Não compreendo como alguns setores mais à esquerda na política local tentam criar a imagem do candidato Flávio Dino como a de um progressista, esquerdista fiel aos seus princípios e militante no combate aos demandos e corrupção. Ora, precisam explicar como alguém com o curriculum “revolucionário” pode ter sido eleito deputado federal pela esquema corrupto-eleitoral implantado no Maranhão em 2006. Flávio Dino foi escolhido a dedo pelo então governador José Reinaldo Tavares. Foi o mais votado em cidades dominadas por prefeitos corruptos, a exemplo de Caxias e Tuntun. Cidades que só conheceram o deputado federal poucos meses antes da eleição.  

Antecipo-me a esclarecer que nada tenho contra Flávio Dino. Sei da sua luta na questão da meia-passagem, mas desconheço seu paradeiro e suas posições políticas quando o Maranhão era dominado pelo senador José Sarney. Não conheço sua  atuação na esfera jurídica quando a oposição perdia todas as questões para mostrar como a fraude eleitoral campeava no estado, principalmente nos tribunais em Brasília.

O meu jornal A Tarde acaba de ser notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral numa causa patrocinada pelos advogados de Flávio Dino. Eles alegam que fui irresponsável e leviano ao publicar matéria distribuída pela Secom da Assembléia Legislativa para todos os jornais (veiculada na maioria dos órgãos de imprensa). Na matéria, o deputado Alberto Franco disse da tribuna da AL que Flávio Dino era candidato de Roseana Sarney, senador José Sarney e Tadeu Palácio, para impedir a vitória de João Castelo no primeito turno. O direito de resposta o jornal dará ao comunista Flávio Dino, mas creio que ele deveria mesmo era responder as acusações ao próprio deputado Alberto Franco. Ele tem oito deputados na Assembléia apoiando sua candidatura, inclusive Helena Heluy, e não me consta que nenhum deles tenha rebatido Franco.

A senadora Roseana Sarney já convocou seu exército na capital para informar que no segundo turno agora é Flávio Dino. Isso é fato. A propósito, cinco deputados roseanistas revelaram a mim a nova estratégia. Perguntei ao deputado Flávio Dino se ele aceitará o apoio de Roseana. Ele disse que só se for no segundo turno. A conversa foi presenciada pelo jornalista Marcos Deça.

Mais recentemente, no dia 19 passado, o jornal O Estado de São Paulo publicou matéria sobre o apoio de Lula a aliados em diversas capitais e citou São Luís. A autora da matéria, jornalista Sara Rosa chegou a citar trechos de diálogo entre Lula e Sarney. Disse que o senador amapaense pediu a Lula que gravasse programa pedindo votos para Flávio Dino. Não sei ainda se o comunista vai dizer que a jornalista é irresponsável e leviana e pedirá direito de resposta para classificar Sarney de mentiroso ou se vai preferir o silêncio dos inocentes. Com a palavra o deputado federal Flávio Dino.      

   


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