Sob censura. jornal o "Estado de São Paulo" completa 135 anos

    O jornal O Estado de S. Paulo, que completa hoje 135 anos de fundação e 130 anos de vida independente (descontados os cinco anos em que esteve sob a ocupação da ditadura de Getúlio Vargas), passou os últimos cinco meses de 2009 e os primeiros três dias de 2010 sob censura – uma das quatro mais longas de sua história. Ela foi imposta em 31 de julho pelo desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), que proibiu a publicação de reportagens sobre a Operação Boi Barrica, rebatizada como Operação Factor, com a divulgação de investigações feitas pela Polícia Federal sobre o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Estado do Maranhão.

    A série de reportagens sobre o chamado caso Sarney, iniciada com a revelação em junho dos atos secretos do Senado, rendeu ao jornal em 2009 o Prêmio Esso de Reportagem, o principal do jornalismo brasileiro. Foi somente um dos muitos prêmios recebidos em 2009 pelo Grupo Estado, que para 2010 prepara uma série de novidades aos seus consumidores (leia nesta página).

    Fundado em 1875 com o nome de A Província de São Paulo por um grupo de republicanos que pregava o fim da monarquia e defendia a abolição da escravatura, o jornal foi amordaçado pelo governo de Artur Bernardes na Revolução de 1924, pelo Estado Novo em 1937 e pelo regime militar de 1964. Com o Ato Institucional nº 5 (AI-5), o Estado e o Jornal da Tarde, do mesmo grupo, enfrentaram a censura prévia de 13 de dezembro de 1968 a 3 de janeiro de 1975. Durante esse período, que está relatado no livro Mordaça no Estadão, do repórter José Maria Mayrink, lançado em dezembro de 2008, os jornais substituíram os textos proibidos por versos de Os Lusíadas, de Camões (Estado), e receitas de bolos e doces (Jornal da Tarde), para apontar a arbitrariedade aos leitores.

    A oposição à censura custou caro à empresa e à família de seus proprietários. Julio de Mesquita Filho caiu doente logo depois da edição do AI-5 e nunca mais voltou à redação. O último editorial que escreveu foi Instituições em frangalhos, no qual denunciava a truculência do regime. Como ele se recusou a cortar o texto, a polícia apreendeu o jornal, antes mesmo da edição do AI-5. Após a morte do jornalista, em julho de 1969, seus filhos Julio de Mesquita Neto (Estado) e Ruy Mesquita (Jornal da Tarde) mantiveram a resistência à censura. “Façam as reportagens, os censores que cortem”, orientavam aos editores e repórteres. Conforme dados levantados pela pesquisadora Maria Aparecida de Aquino, da Universidade de São Paulo (USP), foram cortados 1.136 textos, entre março de 1973 e janeiro de 1975.

    “O Estado não aceita passivamente a censura a que vem sendo submetido”, afirmou Julio de Mesquita Neto em outubro de 1973, na assembleia-geral da Sociedade Interamericana de Imprensa. Um ano antes, em agosto de 1972, seu irmão Ruy Mesquita havia protestado contra a censura, em carta ao ministro da Justiça, Alfredo Buzaid. “Todos os que estão hoje no poder dele baixarão um dia e, então, senhor ministro, como aconteceu na Alemanha de Hitler, na Itália de Mussolini, ou na Rússia de Stalin, o Brasil ficará sabendo a verdadeira história deste período”, advertiu. Os jornalistas Julio de Mesquita Neto e Ruy Mesquita foram processados e tiveram de defender, várias vezes, funcionários suspeitos de subversão que foram ameaçados, presos e torturados pela repressão.

    Essa resistência não era novidade na história do jornal. Julio de Mesquita, o pioneiro, que dirigiu o Estado de 1891 a 1927, foi preso e enviado para o Rio em 1924, por causa de sua posição de neutralidade. Censurado pelos revoltosos comandados pelo general Isidoro Dias Lopes que bombardearam a capital de São Paulo, o jornal foi suspenso depois pelas forças federais do presidente Artur Bernardes. Durante a 1ª Grande Guerra (1914-1918), Julio de Mesquita sofreu represália de indústrias alemãs que cortaram os anúncios de publicidade, por causa de sua posição a favor dos aliados.

