Justiça mantém decisão contra prefeito de Viana; desvio foi quase de R$ 1 milhão

    A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão manteve a decisão de receber denúncia contra o prefeito de Viana, Rivalmar Luis Gonçalves Moraes, o Rilva Luis (PV), que segundo o Ministério Público teria deixado de adotar procedimentos licitatórios no exercício financeiro de 2007 e comprovar aplicação de recursos do Fundo Municipal de Saúde (FMS).

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    Rilva Luis é acusado de desviar quase R$ 1 milhão

    Prefeito de Viana, Rilvamar Gonçalves Moraes, o Rilva Luís (PV)Prefeito de Viana, Rilvamar Gonçalves Moraes, o Rilva Luís (PV)

    Entre as despesas feitas sem processo licitatório incluem-se a aquisição de combustível (janeiro a outubro de 2007/R$135.704,43), medicamentos (janeiro a dezembro de 2007/R$ 402.785,73), aluguel e frete de veículos (R$108.000,00), material odontológico (janeiro a dezembro de 2007/R$ 101.079,44) e ausência de comprovação de despesas diversas (julho a outubro de 2007/ R$280.666,00).

    Na apreciação da denúncia pela câmara, o relator do processo, desembargador Raimundo Melo, afirmou que para o recebimento da mesma teria que ser considerada a comprovação da materialidade delitiva e a exposição dos fatos tidos por criminosos.

    “A inicial acusatória só pode ser rejeitada quando o fato narrado não constituir crime, já estiver extinta a punibilidade ou for manifesta a ilegitimidade da parte ou faltar condição exigida pela lei para o exercício da ação penal”, disse o desembargador na ocasião, quando foi decidido também que Gonçalvesdeveria ser afastado imediatamente do cargo.

    A defesa do prefeito interpôs recurso, objetivando modificar a decisão, alegando que ela se encontrava em dissonância com entendimentos de outros tribunais, pedindo, ao final, o arquivamento da denúncia.

    Melo entendeu que não havia fundamentos para modificar a decisão e rejeitou o recurso da defesa, sendo acompanhado pelos desembargadores Bayma Araújo e Fróz Sobrinho, seguindo o parecer da Procuradoria Geral de Justiça.

    As informações são do TJMA.

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    Dos 18 deputados federais, cinco devem voltar em 2015

    Numa roda hoje, no café da Câmara Federal, quatro deputados analisavam a performance da bancada federal e as chances de retorno dos que buscarão a reeleição em 2014.

    Para os analistas parlamentares maranhenses, são fracas as chances da maioria da bancada em Brasília. Boa parte perdeu as eleições em diversos municípios, agora, em 2012. Vamos às análises:

    Professor Sétimo Waquim perdeu seu maior reduto eleitoral, a cidade de Timon, onde a esposa Socorro Waquim ainda é prefeita e seu candidato foi derrotado. Deixou de ganhar em outras quatro cidades em que os prefeitos derrotados nestas eleições lhe deram apoio em 2010.

    Waldir Maranhão se elegeu com a estrutura da máquina estadual, por ter sido secretário e substituído por apoiadores. Tem reeleição complicada. Seu candidato na capital, o ex-prefeito Tadeu Palácio, teve resultado pífio na disputa. O partido dele, o PP, não elegeu nenhum vereador em São Luís.

    Pedro Novais, que chegou a ser ministro do Turismo, e saiu do cargo debaixo de escândalos, tem contra si, também, a questão da idade. A família decidiu que ele deve voltar pra casa e vestir o pijama.

    Nice Lobão não será mais candidata, mas se fosse estaria reeleita. A saúde não permite mais que siga na vida pública.

    Ribamar Alves se elegeu prefeito em seu município, Santa Inês.

    Carlos Brandão perdeu em seu principal reduto, a cidade de Colinas, assim como em São Luís, e em outros cinco municípios.

    Cléber Verde, apesar de ter o controle da Secretaria de Pesca, não tem anzol, isca e nem chances, até porque a pasta é extraordinária e não tem recursos. Perdeu em São Luís, onde apoiou Castelo, e em mais oito municípios, além de ter rompido com o deputado Edson Araújo.

    Hélio Santos tem chances, mas vai depender do resultado do STF, no caso da eleição de Açailândia, onde foi eleita a ficha suja Gleide Santos, sua adversária.

