Ricardo Murad reage às críticas de Flávio Dino

Em sua página pessoal, o secretário de saúde do Maranhão, Ricardo Murad rebateu as alegações proferidas pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, no qual  alega que o “crescimento dos crimes de pistolagem no Maranhão exige atitude do governo, mobilizando todo seu aparato”. E que “está claro que o atual governo do Maranhão está totalmente perdido, em todas as áreas. Crimes de pistolagem são exemplo evidente. Lamentável”, conforme publicado aqui no blog do Luís Cardoso, na matéria: Flávio Dino cobra atitude contra a pistolagem no Maranhão.

Leia abaixo a resposta de Ricardo Murad

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Crime de pistolagem: vereador sofre atentado em Caxias

O pré-candidato a prefeito de Caxias recebeu os disparos na porta de sua residência

Portal do Maranhão

vereador Helton Mesquita (PSC). Foto: portal do Maranhãovereador Helton Mesquita (PSC). Foto: Portal do Maranhão

Caxias – O fato aconteceu por volta de 22:30 horas desta quarta feira, 02. O vereador Helton Mesquita (PSC)  sofreu tentativa de homicídio quando acabava de chegar em sua residência, situada na avenida Alexandre Costa. De acordo com as primeiras informações prestadas pela polícia militar que cercou o local, dois elementos em uma motocicleta Yamaha, cor preta, chegaram de forma brusca, disparando vários tiros, em um total de cinco. Um deles atingiu a região toráxica do parlamentar. Ele foi atendido por uma equipe do SAMU, em seguida encaminhado ao Hospital Municipal Gentil Filho. No veículo ficaram as marcas dos projéteis utilizados pelos elementos. Dois disparados na frente e tres na lateral esquerda.

Ainda não há pistas sobre os bandidos. Eles usavam capacete, o que dificultou a identificação. A premissa é de que estava sendo realizado um assalto. A polícia militar faz ronda em toda a cidade. O delegado regional iniciará uma investigação minuciosa de forma a prender os bandidos.

Dr. Helton Mesquita apresenta um quadro de saúde estável, mas passará por uma cirurgia para retirar a bala que ficou alojada.

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Segurança é preso em show suspeito de envolvimento no assassinato de Décio Sá

Blog do Daniel Matos

Décio foi executado com cinco tiros em um restaurante na Avenida Litorânea. Foto: ImiranteDécio foi executado com cinco tiros em um restaurante na Avenida Litorânea. Foto: Imirante

Um homem que trabalhava como segurança no show do grupo de pagode Revelação, realizado na última segunda-feira, na casa de espetáculos Patrimônio Show, na Praia Grande, foi preso em pleno serviço sob a suspeita de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá. A prisão foi efetuada por policiais civis do Maranhão e do Piauí.

Segundo uma fonte do blog, que testemunhou a prisão e relatou o episódio em detalhes, os policiais chegaram à casa de shows por volta das 22h, em várias viaturas e abordaram todos os seguranças da festa, ordenando-lhes que encostassem na parede. Durante a revista, identificaram o suspeito que procuravam e imediatamente o colocaran em um dos veículos usados na operação. O homem estava de terno e usava um boné, mas não teve a identidade revelada. Ele negou qualquer participação no crime.

Um policial que também fazia a segurança do show e portava um revólver foi revistado e reclamou da truculência da equipe envolvida na operação. Ele teve que entregar a arma ao dono da empresa de segurança contratada para trabalhar no evento, cujo proprietário é o ex-lutador de vale-tudo Casemiro do Nascimento Martins, o Zulu.

Décio Sá foi assassinado com cinco tiros de pistola .40, na noite de 23 de abril, no bar Estrela do Mar, na avenida Litorânea. Após prender dois suspeitos de participação no crime, a Secretaria de Segurança Pública decretou sigilo nas investigações.

Segundo depoimentos de três pessoas ouvidas até o momento – duas testemunhas oculares e uma evangélica que participava de um culto na duna escalada pelo matador do jornalista após cometer o crime -, pelo menos três pessoas ajudaram a dar fuga ao assassino.

