As razões do fracasso

    A reunião no Palácios dos Leões, no final da tarde de sábado, com prefeitos, deputados, secretários e outras lideranças políticas para prestar solidariedade ao governador Jackson Lago, que tem o mandato ameçado pela legislação eleitoral, foi um fracasso. Do encontro participaram apenas, segundo fui informado, 16 prefeitos, pouco mais de 50 por cento dos auxiliares do governador e quase nenhum deputado. Dos 42 parlamentares estaduais, apenas três. Dos 18 federais, somente dois.

    E tem como explicar o fracasso. A reunião foi convocada de última hora, não houve mobilização o suficiente, e foi pessimamente coordenada. Para convidar os prefeitos, por exemplo, escalaram o presidente da Famem, Tema Cunha, aquele que foi preso e algemado pela Operação Rapina. Escalaram exatamente aquele que não tem reputação e não serve como exemplo para seus pares.

    O convite aos deputados estaduais foi de maneira desordenada. O que deveria ser entregue ao atual presidente João Evangelista ou ao presidente eleito Marcelo Tavares ficou a cargo do secretário adjunto da Casa Civil, Rbens Pereira. deu no que deu. Tavares, convidado de última hora, esteve presente, e o colega Rubens Pereira Filho, deputado filho de Rubens Pereira.

    Se o objetivo é organizar grandes manifestações para mostrar a revolta do povo com a ameaça de cassação do mandato do governador, Jackson Lago precisa urgentemente melhorar a equipe que vai preparar tais eventos. Sob pena de encontrar nas ruas, praças e avenidas meis dúzia de manifestantes. Ao menos uns gatos pingados do PDT.

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    propaganda suja a cidade

    As principais rotátórias da cidade estão empestadas de jovens distribuindo propagandas de empresas diversas, principalmente de construção civil (novas moradias) e de revendedoras de veículos. São folderes e outros impressos produzidos por mídia alternativa. Não fosse a insistência dos que entregam o material, ninguém estaria reclamando e nem as avenidas estariam sujas pelos papéis, aumentado o trabalho dos que operam a limpeza de São Luís.

    A empresa BMK, que distribui os papéis, ao que parece, instrui seus operários a não levar nada de volta e muito menos jogar na lixeira os impressos. Por conta disso, os jovens, que ganham R$ 10 por dia,  menos do salário mínimo vigente, faça chuva ou sol, são obrigados a obrigar motoristas a aceitar as propagandas.

    Na sexta-feira passada, ao parar em um sinal na rotatória próxima do Marcus Center, no Calhau, o motorista do nosso Jornal A Tarde teve que pegar um monte de papeis jogado por um dos entregadores. Ao meu lado, uma jovem usou o mesmo método. Fiquei furioso, confesso, mas tive que aceitar o camalhaço para não jogá-lo no meio da avenida. A mesma coisa não aconteceu com um veículo para ao nosso lado. O motorista jogou tudo pra fora, em gesto de reprovação e de indelicadeza com a cidade.

    Na cidade de Curitiba, a Câmara Municipal aprovou lei que proíibe a distribuição de tais materiais em ruas e avenidas da cidade. É que nem sempre todos querem entulhar seus veículos com as propagandas. Para evitar o desemprego, a prefeitura daquela capital convocou os jovens entregadores de papéis para ajudar na conservação dos jardins públicos. Uma bela ação.

    Em São Paulo, o prefeio Gilberto Kassab, antes de ser reeleito, enviou projeto idêntico para a Câmara Municipal paulista, que foi aprovado normalmente. Agora é lei: é proibido distribuir propagandas impressas nas rotárias da maior cidade da America Latina. Não sei qual solução foi dada por Kassab para evitar o desemprego em massa dos jovens distribuidores da propaganda.

    Em São Luís, a coisa continua para atrapalhar o condutor de veículos e aumentar os serviços dos garis. Um amigo jornalista contou que, ao receber uma dessas propagandas ainda dirindo seu veículo, não percebeu que ultrapassou a um sinal fechado e teve o flagrante registrado pelo pardal. Resumo do prejuízo: multa de R4 125. O dono da BMK, soube, é amigo do prefeito Tadeu Palácio. Salvo engano, o jornalista Roberto Kenard escreveu algo parecido ou mais detalhado sobre a mesma questão, há dois anos.     

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    A transformação de Jackson

    Conheci o cidadão Jackson Lago, nos idos de 70, no comando de um jornal alternativo, que funcionava na rua da Savedra, no centro de São Luís. Poucos metros, quase que em frente, “batia ponto” diariamente na sede do Movimento de Oposição Pra Valer, que resultou na eleição de Haroldo Sabóia, em 1978, para deputado estadual. Foi, acredito, um dos melhores deputados da oposição, naquela época.

