PRF registra dois casos de apropriação indébita na BR-135

Durante fiscalização de rotina na BR-135, nesta quinta-feira (7), a PRF registrou dois casos de apropriação indébita, em abordagens distintas.

Foto Divulgação

No início da tarde, os PRFs abordaram uma caminhonete e, durante fiscalização, constataram a existência de uma ocorrência de apropriação indébita datada de 25 de novembro de 2019.

Ao ser indagado pelos policiais sobre o fato, o condutor afirmou que comprou o veículo pelo valor de R$ 250.000,00 em espécie junto a uma loja de venda de veículos.

Segundo ele, na época da aquisição do automóvel, ele consultou o DETRAN-MA e não foi encontrada nenhuma restrição ou ocorrência que pesasse sobre o referido veículo relacionado na ocorrência.

Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil competente para as providências cabíveis.

A segunda ocorrência foi registrada no começo da noite, em fiscalização no km 14 da BR-135, no município de São Luís/MA. Os policiais rodoviários federais abordaram um carro de passeio e, após análise nos sistemas, constataram que era alugado em uma empresa de locação de veículos.

De acordo com um boletim de ocorrência de 2021, o veículo deveria ter sido devolvido 35 dias após a assinatura do contrato de locação, o que não aconteceu.

O automóvel e o condutor foram encaminhados a Polícia Civil para dar prosseguimento nos procedimentos de investigação.

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Justiça obriga Município de Carolina a garantir acessibilidade em prédios públicos

Em atendimento a Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Maranhão, a Justiça concedeu liminar para obrigar que o Município de Carolina apresente, no prazo de 120 dias, projeto completo e cronograma de imediata adequação físico-estrutural dos prédios públicos da administração municipal, para garantir acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. 

Prefeito Erivelton Neves

As alterações devem contemplar banheiros, rampas, corredores, móveis, sobretudo nas escolas da zona urbana e rural de Carolina.

Também deve ser apresentada a listagem dos imóveis, localidade, diagnóstico da situação atual, projeto de adequação, cronograma concreto e real de execução das adequações. No caso das escolas onde há estudantes comprovadamente com deficiência, o município deve apresentar plano urgente e prioritário das medidas a serem implementadas, permitindo que em todos os prédios seja oferecida acessibilidade suficiente para o ingresso, tráfego, permanência e usufruto de todos os recintos e instalações por parte de pessoas com quaisquer deficiências, especialmente cadeirantes.

Em caso de descumprimento, foi estabelecida a aplicação de multa no valor de um mil reais por dia de descumprimento, limitada a 30 dias.

Autor da ação civil, o titular da Promotoria de Justiça de Carolina, Marco Túlio Rodrigues Lopes, informou que os prédios públicos do município não oferecem acessibilidade e que tentou, por diversas vezes, solucionar a questão de forma extrajudicial. No entanto, o ente municipal sempre se omitiu de suas responsabilidades.

É fato público e notório que o Município de Carolina não observa nos prédios públicos sob sua responsabilidade, especialmente as escolas, a legislação referente à acessibilidade. Basta uma ida a qualquer escola ou prédio público municipal para averiguar-se o total descumprimento da lei acerca do tema”, observou.

Na decisão, o juiz Mazurkievicz de Sousa Cruz considerou que um dos direitos essenciais à sociedade está sendo desrespeitado no caso, que é o direito à locomoção, diante da inércia do Município de Carolina, comandado pelo prefeito Dr Erivelton Neves, em cumprir a legislação. “As obras de adequação dos prédios não me parecem complexas, não sendo admissível a alegação de comprometimento do orçamento municipal”, destacou.

Intérprete de Libras

Ainda como parte da decisão liminar, o Município de Carolina, também no prazo de 120 dias corridos, ficou obrigado a disponibilizar profissional intérprete de Libras necessário ao acompanhamento e oferta de educação integral aos alunos com deficiência, especialmente auditiva, bem como adaptações razoáveis e fornecimento de tecnologias assistivas (aos alunos que necessitarem). A medida busca assegurar o direito à educação inclusiva e integral, respeitando totalmente a legislação brasileira.

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Acessos a ponte inacabada Central-Bequimão causam transtornos aos donos de veículos e passageiros

Só quem precisa passar pela ponte Central-Bequimão, recém inaugurada pelo Governo do Estado do Maranhão ainda inacabada, é que conhece a realidade cruel da rodovia estadual MA 211 que interliga cerca de 10 municípios da região. A situação é crítica.

