Secretário Aziz Santos em entrevista a Luis Cardoso

    O Governo Jackson Lago encerra seu primeiro ano com balanço positivo. Mas o que marcou o primeiro ano da gestão estadual foi a transparência, os novos métodos adotados na relação com as prefeituras para que a população de cada município saiba exatamente onde e como estão sendo aplicados os recursos públicos resultantes de convênios entre os governos estadual e municipal. Sobre este e outros assuntos, o Jornal A Tarde fez entrevista exclusiva com o secretário de Planejamento, Abdalla Aziz Santos, que prevê gastos de mais de um bilhão em obras para 2008. Abaixo a entrevista na íntegra.

    A Tarde – Dr. Aziz, após esse período inicial de turbulência, das greves que já foram contornadas, já pode se dizer que o Maranhão respira melhor?

    Dr. Aziz – Olha, nós acreditamos que vamos terminar o ano que efetivamente ele está se findando de uma forma muito melhor do que a população, a classe política imaginava há seis, oito meses atrás. Você vê que o governo hoje tem uma marca definida. Qual é a marca do Dr. Jackson Lago nas próprias palavras dele? A marca da municipalização. Este é a grande, vamos dizer assim é a grande fiscalização que é justamente aproximar o governo da população. Como se faz isso? Através dos vários fóruns que o próprio governador tem presidido. Agora muito mais do que isso o governador vai contar com instrumentos extraordinários de política pública que é a regionalização, que foi um projeto concebido aqui na Seplan com parceria de todo o governo, em que o governador encaminhou a assembléia e que já está aprovado.

    A Tarde – Vai descentralizar mais as ações do governo?

    Dr. Aziz – Muito mais porque nós vamos ter agora fóruns permanentes em cada uma das 32 regiões. Então, ao invés de um fórum como está sendo feito, que já é um passo muito grande, muito importante, vai ser agora permanentemente em cada região nos conselhos regionais de desenvolvimento onde estão os prefeitos de vários municípios daquela região, os presidentes de câmaras e as lideranças da sociedade civil organizada e mais as parcerias das universidades públicas, do Banco do Brasil, do BNB, do Basa, Sebrae. E uma coisa realmente pra valer e pra aprofundar a visão do sistema em que estado precisa ter para continuar seu papel.

    A tarde – Esses fóruns evidentemente resultam do planejamento e da execução de obras, o que resulta também em gastos. Qual foi o volume de gastos que o governo fez em 2007 e o volume que pretende fazer em 2008 em obras?

    Dr. Aziz – Olha, nós vamos para um investimento de algo em termos de R$ 700 milhões no ano de 2007, que embora ainda seja muito aquém das necessidades da população do estado, mas já é bem diferente dos outros governos. Porque, até então, o nível de investimento era na base de R$ 400 a R$ 450 milhões. Eu acredito que nós fecharemos com um pouquinho mais porque ainda estamos terminando os orçamentos finais de educação e saúde em todos os dois setores, embora os índices constitucionais sejam de 25% e 12%, respectivamente. nós estamos avançando um pouco mais que os índices constitucionais. Então é mais provável que nós cheguemos a R$ 800 milhões no 1° ano de governo que é absolutamente inédito no Maranhão.

    A Tarde – Qual é a previsão para o próximo ano?

    Dr. Aziz – Bom, no orçamento que veio no nosso programa de investimento, nós vamos avançar um pouquinho mais, nós já estamos aí possivelmente passando da casa de R$ 1 bilhão de investimentos previsto para o próximo ano, nas várias áreas do governo.

    A tarde – o Maranhão continua apresentando esse quadro negativo de ser o estado mais pobre do país, com os menores índices sociais. Até quando é possível suportar essa situação e o que o governo pretende fazer para amenizar esse quadro?

