Virou bagunça! Com ferrys sucateados e filas de espera gigantes, motoristas voltam a bloquear acesso ao Cujupe

A má prestação do serviço de transporte aquaviário através de ferry boats está deixando cada vez mais os motoristas revoltados. 

Acesso ao Cujupe tem novo bloqueio de motoristas

Na noite desta segunda-feira (16) o acesso ao terminal de passageiros do Cujupe, em Alcântara, voltou a ser interditado por condutores de veículos que já não aguentam mais tanto descaso por parte do Governo do Estado.

Motoristas e passageiros em geral têm sofrido com a bagunça em que se transformou as sofridas travessias de ferry para a Baixada. “O serviço aqui é caro e não tem qualidade”, reclamou um usuário o transporte.

Não bastasse as péssimas condições das embarcações que operam totalmente sucateadas, a falta de ferry virou um verdadeiro suplício para quem precisa viajar. Um descaso tamanho.

Confira nas imagens abaixo.

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PRF apreende mais de 25m³ de madeira transportada ilegalmente na BR 316, em Caxias

No km 496 da BR-316, em Caxias, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal abordou um caminhão transportando madeira nativa serrada sem documentação fiscal ou ambiental, no fim de semana.

Foto Divulgação: PRF

O motorista informou que estava vindo de Ulianópolis/PA e estaria levando a madeira para um comércio que fica no centro da cidade de Caxias/MA.

O caminhão foi levado até a Unidade Operacional da PRF, onde foi realizada a medição da carga, totalizando 25,86m³ de madeira nativa serrada sem documentação ambiental ou fiscal, já com o desconto legal, conforme Manual de Procedimentos do IBAMA.

O envolvido assinou termo circunstanciado de ocorrência e foi liberado se comprometendo a comparecer em juízo quando intimado.

O caminhão juntamente com toda a carga ficaram retidos à disposição do órgão ambiental competente para demais procedimentos administrativos.

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Três pessoas são resgatadas de trabalho escravo numa carvoaria em Balsas

Em força tarefa realizada esta semana, três trabalhadores foram resgatados de condições semelhantes à escravidão em uma carvoaria na cidade de Balsas, no Maranhão. A operação contou com a participação do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA), Auditoria-Fiscal do Trabalho (Ministério do Trabalho e Previdência) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Foto Reprodução: MPT

Organizada pela Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete), a operação começou na segunda-feira (9) e foi concluída na quinta (12), e teve como principal objetivo apurar denúncia de trabalho escravo numa carvoaria localizada na zona rural do município de Balsas.

De acordo com o procurador-chefe do MPT-MA, Luciano Aragão, presente na operação, foram encontradas inúmeras irregularidades nas frentes de trabalho e nos dois alojamentos utilizados pelos resgatados. Em um deles, parte das paredes era de adobe (tijolos artesanais feitos com terra, palha e água), não havia porta e a cama improvisada estava com o colchão apoiado sobre um pedaço de madeirite e tijolos. No outro alojamento, o teto era de palha, não havia paredes e portas e os empregados dormiam em redes. Não havia instalações sanitárias, o que os obrigava a utilizar o mato para as necessidades fisiológicas.

Constatou-se que os trabalhadores foram submetidos à trabalho em condições análogas à escravidão, especialmente em razão dos alojamentos não possuírem condições minimamente adequadas, o que impede o descanso e o convívio social e familiar, acarretando graves prejuízos à saúde do trabalhador”, ressalta o procurador-chefe.

Foto Reprodução: MPT

Segundo o relatório do MPT-MA, as refeições eram preparadas em fogareiro a lenha, em condições precárias de higiene. A água disponibilizada para consumo e preparo dos alimentos provinha de um poço e apresentava forte cor amarela e barrosa com crostas de resíduos em sua superfície, evidenciando que não se trata de água potável. “Essa água é consumida diretamente pelos trabalhadores sem passar por qualquer tratamento, filtragem ou processo de fervura. Sequer havia filtro no local”, lamenta Luciano Aragão.