Além de terem seus carros atolados por conta do difícil acesso para alcançar a cabeceira da ponte, motoristas ainda sofrem com os prejuízos como pneus furados e peças de veículos danificadas. Isso tudo sem contar com os transtornos para quem trabalha ou busca algo urgente em cidades vizinhas diariamente e é obrigado a passar por esse tipo de situação.

Confira nas imagens abaixo encaminhadas ao Blog por um leitor.

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Pré-candidato a deputado federal, Lobão Filho critica duramente a ausência de ferry na Baixada

O fato desagradável ocorreu no último sábado (02) quando dezenas de carros e centenas de pessoas foram obrigadas a ficar no Porto do Cujupe por falta de embarcações da Servi Porto, que sofreu intervenção do Governo do Estado e só piorou a situação dos usuários.

Uma concorrência fraudulenta foi promovida pela MOB, mas a empresa vencedora, com sede no Pará, não tem embarcações. Confira abaixo a denúncia feita pelo ex-senador e atualmente pré-candidato a deputado federal, Lobão Filho (MDB):

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Balanço de março da PRF destaca prejuízo avaliado em R$ 11 milhões ao tráfico de drogas

O balanço de março da Polícia Rodoviária Federal revelou que somente nesse mês foram apreendidos 53,29kg de maconha em atividades policiais e 95,6 kg de cocaína, gerando um prejuízo de R$11 milhões ao tráfico de drogas. Também foram apreendidas 194 unidades de anfetaminas.

Foto Divulgação: PRF

Foram fiscalizadas 14.431 pessoas que transitavam pelas rodovias federais no Maranhão, um aumento de 247%, em relação aos números de março de 2021, e 11.176 veículos.

Apesar do reforço da presença policial em trechos de acidentalidade no intuito de prevenir acidentes e infrações de trânsito, foram registrados 78 acidentes e 16 óbitos.

Quanto às infrações de trânsito, foram flagrados 33 motoristas dirigindo embriagados. Outros 129 se recusaram a realizar o teste de etilômetro. Entre as motocicletas, foram 862 casos em que condutores ou passageiros não utilizavam capacete, equipamento de uso obrigatório para a segurança dos ocupantes, caracterizando 37% autuações a mais que março de 2021.

Também foram flagrados 75 casos de condutores sem cinto de segurança, e um aumento de 43% no número de passageiros sem cinto. Além de um número preocupante de 106 casos de crianças sem dispositivo de retenção (DRC), e 83% a mais de ultrapassagens proibidas, sendo estas uma das maiores causas de acidentes.

Muitos acidentes são causados por um comportamento inadequado dos usuários das rodovias e podem ser prevenidos com uma simples mudança de comportamento, pensando nisso, a PRF buscou realizar diversas ações educativas, tendo como destaque o cinema rodoviário.

Foram 4.039 pessoas atingidas pelas ações de educação para o trânsito promovidas em todo o estado, com o objetivo de levar conhecimento e conscientizar acerca da necessidade de uma mudança de atitude no trânsito.

Com forte atuação também no combate a crimes ambientais e tributários, a PRF apreendeu cerca de 543,14 m³ de madeira no mês de março, 250 maços de cigarros contrabandeados e recuperou 76 veículos da criminalidade.

Combate ao crime

Apreensões Contrabando/Descaminho – Cigarros (250 maços)

Apreensões Contrabando/Descaminho – Eletrônicos (783)

Apreensões madeira ilegal – 543,14 m³

Drogas – Cocaína 95,6kg

Drogas – Maconha 53,2kg

Drogas – Anfetaminas -194

Veículos recuperados – 76

Acidentes

Pessoas Feridas – 79

Pessoas Mortas – 16

Total Acidentes – 78

Principais Infrações

Alcoolemia (por constatação) – 33

Alcoolemia (por recusa) – 129

Condutor ou passageiro sem capacete – 862

Condutor ou passageiro sem cinto de segurança – 324

Criança sem dispositivo de retenção (DRC) -106

Ultrapassagem proibida – 422

Fiscalizações

Pessoas fiscalizadas com abordagem – 14.431

Veículos Fiscalizados com abordagem – 11.176

Educação para o trânsito

4.039 pessoas atendidas

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Júnior Verde deixa a direção do ITERMA com mais de 5.100 títulos de terras emitidos

Na tarde de ontem (31), servidores do Iterma prestaram homenagem em despedida da gestão do presidente Junior Verde. O ato foi realizado no auditório do órgão, localizado no bairro do Turu.

