Aluísio sem habilitação

    O comandante Aluísio, secretário-adjunto de Segurança, não tem habilitação para pilotar aeronaves do tipo helicóptero. Já foi alertado pela agência nacional que monitora vôos de helicóptero, mas como vive no Maranhão as leis não são respeitadas.
    Membro da Polícia Federal, Aluísio deve ser destaque de páginas de importante revista nacional. A matéria tratará sobre as atividades do GTA.

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    Murad censura líder do governo

    O operador político do governo de Roseana Sarney, secretário de Saúde, Ricardo Murad, passou o maior pito no líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Chico Gomes, por telefone.
    Murad, uma semana depois de derrubado o veto da governadora Roseana Sarney pela Assembléia Legislativa a um acréscimo de R$ 1,2 mil para R$ 2,2mil como pensão vitalícia ao escritor José Louzeiro, censurou Gomes por permitir a primeira derrota do Palácio dos Leões.
    Gomes não gostou da reprimenda de Murad e ameaçou deixar a liderança do governo. Há algumas semanas, o blogue vem alertando para a falta de unidade no novo governo, a ausência de sintonia no secretariado e a disputa por espaços maiores entre os auxiliares. Coisas que se assemelham a governo cassado de Jackson Lago.

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    Meia cesta

    Dois deputados perguntaram hoje se estou na oposição ao governo de Roseana Sarney. Nada a favor e muito menos contra. Só desejo que os erros sejam corrigidos e os acertos resultem em ações ao alcance de todos.
    Porém, é impossível aceitar determinadas situações com as quais, tenho certeza, nem mesmo a governadora consegue conviver.
    Quer um exemplo? Diversas entidades fizeram toneladas de doações de cestas básicas para os flagelados das enchentes do Baixo Parnaíba.
    1.200 famílias estavam cadastradas para receber cestas. O secretário de Articulação Política, Hildo Rocha, comemorou em publicação recente a distribuição de 600 cestas básicas naquela região. Ou seja: meia cesta para cada família.

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    Aliados atropelam aliados

    Quando o senador José Sarney operava pessoalmente a política no Maranhão, aliados seus tinham brigas paroquiais, mas nada que afetasse o conjunto da obra.
    Nada que atrapalhasse o projeto principal: as eleições majoritárias. Arena um brigava com a Arena dois, mas na hora de escolher o governador e os senadores, os cacos se juntavam e todos se uniam.
    Muito anos depois, a política no Maranhão é feita a facão, na base do salva-se quem puder, do atropelamento, do quero posso e mando.
    Em Nina Rodrigues, a prefeita do PDT, Iara Quaresma, sinalizou apoio ao novo governo. E mais: pretende ser aliada de Roseana Sarney na eleição de 2010.
    O secretário adjunto de Articulação Política do Estado, Jones Braga, que faz política na região, subtrai para enfraquecer. Desdenha da prefeita e faz de tudo para que a governadora não tenha o apoio sinalizado.
    Por essas e por outras, o grupo da senadora Roseana Sarney perdeu a eleição de 2006 e caminha para sair derrotado em 2010. Fica claro quer não aprendeu a lição.

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    São José de Ribamar ganhará 13º Batalhão da PM

    Os municípios da Grande Ilha de São Luís, em especial São José de Ribamar, ganharão em breve um importante reforço na área da Segurança Pública. Trata-se do 13º Batalhão da Polícia Militar, cujas obras deverão ter início até o final do ano.

    Luis Fernando

    O 13º Batalhão será construído pelo governo do Estado em um terreno de 10 mil metros quadrados localizado em São José de Ribamar e contará com um efetivo de aproximadamente 400 homens. O referido terreno será doado ao Estado pela administração do prefeito Luís Fernando Silva (DEM), que também se colocou a inteira disposição do governo Roseana Sarney (PMDB) para cooperar na execução da obra.

    “Já recebemos a sinalização positiva da governadora Roseana Sarney no que diz respeito à construção da obra. Provavelmente em agosto, o projeto de lei criando o 13º Batalhão será apreciado pela Assembleia Legislativa. A previsão é de que as obras tenham início até o final do ano”, anunciou Luís Fernando durante a etapa ribamarense preparatória para a Conferência Estadual de Segurança Pública, realizada neste fim de semana na cidade balneária.