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Gardênia Castelo cobra do Governo do Estado combate à violência

Agência Assembleia

deputada Gardênia Castelo. Foto: Ascom/Assembleiadeputada Gardênia Castelo. Foto: Ascom/Assembleia

Em pronunciamento na sessão desta quarta-feira (2), a deputada Gardênia Castelo (PSDB) cobrou do Governo do Estado que os casos de homicídios registrados no Maranhão, a exemplo da execução do jornalista Décio Sá, sejam esclarecidos e que a Secretaria de Segurança atue no sentido de oferecer às pessoas condições de viver sem os perigos que presenciam ou são submetidas diariamente.

A deputada disse que a violência aumentou no Estado e tem atingido indiscriminadamente toda sociedade, mas que os casos têm ficado sem resposta da parte do poder público.

No episódio do assassinato do jornalista, Gardênia Castelo criticou o procedimento da polícia. A parlamentar contou que esteve no velório e ficou sabendo que o jornalista foi morto por volta das 11h30, mas que a polícia só fechou a saída da cidade em torno de 1h30. Gardênia Castelo enfatizou que o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, tem que apurar todos os casos e que a situação atual, de insegurança, não pode perdurar.

Um exemplo de que a violência estaria atingindo toda sociedade, segunda a parlamentar do PSDB, foi o caso da esposa de um funcionário do gabinete da tucana, que na terça-feira (1º) foi atingida por uma bala perdida, na perna, no bairro da Liberdade.

Gardênia Castelo disse que, neste episódio, felizmente, não foi de morte ou de ferimento mais grave, mas que poderia ter sido, assim como pode vir a acontecer com outras pessoas.

CORREDOR URBANO 

No pronunciamento, a deputada do PSDB anunciou também que o prefeito João Castelo (PSDB) assinou convênio com o governo federal, em Brasília, através do qual a Prefeitura de São Luís vai receber R$ 169 milhões para investir no início da construção do corredor urbano de transporte, cuja primeira etapa irá da Avenida Ferreira Goulart, no São Francisco, até a Cohab.

A parlamentar elogiou a iniciativa da presidente Dilma Rousseff, que anunciou na solenidade que está reaprendendo a fazer parcerias republicanas, realizando parcerias sem levar em conta a cor partidária. Mesmo sendo para um prefeito do PSDB, Gardênia Castelo disse que a presidente tomou a iniciativa por ser presidente do país, com responsabilidade de administrar para toda população; e destacou que o projeto de mobilidade urbana é fundamental para a capital maranhense.

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TJ anula processo contra juiz aposentado de Barreirinhas

TJ/MA

juiz Fernando Barbosa de Oliveira Júnior. Foto: Neto Ferreirajuiz Fernando Barbosa de Oliveira Júnior. Foto: Neto Ferreira

O plenário do Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu, por maioria de votos, nesta quarta-feira (2), pela nulidade de processo administrativo disciplinar contra o juiz Fernando Barbosa de Oliveira Júnior, anteriormente aposentado compulsoriamente pelo TJMA. O juiz foi representado por suposta denunciação caluniosa contra dois funcionários do Ibama que trabalham no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.

Prevaleceu o entendimento do relator, desembargador José Luiz Almeida, que votou pela anulação, por considerar que a abertura do processo se deu por decisão de apenas nove membros do Pleno, quando o número exigido seria de 13 desembargadores. Anulado o processo, a Corregedoria Geral de Justiça deverá apresentar nova proposta de instauração do procedimento, a ser novamente apreciado pelo plenário do TJMA.