    Jackson Lago, salvo engano, não tinha a menor identidade ou convivência com a religião, inclusive a católica. Diziam os amigos mais próximo que o médico era ateu. Leitor iniciante do Marxismo-Leninismo, continuei com minha fé em Deus, de quem nunca desgrudei até hoje. Passei por um período de internação hospitalar, em 1985, no Presidente Dutra. Recebia sempre, no final da tarde, as visitas do médico Jackson Lago. Eu, com minha pequena Bíblia, e ele com palavras de conforto e sinceros desejos da melhoria de minha saúde. Da sua boca, nunca ouvi tocar no nome de Deus, o que sempre foi comum a quem se deseja boa saúde. Curei a minha úlcera com as graças de Deus, dos médicos e, inclusive, com as palavras de incentivos do doutor Jackson Lago. Eu pemaneci o mesmo, conservando a minha fé. Ele, continuou o mesmo bom amigo incrédulo das palavras divinas.

    Agora, no exercício do mandato de governador do Estado do Maranhão, fiquei alegra em saber que o médico e político Jackson Lago ora todas as manhãs na residência oficial, acompanhado de alguns evangélicos, e de sua família, é claro. A satisfação só não foi completa porque soube que o motivo principal das orações é garantir a continuidade de seu mandato, ameçado pela legislação eleitoral vigente.

    A comandante dos apelos celestiais é a secretária das Ciidades, Telma Pinheiro, que detém o maior bolo do Orçamento estadual para obras. Comentam que o poder da irmã Telma é insuperável e decisivo nas ações do governador. Ora, logo penso que Jackson Lago, sob o domínio das orações da “irmã” Telma Pinheiro, pode ter levado uma lavagem cerebral, não fosse a sua oração pela salvação do mandato, seu apego súbito pelo evangelho.

    Confesso que tenho até hoje a vontade de olhar de perto tais orações. Mas soube, por pessoas que delas participam, que o momento é de fervor e que os apelos são restritos a que Deus expulse o satanás que asombra o mandato do nosso governador. Fico a imaginar, cá com meus botões, o doutor Jackson Lago implorando: “Deus, expulsa o rabudo de bigode que ameaça meu último sonho. Põe pra fora o fardão do satanás imortal que quer tirar de mim o que sempre busquei na vida. Xô, Lucifer do Curupu, que quer impedir a libertação do povo santo do Maranhão”. E com a “irmã” Telma Pinheiro ao lado, dando gritos de Aleluia por continuar na mordomia e sendo ela a guru de Jackson Lago. Amém!

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    O que querem os evangélicos

    Tenho 50 anos de vida. Até aos 17 anos fui evangélico da Assembléia de Deus, levado pela saudosa avó Maria Rosa. Bons tempos aqueles em que as igrejas e os irmãos em Cristo estavam voltados exclusivamente para levar a palavra de Deus a todo o mundo, na busca da salvação eterna para sí e aos outros. Participei das primeiras pregações em praças públicas aqui em São Luís. Éramos jovens fervorosos e inquietos pela expansão das palavras de Deus. A política partidária não fazia parte de nosso convívio, a luta nefasta por cargos públicos não nos seduzia. Era nossa meta primordial, naqueles tempos, buscar a Deus sobre todas as outras coisas.

    Hoje, os tempos e os templos são outros. Os costumes mudaram.. para pior. Ao invés de buscar a Deus em primeiro lugar, os evangélicos, com raríssimas exceções, brigam por espaços na política partidária e por cargos públicos, com o aval das lideranças das igrejas. Abraçam causas de corruptos e corruptores, sem o menor pudor. Oram, apelando a Deus, não pela salvação das almas, mas em favor de que os vivos permaneçam vivos na arte de subtrair o que de fato e de direito pertence aos povos. Uma lástima.

    Na eleição municipal de São Luís, observei exemplos, senão gritantes, ridículos. Evangélicos se dividiam na busca pelo poder político. Levaram aos seus templos candidatos e a eles prometiam, não um lugar aos céus, mas a certeza de que suas orações levariam Deus a tocar no coração de cada eleitor para que fossem vitoriosos nas urnas. Uma grande mentira. Um engodo enorme aos olhos de Deus. Um “Migué”, como no dito popular. E os candidatos a prefeito prometiam vagas na futura asdministração, além de dinheiro para tornar seus sonhos em realidade.

    Agora mesmo os evangélicos, capitaneados por meia dúzia de “líderes” querem levar o rebanho evangélico para as praças, ruas e avenidas para defender o mandato do governador jackson Lago. Os mercadores da fé querem usar os irmãos como massa de manobra para evitar a cassação do mandato de Jackson Lago, como se as orações fossem sensibilizar a Deus e aos ministros do TSE. Não é essa a função dos evangélicos, não foi esse o destino reservado por Deus a cada um naquele que nele crê para que tenha a vida eterna.

