Ao assumir o Governo do Estado, Roseana Sarney mandou fazer levantamento de todo o acervo cultural e das mobílias do Palácio dos Leões.
Para sua surpresa e da equipe que levantou os bens, faltavam cadeiras coloniais raríssimas, alguns objetos de arte como pequenos quadros, lustres e, pasmem os senhores, até talheres de prata.
Os ladrões que roubaram o acervo do Palácios dos Leões agiram de forma criminosa contra o patrimônio público ao levarem peças de antiguidade jamais encontrada em outros locais.
As cadeiras, por exemplo, são de estilo colonial português de várias décadas. Os talheres são antigos, peças de origem francesa.
A princípio, as suspeitas recaem sobre os balaios que ocuparam o Palácio dos Leões quando Jackson Lago, já com o mandato definitivamente cassado, e sua patota teimavam em permanecer irresponsavelmente no local.
No dia em que resolveu deixar o Palácio dos Leões, Jackson Lago convidou o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Raimundo Cutrim, e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Tavares, para mostrar que estava entregando o imóvel sem danos.
Esqueceu, porém, de mostrar a ausências das mobílias e se limitou a apontar os móveis maiores, como as grandes mesas, os lustres maiores, os grandes quadros de arte, os aposentados que ocupava e, inclusive, o penico governamental.
RASPARAM A VICE-GOVERNADORIA
Na casa da Vice-Governadoria não foi diferente, Ao conhecer o local, o vice-governador João Alberto ficou surpreso com a ação dos ladrões. Levaram os pratos, os talheres, cadeiras, quadros de arte, lustres e até as cortinas.
A casa, no conjunto El Dorado, no Turu, era ocupado pelo vice-governador cassado, Pastor Porto, e sua família.
O quadro clínico de Roseana Sarney é considerado ótimo. A informação foi passada agora há pouco pelo hospital Albert Einstein, em um boletim médico.