    Dr. Aziz – na verdade já está fazendo, você está falando de um quadro que tem antecedentes históricos conhecidos e muito graves, a distorção é muito grave, mais é bom que se diga que recentemente, conjuntamente com o IBGE nós lançamos tanto o PIB (produto interno bruto) estadual como o PIB municipal e aí uma revelação muito grande para o período de 2002 a 2005 o PIB do Maranhão dá um salto de R$ 16 bilhões para R$ 25 bilhões. Isso é um ponto e cresceu no ano de 2004/2005 na média em termo de 79% que é um crescimento maior que é o crescimento do Brasil e também da média do nordeste. Então o que a gente sente é que a economia do Maranhão de uns anos pra cá, bem recente, ela começou realmente um aquecimento da economia, isso está nos garantindo projeções bastante animadoras para os próximos anos em termos de produto interno bruto. No caso do PIB municipal que também a gente fez o lançamento recente que agora nós vamos distribuir em documentos bem elaborados, publicações que vamos lançar. Aí se revela uma coisa: primeiro o ineditismo da gente ter os PIBs municipais, município a município, e o que se revela é uma coisa que vai ao encontro do que você fala, distorções, por exemplo. Não obstante, esse crescimento o PIB do Maranhão ainda é muito concentrado. Então é assim: cinco municípios detém 53% do PIB, de tudo que é produto no estado e 11 deles 67%. Então 67% da nossa riqueza na mão de 11 municípios, isso significa que 33 % é o que restam para os 201 município, essa concentração é que a preocupação base do governo hoje e a descentralização concreta das ações administrativas é justamente a política publica que a gente tem para poder enfrentar o desafio de libertar.

    A tarde – mais recentemente a gente assistiu uma execução de uma operação desencadeada da policia federal que resultou na prisão de 8 (oito) a nove prefeito mais ou menos. O que ficou comprovado nessa operação é que os recursos federais que eram destinados a esses municípios acabaram sendo desviados. Nesse programa do governo Jackson Lago de estar mais presente no município, com a execução de obras e com assinaturas de convênios, não corre risco desse dinheiro, ao invés de ser aplicado em obras, acabar sendo desviado?

    Dr. Aziz – A grande verdade é que nós já tivemos no país uma experiência diferente dessa descentralização, que foi na ditadura militar, que foi justamente a bruta concentração de poderes na Republica. Nem por isso a corrupção diminuiu. Ao contrario, ela era até maior, só que mais escondida da população que desconhecia menos os meandros dos poderes da republica, da concentração de poder. Mas, na medida em que você descentraliza cada vez mais, que você vai racionalizando, vai fiscalizando, vai dando também à população a possibilidade que ela própria fiscalize as prefeituras. Isso é um passo gigante, pois o Brasil não tem essa tradição. Risco de desvio isso tem, sempre houve, sempre haverá, mas nós estamos botando em cada setor de saúde e educação, nas obras equipes de auditores próprios para esse fim. Temos um caso interessante, o caso da Dra. Telma Pinheiro. Ela fez os convites que o governador autorizou e estão sendo feitos em varias etapas. Você faz a primeira e mede, você faz a medição, você paga e vai verificando se o andamento da obra está indo bem. Diferentemente de você pegar um convite e dar 100% na primeira aí você vai ter mais dificuldade. No primeiro momento os administradores reclamaram um pouco mais depois viram que essa é a formula certa porque tanto eles ficam tranqüilos em relação à prestação de conta como nós.

    A Tarde – Como a população pode participar da fiscalização dessas obras? Esses fóruns, por exemplo, já seriam uma etapa inicial da discussão com a sociedade local para onde será enviada a obra e ela se tornar mais fiscalizadora?

    Dr. Aziz – Um detalhe importante desses fóruns foi exatamente uma reivindicação da sociedade organizada para o governo, não foi nenhuma iniciativa do governo, foi a própria sociedade do Turi que exigiu que o governo fosse lá com toda sua equipe para essa discussão cara a cara. Então, aquilo é um começo de uma grande mudança no estado de procedimento de métodos para nossa realidade, que é a população dizer queremos isso e aquilo. O governo realmente oferecia aquilo que é possível, aí então ela vai se comprometer com a sua fiscalização porque são obras que ela está pedindo. E isso aí é um passo muito grande é uma revolução de procedimentos e de mentalidade. Eu estou muito animado com a perspectiva que nós temos do estado, de ver a população através dos seus seguimentos mais organizados fiscalizando as obras do governo e da prefeitura.

    A tarde – O que a população pode esperar do governo agora para 2008?