GESTÃO DE EXCELÊNCIA

À frente do instituto, onde estabeleceu a credibilidade do órgão junto ao trabalhador do campo, gestoras municipais e agricultoras familiares, descreveram a gestão de Júnior Verde como “Gestão de excelência”.

MARCAS HISTÓRICAS

Junior Verde, bateu recordes jamais vistos na regularização fundiária no Maranhão, foram mais de 5.600 Títulos de Terras emitidos no período de 1 ano e 8 meses. Em parceria com o INCRA, foram distribuídos mais de 68 milhões de reais aplicados no crédito habitação (construção de casas), mais de 13 milhões destinados nos créditos agrários (Apoio Inicial, Fomento e Fomento Mulher), conquista da gratuidade do 1º registro cartorial, parceria com diversas prefeituras através de ACT – Acordo de Cooperação Técnica, sistema de regularização fundiária online – SICARF, novo prédio, aquisição de novos equipamentos, drones, gps, computadores, notebooks e aumento na arrecadação.

A saída de Verde da direção do Iterma, foi necessária para concorrer ao cargo de deputado estadual nas eleições de outubro. Com sua saída, o diretor de Recursos Fundiários, Anderson Ferreira, assumirá a presidência do órgão.

É o fim de um ciclo e o começo de uma nova jornada. Temos um grande planejamento em prol da agricultura familiar em nosso Estado, bem como outros segmentos que temos conhecimento que pode ser feito muito mais, com objetivo de melhorar a vida do nosso povo”, disse Júnior Verde.

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PRF apreende 2.500 carteiras de cigarro contrabandeadas na BR-010 em Imperatriz

Uma equipe Polícia Rodoviária Federal da Unidade Operacional (UOP) de Imperatriz/MA, realizava fiscalização no km 260 da BR-010, na noite de ontem (30), quando deu ordem de parada a um ônibus de passageiros que transportava no cigarro contrabandeado no compartimento de bagagens.

Foto Divulgação: PRF

Durante a fiscalização no compartimento inferior de bagagens, os policiais encontraram cinco caixas grandes, contendo no seu interior 2.500 carteiras de cigarro de origem estrangeira e sem a devida documentação fiscal ou de desembaraço aduaneiro.

Ao ser questionado sobre a mercadoria, a pessoa responsável declarou que o funcionário de uma empresa lhe entregou as mercadorias apreendidas, tendo como destinatário uma pessoa em Santa Inês/MA.

As mercadorias apreendidas foram encaminhadas para a Delegacia da Polícia Civil de Imperatriz/MA, para os procedimentos cabíveis.

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Fazenda é flagrada com trabalho escravo após empregado sobreviver a tiro na nuca

ISTOÉ

O relógio marcava 19h quando o trabalhador rural José* terminava de carregar a caminhonete do patrão com pacotes de sal na fazenda São Sebastião, em Cidelândia, no Maranhão. Ele não viu quando o caseiro se aproximou por trás com uma espingarda calibre 12. Tampouco teve tempo de reagir antes de ser baleado na nuca à queima roupa. “Tá morto o peão”, ouviu enquanto agonizava no chão. José fingiu estar desacordado e esperou que seus algozes se afastassem. Quando percebeu a oportunidade, levantou-se e correu.

O tiro na nuca de José pegou de raspão, mas alertou as autoridades para a prática de trabalho escravo na fazenda São Sebastião (Crédito: Divulgação/MPT-MA)

Segundo o depoimento que deu à Polícia Federal dias depois, José cobrava uma dívida trabalhista do patrão quando foi alvejado. Sua fuga, após receber um tiro de raspão na cabeça, levou as autoridades a resgatarem outros três funcionários em condições análogas à escravidão na fazenda São Sebastião e em uma propriedade próxima, mantida pela mesma família. Os trabalhadores não tinham folgas, nem contrato – um deles sequer tinha pagamento – e viviam em acomodações insalubres.