O juiz aposentado havia dado entrada em representação por suposto crime de abuso de autoridade contra Juliana Fukuda e Edson Sousa Santos, funcionários do Ibama, alegando que eles teriam articulada a retirada de cercas irregulares no entorno do Parque dos Lençóis Maranhenses. A ação apontou como irregular a cerca de uma casa pertencente ao então juiz na praia do povoado de Atins, área pertencente à União, no município de Barreirinhas.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o caso, a Procuradoria da República instaurou procedimento administrativo e o juiz federal substituto Neian Milhomem Cruz determinou o arquivamento dos autos por ausência de justa causa, encaminhando cópia integral para a Corregedoria Geral de Justiça adotar providências, diante da existência de indícios do crime de denunciação caluniosa por parte juiz aposentado.

O parecer da Procuradoria Geral de Justiça foi pelo arquivamento do processo, por perda do objeto, já que o juiz já havia sido aposentado compulsoriamente. O relator disse que o processo que aposentou o juiz está sub-júdice, podendo ser anulado. José Luiz Almeida, entretanto, entendeu que a instauração do processo se deu por número de desembargadores inferior ao exigido, motivo pelo qual votou pela anulação.

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O lado obscuro das investigações

Por Leandro Castro de Brasília 

jornalista Décio Sá foi executado com cinco tiros na noite do dia 23.jornalista Décio Sá foi executado com cinco tiros na noite do dia 23.

Estacionado no último post datado da segunda-feira, 23/04/12, o blog do Decio Sá, jornalista que foi assassinado a tiros em um bar da Litorânea, em São Luis, continua sendo um dos mais acessados diariamente por internautas de várias partes do país, mesmo sabendo que o seu autor está morto há exatos 10 dias. No momento em que eu redijia este texto, cerca de 100 pessoas estavam online, acessos  registrados num pequeno espaço ao lado direito da página, que continua no ar.

O blog está servindo como uma das variantes investigativas tomadas pela polícia do Maranhão na tentativa de chegar aos assassinos. Pelo menos 120 textos escritos e postadas por Décio, do inicio de 2011 até a presente data, em especial aqueles com denúncias feitas por ele envolvendo personagens carimbadas tanto na área do poder político como empresarial do Maranhão estão sendo avaliadas por uma equipe de policiais ligados diretamente ao secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes.

Nenhum assunto denunciado por Décio está sendo descartado das investigações, segundo o próprio secretário. É de se perguntar: quanto tempo a polícia levará para descobrir a imperfeição de um crime (já que crime nenhum é perfeito)  que chocou o Maranhão e colocar seus autores na cadeia? Em um caso de grande repercussão internacional como a morte de Decio Sá, a sociedade não ficará satisfeita apenas com a prisão do homem que apertou o gatilho da arma P.40 e dos que deram o apoio logístico para a fuga. Todos desejam saber quem mandou. Essa é a cobrança da sociedade. Mas, entre muitas indagações, existem perguntas que o próprio secretário Aluísio deve está se fazendo, a si próprio,  tais como: e o bandido ainda está vivo? Aí reside a sua grande preocupação. Se o homem que matou o jornalista jamais for encontrado, o secretário estará passando à sociedade, inclusive ao governo a que serve, um atestado de incompetência e, assim sendo, poderia perder o cargo e o Caso Decio entrar para a galeria dos crimes insolúveis do Maranhão.

Ora! E se o bandido, caso venha a ser preso, findar delatando como seu mandante algum peixe graúdo, com estreitas ligações com o poder?  Será que ocorreria sua prisão? Essa certamente é outra preocupação de Aluísio Mendes, já que existe um histórico no Maranhão em que bandidos delatores de criminosos graúdos viram queima de arquivo mesmo estando sob custódia da polícia. Pelo menos, foi assim que aconteceu com o bando do Bel depois que seus integrantes foram presos pelo assassinato do delegado Stênio Mendonça, fato ocorrido na manhã do dia 25 de maio de 1997, na Litorânea, na mesma praia em que fica localizado o bar  em que  foi assassinado o jornalista Decio Sá.