    Domingos Dutra talvez nem concorra mais a um mandato, pois suas chances são difíceis por causa da avalanche de candidatos nas suas áreas.

    Davizinho perdeu em quase todos os municípios da Região Sul do Maranhão e não terá a sacola cheia do seu PR.

    Zé Vieira se acabou de vez. Perdeu na sua região e, principalmente, em Bacabal. Deve deixar a vida pública.

    Lourival Mendes tem mínimas chances, embora tenha feito a filha Luciana Mendes como vereadora na capital. Não terá o apoio de dezenas de cabos eleitorais, inclusive evangélicos, com os quais assumiu compromissos de que os apoiaria em São Luís.

    Edivaldo Holanda Júnior foi eleito prefeito de São Luís e não concorrerá em 2014 à reeleição para deputado.

    Com chances reais de reeleição, caso o pleito fosse amanhã, figuram Sarney Filho, Pinto da Itamaraty, Pedro Fernandes, Gastão Vieira e Alberto Filho, além do suplente no exercício do cargo, Francisco Escórcio

    Além disso, no grupo da governadora existem nomes pesados que irão entrar na disputa, como Gustavo Amorim (genro de Roseana), Hildo Rocha, Fernando Fialho e Trinchão.

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    Roseana começa reforma administrativa no governo

    Como era esperado, Roseana Sarney começou a promover pequena reforma administrativa em seu governo, após a eleição deste ano.

    O deslocamento de Pedro Fernandes para a Seduc, já anunciado, não era nenhuma novidade. Aliás, Fernandes estava propenso a retornar ao mandato de deputado federal logo no ínicio do ano, mas a governadora foi rápida no gatilho e assina seu ato na Seduc nesta quinta-feira. Ele só deve ser empossado na próxima semana.

    A substituição de Fernandes na Secid por Hildo Rocha foi a surpresa. Ele deixa a pasta de Articulação Política, também na próxima semana.

    Em seu lugar cogitam a transferência do senador licenciado João Alberto, que ocupa a pasta de Assuntos Estratégicos. Mas amigos próximos de Alberto acham que ele deve voltar ao mandato no Senado Federal, mas nada oficialmente confirmado.

    O amigo pessoal do casal Roseana/Jorge Murad, ex-secretário da Casa Civil, João Abreu, já teve o nome cotado para ocupar diversos postos, mas nada de concreto.

    As mudanças operadas por Roseana Sarney buscam fortalecer e azeitar as ações do seu governo para os dois últimos anos de sua administração, de olho na sua sucessão.

    São nestes últimos 24 meses que o governo pretende fazer investimentos pesados para se cacifar junto a população e fazer o sucessor, que ainda não foi escolhido, até porque ainda tem muita estrada pela frente.

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    Disputa pela Famem pode criar ruptura no grupo da situação

    O quadro que se avizinha na disputa pela presidência da Famem não é nada satisfatório para o grupo político da governadora Roseana Sarney. Ela, ao que parece, não tem candidato, mas existem interesses de pessoas bem próximas, inclusive com parentesco, que podem desagregar  e quebrar a unidade.

    Prefeito reeleito de São José de Ribamar, Gil Cutrim tem sido defendido como o futuro presidente da Federação dos Municípios do Maranhão.Prefeito reeleito de São José de Ribamar, Gil Cutrim tem sido defendido como o futuro presidente da Federação dos Municípios do Maranhão.
    Roseana, na verdade, nunca se envolveu em eleições externas, como as da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e muito menos as da Famem.

    Arnaldo Melo (PMDB) foi eleito para o primeiro mandato de presidente do Legislativo do Estado sem o apoio do Palácio dos Leões. Naquela ocasião, tentaram de todas as formas colocar a governadora dentro da disputa favorável ao seu cunhado, o deputado licenciado Ricardo Murad, hoje ocupando a pasta da Saúde.

    Roseana Sarney não jogou contra Murad, mas também não se empenhou a fundo pela eleição dele. Agora, mais recentemente, Arnaldo Melo se reelegeu para o mesmo cargo sem que o governo esboçasse qualquer gesto contrário. Aliás, Melo foi eleito por unanimidade da Casa.

    Nas eleições da Famem, Roseana sempre ficou distante. Deixou que a questão interna  fosse resolvida entre os prefeitos, principalmente nas últimas de Lisboa a Júnior Marreca.  O que no final resultou apenas em uma candidatura.