O caseiro foi um dos resgatados. O homem de 62 anos precisou ser retirado em uma ambulância porque tinha um quadro crítico de covid-19, agravado por desnutrição e desidratação. Estava havia seis dias sem comer. “Esse senhor tinha uma condição muito vulnerável, trabalhava em troca de casa e comida havia um ano e quatro meses. Quando adoeceu, não recebeu atendimento médico e o empregador ainda deu a ele um medicamento vencido”, relata Ivano Rodrigues Sampaio, auditor fiscal do trabalho que participou da ação.

Por ser recente – a tentativa de homicídio de José aconteceu em novembro de 2021, e o resgate de seus colegas, em fevereiro deste ano – o caso ainda corre na Justiça. O administrador das fazendas, Samy Wilker Novaes Aguiar, sua irmã, Saskia Aguiar Evangelista, e o pai, Sebastião Costa Aguiar (formalmente proprietários das duas áreas) tornaram-se réus em uma ação cautelar na Justiça do Trabalho e devem responder a outros processos. Além disso, a Polícia Civil do Maranhão ainda investiga o disparo contra o trabalhador.

No âmbito federal, as autuações dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho poderão levar os empregadores a integrar a ‘lista suja’ do trabalho escravo, o que pode dificultar os negócios da família.

A maior parte da fazenda São Sebastião, de onde José fugiu ensanguentado, estava arrendada para a Suzano Papel e Celulose, que planta eucalipto em 190 dos 210 alqueires da propriedade. No Maranhão, essa medida equivale, mais ou menos, a quatro hectares — ou seja, a área da propriedade rural cedida à Suzano tem quase seis vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Em sua apresentação a investidores, a Suzano diz que seu negócio “depende das melhores práticas com as pessoas e com o meio ambiente e do entendimento de que nossas ações devem ir muito além da empresa”.

Mas, procurada pela reportagem para comentar o caso, a empresa limitou-se a informar que “não foi oficialmente acionada até o momento” e defendeu “que todas as exigências legais devem ser devidamente cumpridas pelos seus parceiros”.A Suzano não compactua com a utilização de mão de obra irregular”, conclui a nota enviada à Repórter Brasil. Leia a íntegra aqui.

Como os trabalhadores escravizados não atuavam na parte da propriedade arrendada para a Suzano, a companhia não foi incluída no processo judicial como ré. No entanto, o MPT pediu que os pagamentos que a empresa faz à família fossem direcionados a uma conta judicial para que pudessem garantir futuras indenizações aos trabalhadores. A Justiça, porém, negou o pedido, por não ver risco de “dilapidação do patrimônio” dos empregadores – ou seja, acredita que eles terão recursos para pagar, caso haja condenação, sem que seja necessária uma intervenção judicial.

Venda de gado sem monitoramento

Entre outras tarefas, José e seus companheiros aplicavam agrotóxico para que coqueiros não crescessem no pasto que alimentava o rebanho bovino da família Aguiar. Os galões com pesticidas eram armazenados no ambiente que os trabalhadores utilizavam para cozinhar – totalmente em desacordo com as normas trabalhistas. Porcos também dividiam a cozinha com os empregados.

Um dos trabalhadores responsável pela aplicação do agrotóxico disse que nunca recebeu treinamento no manejo do produto ou equipamento de proteção específico para o borrifo. Ele relatou sentir “fraqueza nas pernas” e “tontura” quando precisava lidar com o veneno – sintomas de intoxicação.

Os animais da São Sebastião entraram na cadeia produtiva do frigorífico Fribal, que tem mais de 40 lojas no Maranhão e no Ceará. Em seu site, a empresa garante que abate animais “criteriosamente selecionados por compradores profissionais” entre os “melhores criadores dos estados do Maranhão e do Pará”.

À Repórter Brasil, a Fribal confirmou que “tem por política o bloqueio de compras de CNPJ/CPF relacionados na lista suja do trabalho escravo”, mas argumentou que a compra ocorreu em 2018 e o caso só foi descoberto agora – logo, depois do contrato com a fazenda. A íntegra dos esclarecimentos pode ser lida aqui.

Os empregadores autuados por trabalho escravo têm dois anos para apresentarem sua defesa no âmbito administrativo. Só depois disso é que integram a ‘lista suja’, publicada mensalmente pelo Ministério do Trabalho desde 2003.