Na carvoaria, a força tarefa encontrou outras irregularidades nas frentes de trabalho dos fornos e de corte de madeira. Não havia instalação sanitária, lavatório, local para refeição e descanso, nem água para limpeza e higienização e materiais para prestação de primeiros socorros. Equipamentos de proteção individual (EPI) não foram disponibilizados a todos os trabalhadores.

Um dos empregados acumulava quatro funções na carvoaria: era forneiro (responsável por encher e esvaziar os fornos), carbonizador (cuida do processo de queima da madeira até produzir o carvão), embalador do carvão (ensaca o produto para comercialização) e vigilante. Ele tinha que ir aos fornos a cada duas horas, inclusive durante a noite, configurando jornada exaustiva, uma das características do trabalho escravo.

Foto Reprodução: MPT

Ficou clara sua submissão à jornada exaustiva, especialmente por conta da necessidade de trabalho sem horário para descanso e repouso durante o período em que realizada a carbonização da lenha; que a jornada exaustiva é agravada pela remuneração por produção”, observa Luciano.

Uma das vítimas afirmou que trabalhava sem carteira assinada e que solicitou ao empregador melhores condições de alojamento. “Eu pedi muito para ajeitar o local, inclusive propus que comprasse o material que eu mesmo faria as melhorias”, explica a vítima.

Após o resgate, foram realizadas audiências com o empregador, que efetuou o pagamento das verbas rescisórias aos trabalhadores, e firmou um termo de ajuste de conduta (TAC) com o MPT-MA, com pagamento de dano moral coletivo de R$ 50 mil.

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Othelino recebe integrantes do Centro de Lançamento de Alcântara e estreita relações entre as instituições

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), recebeu, nesta quarta-feira (11), a visita de integrantes do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Othelino Neto com o deputado Roberto Costa e membros do Centro de Lançamento de Alcântara

O encontro serviu para estreitar laços entre o Poder Legislativo e a instituição e esclarecer eventuais dúvidas sobre o projeto de implantação do centro espacial.

“Da mesma forma que o CLA se colocou, gentilmente, à disposição dos deputados, a Alema está sempre pronta para recebê-los e adotar as medidas necessárias para a evolução desse projeto importante para o avanço tecnológico do país e, consequentemente, para o Maranhão”, destacou Othelino.

O diretor do CLA, coronel Fernando Benitez, ao lado dos assessores de Relações Institucionais, tenente coronel Adonis Lukianski, o suboficial Shirlei Aparecido, e o assessor jurídico, tenente Bruno Anderson Lima, presentearam o chefe do Legislativo com a moeda ‘Checkin Coin’ pela relação de amizade e confiança entre as instituições.

Presidente da Assembleia recebe a moeda ‘Checkin Coin’, que simboliza a relação de amizade entre o Poder Legislativo e o CLA

Esta é nossa moeda institucional, que representa uma amizade, no sentindo de confiança entre o Centro de Lançamento e o Poder Legislativo. A entrega ao presidente demonstra que o CLA o reconhece como amigo, parceiro e pertencente ao grupo”, explicou o coronel Benitez.

O deputado Roberto Costa (MDB), que participou da visita, acompanhado do prefeito de Alcântara, padre Willian, também recebeu a comenda. “Agradeço o presente de tão importante significado. O comandante foi muito feliz em se colocar à disposição da Assembleia. O estreitamente de laços também é importante para que a Casa possa contribuir com o projeto do CLA”, disse.

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URGENTE! Sargento da PMMA recorre ao suicídio dentro do local de trabalho

Um Sargento da Polícia Militar do Maranhão, identificado como Rogério, cometeu suicídio dentro da 2ª Companhia da Cidade Nova do 11º BPM em Timon onde era lotado.

Sargento Rogério

A motivação ainda será apurada pela perícia que foi acionada para o local assim como o IML para remoção do corpo.

O Tenente Coronel J Alves que falou sobre o caso.