    Dr. Aziz – Uma prestação de serviço cada vez mais organizada mais, profunda, mais eficiente e mais eficaz. No primeiro ano o governo do Dr. Jackson Lago fez coisa que ninguém imaginava. Pra você que é jornalista e conhece e conversa todo dia com a classe política e com vários seguimentos, com a população há de convir que foi uma surpresa o que se conseguiu realizar este ano. Então é evidente que agora a gente conhece um pouco mais a maquina, depois de 40 ano aí entregue ao Deus dará. Você vai então vê que é possível a gente prestar serviços mais organizados e com mais consciência porque a maquina a gente vai conhecendo aí aos poucos e a gente já está com uma boa visão dela.

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    Barriga cheia I

    Das duas uma: ou os presos do sistema carcerário da capital estão chorando de barriga cheia ou estão comendo gato por lebre.

    A empresa gaúcha, que fornece comida aos presos sem licitação, a Gourmaitre recebe por mês da secretaria de Segurança Cidadã R$ 1.058.042,50 – R$ 449.008,00 (por almoços), R$ 443.915,00 (jantar), R$ 59.448,50 (café) e R$ 5.870,00 (lanche).

    Barriga cheia II

    Pelo volume de recursos, logo se tem a impressão de que os presos estão sendo bem alimentados, graças a Deus e a dona Eurídice Vidigal.

    Porém, quando se conversa com algum preso a reclamação é imediata: a comida é de péssima qualidade e bastante limitada.

    Barriga cheia III

    Parece que a comida é mesmo de péssima qualidade, tanto que por duas vezes aconteceram rebeliões em Pedrinhas e até mesmo em alguns distritos policiais.

    No DP do João Paulo, por exemplo, há 20 dias foi preciso mais de 30 militares do Batalhão de Choque para conter uma rebelião. Motivo: comida estragada.

    Barriga Cheia IV

    Ora, se a comida é de péssima qualidade e limitada conclui-se, então, que de fato existe o superfaturamento nos preços. E se existe a prática de superfaturamento alguém está enganando alguém. Ou a Goumaitre engana a secretária Eurídice Vidigal ou estamos todos nós maranhenses sendo vítimas de um escandaloso esquema montado dentro da Secretaria de Segurança Cidadã.

    Lobão ministro I

    O empresário Edinho Lobão não deve assumir a vaga no Senado Federal que será aberta com a ida do seu pai, senador Edison Lobão, para o Ministério das Minas e Energia.
    O segundo suplente, ex-deputado Remi Ribeiro será o mais novo representante do Maranhão no Senado.

    Lobão ministro II

    Habilidoso, Lobão acerta duas vezes com a posse de Remi Ribeiro. Uma pelo prestígio que dará à região de Imperatriz, onde nasceu Ribeiro, e a segunda porque evita problemas futuros para o filho, que é do DEM e teria que fazer oposição ao governo Lula. Remi Ribeiro é do PMDB.

    Lobão Ministro III

    A escolha de Remi Ribeiro para ocupar a vaga de senador mostra que o senador Lobão está na firme disposição de disputar o Governo do Estado, ainda que contra a reeleição de Jackson Lago.

    Lobão sempre teve a simpatia dos políticos de Imperatriz, região que sempre o elegeu deputado federal. Agora aumentará o seu prestígio.

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    Castelo prega mudanças I

    Ao contrário dos pré-candidatos a prefeito de São Luís da base dos governos estadual e municipal, que sustentam suas campanhas com a promessa de prosseguir o estilo administrativo do prefeito Tadeu Palácio, o ex-deputado João Castelo pensa diferente. E disse ontem o que pretende fazer.

    Castelo prega mudanças II

    Ao ser entrevistado no programa “São Luís em Debate”, da TV São Luís, lamentou que em 400 anos a capital esteja a mesma quando foi governador do Estado.

    “Em 400 anos, São Luís precisa ser mudada”, pregou o atual dirigente da Empresa Maranhense de Administração Portuária -Emap. Castelo disse em seguida ao jornalista Chico Viana, âncora do programa, que quando governador fez muitas obras na capital, mas não deixou claro que pretende ser candidato à sucessão de Tadeu Palácio.

    Castelo prega mudanças III

    A atitude do ex-deputado era esperada. João Castelo sabe que não terá o apoio direto do prefeito Tadeu Palácio para seu plano de governar São Luís. Por isso, durante o programa, usou duas táticas: uma para amaciar o ego do governador Jackson Lago, com rasgados elogios a Jackson Lago, e a segunda para insinuar que a capital precisa de nova cara, de nova face, de administração ágil e moderna.