O Maranhão é um dos três Estados da Amazônia Legal em que não há monitoramento das compras de frigoríficos promovido pelo Ministério Público Federal através dos TACs da Carne — sigla para Termos de Ajustamento de Conduta, um instrumento que obriga a indústria a se comprometer com padrões mínimos de segurança socioambiental de suas atividades, excluindo fornecedores ligados ao trabalho escravo, ao desmatamento ou a outras ilegalidades.

Um crime e suas versões

A família Aguiar diz que o disparo feito contra José foi consequência de uma briga pessoal entre o trabalhador e o caseiro e se isenta de responsabilidade. “Eu não tenho culpa do acontecido”, afirmou o fazendeiro Samy Aguiar à reportagem. Em depoimento, ele admitiu ter entregue a própria arma ao caseiro e ter posicionado a caminhonete com o bagageiro voltado para onde o homem estava, além de ter ordenado a José que carregasse os sacos de sal. Mas diz que foi surpreendido pelo tiro e não soube explicar por que nada fez para socorrer o ferido.

Já o caseiro diz que foi Samy Aguiar quem armou a arapuca para pôr fim à vida do trabalhador: segundo seu depoimento, foi o patrão quem o orientou a se posicionar atrás de uma árvore para mirar o alvo, e então trouxe a caminhonete e deu a ordem para José carregar.

No que todas as versões coincidem é que José só não está morto porque se abaixou em direção à caçamba do veículo no momento do disparo.

Sua história evoca um caso ocorrido em em 1989, que se tornou referência no Brasil e obrigou o país a assinar um acordo perante a Corte Internacional de Direitos Humanos para ampliar o combate ao trabalho escravo. Zé Pereira levou um tiro no olho ao tentar escapar de uma fazenda no Pará, onde era submetido a uma rotina de servidão por dívidas.

Foi graças a esse acordo que o governo brasileiro criou a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e se comprometeu a fortalecer a atuação do Ministério Público do Trabalho e do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, ligado ao Ministério do Trabalho.

Trabalho sem descanso

Na maior parte do tempo, os homens resgatados nas fazendas São Sebastião e Bananal trabalhavam de domingo a domingo, das 7h às 18h. Não tinham férias, contrato e nem recebiam décimo terceiro salário. Um deles declarou estar na fazenda há mais de um ano sem nunca ter recebido salário algum: prestava serviço na roça e cuidava da propriedade em troca de comida e abrigo. Os que recebiam algum dinheiro tinham itens como as botas de serviço descontadas do pagamento.

Os quatro trabalhadores moravam em barracões sem cobertura adequada para protegê-los da chuva e do sol e precisavam matar a sede em um poço de água barrenta sem filtragem – conhecido como poço cacimbão. Os fiscais relataram que o poço “estava em condições completamente inaceitáveis, com insetos [aranha de tamanho considerável] mortos em seu interior”.

O ambiente da cozinha era, literalmente, uma pocilga, com porcos e lama dividindo o espaço com a mesa de preparo de alimentos sem nenhuma condição sanitária”, conta o procurador-chefe do MPT-MA, Luciano Aragão. De quebra, veneno era armazenado no local. “A situação de alojamento dos trabalhadores era extremamente precária (…) habitando no mesmo ambiente onde eram armazenados agrotóxicos”, afirma o relatório dos fiscais.

Além de não terem contrato de trabalho e outros direitos laborais, os funcionários “foram privados dos direitos humanos mais básicos”, segundo anotaram os fiscais no relatório da operação conjunta, realizada em fevereiro de 2022 por Ministério Público do Trabalho (MPT), Auditoria-Fiscal do Trabalho e Polícia Federal.

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Mesmo com decisão judicial, 134 soldados formados aguardam nomeação há 4 anos no Maranhão

Os Subjudices que ganharam o Direito na Justiça de fazer o TAF e todas as etapas do certame, foram convocados em Abril de 2018 pelo Estado, através da SEGEP, para o curso de formação de Pinheiro e Chapadinha, no Maranhão.

Os Soldados concluíram o curso (registrado em ATA e todos com seus devidos certificados de conclusão do CFSD) e até agora não foram nomeados. Pedimos ao governador Flávio Dino e ao Vice Carlos Brandão a nomeação de 134 SOLDADOS Subjudices 2012 da PMMA.