    EXÍLIO

    Julio de Mesquita Filho e seu irmão Francisco Mesquita, responsável pela administração, que assumiram a empresa em substituição ao pai, quando ele morreu em 1927, levaram adiante sua luta. Apoiaram Getúlio Vargas na Revolução de 1930, mas logo passaram à oposição em 1932, quando viram que o presidente não cumpria a promessa de democratizar o País. Combateram na Revolução Constitucionalista de 1932 e, com a derrota dos paulistas no campo de batalha, foram presos e mandados para o exílio em Portugal. De volta no ano seguinte, engajaram-se na política, quando Armando de Salles Oliveira, seu cunhado, foi nomeado governador.

    Durante o Estado Novo, instaurado com o golpe que consolidou a ditadura de Vargas em novembro de 1937, Mesquita Filho foi preso e mais uma vez exilado. Enviado para Paris, onde se encontrava em 1939, às vésperas da Segunda Guerra, foi da França para Buenos Aires, onde escreveu nos jornais La Prensa e La Nación. Julio de Mesquita Filho estava na Argentina, em março de 1940, quando a Força Pública do interventor Ademar de Barros invadiu e ocupou a redação do Estado, por ordem de Getúlio Vargas. O jornal foi devolvido à família em dezembro de 1945, após a queda da ditadura.

    A comemoração dos 135 anos do Estado coincide com o aniversário de fundação da Rádio Eldorado (1958), do Jornal da Tarde (1966) e da Agência Estado (1970). Pertencem ao mesmo grupo as empresas Oesp Mídia (1984), Oesp Gráfica (1988), Broadcast AE (1991) e o Portal Estadão – www.estadao.com.br (2000).

    As censuras

    Em 1924, censura dos rebeldes e do governo

    Após 5 anos, jornal é devolvido em 1945

    Poemas de Camões, no regime militar de 1964

    Há 157 dias sob censura, por ordem judicial

    O empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney, apresentou em 18 de dezembro, pedido de desistência da ação contra o Estado, mas a censura ao jornal continua. A partir de 7 de janeiro, término do recesso forense, o jornal será intimado a decidir se concorda com a extinção ou prefere que a Justiça aprecie o mérito.

    Com informações da redação do Estadão

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    Sob censura. jornal o “Estado de São Paulo” completa 135 anos

    O jornal O Estado de S. Paulo, que completa hoje 135 anos de fundação e 130 anos de vida independente (descontados os cinco anos em que esteve sob a ocupação da ditadura de Getúlio Vargas), passou os últimos cinco meses de 2009 e os primeiros três dias de 2010 sob censura – uma das quatro mais longas de sua história. Ela foi imposta em 31 de julho pelo desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), que proibiu a publicação de reportagens sobre a Operação Boi Barrica, rebatizada como Operação Factor, com a divulgação de investigações feitas pela Polícia Federal sobre o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Estado do Maranhão.

    A série de reportagens sobre o chamado caso Sarney, iniciada com a revelação em junho dos atos secretos do Senado, rendeu ao jornal em 2009 o Prêmio Esso de Reportagem, o principal do jornalismo brasileiro. Foi somente um dos muitos prêmios recebidos em 2009 pelo Grupo Estado, que para 2010 prepara uma série de novidades aos seus consumidores (leia nesta página).

    Fundado em 1875 com o nome de A Província de São Paulo por um grupo de republicanos que pregava o fim da monarquia e defendia a abolição da escravatura, o jornal foi amordaçado pelo governo de Artur Bernardes na Revolução de 1924, pelo Estado Novo em 1937 e pelo regime militar de 1964. Com o Ato Institucional nº 5 (AI-5), o Estado e o Jornal da Tarde, do mesmo grupo, enfrentaram a censura prévia de 13 de dezembro de 1968 a 3 de janeiro de 1975. Durante esse período, que está relatado no livro Mordaça no Estadão, do repórter José Maria Mayrink, lançado em dezembro de 2008, os jornais substituíram os textos proibidos por versos de Os Lusíadas, de Camões (Estado), e receitas de bolos e doces (Jornal da Tarde), para apontar a arbitrariedade aos leitores.

    A oposição à censura custou caro à empresa e à família de seus proprietários. Julio de Mesquita Filho caiu doente logo depois da edição do AI-5 e nunca mais voltou à redação. O último editorial que escreveu foi Instituições em frangalhos, no qual denunciava a truculência do regime. Como ele se recusou a cortar o texto, a polícia apreendeu o jornal, antes mesmo da edição do AI-5. Após a morte do jornalista, em julho de 1969, seus filhos Julio de Mesquita Neto (Estado) e Ruy Mesquita (Jornal da Tarde) mantiveram a resistência à censura. “Façam as reportagens, os censores que cortem”, orientavam aos editores e repórteres. Conforme dados levantados pela pesquisadora Maria Aparecida de Aquino, da Universidade de São Paulo (USP), foram cortados 1.136 textos, entre março de 1973 e janeiro de 1975.

