Surpresa!

Coloquei ontem no meu blogue a discriminação que estava sofrendo Rodrigo Comerciário, vice na chapa de Flávio Dino. Hoje pela manhã, um dos membros da coordenação de campanha do comunista explicou a mim, por telefone, que os coordenadores de marketing da campanha acharam melhor que os espaços dos programas de tevê e rádio fossem ocupados pelo candidato principal, o cabeça de chapa.

O coordenador, com quem conversei, falou em reunião que havia um certo descontentamento pela ausência do vice, embora ele tenha aparecido 11 vezes nos programas de tevê. Entendam bem: 11 vezes e apenas duas falando ao telespectador eleitor. Se esse descontentamento chega a um blogue, amanhã nos jornais e depois nas emissoras de rádio, pode virar onda, previu o coordenador.

No Sindicato dos Comerciários, soube, deixaram de propósito duas xerox do meu blogue, exatamente a parte que fala da discriminação a Rodrigo. E logo no Dia dos Comerciários! Alguns membros da categoria não aprovaram que só Flávio Dino ocupasse o horário da tevê para homenagear os comerciários.  Dino percebeu a mancada (ou a ausência proposital?) e mandou reparar o vacilo.

Hoje, para minha grata surpresa, que já fui comerciário (meu primeiro emprego), Rodrigo apareceu no programa da coligação PCdoB/PT para saudar os comerciários. Deu o seu recado para a alegria da categoria e para que a paz continue reinando na campanha do comunista.

Aguardo, de coração, que Rodrigo Comerciário tenha outras participações nos programas do companheiro de chapa Flávio Dino. Não apenas como mero coadjuvante, mas como peça fundamental na campanha. E quem sabe, se Dino for eleito, se essa for a vontade do povo, que seu vice possa possa assumir na sua ausência, principalmente se ele decidir sair candidato a governador em 2010. Aí, sim, teremos um legítimo representante da classe trabalhadora no comando da Prefeitura de São Luís. Viva Rodrigo e todos os comerciários!     

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O rompimento

O ex-governador José Reinaldo Tavares, há quatro meses, alertava seu grupo para o esfacelamento da Frente de Libertação do Maranhão. Defendia, na época, apenas um nome do grupo para disputar a prefeitura de São Luís. O governador Jackson Lago achou excelente a idéia e sugeriu que o critério da escolha poderia ser uma pesquisa qualitativa.

Preocupado em fazer seu sucessor, ainda que um poste, o prefeito Tadeu Palácio pulou lá fora. Esperneou, gritou e mandou avisar que São luís não precisava ser libertada. Todos recordam. Só agora sabemos o quanto a capital precisa ser libertada de suas mãos. Tadeu queria porque queria indicar o seu preferido. “A população vai aguardar o meu sinal”, dizia na época, indicando que seu candidato poderia ser o secretário da SMTT, Canindé Barros. Acabou sem saída, ficando com o nome de Clodomir Paz.

Por outro lado, PT E PCdoB já namoravam firme uma parceria para entrar na disputa. José Reinaldo Tavares ainda tentou levar o seu PSB como pé-de-pano do casamento. O PSB, na última hora, aceitou bater chapa com o PSDB de Castelo. Não tinha mais como segurar a unidade. Jackson Lago estava representado no primeiro turno por cinco candidatos, sendo que quatro usaram o palanque para massacrar o preferido do governador: João Castelo. Flávio Dino e Castelo chegaram ao segundo turno. os dois foram ao governador, prometendo campanha limpa. Não é o que se tem observado até agora. 

A baixaria tomou lugar dos debates, a campanha delinquente assumiu o espaço das idéias. Uma vergonha para o eleitor. Portanto, não precisa ir além para dizer que a Frente de Libertação do Maranhão virou cacos. Provavelmente com poucas chances de se unirem lá na frente. No programa de ontem do candidato Flávio Dino, não se sabe se por desespero pelo crescimento de Castelo nas pesquisas, passou a ignorar o governo de Jackson Lago. Afirmou que para concretizar suas propostas, caso seja eleito, irá formar parcerias com o governo federal e organismos interncionais. Sequer citou o Governo do Estado. Então, não será surpresa se nos próximos programas, como antecipou meu blogue, Jackson Lago fique na mira do tanque de guerra do comunista Flávio Dino.        