    Mais uma vez estão tentando trazer para o palco da disputa a governadora. Primeiro foi ensaiado o lançamento de Sebastião Madeira, prefeito de Imperatriz, que teria como vice a prefeita eleita em Coroatá, Teresa Murad (PMDB). Madeira sinalizou que vai apoiar o nome de Gil Cutrim, prefeito reeleito em São José de Ribamar.

    O suplente de deputado estadual e prefeito eleito de Viana, Chico Gomes, também disputa a presidência da Famem.O suplente de deputado estadual e prefeito eleito de Viana, Chico Gomes, também disputa a presidência da Famem.
    Porém as mesmas forças nada ocultas, aquelas quer perderam a eleição na Assembleia Legislativa e na Famem, ergueram a bola do prefeito eleito de Viana, deputado Chico Gomes.

    O projeto é pesado e está sendo trabalhado diariamente, já envolvendo até a bancada federal e boa parte dos deputados estaduais. Querem que a governadora bate logo o martelo, mas Roseana Sarney prefere não intervir naquilo que não é de sua esfera, embora seja a maior líder do grupo político.

    Impedir a candidatura de Gil Cutrim, que até agora tem o maior número de apoio dos colegas reeleitos e eleitos, vem sendo encarada como uma forma de barrar o avanço do nome de Luis Fernando, chefe da Casa Civil, um dos mais cotados para ser o candidato do grupo à sucessão de Roseana Sarney.

    O Blog do Luís Cardoso perguntou ontem (29), ao deputado Othelino Neto (PPS), o que seria melhor para  Flávio Dino, em 2014. Ele, na bucha, respondeu: Edison Lobão. E citou o fato de que Luis Fernando é muito bem avaliado na capital, reduto que agora passa a ser comandado pelo prefeito dinista, Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

    Gil Cutrim não esconde de ninguém que tem um sonho: assistir a posse de Luis Fernando como governador, mas como homem de grupo, diz sempre que seguirá os rumos que a governadora achar melhor.

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    Disputa pela presidência da Câmara de São Luís será resolvida em plenário

    Vereador por dois mandatos, o prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), sabe perfeitamente que a Câmara Municipal da capital sempre atuou de forma independente, quando o assunto é a eleição da sua Mesa Diretora.

    Edivaldo Holanda Júnior disse que não vai interferir na eleição da CâmaraEdivaldo Holanda Júnior disse que não vai interferir na eleição da Câmara
    O futuro prefeito tem dentro de casa o maior exemplo. Seu pai, na época vereador, venceu uma eleição contra o prefeito da ocasião, – salvo engano – Roberto Macieira, e, ao mesmo tempo, contra o Palácio dos Leões. A eleição de Holanda foi feita na praça João Lisboa porque, naquele ano, a presidente da Câmara, – parece-me que era Lia Varela, fechou as portas da Casa.

    Em outra ocasião, o vereador Raimundo Assub venceu a eleição contra o vereador Hilton Rodrigues (falecido), que tinha a força e o apoio do Palácio dos Leões. O governador era Epitácio Cafeteira, genro de Rodrigues, e envolveu até a prefeitura, comandada à época por Mauro Fecury.

    Mais recentemente, no início do mandato do prefeito João Castelo, toda apoio da prefeitura foi para eleger Francisco Carvalho. Os vereadores foram chamados ao Palácio La Ravardière, mesmo pressionados – e com a ofertas de cargos, optaram pelo nome de Isaías Pereirinha.

    Portanto, Edivaldo Holanda Júnior sabe que a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís sempre foi decidida no plenário.

    O futuro prefeito tem ao seu lado 15 vereadores, entre novatos e os que se reelegeram. Mas ele sabe também que existe um grupo de 20 dos 31 vereadores formado, com documento assinado, em que se comprometem que o próximo presidente sairá daquela composição.

    Até agora, Pereirinha é o candidato mais forte.Até agora, Pereirinha é o candidato mais forte.
    O mesmo grupo tem como candidatos o atual presidente, Pereirinha (PSL), Astro de Ogum (PNN), Chico Carvalho (PSL) e Edmilson Jansen (PTC). Correm por fora Rose Sales (PC do B) e Fábio Câmara (PMDB).

    Não existe registro algum de que um novato tenha sido eleito presidente, logo na estréia daquele parlamento, embora Fábio Câmara tenha condições e esteja em situação de igualdade.