    Castelo prega mudanças IV

    O ex-deputado federal em nenhum momento declarou ser candidato, assim como não fez nenhuma referência ao nome do prefeito Tadeu Palácio, seu aliado político, mas disse que em se tratando de uma convocação do povo, topa a missão. Repetiu que faz política com grupo.

    Castelo e as pesquisas

    Candidato por três vezes ao cargo de prefeito de São Luís, João Castelo sempre disparou na dianteira, lembrando em muito o piloto inglês de Fórmula I Nigel Mansell, que saia na pole position e perdia a corrida.

    Agora mesmo o Imparcial contratou o Vox Populi que deu ao ex-deputado vantajosos índices de 44%, e um espantoso percentual de rejeição de 5%. O Imparcial repercutiu a pesquisa no dia seguinte, com manchete de capa, e outros veículos foram acionados para levantar a bola de João Castelo. Ainda assim, do alto da sua “humildade”, diz que não é candidato.

    Castelo e Tadeu

    Ao que se sabe, o prefeito Tadeu Palácio foi quem fez a aproximação entre João Castelo e Jackson Lago, assim como amarrou os laços de amizade entre José Reinaldo Tavares e Lago.

    Tadeu Palácio, ao contrário de José Reinaldo Tavares, arregaçou as mangas, derramou suor no interior e na capital pela eleição de Castelo para o Senado. O projeto não logrou êxito, mas valeu o esforço. Castelo quase chega lá e acabou sendo premiado com a milionária Emap.

    Tadeu e Castelo

    O prefeito de São Luís sonha em fazer seu sucessor por um óbvio motivo: quer que sua obra não seja interrompida. Coincidentemente é esse o desejo da população da capital, tanto que sua administração é aprovada por mais de 70% da população e seu nome aparece em primeiro lugar na pesquisa espontânea da sua própria sucessão.

    O prefeito, diante do exposto, tem sim o direito de indicar seu sucessor. Aos seus aliados, o dever de apoiá-lo, até porque é o que quer a população. Com Jackson Lago não foi diferente desde quando começou a governar São Luís. Quem ganhou foi a cidade e sua gente.

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    Canindé em segundo lugar I

    A pesquisa feita pelo Vox Populi, encomendada pelo jornal O Imparcial, para auferir a preferência do eleitorado de São Luís, caso a eleição fosse domingo passado, traz dados surpreendentes.

    Na simulação mais correta e mais confiável, que é a pesquisa espontânea, João Castelo lidera com 7% seguido do secretário Canindé Barros, com 2%, isto porque o primeiro colocado, Tadeu Palácio, e o terceiro, Roseana Sarney, não são candidatos.

    O resultado, quando a população não é induzida, mostra que apenas 30% da população escolheram seu candidato.

    Canindé em segundo lugar II

    A diferença entre Castelo e Canindé parece pequena, 5%, considerando que o atual dirigente da Emap foi governador, deputado federal por três mandados, senador da República e quatro vezes candidato a prefeito da capital.

    Castelo, na verdade, sempre aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas antes do processo eleitoral efetivamente se iniciar, lá pelas bandas do mês de junho. Foi sempre assim em todas as eleições das quais participou. Perdeu todas para Jackson Lago e uma para Conceição Andrade. Ou seja; Castelo nada, nada, e acaba morrendo na praia.

    Canindé em segundo lugar III

    Para quem exerce pela primeira vez um cargo de secretário municipal, sem nunca ter tido mandato eletivo, os números dão Vox Populi conferidos a Canindé Barros, no presente momento, são bons.

    Na consulta espontânea, Canindé está à frente dos outros candidatos do grupo do prefeito Tadeu Palácio. Aliás, eles nem aparecem. Se a eleição fosse hoje, estariam de fora dos planos do eleitor de São Luís os pré-candidatos Clodomir Paz, Moacir Feitosa e Sandra Torres.