    O prefeito ribamarense disse que já apresentou à governadora Roseana a idéia de implantar no 13º Batalhão um efetivo integrado ou mesclado. Ou seja, formado por policiais militares, bombeiros e policiais estaduais rodoviários. “A idéia está sendo analisada pela governadora e pelo secretário Raimundo Cutrim [Segurança Pública]”, afirmou.

    Luís Fernando fez questão de elogiar o empenho da governadora Roseana que, segundo ele, não está medindo esforços para melhorar o sistema de Segurança Pública do Estado. “São José de Ribamar é a terceira maior cidade do Maranhão em termos populacionais com mais de 160 mil habitantes. Por este motivo, durante toda a minha primeira administração, tentei fazer diversas parcerias com o governo do Estado na área da Segurança Pública.

    A Prefeitura ribamarense se colocou a inteira disposição para construir uma nova sede para a 4ª Companhia da Polícia Militar, construir uma nova delegacia e até um quartel do Corpo de Bombeiros. A única coisa que pedimos em troca foi o aumento do efetivo da 4ª Companhia, estimado, hoje, em cerca de 40 policiais militares. Infelizmente, nunca obtivemos nenhuma resposta”, contou.

    “Felizmente, no governo Roseana estamos recebendo uma atenção especial. A construção do 13º Batalhã reforçará significativamente a segurança não apenas em Ribamar, mas também nos demais municípios da Grande Ilha”, completou Luís Fernando.

    Conferência

    Organizada em conjunto pela Prefeitura ribamarense e Secretaria de Estado da Segurança Pública, a etapa municipal de São José de Ribamar serviu para eleger os delegados que representarão o município na Conferência Estadual, que acontece entre os dias 23 e 25 deste mês, e na 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), que acontece no período de 27 a 30 de agosto em Brasília.

    A Conseg tem como objetivo principal definir princípios e diretrizes orientadoras da política nacional de Segurança Pública, com participação da sociedade civil, trabalhadores e poder público como instrumento de gestão, visando efetivar a segurança como direito fundamental.

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    Sarney determina anulação de todos os atos secretos e pede relatório sobre ressarcimento

    Denunciado ao Conselho de Ética pela edição dos atos secretos, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), determinou nesta segunda-feira a anulação das 663 decisões administrativas mantidas em sigilo nos últimos 14 anos. Sarney estabeleceu ainda que a Diretoria Geral apresente um relatório em 30 dias com um levantamento mostrando como será realizado o ressarcimento dos atos que geraram custos irregulares ao Senado.

    Desde que surgiram as denúncias dos atos secretos, a Mesa Diretora só tinha anulado dois atos: um que aumentou o salário de 40 servidores –chefes de gabinetes das secretarias do Senado– e outro que estendeu aos diretores-gerais o plano de saúde vitalício concedido aos parlamentares.

    Os atos secretos foram decisões administrativas mantidas em sigilo e que serviam para nomear, exonerar afilhados e parentes dos senadores, além de aumentar salários e benefícios.

    A Comissão de Sindicância criada por Sarney responsabilizou o ex-diretor-geral Agaciel Maia e o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi pela edição dos atos. O Senado abriu processo administrativo contra eles e mais cinco servidores.

    A comissão não apontou envolvimento dos senadores nos atos, mas o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e o PSOL apresentaram denúncia contra Sarney ao Conselho de Ética por causa das medidas secretas.

    De acordo com o PSOL, 15 pessoas ligadas diretamente ao presidente do Senado teriam sido beneficiadas com os atos, entre eles, o que nomeou seu neto João Fernando Sarney para o gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA).

    O Ministério Público pediu na semana passada à Polícia Federal a instauração de inquérito policial para investigar os atos secretos do Senado. Também foi determinado que os atos não publicados sejam analisados individualmente para verificar quem foram os beneficiários e quais os motivos para que eles não fossem publicados.