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Corregedoria da Justiça lança projeto “Justiça de Todos” na Comarca de Imperatriz

A Corregedoria Geral da Justiça lança nesta terça-feira, 10, na Comarca de Imperatriz, o projeto “Justiça de Todos” com o objetivo de ampliar o acesso à Justiça, viabilizando à população em geral residente nos municípios termos judiciários que não são a sede das comarcas, um acesso mais próximo e de forma direta aos serviços do Poder Judiciário sem a necessidade de deslocamentos ou por intermédio de interlocutores.

Dessa forma, a Corregedoria garante ao cidadão e cidadã a oportunidade de participar de audiências por videoconferência no local que residem, evitando possíveis remarcações, possibilitando que os atos processuais sejam realizados de forma a reduzir tempo de duração do processo.

Além disso, garante canal permanente com o Balcão Virtual do Poder Judiciário, ferramenta que serve para prestar atendimento ao público em geral de forma similar ao atendimento realizado no fórum, pelo balcão comum (físico), tornando permanente o acesso remoto e imediato dos usuários aos serviços da Justiça.

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Froz Sobrinho, participa na próxima terça, 10, do lançamento do projeto nos termos judiciários de Davinópolis e Governador Edson Lobão, onde após assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a Corregedoria Geral da Justiça e os municípios, serão instaladas salas nas prefeituras para a realização de videoconferências.

Local: Prefeitura de Davinópolis
Data: 10/05/2022
Horário: 9h00

Local: Prefeitura de Governador Edson Lobão
Data: 10/05/2022
Horário: 15h00

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Dr Hilton Gonçalo discute instalação da ZPE em Santa Rita e Bacabeira

O prefeito de Santa Rita, Dr. Hilton Gonçalo, esteve reunido com o secretário de Estado de Projetos Especiais, José Reinaldo Tavares, para discutir a instalação da Zona de Processamento de Exportações (ZPE). A ideia é instalar no terreno onde seria construída a refinaria de Bacabeira e ter uma abrangência de 30 quilômetros, que alcançaria os municípios de Santa Rita e Rosário.

Foto Divulgação

De acordo com José Reinaldo Tavares, é de total interesse do governador Carlos Brandão a implantação da ZPE, para gerar, o mais rápido possível, emprego e renda aos maranhenses.

As empresas que se instalarem na ZPE maranhense terão isenção de impostos e contribuições incidentes sobre a importação ou sobre aquisições no mercado interno de insumos, para que possam produzir mercadorias ou prestar serviços destinados à exportação.

Na conversa com José Reinaldo Tavares, Dr. Hilton Gonçalo argumentou que a região de Bacabeira e Santa Rita apresenta características geográficas que a habilitam a constituir uma área de livre comércio, especialmente pelas condições logísticas que favorecem a entrada de insumos e o escoamento da produção para o exterior, pois as cidades estão muito próximas da zona portuária da Ilha de São Luís. De acordo com o prefeito, o projeto vai ajudar a desenvolver o Maranhão e melhorar a vida da população.

Incentivo a empresas

Dr Hilton Gonçalo e José Reinaldo Tavares

As empresas que se instalarem na ZPE terão tratamento tributário, cambial e administrativo especiais. Assim, a ZPE de Bacabeira/Santa Rita deverá ter, por exemplo, condições menos burocráticas relativas ao controle aduaneiro e dispensa da exigência de percentual mínimo de receita bruta relacionada à exportação de bens e serviços.

Ainda de acordo com José Reinaldo, outros projetos podem vir a ser desenvolvidos na região de Bacabeira e Santa Rita com a chegada da ZPE.

Participaram do encontro o vice-presidente do Sebrae/MA, Celso Gonçalo; Pedro Rocha Neto, secretário adjunto da Secretaria de Projetos Especiais, e Ubiratan, assessor da secretaria.

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Carcereiros são condenados a 8 anos de prisão por exigirem dinheiro em troca de objetos roubados de vítimas

Sentença da juíza da 2ª Vara de Santa Luzia, Ivna de Melo Freire, condenou os carcereiros Eduardo Daniel Ribeiro, José Alves dos Santos e José Raimundo Alves dos Santos, da Delegacia de Santa Luzia, a oito anos e seis meses de reclusão na Penitenciária de Pedrinhas.

