7% na primeira pesquisa, foi para 4%; agora tem 3%.

– Pedro Fernandes estava com 1%, foi para 2% e, agora, aparece novamente com 1%;

– Gastão Vieira, do PMDB, tinha 1% das intenções de voto nas duas primeiras pesquisas agora, tem 3%;

– Paulo Rios, do PSOL, não pontuou na primeira, apareceu com 1% na segunda e, agora, voltou a não pontuar.

– Welbson Madeira, do PSTU, que tinha 1% na primeira pesquisa, na segunda não pontuou e, na terceira pesquisa tem 1 ponto percentual.

– Brancos e nulos somavam 10% na primeira pesquisa, 8% na segunda e agora somam 6%;

– Não sabe e não respondeu totalizavam 13%, na primeira pesquisa; 12% na segunda e, os mesmos 12% na terceira.

– Waldir Maranhão, do PP, não pontuou nas duas primeiras pesquisas e agora aparece com 1%.

O Ibope realizou uma simulação de segundo turno entre os candidatos mais bem posicionados na pesquisa:

– João Castelo, do PSDB, teria 52% dos votos;
– Flávio Dino, do PC do B, 29%;
– Brancos e nulos, 13%;
– Não sabe, 5%; e não respondeu, 1% por cento.

Na outra simulação do Ibope os resultados são os seguintes:

– João Castelo teria 57%;
– Clodomir Paz, do PDT, 18%
– Brancos e Nulos 18%;
– Não sabe, 7%;
– Não respondeu 1%.

O Ibope ouviu 805 eleitores, entre os dias 14 e 16 de setembro. O intervalo de confiança estimado é de 95% e, a margem de erro máxima, é de trêss pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa, encomendada pela TV Mirante, foi registrada na 2ª Zona Eleitoral de São Luís. O número de protocolo é 8.449/2008.

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Armação

Informei que há um curso armação para desconstruir a imagem do candidato João Castelo. Disse ainda que gravaram para o horário eleitoral participações de ex-funcionários da Fazenda Modelo contra o ex-patrão Castelo. Citei, icnlusive, o caso de um deficiente físico.

Recebi agora a pouco informação de que uma equipe de produtora de  TV  de um candidato  esteve na cidade de Caxias e Codó procurando gravar com ex-funcionários da Fazenda Modelo. A baixaria em campanhas eleitorais tem dessas coisas. Fui informado que o deficiente físico teve um braço decepado (acidentalmente) no horáreio de trabalho na Modelo, mas que foi indenizado e hoje é assegurado do INSS.

Disseram ainda que um conhecido publicitário maranhense ofereceu ao cidadão R$ 20 mil para contar outra versão.  A família, apesar do montante, recusou a oferta. E mais:^parentes estão dispostos a contar tudo (a proposta) no horário eleitoral do PSDB. Lula, que perdeu uma eleição para Fernando Collo de Melo, sabe como isso funciona.      

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