    De acordo com o ofício encaminhado à PF, os envolvidos serão investigados pela prática dos seguintes crimes: peculato-desvio, peculato culposo, inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção passiva privilegiada e prevaricação.

    Relatório

    A comissão de sindicância do Senado apontou que “não houve falha técnica, mas determinações expressas para que tal procedimento [a não publicação dos atos] fosse adotado”.

    “Essas determinações foram feitas, em sua esmagadora maioria, pelo gabinete da Diretoria Geral e, em alguns casos, pelo gabinete da Secretaria de Recursos Humanos”, diz o relatório assinado pelos servidores Alberto Vasconcelos Filho, Gilberto Guerzoni Filho e Maria Amalia da Luz.

    Segundo a comissão, “merece destaque o fato de que os servidores ouvidos foram unânimes em dizer que, em momento algum, receberam ordens de quaisquer parlamentares”. De dez pessoas ouvidas, oito responsabilizaram Agaciel e Zoghbi pelos atos secretos.

    Outros cinco servidores também serão alvo de investigação porque receberam ordens ilegais e não denunciaram.

    Foram envolvidos o chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim, a chefe de gabinete da diretoria de Recursos Humanos, Ana Lúcia Melo, os servidores do setor de publicações, Jarbas Mamede, Washington Oliveira e o servidor da diretoria-geral Celso Menezes. No caso deles, a maior punição é uma suspensão de até 90 dias.

    Com informações da Folhaonline

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    Enganaram Gastão

    Excelente a idéia repassada ao secretário de Planejamento, Gastão Vieira, sobre o contracheque Web. Melhor ainda o Portal da Transparência. Só que, pelo visto, nada sairá do papel, ou melhor: da boa intenção de fazer sem saber como.

    O Contracheque Web não chega a ser nenhuma novidade, pois foi implantado pelas secretárias de Administração e Fazenda, do governo mineiro, com as sugestões do secretário maranhense Simão Sirineu.

    A iniciativa de criar o Contracheque Web, anunciado e festejado por Gastão Vieira, e um dos braços principais do portal do governo, aos poucos vai sendo abortada.

    Soube, secretário Gastão, que a Seati (Secretaria Adjunta de Tecnologia da Informação e Integração) e Secom estadual andam batendo cabeça quanto ao desenvolvimento do portal. Três desenvolvedores web já passaram por lá.

    Ninguém se entende. E o que se tem observado é um buraco no site atual do governo. Desta forma, não sairá o Contracheque Web e muito menos o Portal da Transparência. O que se observa é a guerra de dois neurônios, um passando a gillete no outro.

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    Pra que serve a FUNC?

    Desde a sua criação, a Fundação Cultural do Município de São Luís tem servido apenas para bancar parte do carnaval e dos festejos juninos da capital, além, é claro, de aumentar o patrimônio pessoal de boa parte dos seus dirigentes.

    Sem falar que a FUNC é conhecida caloteira, sempre deixa de pagar os cachê dos artístas e as apresentações das mais diversas brincadeiras folclóricas e carnavalescas.

    Agora mesmo o diretor geral da FUNC, Euclides Moreira Neto, informa que a sua fundação não tem mais um centavo até dezembro deste ano. Como? E os R$ 9 milhões do orçamento de 2009?

    Pelas palavras de Neto, torraram a metade no carnaval e a outra parte no São João. R$ 9 milhões para um carnaval medíocre e um São João chinfrin são demais para minha pele morena com cheiro de Pompom.  

    Se a FUNC não consegue ser dirigida por pessoas competentes, que tenha um mínino de sensibilidade para criar programas culturais a serem executados ao longo de cada ano, é melhor fechar as portas. Pede o penico e agora sai.

    A FUNC já foi comandada por arquitetos, teatrólogos, atriz, atores e escritores. Todos artístas. Então, é hora de testar alguém de ramo diferente.

    José Serra é economista e foi o melhor ministro de Saúde que o país já teve. Bons resultados advém de gestões ousadas e da vontade política de querer fazer.

    Mas a FUNC só quer artístas. Na Fundação Cultural de São Luís não daria para fazer um filme. Não tem bandidos. Só artístas.

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