    Canindé em segundo lugar IV

    A posição de Canindé Barros na pesquisa espontânea pode ser creditada ao excelente trabalho que desenvolve na Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito. Apesar da progressiva circulação de veículos nas ruas e avenidas da cidade, resultante da excessiva venda de automóveis diariamente pelas revendedoras, Canindé vem ordenando o trânsito de forma mais ágil e humana. Além disso, implantou medidas que beneficiaram diretamente trabalhadores e estudantes, como a construção de terminais de integração, catraca eletrônica e, a mais aplaudida, a manutenção dos preços das tarifas, impedindo a majoração dos preços das passagens.

    Posição de Tadeu Palácio

    A pesquisa espontânea trouxe um resultado que era esperado e outro nem tanto. Tadeu Palácio aparece em primeiro lugar, com 11%, o que só confirma que a maioria da população de São Luís aprova sua administração e quer tê-lo mais uma vez como prefeito. Ou no mínimo mostra sinais de que vai votar no candidato apontado por ele para que sua obra não seja interrompida.

    O dado revelador foi a aparição da senadora Roseana Sarney, com 5%, numa capital que ainda guarda sentimentos de repulsa ao grupo Sarney. Talvez, seja uma resposta ao governo de Jackson Lago, que agora se recupera aos poucos em São Luís.

    Espanto

    O que causou surpresa mesmo no resultado do Vox Populi é o índice de rejeição dada ao ex-deputado João Castelo. Tome-se, por exemplo, a sua última tentativa de se eleger senador. Todos os institutos, inclusive os contratados pela Frente de Libertação apontavam o crescimento do nome de Bira do Pindaré e o aumento dos percentuais de rejeição para Castelo.

    No final, Bira venceu com larga diferença, Cafeteira foi o segundo colocado e Castelo amargou o terceiro lugar, na preferência do eleitorado da capital. Nas eleições para governador e prefeito, Castelo sempre apareceu com largos índices de rejeição para a alegria dos seus oponentes.

    Então alguma coisa está errada. Ou a população, na sua quase totalidade, passou a amar João Castelo, ou o ex-deputado mudou de cara e nome, passando a ser chamado de Ribeiro Gonçalves.

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    Na dianteira I

    Foi preciso dobrar a tiragem do Jornal A Tarde para atender aos pedidos de proprietários de bancas do centro e da periferia, dos que vendem jornais nas feiras e, inclusive, em alguns jornaleiros.

    Na dianteira II

    O estouro do jornal começou de fato com a cobertura (uma das melhores) da Operação Rapina. No dia da publicação dos nomes dos presos e dos foragidos, em primeira página, não deu pra ninguém. Quem não encontrou mais nas bancas, desde as 10h de sábado passado, ficou sem o Jornal A Tarde. Não adiantou bater às portas da sede do jornal porque ficamos apenas com reduzido número para arquivo.

    Na dianteira III

    O Jornal A Tarde há dois meses passou a ocupar a quarta posição em tiragem e de venda em bancas. Além do volume expressivo de assinaturas, distribuímos gratuitamente o A Tarde nos terminais de integração de ônibus e em pontos estratégicos como salão de beleza, hospitais, clínicas, restaurantes, hotéis e outros. Estamos, também, em 26 municípios.

    Na dianteira IV

    A penetração do Jornal A Tarde é uma realidade. A cobertura da Operação Rapina, agora com a divulgação exclusiva dos depoimentos dos envolvidos, só veio consolidar nossa posição no mercado. Nosso distribuidor, o mesmo dos outros jornais do nosso porte, confirma que, com apenas seis meses de existência, somos o jornal que mais cresceu no segundo semestre de 2007. O que nos encoraja a fazer melhor em 2008.

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    Favorecimento

    O prefeito de Araioses, Zé Tude, com 82 anos, é colecionador de relógios que custam os olhos da cara. Não possui nenhum Rolex de ouro, mas tem oito redondos de causar inveja, entre eles dois Midos.

    Salário do contador

    Zé Tude disse, após deixar a prisão, que ganha como prefeito somente R$ 5 mil líquidos, mas teve a cara de pau de informar que seu contador, o enrolado Waldely Moraes, percebe mensalmente R$ 11 mil da prefeitura de Araioses.

    O contador é pago para fraudar licitações em Araioses, superfaturar preços de obras e, ao mesmo tempo, encher os bolsos de Zé Tude. Por isso, ambos foram presos pela Operação Rapina. Os dois rapineiros estão soltos.