    “O Estado não aceita passivamente a censura a que vem sendo submetido”, afirmou Julio de Mesquita Neto em outubro de 1973, na assembleia-geral da Sociedade Interamericana de Imprensa. Um ano antes, em agosto de 1972, seu irmão Ruy Mesquita havia protestado contra a censura, em carta ao ministro da Justiça, Alfredo Buzaid. “Todos os que estão hoje no poder dele baixarão um dia e, então, senhor ministro, como aconteceu na Alemanha de Hitler, na Itália de Mussolini, ou na Rússia de Stalin, o Brasil ficará sabendo a verdadeira história deste período”, advertiu. Os jornalistas Julio de Mesquita Neto e Ruy Mesquita foram processados e tiveram de defender, várias vezes, funcionários suspeitos de subversão que foram ameaçados, presos e torturados pela repressão.

    Essa resistência não era novidade na história do jornal. Julio de Mesquita, o pioneiro, que dirigiu o Estado de 1891 a 1927, foi preso e enviado para o Rio em 1924, por causa de sua posição de neutralidade. Censurado pelos revoltosos comandados pelo general Isidoro Dias Lopes que bombardearam a capital de São Paulo, o jornal foi suspenso depois pelas forças federais do presidente Artur Bernardes. Durante a 1ª Grande Guerra (1914-1918), Julio de Mesquita sofreu represália de indústrias alemãs que cortaram os anúncios de publicidade, por causa de sua posição a favor dos aliados.

    EXÍLIO

    Julio de Mesquita Filho e seu irmão Francisco Mesquita, responsável pela administração, que assumiram a empresa em substituição ao pai, quando ele morreu em 1927, levaram adiante sua luta. Apoiaram Getúlio Vargas na Revolução de 1930, mas logo passaram à oposição em 1932, quando viram que o presidente não cumpria a promessa de democratizar o País. Combateram na Revolução Constitucionalista de 1932 e, com a derrota dos paulistas no campo de batalha, foram presos e mandados para o exílio em Portugal. De volta no ano seguinte, engajaram-se na política, quando Armando de Salles Oliveira, seu cunhado, foi nomeado governador.

    Durante o Estado Novo, instaurado com o golpe que consolidou a ditadura de Vargas em novembro de 1937, Mesquita Filho foi preso e mais uma vez exilado. Enviado para Paris, onde se encontrava em 1939, às vésperas da Segunda Guerra, foi da França para Buenos Aires, onde escreveu nos jornais La Prensa e La Nación. Julio de Mesquita Filho estava na Argentina, em março de 1940, quando a Força Pública do interventor Ademar de Barros invadiu e ocupou a redação do Estado, por ordem de Getúlio Vargas. O jornal foi devolvido à família em dezembro de 1945, após a queda da ditadura.

    A comemoração dos 135 anos do Estado coincide com o aniversário de fundação da Rádio Eldorado (1958), do Jornal da Tarde (1966) e da Agência Estado (1970). Pertencem ao mesmo grupo as empresas Oesp Mídia (1984), Oesp Gráfica (1988), Broadcast AE (1991) e o Portal Estadão – www.estadao.com.br (2000).

    As censuras

    Em 1924, censura dos rebeldes e do governo

    Após 5 anos, jornal é devolvido em 1945

    Poemas de Camões, no regime militar de 1964

    Há 157 dias sob censura, por ordem judicial

    O empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney, apresentou em 18 de dezembro, pedido de desistência da ação contra o Estado, mas a censura ao jornal continua. A partir de 7 de janeiro, término do recesso forense, o jornal será intimado a decidir se concorda com a extinção ou prefere que a Justiça aprecie o mérito.

    Com informações da redação do Estadão

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    Cemar continua desrespeitando consumidor

    apagão 2A falta de energia elétrica nos lares de alguns bairros de São Luís permanece. A Cemar, empresa que explora os serviços, não informa a razão do apagão e muito menos convence o consumidor, além de não ressarcir os prejuízos causados a centenas de moradores.

    Depois do apagão da véspera do ano ano, quando 12 bairros foram afetados pela falta de energia, os prejuízos continuam se avolumando.