    Dos que se lançaram até agora, o Blog do Luís Cardoso arrisca em dizer que apenas Pereirinha e Edmilson Jansen são os mais prováveis para a disputa, isto se ela ocorrer.

    Pereirinha leva a vantagem de estar no cargo há vários mandatos, sendo de bom agrado aos vereadores, assim como aos funcionários da Casa.

    Em rápido levantamento entre os  novatos, que são 16, nove confirmaram que preferem Pereirinha, embora ele tenha estado com o adversário de Edivaldo Holanda Júnior no primeiro e segundo turno. Mas como diz o próprio futuro prefeito, a eleição acabou e é hora de desarmar o palanque.

    Além disso, Edivaldo sabe a maneira como Pereirinha conduz a Câmara, sem causar atrapalhos para a gestão municipal, trabalhando em harmonia, mas sempre levando em conta a independência entre os dois poderes.

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    Justiça bloqueia contas do município de Apicum-Açu para pagar servidores

    Em decisão proferida na manhã de dia 29 de outubro, o Juiz Marco Adriano Ramos Fonsêca, Titular da 1ª Vara de Pedreiras, respondendo pela Comarca de Bacuri, deferiu pedido de liminar formulado pelo Ministério Público Estadual, determinando o bloqueio de todas as contas de titularidade do Município de Apicum-Açu.

    O objetivo da medida é pagar os salários dos servidores municipais, que estão em atraso desde setembro. As contas municipais somente poderão ser movimentadas mediante determinação judicial.

    Na ação, o Ministério Público Estadual afirmou que o Município recebe periodicamente cotas relativas ao FUNDEB, FPM e SUS, entre outras receitas, o que evidencia que o atraso na entrega dos salários dos servidores municipais decorre simplesmente da vontade do gestor público e que a parte desses recursos financeiros, vinculadas por lei ao atendimento da despesa com o pagamento de pessoal é aplicada em despesas outras, caracterizando desvio de finalidade.

    Na decisão, o magistrado destacou que “a falta de pagamento dos salários devidos aos servidores ofende a dignidade da pessoa humana, devendo, o Poder Judiciário intervir para corrigir distorções ou reprimir abusos na postergação desse direito”.

    E continua: “Nesses termos, dada a natureza alimentar da verba salarial inadimplida que se busca tutelar com a presente decisão, que está atrelada à própria subsistência e atendimento das necessidades básicas dos servidores municipais, possuindo status de direito fundamental, eis que utilizado ao próprio resguardo da vida, saúde, habitação, entre outros direitos fundamentais, direitos subjetivos estes inalienáveis, constitucionalmente consagrados, cujo primado, em um Estado Democrático de Direito como o nosso, que reserva especial proteção à dignidade da pessoa humana, há de superar quaisquer espécies de restrições legais.”

    O juiz afirmou, ainda, que “o Município requerido deveria ter observado o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal que determina a aplicação do limite de 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida para pagamento do funcionalismo, o que, de fato, não o fez, pois realizou a transferência de recursos de suas contas bancárias em favor da “Construtora Construir Ltda”, em patamares próximos ao referido percentual. Desta forma, revela-se adequada a proteção dos princípios constitucionais aplicáveis à espécie e ao resguardo dos interesses dos servidores do quadro municipal que não receberam seus vencimentos, em especial homenagem à Dignidade da Pessoa Humana e à Força Normativa da Constituição e todos os demais postulados acima mencionados.”.

    Marco Adriano determinou a notificação do Município requerido para que encaminhe ao Banco do Brasil, Agência de Bacuri, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, as folhas de pagamento referentes ao mês de setembro/2012 de todos os servidores do quadro municipal que se encontram com a remuneração em atraso (servidores concursados, servidores ocupantes de cargos em comissão, contratados em caráter emergencial), fixando multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em caso de descumprimento

     As informações são do TJMA.

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    MP recomenda ao prefeito de Balsas garantir funcionamento dos serviços de saúde

    Hospital Municipal Balsas UrgenteHospital Municipal Balsas Urgente

    A promotora de justiça Dailma de Melo Brito assinou, na última quinta-feira, 25, Recomendação ao prefeito de Balsas, Francisco Coelho, e à secretária municipal de Saúde, Maria Assunção Silva Morais, para que ambos deixem de praticar qualquer ato que possa prejudicar a oferta de ações e serviços de saúde no município.