    Isolado

    O prefeito Tadeu Palácio caminha para a solidão que cabe aos políticos em final de mandato, principalmente os que não construíram grupos.

    Palácio, pelo o que se sabe, não tem um vereador que ele possa chamar de seu, não elegeu um deputado estadual e ainda corre o risco de não emplacar seu candidato, o secretário Canindé Barros.

    Só promessas

    A propósito de Tadeu Palácio, o prefeito de São Luís deve encerrar o mandato com apenas 20% das promessas cumpridas.

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    A volta

    Eis que retorno depois de um longo e cansativo trabalho. Estive, na verdade, ocupado na cobertura da Operação Rapina. Era (ou é?) muita rapinagem para um humilhe jornalista acompanhar.

    Por isso peço desculpas aos milhares de leitores do meu blogger pela ausência de três dias. Estou de volta, agora com mais assiduidade. Ao que interessa.

    Armação I

    A principal cabeça do desvio de verbas das prefeituras, segundo o superintendente da Polícia Federal do Maranhão, Gustavo Gominho, é o proprietário do escritório de contabilidade da Eplam e Ecoplam, Waldely Leite de Moraes. Dono da mais bela mansão hollywodiana de Barreirinhas, Moraes trava guerra com o presidente do TCE, conselheiro Edmar Cutrim. Ex-diretor do TCE, o contabilista se acha prejudicado pelo presidente da entidade desde 2006.

    Teria feito uma carta e enviada aos órgãos de imprensa acusando o presidente do TCE de envolvimento em aprovações de contas de prefeitos corruptos.

    Armação II

    O conselheiro Edmar Cutrim o processou. Ou melhor, tornou-se seu inimigo. E mais: Moraes (ou Waldely) foi à forra. Disse a um deputado amigo que Cutrim teria sido o responsável pela sua prisão (pego pela Operação Rapina).

    O rapineiro, então, insinuou em depoimento aos federais que Cutrim poderia estar envolvido em um esquema para garantir ao filho advogado os serviços de prefeituras. Não citou nomes. Chutou.

    Armação III

    Indagado se sabia do envolvimento de Cutrim na operação Rapina, não soube responder. Disse apenas que “ouviu dizer” que o filho do presidente do TCE advogava para prefeituras. A um deputado amigo falou que achava que o presidente do TCE era o responsável por sua prisão e que iria se vingar.

    Armação IV

    A Polícia Federal, no curso das investigações, joga com um método antigo que às vezes funciona ou quando não faz ao depoente criar um álibi para se livrar da situação de réu. Uma Pena! Nenhum dos nós pode estar livre de uma barata acusação.

    Meu blogger não tem nenhuma procuração para defender o senhor Edmar Cutrim, mas fico assustado que todas as prefeituras (quatro das nove) envolvidas na Operação Rapina, clientes do senhor Waldely Moaraes (ou sujeito?) tenham tido as contas reprovada pelo TCE. É cisma minha ou estou equivocado?

    Ao telefone

    O deputado Marcos Caldas disse ontem que cobrou por telefone dinheiro devido do prefeito de Paulo Ramos. Eram valores correspondentes, segundo o parlamentar, ao fornecimento de combustível de posto de sua propriedade. É o parlamentar flagrado em conversas grampeadas pela Polícia Federal. Na verdade, dinheiro alto emprestado.

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    Permanece a caçada

    Até a postagem desta informação, a Polícia Federal ainda não havia localizada a prefeita de Nina Rodrigues, Iara Quaresma, e de Tufilândia, Marinalva Silva e João Teixeira Noronha, de Paulo Ramos.

    Dos nove prefeitos com mandado de prisão pela PF, por conta da operação “Rapina”, de combate a desvio de recursos públicos em dezenas de municípios do Maranhão, foram presos Sônia Campos (Axixá) Mazin (Newton Bello), Luis Gonzaga Filho ( São Luís Gonzaga) Zé Tude (Araioses) Aldenir Santana Neves (Urbano Santos) e Cleomar Tema (Tuntun). Este último foi preso pela Polícia Rodoviária Federal, na cidade de São Francisco. O desvio, em 10 anos, segundo a Superintendência da PF no Maranhão, foi de R$ 1 bilhão. Nos últimos dois anos, ainda no nosso estado, prefeitos, secretários e contadores desviaram dos cofres públicos cerca de R$ 37 milhões.