    Na cidade Olímpica e São Cristovão, por exemplo, faltou energia por mais de 24h, deixando comerciantes e donas de casas com alimentos e outros produtos estragados.

    No conjunto Recanto dos Vinhais, a menos de 300 metros da sede da Cemar, o domingo foi o terceiro dia do ano mais silencioso. No período da tarde, faltou energia, uma repetição da véspera de 2010.

    Para quem teve prejuízo com eletrodomésticos e comidas estragadas, o caminho certo é reclamar no Procon. Ou melhor: levar a Cemar na Justiça.

    A governadora Roseana Sarney pediu explicações da empresa a respeito do apagão que afetou 12 bairros. O fato foi registrado pelos seus veículos de comunicação. Fez uma média e tanto.

    Roseana deve ter tido um apagão de memória. Esqueceu que foi ela quem vendeu a Cemar para um grupo baiano, a preço de banana.

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    Pedofilia vai virar crime hediondo

    BRASÍLIA – A Câmara analisa o Projeto de Lei 5658/09, que torna crime hediondo a pedofilia. Com a mudança, os acusados ficarão passíveis de prisão temporária. A Proposta classifica como pedofilia a conduta de quem se aproveita sexualmente, de forma consumada ou não, de crianças e adolescentes.

    A proposta, da CPI da Pedofilia do Senado, também torna crime hediondo a venda ou exposição de vídeos e fotografias infanto-juvenis com teor sexual. O objetivo, segundo relatório da comissão, é aprimorar o combate à prostituição e à exploração sexual de meninos e meninas.

    O texto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/90) e as leis de Crimes Hediondos (8.072/90) e da Prisão Temporária (7.960/89).

    Mudanças no ECA

    Pelo projeto, o cidadão que aliciar, agenciar, atrair ou induzir criança ou adolescente a exploração sexual ou prostituição será punido com reclusão de cinco a 12 anos e multa. Atualmente, a sanção é de quatro a dez anos de reclusão mais multa. Para a caracterização do crime, não é necessário o constrangimento da vítima.

    A mesma pena se aplicará ao proprietário, gerente ou responsável pelo local onde o fato ocorrer. Se o crime for cometido mediante o emprego de violência ou grave ameaça à vítima, a pena aumentará em 50%.

    A proposta prevê ainda a inserção de novo artigo no ECA com a finalidade de criminalizar expressamente a conduta do cliente de prostituição infanto-juvenil. Segundo os integrantes da CPI da Pedofilia, a ausência de norma legal nesse sentido contribui para a imagem do Brasil como destino de “turismo sexual”.

    De acordo com o texto, o indivíduo que praticar ato sexual com adolescentes – ciente da situação de exploração, prostituição ou abandono desses jovens – estará sujeito à pena de três a oito anos de reclusão e multa. A exceção é se o fato constituir crime mais grave.

    Tramitação

    O projeto, que tramita em conjunto com os PLs 438/99, 5556/09 e 5821/09. Será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

    Com informações da Câmara Federal

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    Finalmente Sarney vai virar filme… chapa branca

    sarney

    O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), 79, deu sinal verde para o início da produção de um documentário sobre a sua vida.

    O filme será dirigido pelo cineasta Silvio Tendler, que já levou às telas as biografias dos presidentes Juscelino Kubitschek (1956-1961) e João Goulart (1961-1964). Para Tendler, será “inevitável” abordar temas espinhosos da biografia do senador, mas não há intenção de acuar o entrevistado.

    “Não vou fazer perguntas inconvenientes. O cinema não é obrigado a tocar nessas questões conjunturais, porque são passageiras”, afirmou Tendler, que, ao mesmo tempo, promete não ser “chapa-branca” no filme. “Não é para encobrir, é para revelar”, disse ele.

    A Folha apurou que Sarney pediu ao cineasta, há cerca de um mês, que levasse sua história aos cinemas.

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    Bairros ainda sem energia

    Não se trata de descaso, mas de esculhambação. No meu bairro, Recanto dos Vinhais, faltou energia elétrica, ao menos na Rua Projetada, antes do rompimento do novo ano, e voltou às 3h da madrugada.

    Um amigo que mora no Vinhais me liga para dizer que há 38 horas o bairro permanece na escuridão. Outro do São Cristovão pede que denuncie a Cemar. Ele tem um comércio e teve todo o estoque estragado. Leve, amigo, a Cemar na Justiça.