    O texto recomendatório orienta também que, caso alguma medida para interromper, desativar ou restringir os serviços de saúde do município, incluindo realização de cirurgias eletivas, já tenha sido efetivada, os mesmos sejam restabelecidos. “Recomenda-se o restabelecimento de todas as ações e serviços de saúde eventualmente desativados, paralisados, interrompidos, suspensos, restringidos, diminuídos ou prejudicados”, diz a iniciativa da representante do Ministério Público.

    De acordo com a Recomendação, o prefeito e a secretária de Saúde têm o prazo de cinco dias para que comuniquem ao Ministério Público sobre a adoção das providências adotadas.

    Segundo a promotora Dailma de Melo Brito, chegaram ao conhecimento da 1ª Promotoria de Justiça de Balsas diversas denúncias sobre os problemas da saúde pública do município. Informações da própria Secretaria Municipal de Saúde dão conta de que, durante todo o mês de outubro, não foram realizadas cirurgias eletivas no Hospital Balsas Urgente, embora houvesse dezenas de pacientes com esses procedimentos agendados.

    Além disso, o MP também foi informado de que médicos especialistas que fazem plantão no Hospital Balsas Urgente estão com os salários atrasados há três meses.

    A Recomendação do MP encontra amparo em diversos instrumentos legais, inclusive no Código Penal, que diz no seu artigo 135 que “a demora ou recusa no atendimento de situações de urgência e emergência médicas podem acarretar prisão em flagrante e consequente responsabilização criminal do gestor e/ou de diretores de hospitais e médicos”.

    Da Assessoria do MP

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    O advogado se agiganta, a diretoria da OAB se acovarda

    A advocacia maranhense vive tempos difíceis. Observamos nos últimos tempos constantes violações às prerrogativas dos advogados sem que haja uma ação prática e enérgica da atual diretoria da OAB para tornar realidade o catálogo de direitos dos profissionais inscritos nos seus quadros.

    Tudo fica no discurso. A seccional não intervém na defesa do advogado, quando lhe é negada a prerrogativa, que, por omissão e negligência dos dirigentes da Ordem, passa a ser um enfeite, uma retórica vazia e letra morta.

    É preciso manter ativa a preocupação com uma ação continuada para a valorização da advocacia, elaborando um mapeamento completo da situação no Estado, envolvendo todas as autoridades atuantes no campo das atividades advocatícias, e formando a consciência de que não há advocacia sem direitos e prerrogativas assegurados.

    Uma justa inquietação se instalou na advocacia maranhense com a postura dos dirigentes da OAB no Estado, que não têm agido no sentido de garantir aos seus filiados apoio para que estes recebam dos magistrados, membros do Ministério Público e autoridades tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas no exercício da profissão.

    Os abusos contra os direitos e as prerrogativas só tendem a se agravar na medida em que são tolerados passivamente pela direção da OAB estadual.As recomendações contidas no Estatuto da OAB não podem apenas constar em discursos demagógicos. Elas têm que ser efetivamente cumpridas, até porque quando o advogado não atua com independência e liberdade, ficam em risco a democracia e a cidadania.

    Os diretores da Seccional não podem responder com o silêncio quando convocados para agir em defesa do advogado. Não deve ser esse o comportamento de um dirigente quando escalado para fazer valer a vontade da instituição que representa.

    Tal atitude é a negação da OAB que enfrentou a Ditadura Militar, que exigiu o fim das torturas, o retorno do habeas corpus, a aprovação da anistia, a convocação da Assembleia Nacional Constituinte e que enfrentou o Estado Policialesco que queria se instalar no Brasil, que exigiu a ética na política, assinando o impeachment que afastou o ex-presidente Fernando Collor de Mello e, mais recentemente, patrocinando e apoiando leis de iniciativa que punem a compra de voto e estabelecem o conceito de vida pregressa como condição de elegibilidade.

    Se é verdadeiro – como de fato é – afirmar que a história da luta democrática do Brasil se confunde com a própria história da OAB, forçoso se faz registrar que os atuais dirigentes buscaram a comodidade da omissão e não sabem que a Ordem dos Advogados do Brasil é uma entidade que se conjuga no plural. Plural consciente, real, adotando a dignidade do advogado como permanente prioridade.