A fragrante queima de arquivo sob o olhar disfarçado da polícia, hoje comandada por Aluísio Mendes, serviu à época para não expor uma rede criminosa enraizada nas entranhas dos três Poderes do Maranhão. Os mandantes do assassinato de Stênio Mendonça só foram descobertos e punidos dois anos depois, graças à CPI do Narcotráfico da Câmara dos Deputados, e não pelas mãos do governo do Estado. Portanto, é procedente o desabafo  de Vilanir Sá, irmã do jornalista assassinado, ao cobrar da governadora ações mais efetivas na elucidação do crime.

O simples fato de a governadora não comparecer à “Passeata pela Paz e pela Justiça”, ocorrida ontem, na avenida Litorânea, em homenagem à vítima, já é a senha de que, para a governante, a morte de Décio já é um fato passado e que não interessa mais. A continuar assim, logo a polícia irá esquecer esse bárbaro crime. Em seguida, o sindicato e  os amigos da imprensa também o esquecerão. Décio apenas será lembrado como um grande homem pelos seus familiares, que carregarão para sempre a saudade, bem como uma dor que jamais passará. É assim…

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Assembleia vai criar CPI da pistolagem

O deputado estadual Bira do Pindaré (PT/MA) protocolou na manhã desta quarta-feira (02), na Assembleia Legislativa do Maranhão, um pedido solicitando a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os crimes de pistolagem praticados no estado.

O pedido foi motivado pela morte do jornalista Décio Sá, executado no último dia (23) com cinco tiros em um restaurante na Avenida Litorânea. O caso ganhou repercussão internacional e mobilizou diversas entidades de proteção aos direitos humanos, inclusive a Organização das Nações Unidas (ONU).

Para ser instaurada, a CPI da pistolagem necessita de pelo menos 14 assinaturas. No total a Assembleia Legislativa possui 42 parlamentares. Diversos deputados manifestaram posicionamento favorável à investigação.

A deputada Eliziane Gama ressaltou em seu discurso na sessão de hoje, que crimes dessa natureza devem ser combatidos e investigados com todo rigor.

A CPI da pistolagem deve movimentar a Casa de Tavares Bastos e promete agitar as investigações que apuram a morte do jornalista.

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Presos os suspeitos de executar sindicalista no Maranhão

Crime foi registrado em Buriticupu no dia 14 de abril. Suspeitos serão apresentados nesta quinta-feira, diz Aluísio Mendes.

G1

Líder Sindical foi morto na cidade de Buriticupu/MA.Líder Sindical foi morto na cidade de Buriticupu/MA.

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (2), os suspeitos de assassinar do líder rural em Buriticupu, Raimundo Alves Borges. Ele foi executado a tiros no dia 14 de abril, quando chegava em casa no fim da tarde.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes foram presos cinco executores e o mandante da morte do sindicalista. Eles serão apresentados nesta quinta-feira (3), na Secretaria de Segurança Pública.

Raimundo Alves Borges vinha denunciando a compra e venda de terras no assentamento Terra Bela. Contra o líder camponês havia ações de reintegração de posse movidas por grileiros de terra. Em uma dessas ações, a audiência de instrução e julgamento estava marcada para o próximo dia 26 de abril.

Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Raimundo Alves Borges foi a 247ª vítima da violência no campo nos últimos 25 anos, no Maranhão. Em 2011, a CPT registrou 223 conflitos agrários, com mais de 100 ameaçados de morte.

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MPF solicita apuração de homicídio de liderança indígena Guajajara

MPF/MA

índios Guajajaras denunciam presença constante de "brancos" na reserva. índios Guajajaras denunciam presença constante de "brancos" na reserva.

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) solicitou apurações sobre a notícia de homicídio praticado contra liderança indígena no interior da Terra Indígena Canabrava e pediu à Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) que adotem as providências necessárias para garantir a integridade física dos índios na BR-226.