    Prisão de Temma

    Às 13h30 deu entrada na Superintendência da PF o prefeito de Tuntun, Cleomar Tema, que é o presidente da Federação dos Prefeitos do Maranhão. Ele foi escoltado por policiais da PF após tentativa de fuga.

    Presos

    Cerca de 28 pessoas de uma total de 78 estão nas dependências da Superintendência da PF, no Anil. Boa parte será deslocada agora à tarde para o presídio de Pedrinhas por não possuir diploma de curso superior.

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    Presos

    Soube agora a pouco que mais de dez prefeitos teriam sido presos. Na Superintendência da PF, no Anil, o acesso aos jornalistas não foi permitido. Comentaram agora, às 8h13, que dez funcionários do TCE (técnicos) também teriam sido pegos pela operação desencadeada pela PF. O blogger ainda não confirmou. Aguardem novas informações.

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    Pega prefeitos

    Enfim alívio para alguns e sufoco para outros. A operação, desencadeada desde ontem à noite pela Polícia Federal no Maranhão visa investigar e prender alguns prefeitos que teria fraudado o programa da merenda escolar e dele desviado dinheiro.

    Tem ex-prefeitos, prefeitos e um ex-deputado estadual no rolo. Uns compravam as mercadorias superfaturadas e outros faziam a venda.

    Um conhecido empresário do setor pesqueiro se envolveu com a venda de merenda escolar por um bom período, junto com um ex-deputado. Falecido há quase um ano, o empresário já foi assessor do deputado federal Sarney Filho.

    Furo

    Apenas o jornal Atos e Fatos se aproximou dos fatos reais da operação da Polícia Federal no Maranhão. Publicou hoje que a ação atingir prefeitos e estendeu para outras autoridades, dando a entender que desembargadores e deputados estariam envolvidos.

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    Operação da PF I

    Avião fretado pela Polícia Federal desembarcou ontem à tarde no aeroporto Cunha Machado trazendo cerca de 80 homens que irão executar operação, até o fechamento da coluna, ainda desconhecida.

    A notícia logo se espalhou e causou pânico nos corredores da Assembléia Legislativa, no Tribunal de Justiça, no INSS e abalou os nervos de hackers instalados na capital e algumas cidades do interior.

    Operação da PF II

    Os boatos de que a operação “Taturana”, executada em Alagoas, que resultou nas prisões de três deputados e de quatro ex-prefeitos, que teriam fraudado a restituição do imposto de renda, estava prestes a chegar ao Maranhão.

    Foram quatro dias de intensos comentários e muita fofoca. Mas. ontem fonte segura de Brasília teria passado a informação de quem os federais estarão hoje pela manhã na sede da AL.

    Operação da PF III

    O desembarque dos agentes federais aumentou o pânico e seis deputados estaduais tiveram que viajar para fora do Maranhão ontem mesmo.

    Se a operação bater às portas da AL será por causa da fraude no IR, praticada por alguns deputados de legislaturas passadas (incluídos seis da atual legislatura). A iniciativa ou execução da fraude é de caráter pessoal e não da instituição legislativa. O desvio chega a R$ 10 milhões.

    Operação da PF IV

    Ao mesmo tempo em que os nervos estão à flor da pele na Assembléia Legislativa, o clima é de pânico no Tribunal der Justiça. A PF já esteve no local e chegou até apreender documentos e computadores.

    A investigação seria, segundo informações, de venda de sentenças.

    Operação da PF V

    Por duas vezes neste ano policiais federais desbaratam quadrilha que vinha desviando recursos do INSS em três estados do Nordeste. No Maranhão, diversas pessoas foram presas, incluindo funcionários e terceiros que agiam usando cartões e senhas de aposentados. É provável que a operação a ser desencadeada hoje tenha algo relacionado com a fraude no INSS.

    Operação da PF VI

    Ontem, foi repassada informação aos veículos de comunicação de São Luís de uma operação que começa a ser executada hoje pela manhã seria para localizar e prender hackers em Teresina, Belém e na nossa capital.

    Os federais que desembarcaram no aeroporto estariam cumprido a missão para retirar de circulação os hackers.

