Nos três primeiros depoimentos revelados em primeira mão pelo blog do Itevaldo (reveja aqui), tomados pela Delegacia de Homicídio, fica claro o fraco desempenho da polícia na captura dos homens que participaram da execução do jornalista Décio, na noite do dia 23 de abril.

Os depoentes, dois funcionários do bar  e uma evangélica, todos são unânimes em afirmar que o matador tinha estatura entre 1,75m ou 1,70m, moreno, cabelo liso e baixo. E mais: dois depoentes falam que em poucos minutos um viatura passou em alta velocida e uma segunda se aproximou do local do crime, três minutos após a execução e não saiu em perseguição aos assassinos.

De acordo com o primeiro depoente, que trabalha no bar e restaurante Estrela do Mar, ao chegar ao serviço por volta das 22h, Décio Sá estava sentado do lado de fora, de costas pra rua. Informou ainda que o jornalista estava usando o telefone celular. O funcionário ainda ouviu Décio dizer que seu interlocutor dormia demais, no caso o vice-prefeito de Barra do Corda, com quem teve a última conversa ao telefone.

Disse ainda que Décio entrou na parte interna do bar, sentou, e ficou aguardando uma caranguejada. O depoente conta que não observou quando o assassino desceu da moto do outro lado da avenida. O homem entrou no local, se aproximou do balcão, metendo a mão na cintura como se fosse tirar uma bolsa para pagar algo.

Em seguida, o bandido sacou de uma pistola e seguiu em direção ao jornalista. Que Décio Sá se assustou e teria dito: “Que é isso, rapaz! Não faz isso!”. Foi aí que o matador disparou os tiros contra o blogueiro. O depoente saiu correndo em direção ao bar Paradise e de lá viu o matador atravessar a avenida e subir na moto, onde lhe esperava um condutor. Informou que a moto era uma CG Titan, de cor vermelho escuro.

Ele viu ainda quando a moto seguiu para a direção do clube do IPEM. No mesmo momento passou uma viatura da Polícia Militar. Ele se aproximou e contou aos militares que dois indivíduos em uma moto tinha acaba de matar um pessoa no Estrela do Mar. O depoente afirmou que os policiais demoraram a imprimir perseguição aos bandidos, o que facilitou a fuga dos assassinos.

Diz também que o matador vestia uma camisa gola polo, manga curta, de cor cinza escuro, bermuda jean, sandálias, 1,70 de altura, forte, não gordo, entre 27 a 30 anos, cabelos pretos, lisos e baixos. Para finalizar, lembrou que em seguida chegaram dois rapazes em um veículo Astra, de cor bege, informando que o matador havia deixado a moto, subindo o morro do Ipem.

O segundo depoente, também funcionário do bar, conta que era a segunda vez que Décio Sá estava no local no mesmo dia. Que o jornalista chegou sozinho por volta das 22h20, estacionando um Fox de sua propriedade en frente ao Estrela do Mar. O jornalista foi diretamente ao balcão onde pediu uma caranguejada e ainda perguntou se o caranguejo estava grande.

Também relata não ter visto o assassino chegar na moto, mas apenas quando vinha do calçadão na direção do jornalista para executá-lo. O depoente deu as mesmas caraterísticas, moreno, 1,70, trajava camisa escura, bermuda jean, cabelos pretos, lisos e baixo. Antes da morte, o depoente também ouviou Décio falar: “o que é isso, rapaz! Não faça isso!”

Ele narra que desceu para a parte debaixo do bar, onde estava em casal de italianos, para contar sobre a morte de Sá. Quando retornou para parte superior, soube que uma viatura da PM passou pela avenida 3 minutos após a execução e que fora avisada do caso. Os policiais não foram em busca dos bandidos se postando e isolando o local.

Disse ainda que em poucos minutos um rapaz apareceu informando que próximo da barreira eletrônica, uma rapaz havia subido as dunas, após descer de uma moto.

A terceira depoente, uma evangélica que havia pela primeira vez orar no morro do Ipem, pouco mais de 22h, seu grupo de posicionou na parte debaixo das dunas, bem próximo a barreira eletrônica. Que por volta das 22h30 uma moto titan CG estacionou próximo do acostamento e e achou ser um dos membros da igreja ou alguém querendo fazer necessidades fisiológicas.

Relatou para a polícia as mesmas características, da roupa, a altura e cabelo baixinho e bem aparado.Ela notou que o indivíduo subia o morro com certa dificuldade, deixando pra a trás a sandália e um objeto, que seria um pente da pistola de munição .40, uso exclusivo de policiais. O assassino estava nervoso, olhando para todos os lados.

Ela conta que o matador, assim que chegou ao topo do morro, se encontrou com dois homens. Um deles vestia um bermuda estilo tactel, de pano fino. E depois não prestou mais atenção nos bandidos. Antes porém, ela conta que em questão de poucos minutos quando o assassino subia o morro, uma viatura passou na avenida em rápida velocidade e que a barreira ainda teria fotografada o veículo da PM.

Como se observa pelos três depoimentos, duas viaturas estiveram no local minutos antes, mas nem delas saiu em perseguição aos bandidos. Existe até nos meios policiais uma versão de que a viatura que passou em alta velocidade chegou a ultrapassar a moto que era conduzida por um comparsa do crime, mas não abordou porque aguardava dois na moto. É que um deles subiu o morro.

Ora, como se percebe, não houve empenho na busca imediata dos bandidos. As duas primeira testemunhas não só indentificaram as características do matador como informaram a marca do moto. Neste momento era pra toda a polícia ser acionada, com viaturas nas ruas, helicóptero do GTA, fechar as duas e únicas saídas da cidade. A Polícia Rodoviária só teria sido informado do pedido de providências às 7:30 do dia seguinte, segundo informações ao blog.

Logo mais novas revelações do caso. Décio estava grampeado pela bandidagem.


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