    Esse propósito constitui necessidade histórica, como mandamento da cidadania. Afinal, o advogado é a única força organizada e habilitada, capaz de garantir a toda sociedade, nos seus multiformes aspectos, a segurança jurídica, a ordem e a paz social.

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    Oposição a prefeitos se saiu melhor nas urnas

    Fenômeno não tem relação direta com o posicionamento desses candidatos com o governo Dilma Rousseff.

    Folha de S.Paulo

    Candidatos de oposição aos atuais prefeitos foram eleitos em 50 das 85 cidades mais importantes do país nas eleições deste ano. O número representa um aumento de 56% em relação ao desempenho das oposições municipais na campanha anterior, em 2008.

    Naquele ano, o panorama foi o inverso: os situacionistas ganharam em 53 cidades, e os oposicionistas, em 32. Esse conjunto de prefeituras inclui as capitais e os municípios com mais de 200 mil eleitores.

    Um dos fatores que ajudaram os governistas quatro anos atrás foi o alto número de tentativas de reeleição. À época, 41 prefeitos desses municípios foram reeleitos –outros sete tentaram. Agora, houve apenas 22 reeleições, e o número de prefeitos derrotados nas urnas dobrou: passou para 16.

    Para Ricardo Ismael, cientista político da PUC-RJ, houve, em 2012, mais competitividade nas eleições com uma maior participação de partidos menores, o que dificultou a situação para aqueles que tentavam a reeleição.

    “A ausência de adversários favorece quem está na administração”, afirma Ismael. Ele cita o exemplo de Eduardo Paes (PMDB), reeleito em primeiro turno no Rio com 20 partidos na coligação.

    A tendência, segundo Ismael, é que os partidos grandes tenham de negociar mais. Nas 26 capitais estaduais, os índices são ainda mais chamativos: foram seis vitórias oposicionistas em 2008 e 20 nas eleições deste ano.

    O fenômeno não tem relação direta com o posicionamento desses candidatos com o governo Dilma Rousseff.

    Há petistas e tucanos tanto entre perdedores como entre os vencedores. Pelo país, grupos políticos instalados há décadas no poder local sofreram reveses neste mês.

    Em Curitiba, por exemplo, o prefeito Luciano Ducci (PSB) não chegou nem ao segundo turno. A cidade elegeu Gustavo Fruet (PDT), encerrando um domínio de 24 anos de uma corrente que incluiu prefeitos de PMDB, o antigo PFL (hoje DEM) e PSDB.

    Em Campo Grande (MS), o PMDB vai deixar a prefeitura após 20 anos. Em Diadema (SP), o PT tentou reeleger o atual prefeito, mas perdeu para o PV. Petistas comandaram a prefeitura por 30 anos, com exceção de 1996 a 1999.

    Estagnação. Uma outra explicação para o fenômeno pode estar na economia, com a redução de poder de investimento dos prefeitos: a eleição de 2008 ocorreu quando surgiam os primeiros sinais da crise financeira fora do Brasil.

    De 2005 a 2008, período de duração do mandato anterior aos dos atuais prefeitos, o país cresceu em média 4,6%.

    Nos últimos tempos, o crescimento desacelerou. A média destes quatro anos deve ficar abaixo dos 3% ao ano.

    O professor José Paulo Martins, do departamento de Ciências Políticas da UniRio, atribui os números à dificuldade de renovação que os grandes partidos enfrentam.

    “Isso pode explicar o bom desempenho do PSB e, em menor escala, do PSOL.”

    O PSB venceu em 11 das 85 cidades, sendo em nove delas como oposição. A direção da sigla diz que decidiu “ousar” e lançar candidatos próprios em cidades onde apoiava outras legendas.

    A estratégia deu certo em duas das maiores metrópoles do país: Fortaleza e Recife, onde rompeu com o PT e vai assumir as prefeituras.

    “Ninguém está como dono, com uma vitória esmagadora. É importante porque garantiu o pluralismo”, afirma Carlos Siqueira, primeiro-secretário nacional do PSB.

    Para o secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro, a renovação também explica os resultados deste ano.

    Ele diz que o “recado” das urnas é que “aquela história de que era muito fácil se reeleger não existe mais”. “Onde a gente ia a população pedia caras novas.”

    No grupo dessas capitais e de maiores municípios moram o equivalente a 37% dos eleitores do país.