    Confusão

    Portanto, a confusão está solta, deixando malucos até nas redações dos jornais. O nosso papel é noticiar os fatos, sem criar sensacionalismo ou fugir do compromisso com a verdade.

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    O dedo de Sarney

    Geralmente no Maranhão costuma-se atribuir ao senador José Sarney tudo o que não presta ou quando não a sociedade em empresas rentáveis localizadas em nosso território.

    Mas essa que a coluna vai contar agora é verdadeira. Foi o senador José Sarney que encubiu um deputado estadual, ex-funcionário federal e com vasta penetração no Ministério da Justiça e na Polícia Federal para barrar uma operação que iria levar para a cadeia, pelo menos, 8 deputados, 12 ex-deputados, três ex-prefeitos e um ex-diretor de administração da Assembléia Legislativa do Maranhão.

    O dedo de Sarney II

    O senador, segundo fonte segura de Brasília, havia telefonado ao então ministro da Justiça, Márcio Tomás Bastos, para que a Polícia federal investigasse com mais profundamente as denúncias de fraudes na folha da Assembléia Legislativa. Sarney, na verdade, tinha dois objetivos: ganhar tempo para retardar a operação que seria chamada de “Anta”, animal que vive comendo folha, prestes e ser deflagrada no Maranhão e, ao mesmo tempo, ganhar o apoio dos deputados envolvidos para a eleição da sua filha, Roseana Sarney ao Governo do Estado.

    O dedo de Sarney III

    Então, foi escalado um ex-presidente da AL para intermediar a questão junto ao superintende nacional da PF e saber com a turma da investigação em que grau estavam envolvidos os deputados, parentes de deputados e ex-prefeitos, além de um presidente de poder com a operação “Anta”. O parlamentar cumpriu a missão e a operação foi retardada.

    O dedo de Sarney IV

    O senador, realmente, conseguiu retardar a operação, até porque poderia comprometer a eleição, que dava como certa a vitória de Roseana. Porém, Sarney não logrou êxito quando pensou atrair para a campanha de sua filha ex-aliados envolvidos no esquema como Rubens Pereira, Camilo Figueiredo, Soliney Silva, Humberto Coutinho, Paulo Neto, Rigo Teles, Stênio Resende e Antônio Bacelar, (estes últimos dois fizeram campanha discreta para Roseana). O restante dos envolvidos já estava engajado na campanha, como Hélio Soares, Joaquim Haickel, Manoel Ribeiro, Jura Filho, Maura Jorge.

    Dos envolvidos

    Da legislatura passada, segundo fonte segura, apenas os deputados Tatá Milhomem e Helena Heluy não seriam pegos pela operação “Anta”. Boa parte já prestou depoimento, dentre eles cinco dos atuais deputados e duas as genitoras de deputados. A PF acha que o principal suspeito pela fraude na folha de pagamento é o ex-diretor de pessoal da Assembléia Legislativa, Batista.

    Dos escândalos I

    A descoberta inicial foi quando uma ex-empregada de uma deputada tentou se aposentar pelo INSS e descobriu que era ISO da AL, cargo com salário de R$ 5 mil, sem nunca ter pisado os pés no prédio da AL. Além desse caso, a PF também detectou que dois deputados tinham parentes falecidos, sendo que ambos, só os ossos, tiraram empréstimos na agência do Banco do Brasil no valor de R$ 85 mil e R$ 45 mil, respectivamente.

    Dos escândalos II

    A fraude consistia basicamente da nomeação de laranjas e cabos eleitorais que eram enganados pelos deputados para receber abono uma só vez da Assembléia, que, falsamente, o parlamentar tinha direito. De posse dos documentos dos incautos e da assinatura correspondente a nomeação do cargo, os deputados faziam as nomeações que eram entregue ao Batista. Este, – comentam – que sabia da fraude e aproveitava para fazer enxertos.

    Operação “Taturana”

    Como publicado na edição do dia 7 deste, depois de confirmar a informação com uma fonte da própria Polícia Federal, a operação “Taturana”, que investiga a fraude na restituição do Imposto de Renda de cinco estados nordestinos, chegará também ao Maranhão. “Não há previsão de tempo, mas é certeza desembarcamos no seu Maranhão”, garantiu a fonte. Ela garantiu que a fraude na IR da Assembléia Legislativa maranhense é de R$ 10 milhões.

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