Delegacia de Santa Luzia

A mesma decisão decretou a perda do cargo do policial Eduardo Ribeiro e José Alves dos Santos, e a perda e revogação do porte da arma de fogo de José Alves dos Santos, que deverá ser entregue e repassada à União.

Segundo a denúncia do Ministério Público, os condenados exigiam dinheiro das vítimas para recuperarem objetos roubados que foram apreendidos pela polícia. Os condenados deverão cumprir a pena em regime fechado, mas a juíza entendeu que eles poderão recorrer da sentença penal em liberdade.

Os acusados foram denunciados em Ação Penal pelos pelos crimes do artigo 316 e artigo 288 do Código Penal, mas o Ministério Público, em suas alegações finais, entendeu não haver crime de “corrupção passiva” e pediu a condenação pelo crime de concussão, porque usavam da função que exerciam para exigir das vítimas vantagem indevida.

De acordo com a sentença judicial, os três foram condenados pelos crimes de concussão – exigir vantagem indevida (artigo 316, caput, Código Penal – e associação criminosa – se juntar a outras pessoas para cometer crimes – (artigo 288, caput, do Código Penal), à perda de liberdade e a pagar 150 dias-multa.

DESEJO DE OBTER VANTAGEM

Na análise do caso, a juíza considerou que os crimes foram motivados pelo desejo de obter vantagem fácil e considerou as circunstâncias “gravíssima”, tendo em vista que , em conluio, usaram dos sistemas disponíveis, bem como do aparato estatal disponível na Delegacia de Polícia Civil cometer crimes em toda a região de Santa Luzia, conforme se encontram relatadas nos autos.

As consequências do delito foram as piores possíveis para esse tipo de crime, com repercussão em toda a região, inclusive com atuação da associação criminosa em outras cidades da região, usando do cargo e da função pública para exigir de pessoas vulneráveis, que muitas das vezes sequer tem o conhecimento de que não há necessidade de pagamento de valor para receber o bem roubado de volta…”, declarou a juíza na sentença.

A ocorrência dos crimes foram comprovadas pelos depoimentos das vítimas e testemunhas, fotografias e mídias digitais, autos de busca e apreensão, relatório de missão, investigação preliminar e Processo Administrativo Disciplinar.

O que se verifica dos presentes autos e toda a instrução probatória é que, os acusados atuavam conjuntamente na recuperação de motocicletas mediante recompensa, utilizando-se dos sistemas disponíveis na Delegacia local de Santa Luzia, conhecimentos técnicos e da função pública. Desta feita, os argumentos apresentados pelos acusados não merecem prosperar, pois meramente protelatórios, sem qualquer comprovação dos fatos por eles alegados”, ressaltou a juíza.

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PRF apreende produtos contrabandeados na Região Metropolitana de São Luís

A Polícia Rodoviária Federal, em apoio a Receita Federal do Brasil, compareceu à uma transportadora localizada na Estrada do Ribamar, em São Luís, vistoriou e apreendeu diversas mercadorias com indícios de descaminho, nesta terça-feira (3).

Foto Divulgação: PRF

Durante a fiscalização foi solicitado o documento fiscal de caixas de diversos produtos presentes no local, muitas sem qualquer identificação externa de origem ou destino.

O representante da transportadora, de pronto, apresentou a nota fiscal solicitada, que discriminava como conteúdo capa de celular e cabo de dados, os quais não eram compatíveis com os volumes fiscalizados. A equipe, então, abriu uma das caixas se deparando com: 12 caixas de som e 52 celulares, todos com indícios de descaminho.

Também foi apresentada uma nota fiscal que discriminava como conteúdo bonés, tendo sido averiguados pelos policiais 600 bonés com indícios de contrafação de marcas diversas.

Algumas das outras mercadorias vistoriadas eram compatíveis com os volumes fiscalizados, mas estavam desacompanhadas da autorização de importação, documento obrigatório visto que os produtos são oriundos da China.

Foi constatada, a princípio, ocorrência de descaminho e importar, exportar, vender, oferecer, expor à venda, ter em estoque produto assinalado com marca ilicitamente reproduzida. Todos os objetos foram apreendidos e entregues à Receita Federal em São Luís.