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Novo coordenador

O dono da Estação Gráfica, Antônio Carlos, é um dos novos coordenadores da campanha de Flávio Dino. A sua presença no segundo turno pode ser observada com o volume de campanha, que aumentou assustadoramente, principalmente com a presença de “militantes” e carros de som nas ruas, praças e avenidas da cidade.

O dono da Estação Gráfica, que pouco entende de marketing político, foi operador de recursos financeiros nas duas campanhas viroriosas de Humberto Coutinho, prefeito reeleito de Caxias. Agora, segundo soube, teria sido emprestado para a campanha de Dino.   

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Susto

 Vejo agora, no noticiário dos jornais, o candidato Flávio Dino sendo obrigado a sentar-se ao lado de pastores, no Templo Central da Assembléia de Deus, na rua do Passeio, local que sempre odiou desde a juventude, em busca de votos. Para conseguir votos, um candidato força a sua própria natureza, mente, pensa que é crente que engana a gente, e passa a beijar e abraçar até mesmo os vizinhos de condomínio com quem nunca trocou uma palavra. Mas é assim mesmo. E dificilmente mudará, nem mesmo quando aparecem os novos. Os métodos e práticas são os mesmos.    

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Investigação

Fui informado de que há em curso uma operação a ser deflagrada pela Polícia Federal no sentido de mostrar que o candidato João Castelo tem dois escritórios que lhe fornecem dinheiro para custear a campanha.

Embora atendendo ao ministério público eleitoral, a PF pretende, na verdade, melar a campanha do tucano. Seria uma grande operação, com a apreensão de dinheiro e pessoas. A única maneira que imaginam tirar a vitória de João Castelo, caso seja comprovada a denúncia do MP e a operação executada pela PF.  

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O poderoso

Ninguém pode questionar a experiência de Flavio Dino para administrar a cidade que logo ele entra na justiça eleitoral e suspende o programa do seu concorrente. A ninguém é dado o direito de fazer a menor crítica ao candidato comunista que logo ele requisita a justiça eleitoral e ganha todas.

Ontem, o programa de Flávio Dino fez duras críticas ao seu opositor. Até onde eu sei, o programa de Dino permanece intacto, como se ninguém soubesse de nada, ninguém tivesse visto nada. A não ser que a justiça eleitoral não tenha sido provocada.    

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Campanha discrimina vice de Dino

Hoje é o Dia dos Comerciários. O sindicato da categoria, há muitos anos, fazia programações festivas e movimentos de protestos. Ontem, o programa de Flávio Dino homanegeou os comerciários, mas não foi permitido ao vice de sua chapa, Rodrigo Comerciário, falar no ar.

NInguém, entende ao certo o que leva o candidato comunista a discriminar seu vice. Ou melhor: qual a razão de Flávio Dino esconder o seu vice? Preconceito social ou diferenças intelectuais? Comerciário, pessoa humilde, ligada sempre a luta dos membros da sua categoria, já foi candidato a vereador e não logrou êxito.

Está tendo agora a oportunidade de participar de uma campanha que chegou ao segundo turno, na condição de vice-prefeito.  E é nessa condição que não teve a oportunidade hoje de falar aos comerciários porque, talvez, o preconceito tenha falado mais alto.   

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Ah, os vereadores!

A maioria dos vereadores de São Luís não tem jeito. É a vergonha municipal. O vereador reeleito Barbosa Lajes bateu às portas de João Castelo e pediu para lhe apoiar a metade de um milho grande. Não encontrou guarida. Foi ao candidato Flávio Dino e fez a mesma proposta. Saiu de mãos vazias.

Agora, depois que as pesquisas apontam a vitória de João Castelo, mandou avisar que entra na campanha do candidato tucano sem precisar de um caroço de milho. Fizeram que não entenderam.