Foto Reprodução

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Ariston Ribeiro é eleito novo presidente da CCJ da Assembleia Legislativa

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia Legislativa do Maranhão elegeu, em sessão extraordinária realizada na tarde desta segunda-feira (28), o deputado Ariston Ribeiro (Republicanos) novo presidente do colegiado. A eleição ocorreu por conta da renúncia do deputado Márcio Honaiser (PDT).

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Alema

Ariston destacou que pretende executar um trabalho com harmonia e dinamismo. Segundo o parlamentar, o ato de Honaiser merece aplausos dos demais colegas porque visou à unidade do grupo. “Vamos trabalhar com harmonia. A primeira sessão da CCJ sob o nosso comando acontecerá nesta terça-feira (29), às 9h30. Vamos começar a limpar a pauta, pois há muitos projetos e outras matérias a serem apreciadas”, afirmou Ariston.

Márcio Honaiser afirmou que, embora tendo renunciado à presidência, continua membro da CCJ. Ele desejou sucesso ao seu substituto. “Não existe qualquer tipo de ressentimento. Minha renúncia buscou o entendimento e a pacificação”, assegurou.

No entendimento do deputado Wendel Lages (PMN), a eleição de Ariston Ribeiro foi a busca de um ponto de equilíbrio, ressaltando que, a partir de agora, o colegiado trabalhará para votar dezenas de matérias acumuladas.

Ricardo Rios (PDT) também falou em harmonização do grupo e da Assembleia. O mesmo raciocínio teve o deputado Adriano (PV). Na opinião do parlamentar, a Alema entrou nessa linha de entendimento e que o ambiente está sereno e sem turbulências.

Zé Inácio Lula (PT) disse que as conversações resultaram no entendimento para a alteração do comando da CCJ e acrescentou que, agora, o clima está normalizado dentro do Parlamento maranhense.

Formação

A CCJ tem agora a seguinte formação:

Presidente: Ariston Ribeiro (Republicanos)

Titulares: Roberto Costa (MDB), Márcio Honaiser (PDT), Ricardo Rios (PDT). Wendel Lages (PMN), Adriano (PV) e Zé Inácio Lula (PT).

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PRF realiza grande apreensão de madeira em rodovias maranhenses

Durante fiscalizações nos municípios de Caxias, Santa Inês, Bom Jesus das Selvas, e Vitória do Mearim, entre os dias 25 e 27, equipes da PRF apreenderam aproximadamente 319,16 m³ de madeira transportada ilegalmente.

Foto Divulgação: PRF

Na sexta-feira (25), em Bom Jesus das Selvas, Santa Inês, Vitória do Mearim e Caxias, a maioria das cargas transportadas não possuíam documento para transporte e em um dos casos, o condutor não possuía habilitação. As espécies de madeira restantes transportadas não condiziam com as constantes na documentação apresentada.

No sábado (26), em Santa Inês, na primeira apreensão, uma parte da madeira se mostrava concordante com os documentos apresentados, porém, durante inspeção, foi encontrada na parte inferior do caminhão uma quantidade significativa de madeira não constante na documentação, resultando em 23m³ acima da tolerância.

Todas as apreensões restantes possuíam divergências entre as espécies declaradas nos documentos fiscais e a carga transportada.

Por fim, no domingo (27), a PRF registrou mais dois casos em Santa Inês, que resultaram em 60m³ de madeira apreendida por divergência em uma das espécies transportadas, e por não ser declarado o transporte de uma quantidade significativa de madeira.

Todas as cargas foram encaminhadas para os respectivos pátios da Unidade Operacional (UOP) de cada município e ficaram à disposição do órgão ambiental competente.

Foto Divulgação: PRF
Foto Divulgação: PRF

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PRF apreende 63,7kg de pasta base de cocaína em Barra do Corda

A Polícia Rodoviária Federal interceptou nesta quinta-feira (24) dois veículos transportando 61 tabletes de pasta base de cocaína.

Foto Divulgação: PRF

Eram dois modelos tipo picape que estavam de passagem pela BR-226, km 292, em Barra do Corda/MA. No total, foram cerca de 63,7kg da droga, o que representa um prejuízo de R$ 7,64 milhões para o narcotráfico.

A pasta base de cocaína é uma droga cujo refino pode resultar em outras drogas como o cloridrato de cocaína, crack e merla, por exemplo.

Ainda foi encontrado com os envolvidos a quantia de R$ 1.872,00 em espécie. Os envolvidos, dinheiro, a droga e os veículos foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Caxias/MA, a princípio, pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

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