    A Cemar tem coinciência de que a cada início do período inverno é preciso lavar a rede para evitar transtornos. Não o faz por pura maldade ou descaso. Esculhambação, na verdade.

    Foram 16 bairros que ficaram sem energia elétrica na passagem do ano. Um novo ano de repleta escuridão. Foi o que proporcionou a Cemar.

    Os proprietário da Cemar, um famigerado grupo baiano, não está nem aí para nossas lamentações. O Governo do Estado, que já foi dono da Cemar, é cumplice na molecagem.

    O Ministério Público do Maranhão é cego. Não enxerga nada que prejudique a popullação. A depender do MP, a escuridão será nossa luz. E a Cemar a melhor da categoria energética.

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    Duas pessoas ganham na Mega Sena

    dinheiro
    Cada acertador vai receber a bolada milionária de R$ 72.450.747,46.

    Uma aposta feita em Santa Rita do Passa Quatro, de São Paulo (SP), e outra feita em Brasília, no Distrito Federal (DF) vão dividir a bolada milionária da Mega-Sena da Virada. Cabe a cada aposta vencedora R$ 72.450.747,46.

    A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou as dezenas sorteadas na noite desta quinta-feira (31). O prêmio total é considerado o recorde das loterias na América Latina.

    Confira os números sorteados: 10 – 27 – 40 – 46 – 49 – 58.

    A Quina premiará 734 apostas com R$ 34.724.23. Já a Quadra saiu para 155.988 apostas, com rateio a ser confirmado pela CEF, mas em torno de R$ 650,00 para cada bilhete, segundo a assessoria da instituição.

    O sorteio foi realizado às 20h, na Estação da Luz, em São Paulo.

    A maior quantia paga até agora foi de R$ 64,9 milhões, em outubro de 1999. Atualizado, esse valor chegaria a R$ 115 milhões, ainda conforme a CEF.

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    O significado do fracasso

    E para encerrar o ano de 2009, na certeza de que 2010 será bem melhor, deixo ao leitores e amigos uma reflexão do mestre Marcos Hashimoto. Recuar, sim. Desistir, nunca.

    Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as jóias da própria esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.

    O homem desiste? Não!

    Volta a escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o tachavam de “visionário”.

    O homem fica chateado? Não!

    Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele. Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída.

    O homem se desespera e desiste? Não!

    Reconstrói sua fábrica mas, um terremoto novamente a arrasa.

    Essa é a gota d’água e o homem desiste? Não!

    Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.

    Ele entra em pânico e desiste? Não!

    Criativo, ele adapta um pequeno motor a sua bicicleta e sai as ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas “bicicletas motorizadas”. A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.

    Encurtando a história:

    Hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

    Como sabemos, a persistência é um dos valores mais arraigados e fortes em empreendedores de sucesso. Você não vai encontrar um empreendedor que se sinta realizado e não tenha passado por dissabores, dificuldades, erros e frustrações. A persistência é melhor compreendida quando entendemos o significado do fracasso. Uma vez expliquei aqui a minha visão sobre o sucesso, e acho pertinente dedicar o mesmo espaço para falar de fracasso.

    Honda caiu várias vezes. A cada queda, seus amigos, clientes e familiares podem tê-lo rotulado como ‘fracassado’. Não foi fácil, mas ele se levantou. Superar o desânimo, o cansaço, a desilusão e a frustração exigem uma disposição e uma força de vontade hercúleas, numa proporção igual ou maior ao tamanho da queda. Só quem já passou por situação semelhante sabe o que significa. Quem se levantou, entretanto, e encarou o episódio como mais uma etapa do seu aprendizado, quem não se deixou abater e se fixou no objetivo maior para minimizar uma ocorrência infeliz, quem não aceitou o rótulo e se fechou às críticas destrutivas, quem encarou o fracasso como uma lição importante, foi, no final, vitorioso.

    Isto diferencia os empreendedores dos demais. Enquanto para a maioria das pessoas o fracasso é o fim, para os empreendedores o fracasso é apenas o meio do caminho. Para o empreendedor, o fracasso não é o resultado, e sim um estado transitório, muitas vezes uma etapa necessária e inevitável por onde ele precisa obrigatoriamente passar para chegar aonde quer. Alguém já aprendeu a andar de bicicleta sem nunca ter caído? Alguém já aprendeu a cozinhar sem nunca ter queimado um prato? Alguém já passou pela escola sem nunca ter errado um exercício?