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Juiz autoriza saída temporária pelo Dia das Mães e 745 presos deixam a cadeia

O juiz titular da 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca da Ilha de São Luís, Rommel Cruz Viégas, encaminhou ofício à Secretaria de Administração Penitenciária, autorizando a saída temporária de 745 apenados do regime semiaberto para visita aos familiares em comemoração à semana do Dia das Mães de 2022.

Foto Reprodução

Os beneficiados foram autorizados a sair às 9h desta quarta-feira (04), devendo retornar aos estabelecimentos prisionais até as 18h do dia 10 de maio (terça-feira).

O magistrado também determinou que os dirigentes dos estabelecimentos prisionais da Comarca da Grande Ilha de São Luís comuniquem à VEP, até as 12h, do dia 23 de maio, o retorno dos internos e/ou eventuais alterações.

Lei de Execução Penal

Por preencherem os requisitos dos artigos 122 e 123 da Lei de Execução Penal, os apenados, se por outros motivos não estiverem presos, foram autorizados a sair das unidades prisionais, para visita aos seus familiares. Os beneficiados devem cumprir várias restrições como recolhimento à residência visitada, no período noturno; não frequentar festas, bares e similares; entre outras determinações.

De acordo com o artigo 123, “autorização será concedida por ato motivado do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos: comportamento adequado; cumprimento mínimo de um sexto da pena, se o condenado for primário, e um quarto, se reincidente; compatibilidade do benefício com os objetivos da pena”.

As informações são do Núcleo de Comunicação do Fórum de São Luís

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Promotoria pede nulidade de seletivo da Prefeitura de Tutóia

Blog do Neto Ferreira

O Ministério Público Estadual ingressou com Ação Civil Pública contra o Município de Tutóia, pedindo, em caráter liminar, a nulidade do processo seletivo simplificado promovido pelo Município para a contratação de auxiliar administrativo, auxiliar de informática, auxiliar de sala, enfermeiro, merendeira, motorista, monitor, operador de serviços diversos, vigia, porteiro e para professor dos ensinos infantil e fundamental. A manifestação ministerial foi ajuizada pelo promotor de justiça Fernando José Alves Silva.

Em caso de desobediência foi sugerido o pagamento de multa diária no valor de R$ 5 mil, com responsabilização pessoal do gestor municipal. O pedido de medida liminar também abrange a suspensão da contratação, bem como a anulação das nomeações e atos dele decorrentes do processo seletivo regido pelo edital nº ° 001, publicado em 9 de março de 2022.

Na Ação, também foi requerido à Justiça que seja determinada a imediata realização de concurso público, a ser deflagrado no prazo máximo de 20 dias úteis, para provimento efetivo de, no mínimo, 126 vagas para os referidos cargos e outros que estiverem vagos, mais cadastro de reserva, com conclusão de todo o certame público em até cinco meses. A finalidade é atender a necessidade permanente da administração pública.

IRREGULARIDADE

De acordo com o promotor de justiça, autor da Ação, o processo seletivo viola as normas necessárias à realização de contratação temporária, estabelecidas pela Constituição Federal. “As vagas oferecidas para contratação temporária de servidores para a Secretaria de Educação devem ser preenchidas por meio de concurso público, já que todos possuem natureza permanente”, afirmou.

Fernando José Silva acrescentou que a própria quantidade de vagas previstas no edital do processo seletivo simplificado (126 vagas mais cadastro de reserva), para vários cargos de natureza permanente, é reveladora da necessidade de realização de concurso público.

Outro aspecto apontado é que o processo simplificado foi aberto fundamentado na Lei Municipal no 303/2022, vigente para as contratações. “Ora, é visível na Lei Municipal que as contratações temporárias no município não estão observando os requisitos legais, em especial o aspecto da excepcionalidade, ou seja, as contratações não pretendem atender uma demanda extraordinária da administração”, enfatizou o promotor de justiça.

Para o representante do MPMA, conforme exige a legislação, o Município deveria promover a realização de concurso público para provimento de cargo efetivo, prezando pelos princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade.

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