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    Qual setor Edivaldo Holanda Jr. deve ter como prioridade na sua administração?

    No domingo (28), a população de São Luís escolheu Edivaldo Holanda Júnior (PTC) como o prefeito que comandará a cidade pelos próximos quatro anos.

    O Blog do Luís Cardoso, escolheu os temas ‘saúde’, ‘educação’, ‘infraestrutura’, ‘turismo’, ‘emprego e renda’, ‘valorização dos servidores’, ‘moradia’, ‘saneamento’, ‘segurança’ e ‘trânsito e transporte’, entre tantos outros debatido pelo futuro prefeito da capital no período de campanha, e abriu enquete para perguntar aos ludovicenses em qual das áreas São Luís é mais carente.

    Além de votar na enquete ao lado, você pode também participar gravando um vídeo – explicando qual área precisa de mais atenção na futura administração. Depois de gravar, publique o vídeo no YouTube e encaminhe a URL para o e-mail [email protected], com o título ‘Prioridade para São Luís’. Na mensagem, informe seu nome e o bairro onde mora.

    Encerrada a enquete, o Blog do Luís Cardoso publicará todas as sugestões do que deve ser, na opinião dos internautas, a prioridade para a próxima gestão. Participe!

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    Edivaldo define educação e saúde como prioridades para a prefeitura

    Edivaldo Holanda Júnior participou de entrevista coletiva nesta segunda (29). Foto: Leno Edroaldo / G1Edivaldo Holanda Júnior participou de entrevista coletiva nesta segunda (29). Foto: Leno Edroaldo / G1

    Edivaldo Holanda Júnior, eleito prefeito de São Luís no último domingo (28), revelou quais serão as prioridades para a prefeitura nos próximos quatro anos. Edivaldo afirmou que logo no primeiro dia tomará providências para que as aulas no ensino público comecem em 1º de fevereiro e para que o atendimento nas unidades de saúde seja humanizado.

    O próximo prefeito de São Luís afirmou que sua primeira ação de governo será voltada para a regularização do calendário escolar. “Vamos fazer uma força-tarefa conjunta para que as nossas crianças tenham o direito de frequentar a escola dentro do período escolar normal. Vamos trabalhar para reverter esses seis meses que muitas crianças ficaram fora da sala de aula,” revelou.

    A saúde pública também será prioridade. Edivaldo lembrou que fortalecerá a parceria com o governo federal através do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que já garantiu recursos para a instalação de mais três Unidades de Pronto Atendimento na capital.

    Em entrevista coletiva concedida na tarde da segunda-feira após as eleições em segundo turno, Edivaldo esclareceu diversos pontos sobre as expectativas para os quatro anos de mandato aos jornalistas presentes.

    Sobre a transição de governo, que deverá começar nos próximos dias, Edivaldo afirmou que buscará um procedimento tranquilo para que sejam respeitadas a autonomia da administração atual e os projetos que Edivaldo tem para a cidade.

    A relação com o governo do estado também será institucional. Edivaldo lembrou de exemplos em todo o país em que prefeitura e estado fazem parte de campos políticos diferentes, mas que trabalham em conjunto para o crescimento da cidade.

    “Teresina e Fortaleza, que são logo aqui ao lado, têm união da prefeitura e do governo, apesar de eles fazerem política em campos diferentes. Em São Luís vamos trabalhar para fazer o mesmo,” confirmou.

    Edivaldo também foi perguntado sobre a relação que terá com os funcionários públicos municipais e garantiu que os boatos de possíveis demissões não são verdadeiros. “Vamos valorizar os trabalhadores da prefeitura de São Luís e dar condições de trabalho para que o serviço público seja cada vez melhor para aqueles que mais precisam,” disse.

    Valorização das festas tradicionais e compromisso com os grupos que promovem a cultura de São Luís também foi pauta. Edivaldo garantiu que vai fomentar o desenvolvimento da cultura de São Luís.

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    VLT, 2º vagão; Castelistas apaixonados tomam carona e se despedem…

    Leitores do Blog do Luís Cardoso ficaram inconformados com a ausência de muita gente do VLT de Castelistas apaixonados que tomaram carona e se despediram.

    Calma, gente! Aquele era só o 1º vagão

    2º vagão do VLT segue lotado, direto para o buraco...2º vagão do VLT segue lotado, direto para o buraco…

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