O MPF/MA pediu às intituições que apurem as circunstâncias do homicídio da índia Maria Amélia Guajajara, líder da aldeia Coquinho II, que teria sido executada com 2 (dois) tiros, supostamente em represália a uma manifestação realizada pela aldeia da qual ela era cacique. Os manifestantes reivindicavam mais segurança na BR-226, que corta a Terra Indígena Canabrava, dentre outros pontos, inclusive, exigindo do Poder Público a instalação de um posto da Polícia Rodoviária Federal na região de Barra do Corda e Grajaú.

Em reunião realizada hoje (30) com a PRF e a Promotoria de Justiça de Grajaú, o MPF/MA discutiu medidas de segurança na BR-226 e solicitou o deslocamento urgente de equipe da PRF para o local. Foi reiterado ainda, o pedido de instalação de posto permanente de fiscalização da PRF na região. Para garantir a segurança, o MPF/MA indicou à presidência da Funai a necessidade de solicitar o apoio da Força Nacional de Segurança.

De acordo com informações veiculadas na imprensa, os índios da aldeia Coquinho II pretendem bloquear o tráfego na rodovia BR-226 na quinta-feira (03), como forma de protesto pelo assassinato da índia Maria Amélia Guajajara e também para chamar atenção das autoridades públicas para o problema da insegurança no local.

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Depoimentos mostram pouca agilidade da polícia para prender os assassinos de jornalista

Nos três primeiros depoimentos revelados em primeira mão pelo blog do Itevaldo (reveja aqui), tomados pela Delegacia de Homicídio, fica claro o fraco desempenho da polícia na captura dos homens que participaram da execução do jornalista Décio, na noite do dia 23 de abril.

Os depoentes, dois funcionários do bar  e uma evangélica, todos são unânimes em afirmar que o matador tinha estatura entre 1,75m ou 1,70m, moreno, cabelo liso e baixo. E mais: dois depoentes falam que em poucos minutos um viatura passou em alta velocida e uma segunda se aproximou do local do crime, três minutos após a execução e não saiu em perseguição aos assassinos.

De acordo com o primeiro depoente, que trabalha no bar e restaurante Estrela do Mar, ao chegar ao serviço por volta das 22h, Décio Sá estava sentado do lado de fora, de costas pra rua. Informou ainda que o jornalista estava usando o telefone celular. O funcionário ainda ouviu Décio dizer que seu interlocutor dormia demais, no caso o vice-prefeito de Barra do Corda, com quem teve a última conversa ao telefone.

Disse ainda que Décio entrou na parte interna do bar, sentou, e ficou aguardando uma caranguejada. O depoente conta que não observou quando o assassino desceu da moto do outro lado da avenida. O homem entrou no local, se aproximou do balcão, metendo a mão na cintura como se fosse tirar uma bolsa para pagar algo.

Em seguida, o bandido sacou de uma pistola e seguiu em direção ao jornalista. Que Décio Sá se assustou e teria dito: “Que é isso, rapaz! Não faz isso!”. Foi aí que o matador disparou os tiros contra o blogueiro. O depoente saiu correndo em direção ao bar Paradise e de lá viu o matador atravessar a avenida e subir na moto, onde lhe esperava um condutor. Informou que a moto era uma CG Titan, de cor vermelho escuro.

Ele viu ainda quando a moto seguiu para a direção do clube do IPEM. No mesmo momento passou uma viatura da Polícia Militar. Ele se aproximou e contou aos militares que dois indivíduos em uma moto tinha acaba de matar um pessoa no Estrela do Mar. O depoente afirmou que os policiais demoraram a imprimir perseguição aos bandidos, o que facilitou a fuga dos assassinos.

Diz também que o matador vestia uma camisa gola polo, manga curta, de cor cinza escuro, bermuda jean, sandálias, 1,70 de altura, forte, não gordo, entre 27 a 30 anos, cabelos pretos, lisos e baixos. Para finalizar, lembrou que em seguida chegaram dois rapazes em um veículo Astra, de cor bege, informando que o matador havia deixado a moto, subindo o morro do Ipem.