Em seguida veio o episódio patrocinado pelo vereador Astro de Ogum. Ele esteve com Flávio Dino e, sem perceber, foi filmado. Na semana que passou foi apoiar João Castelo. Quando conversava com Dona Gardênia, metendo o cacete em Fládio Dino, eis que alguém lembrou na bucha que Astro estava aparecendo no programa do comunista. Sem jeito, saiu de lá dizendo que não entendia como os castelistas souberam do outro encontro.

Por último, foi a vez do vereador Albino Soeiro. Ele estava disposto a votar em Castrelo, agora no segundo turno. Foi convocado pelo empresário Fernando Sarney a ingressar na campanha de Flávio Dino. Sarney alegou que sairia uma pesquisa com três dias, mostrando que Dino já estava liderando a disputa. 

Foi o suficiente para que Soeiro fizesse a maior festa para anunciar sua adesão. Gastou o que restou da campanha. Três dias depois veioa surpresa: Castelo lidera com folga nas pesquisas. O vereador, no dia seguinte, adoeceu.      

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Dino no lucro

Ninguém pode tirar o título de grande vitorioso de Flávio Dino na eleição municipal de São Luís. É a primeira vez que disputa o pleito para o cargo de prefeito da capital, enquanto Castelo é testado pela quarta vez consecutiva. Além do mais, o candidato tucano já governou o Maranhão, fez inúmeras obras em São Luís e sempre saiu eleito deputado federal com os votos do eleitor da capital.

Flávio Dino exerce pela primeira vez o mandato de deputado e com surpreendente desenvoltura. Foi eleito pela imprensa nacional o quarto parlamentar mais atuante na Câmara Federal. Já foi presidente da Associação Nacional dos Juízes Federais e é respeitado no campo jurídico do país.

Quando lançou sua candidatura, era pouco conhecido em São Luís, mas rapidamente ganhou a simpatia de parcela significativa do eleitorado da nossa cidade . Passou para o segundo turno, deixando na fileira candidatos conhecidos e com estrutura muito maior que a dele. Teve a ajuda do presidente Lula, de ministros e de diversos segmentos sociais da ilha. Não foram esses apoios que alavancaram a candidatura de Dino. Suas perfomance deve ser creditada, principalmente, ao seu discurso e ao fato de encarnar o novo.

Não alcançou mais pontos porque cometeu uma série de pecados durante a campanha, notadamente no segundo turno. A começar pelos encostos, pelas alianças que mais se assemelham a uma cerca velha: cai e derruba os outros, como Roseana Sarney, Tadeu Palácio, Gastão Vieira e outras. Nenhuma, nada lhe acrescentou eleitoralmente. Depois, quis tornar a disputa como se fosse a luta da esquerda contra a direita. Pecou e feio. São Luís não tem tradição de esquerda. A capital se manifesta contra os poderosos, os governos de plantão (veja o caso de Jackson Lago, que foi obrigado a não participar da eleição), e especialmente rejeita a família Sarney. E não podemos esquecer que na segunda eleição de Roseana, a então governadora, acamada, venceu em São Luís o seu concorrente, Epitácio Cafeteira, que  nunca foi esquerda e é sempre protegido pelo eleitor da capital.  

Depois, o comando de campanha do candidato se equivocou. Criou um Flávio Dino populista, eleitoreiro, irreconhecível. Flávio Dino assumiu uma postura que não lhe pertence. Fez promessas descabidas e ilusórias. O eleitor, que se jogou na onda vermelha, brecou. Muitos se frustaram. Outros, permanecem decepcionados.

Mas Flávio Dino é um vitorioso. Um campeão de urnas na capital. Pavimentou, quem sabe, caminhos para um futuro bem próximo. Ou até mesmo para os próximos quatro anos na capital. Desde já tem a certeza de que pode renovar seu mandato de deputado federal só com os votos de São Luís. Dino, portanto, foi quem mais lucrou com a eleição municipal. E disso ele tem consciência.       

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Médicos com Castelo

O candidato João Castelo ganhou apoio de peso, ontem, durante almoço no Chicos Restaurante. O local estava repleto dos profissionais da medicina. Presente ao evento o presidente do CRM, vereador Abdon Murad e João Bentivi, que, além de médico e advogado, é jornalista e escreve no Jornal A Tarde uma coluna sobre política.  

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