Eis que retorno depois de um longo e cansativo trabalho. Estive, na verdade, ocupado na cobertura da Operação Rapina. Era (ou é?) muita rapinagem para um humilhe jornalista acompanhar.

Por isso peço desculpas aos milhares de leitores do meu blogger pela ausência de três dias. Estou de volta, agora com mais assiduidade. Ao que interessa.

Armação I

A principal cabeça do desvio de verbas das prefeituras, segundo o superintendente da Polícia Federal do Maranhão, Gustavo Gominho, é o proprietário do escritório de contabilidade da Eplam e Ecoplam, Waldely Leite de Moraes. Dono da mais bela mansão hollywodiana de Barreirinhas, Moraes trava guerra com o presidente do TCE, conselheiro Edmar Cutrim. Ex-diretor do TCE, o contabilista se acha prejudicado pelo presidente da entidade desde 2006.

Teria feito uma carta e enviada aos órgãos de imprensa acusando o presidente do TCE de envolvimento em aprovações de contas de prefeitos corruptos.

Armação II

O conselheiro Edmar Cutrim o processou. Ou melhor, tornou-se seu inimigo. E mais: Moraes (ou Waldely) foi à forra. Disse a um deputado amigo que Cutrim teria sido o responsável pela sua prisão (pego pela Operação Rapina).

O rapineiro, então, insinuou em depoimento aos federais que Cutrim poderia estar envolvido em um esquema para garantir ao filho advogado os serviços de prefeituras. Não citou nomes. Chutou.

Armação III

Indagado se sabia do envolvimento de Cutrim na operação Rapina, não soube responder. Disse apenas que “ouviu dizer” que o filho do presidente do TCE advogava para prefeituras. A um deputado amigo falou que achava que o presidente do TCE era o responsável por sua prisão e que iria se vingar.

Armação IV

A Polícia Federal, no curso das investigações, joga com um método antigo que às vezes funciona ou quando não faz ao depoente criar um álibi para se livrar da situação de réu. Uma Pena! Nenhum dos nós pode estar livre de uma barata acusação.

Meu blogger não tem nenhuma procuração para defender o senhor Edmar Cutrim, mas fico assustado que todas as prefeituras (quatro das nove) envolvidas na Operação Rapina, clientes do senhor Waldely Moaraes (ou sujeito?) tenham tido as contas reprovada pelo TCE. É cisma minha ou estou equivocado?

Ao telefone

O deputado Marcos Caldas disse ontem que cobrou por telefone dinheiro devido do prefeito de Paulo Ramos. Eram valores correspondentes, segundo o parlamentar, ao fornecimento de combustível de posto de sua propriedade. É o parlamentar flagrado em conversas grampeadas pela Polícia Federal. Na verdade, dinheiro alto emprestado.


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