O segundo depoente, também funcionário do bar, conta que era a segunda vez que Décio Sá estava no local no mesmo dia. Que o jornalista chegou sozinho por volta das 22h20, estacionando um Fox de sua propriedade en frente ao Estrela do Mar. O jornalista foi diretamente ao balcão onde pediu uma caranguejada e ainda perguntou se o caranguejo estava grande.

Também relata não ter visto o assassino chegar na moto, mas apenas quando vinha do calçadão na direção do jornalista para executá-lo. O depoente deu as mesmas caraterísticas, moreno, 1,70, trajava camisa escura, bermuda jean, cabelos pretos, lisos e baixo. Antes da morte, o depoente também ouviou Décio falar: “o que é isso, rapaz! Não faça isso!”

Ele narra que desceu para a parte debaixo do bar, onde estava em casal de italianos, para contar sobre a morte de Sá. Quando retornou para parte superior, soube que uma viatura da PM passou pela avenida 3 minutos após a execução e que fora avisada do caso. Os policiais não foram em busca dos bandidos se postando e isolando o local.

Disse ainda que em poucos minutos um rapaz apareceu informando que próximo da barreira eletrônica, uma rapaz havia subido as dunas, após descer de uma moto.

A terceira depoente, uma evangélica que havia pela primeira vez orar no morro do Ipem, pouco mais de 22h, seu grupo de posicionou na parte debaixo das dunas, bem próximo a barreira eletrônica. Que por volta das 22h30 uma moto titan CG estacionou próximo do acostamento e e achou ser um dos membros da igreja ou alguém querendo fazer necessidades fisiológicas.

Relatou para a polícia as mesmas características, da roupa, a altura e cabelo baixinho e bem aparado.Ela notou que o indivíduo subia o morro com certa dificuldade, deixando pra a trás a sandália e um objeto, que seria um pente da pistola de munição .40, uso exclusivo de policiais. O assassino estava nervoso, olhando para todos os lados.

Ela conta que o matador, assim que chegou ao topo do morro, se encontrou com dois homens. Um deles vestia um bermuda estilo tactel, de pano fino. E depois não prestou mais atenção nos bandidos. Antes porém, ela conta que em questão de poucos minutos quando o assassino subia o morro, uma viatura passou na avenida em rápida velocidade e que a barreira ainda teria fotografada o veículo da PM.

Como se observa pelos três depoimentos, duas viaturas estiveram no local minutos antes, mas nem delas saiu em perseguição aos bandidos. Existe até nos meios policiais uma versão de que a viatura que passou em alta velocidade chegou a ultrapassar a moto que era conduzida por um comparsa do crime, mas não abordou porque aguardava dois na moto. É que um deles subiu o morro.

Ora, como se percebe, não houve empenho na busca imediata dos bandidos. As duas primeira testemunhas não só indentificaram as características do matador como informaram a marca do moto. Neste momento era pra toda a polícia ser acionada, com viaturas nas ruas, helicóptero do GTA, fechar as duas e únicas saídas da cidade. A Polícia Rodoviária só teria sido informado do pedido de providências às 7:30 do dia seguinte, segundo informações ao blog.

Logo mais novas revelações do caso. Décio estava grampeado pela bandidagem.

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Obras de pavimentação no Parque Vitória são inauguradas

Ascom/PMSJR

Gil e Luis Fernando percorreram várias ruas que foram asfaltadas no Parque VitóriaGil e Luis Fernando percorreram várias ruas que foram asfaltadas no Parque Vitória

Em solenidade realizada neste último sábado (28), o prefeito Gil Cutrim (PMDB) e o secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Luis Fernando Silva, inauguraram obras de asfaltamento e urbanização de 16 ruas do Parque Vitória, bairro localizado no município de São José de Ribamar.

Fruto de um convênio celebrado entre a Prefeitura e o Governo do Estado, o serviço no Parque Vitória consistiu na pavimentação e urbanização (colocação de meio-fio, sarjeta e iluminação pública) das Vias Coletoras 210, 211, 212, 213, 214, 215, 216, 217, 218, 219, 220,309, 310, 311, 312, 313 e 314. Juntas, estas ruas perfazem um trajeto, de aproximadamente três quilômetros, localizado dentro do perímetro urbano do bairro.