    Uma coisa importante é não confundirmos persistência com burrice e teimosia. O erro só faz sentido se tiramos alguma lição dele. Insistir no erro é burrice e é o tipo de persistência da qual o empreendedor não quer ser confundido. Se cometeu um erro, faça diferente da próxima vez, mesmo que corra o risco de errar de novo. O que você deve evitar é a possibilidade de errar novamente pelos mesmos motivos.

    Outra coisa importante é que não podemos nos deixar levar pela pressão do tempo. Muitos produtos só se tornaram sucesso de mercado depois de várias tentativas. Isso pode ter levado meses e até anos. Empresas bem organizadas requerem resultados em função de períodos pré-determinados de tempo: Resultados devem ser entregues trimestralmente, semestralmente, anualmente. Para o empreendedor a ditadura dos prazos não funciona. Para ele, resultados negativos não significam nada quando sua confiança e percepção o levam à crença de que os números positivos no futuro mais que compensarão estes números desfavoráveis. A visão de longo prazo do empreendedor pode se tornar vantagem competitiva diante de organizações cujos acionistas só reagem diante de resultados de curto prazo.

    Lembre-se sempre disto: Fracassar não é perder dinheiro, clientes, negócios. Fracassar não é errar, falhar, malograr. Fracassar é desistir.

    Marcos Hashimoto
    [email protected]

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    Mega Sena da virada vai chegar a R$ 150 milhões

    A Caixa Econômica informou que R$ 140 milhões do maior prêmio de toda a história brasileira estão garantidos. Mas a previsão é que a Mega Sena da virada chegue a R$ 150 milhões.

    As apostaram encerram às 14h de Brasília. No Maranhão, às 13h. O resultado do valor global será anunciado minutos antes de iniciar o sorteio, que será na Estaçao da Luz, em São Paulo.

    A arrecadaççao global, segundo a CEF, foi de R$ 410 milhões. Desse total, apenas 46% serão colocados no sorteio bruto. Aí é que desperta a curiosidade e abre os olhos da desconfiança.

    Dos 54% restantes, 3% para o Funco Nacional de Cultura; 1,7% para o Comitê Olímpico Brasileiro; 0,3% para o Comitê Paraolímpico; 18,1% para a Seguridade Social (que só vive na falência); 7,7% para o Fies; 3,4% para o Fundo Penintenciário e 20% para despesa de custeio e manutenção de serviços.

    Agora é que vem o pior. O vice-presidente de Fundos do Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal é o ex-governador do Rio de Janeiro e ex-deputado federal, Moreira Franco, contra quem pesa séries de denúncias de desvio de recursos.

    Então, você acredita na real aplicação da soma que sobra de cada prêmio? Nem eu. Mas que ganhe quem melhor sorte tiver.

    E que Deus possa iluminar os números dos apostadores que realmente necessitam entrar com um bom dinheiro em 2010, como eu, por exemplo.

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    Como melhorar minha produtividade em 2010?

    Estou revisando os meus métodos de produtividade. Cheguei a conclusão que preciso aumentar o hábito de revisar minha lista de tarefas ou objetivos (principalmente os pessoais).

    Manter um hábito de revisar o que precisa ser feito ajuda no detalhamento das tarefas diárias. Detalhando consigo saber melhor se estou caminhando para os objetivos profissionais e pessoais.

    Vou dividir as revisões em dois tipos: diárias e semanais.

    As revisões diárias servem para que eu não esqueça do que aconteceu durante o dia e registre rapidamente o que deu certo ou errado. As revisões semanais definirão as próximas ações da semana seguinte.

    Revisões diárias

    Fazer uma revisão no final do dia das ações que tive durante dia.

    Primeiro identificar o que foi positivo. Depois identicar o que foi negativo.

    O que for positivo registrar em um arquivo txt no computador para futuramente me lembrar dos itens em que fui bem sucedido.

    O que for negativo, identificar a causa, pensar e encontrar forma para que não se repita. Registrar também a solução no arquivo txt.

    Revisões Semanais

    Responder 7 perguntas que vi no artigo “Seven Questions That Will Change Your Life” para verificar como estou indo.

    Fazer uma limpeza na “minha mente” e colocar todas minhas tarefas na caixa de entrada (isso é o método GTD). Definir projetos e próximas ações.

    Conclusão
    Aumentar as revisões, irão ajudar na compreensão das causas de problemas e me manter na trilha para os meus objetivos. Continuarei postando as minhas conclusões quando começar fazer essas revisões.

    Por Flávio Sousa

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