As obras no Parque Vitória fazem parte das ações do programa municipal de pavimentação de ruas e avenidas de São José de Ribamar. Somente no ano passado, mais de 70 novas vias de diversos bairros da cidade foram asfaltadas pela Prefeitura.

“A pavimentação destas ruas só ratifica o compromisso do prefeito Gil com os moradores do Parque Vitória. Hoje, nós temos saúde, educação e infra-estrutura de qualidade”, avaliou Edivaldo Santos, o Baiano, liderança comunitária do bairro.

Representando a governadora Roseana Sarney no ato, Luis Fernando elogiou, mais uma vez, a administração Gil Cutrim.“Diversas obras vem sendo realizadas em São José de Ribamar. Isso mostra que o prefeito Gil está fazendo uma bela administração, trabalhando incessantemente para melhorar a qualidade de vida dos ribamarenses”, afirmou o secretário.

Gil Cutrim agradeceu ao apoio do Governo do Estado e ratificou o compromisso de continuar levando asfaltamento a todas as regiões do município. “Com o apoio do Governo, a Prefeitura prosseguirá com suas ações, levando pavimentação para cada região do município e construindo uma São José de Ribamar cada vez melhor e mais desenvolvida”, disse.

Também participaram da inauguração o secretário estadual de Articulação Política, Hildo Rocha; o deputado federal Pinto da Itamaraty (PSDB); os vereadores Nonato Lima (PP), Marlene Monroe (PTB), Lázaro (PV) e Elisabeth Malheiros (PV); além de várias lideranças comunitárias do município.

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Cada presidiário do MA custa R$ 24 mil por ano ao governo estadual

O Imparcial

De acordo com a SEJAP, os maiores gastos são com alimentação e infraestrutura do detento. Cada um custa, na média, cerca de R$ 2 mil mensais ao governo.

Cada preso custa, em média, dois mil reais por mês. Foto: d1notíciasCada preso custa, em média, dois mil reais por mês. Foto: d1notícias

Diante de tantos crimes que ocorrem diariamente, é necessário que o Governo tome medidas para estabelecer a segurança da população. Uma das principais é a manutenção de penitenciárias para que possam receber os infratores de todo e qual quer tipo de crime. Mas o gasto com detentos no Brasil é bastante alto.

Segundo informações fornecidas pelo Superintendente de Controle e Execução Penal do Interior da Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária, SEJAP, Afrânio Martins Feitosa, um presidiário custa ao governo R$ 2000 por mês, totalizando R$ 24 mil por ano.

Se bem aplicado, “com certeza (os R$ 2 mil) irão gerar resultados positivos, visto que evitam ou diminuem a reincidência prisional, ou seja, evitam que o estado tenha que pagar duas, três, quatro vezes para manter o indivíduo longe da criminalidade”, disse ele. Geralmente o responsável pelas despesas é o estado, mas há casos em que pode haver uma parceria com a iniciativa privada.

De 2011 para os primeiros meses de 2012, houve um acréscimo nas despesas, visto que a média nacional era de cerca de R$1.700, sendo “os maiores gastos são com infraestrutura e alimentação, pois são fornecidas três vezes ao dia pelo estado, que paga uma empresa terceirizada denominada MASAN para fornecer a alimentação”, afirma Afrânio.

Segundo o superintendente da SEJAP, “o tipo de regime influencia nas despesas, que acarretará na determinação de políticas de atuação internas”. Há também penitenciárias que oferecem trabalho aos presidiários, que recebem quantias provenientes do material que produzem.
Os presídios também têm gastos similares com os profissionais da área. “O agente penitenciário, por exemplo, recebe de R$ 2.700 a R$ 3.500 por mês, e os monitores de ressocialização  recebem de R$ 700 a R$1.500”, disse Alfrânio para O Imparcial.

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