    A Justiça Divina permanece e estará acima de todas as coisas. Entretanto, não vejo nas ações do Poderoso o acobertamento de atitudes ilícitas ou a proteção aos que transgridem as leis. Aos evangélicos é dado o direito de orar pela mudança dos gestos maléficos dos homens, a transformação de suas perversas consciências, em nome de Deus. Nunca, a permanência dos próprios evangélicos pelos tesouros na terra, pelas mordomias satánicas ou pelas sobras do poder dos infernos. Orais, irmãos, enquanto vida tiverem pela salavação dos que precisam da palavra de Deus e da vida eterna! Esse, sim, é o papel que cabe a cada evangélico.

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    A verdade que Dino tentou esconder

    O deputado Flávio Dino, quando estava em campanha para prefeito de São Luís apontava como ponto principal do seu programa de Educação a aquisição do prédio do antigo Maristas para torná-lo um colégio de referência municipal. Não aceitou dos seus assessores o argumento de que o governador Jackson Lago já havia iniciada o processo para a secretaria de Educação do Estado. E prosseguiu a mesma ladainha, ou propaganda enganosa.

    Durante debate no segundo turtno, na TV Mirante, foi lembrado pelo oponente João Castelo que não havia mais possibilidade do município adquirir o Maristas. E afirmou, na maior cara dura, que o processo sequer iniciara. O processo vem se arrastando há mais de seis meses. Abaixo trecho principal da matéria distribuída agora pela Secom estadual.

    Jackson Lago vai implantar escola de referência no antigo Maristas

    O governador Jackson Lago cumpriu, esta semana, mais um compromisso com o propósito de fazer da escola pública estadual uma referência em qualidade educacional. Em cerimônia, Lago assinou o documento adquirindo definitivamente o prédio do antigo Colégio Maristas, no Centro de São Luís, que, a partir do próximo ano letivo, será transformado em um Centro de Ensino Experimental, uma referência na rede estadual voltada para o ensino médio.

    O Centro deverá receber a primeira turma de ensino profissionalizante com 350 alunos, que estudarão em tempo integral. As obras de reforma do prédio serão iniciadas nos próximos dias com recursos a serem disponibilizados pelo Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação (ICE). “Queremos que seja uma escola pública de excelência e de boa qualidade para honrar a tradição daquela escola”, garantiu o governador Jackson Lago, que é ex-aluno do Maristas.

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    Lideranças do PDT de todo o país manifestam apoio a Jackson Lago

     Lideranças pedetistas de todo o Brasil assinaram o documento ” Movimento contra a cassação do mandato do governador Jackson Lago”, durante o encontro nacional do partido no início da semana. “Aqui em Brasília, recebemos inúmeros apoios ao governador e de repúdio a essa manobra. Como políticos, eles sabem o que significa a virulência dos derrotados em desespero”, afirmou o deputado federal Julião Amin, responsável pela coleta das assinaturas.

    Do histórico deputado federal Miro Teixeira ao novato Brizola Neto, dezenas de parlamentares e gestores  manifestaram-se a favor de Jackson Lago, incluindo o governador do Amapá, Waldez Góes, o vice-governador do Pará, Odair Corrêa, e o presidente nacional do partido, o deputado gaúcho Vieira da Cunha.  “Jackson é  um homem sério e honrado, um companheiro de uma história de lutas, um governador legitimamente eleito”, definiu Teixeira.

    Carta aberta – Essa não é a primeira manifestação de apoio do partido,  que aprovou uma mensagem de “apoio incondicional”  ao governador durante o IV Congresso Nacional, definindo Jackson Lago “como homem íntegro e ético, democrata de convicções, trabalhista e nacionalista e que derrotou a mais atrasada oligarquia do país,  que agora manobra para levar a eleição para o tapetão. 

    A carta diz ainda que “o PDT  e as forças democráticas do país denunciam essa manobra golpista contra a heróica resistência do povo maranhense que libertou-se nas urnas, de um passado de dominação e atraso”. A decisão de elaborar o documento foi aprovada por aclamação na plenária final do encontro, realizado em abril deste ano.

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    A equipe de Marcelo tavares

    O presidente eleito da Assembléia Legislativa para o biênio 2009/2010, deputado Marcelo Tavares, viaja nas próximas horas para conhecer experiências de Legislativos de outros Estados, antes que se inicie o recesso parlamentar. Vai aproveitar, também, para pensar com calma e longe das pressões a formação da sua equipe administrativa. A estrutura permanecerá a mesma.

    Para a chefia de Gabinete, Tavares pretende nomear José Carlos Martins, técnico que já ocupou os mais altos cargos da Assembléia Legislativa, em diferentes administrações. Prova de que é competente. Em lugar de Martins, que ocupa a Diretoria Geral na gestão de João Evangelista, o presidente eleito colocará um economista, amigo pessoal, mas com experiência no setor público. Na secretaria de Recursos Humanos, sai o filho da secretária Telma Pinheiro, mas ainda não existe nome definido para a vaga.

    Na diretoria de Comunicação, apesar de todos os boatos e de armações, fica mesmo o atual, jornalista Jorge Vieira, que implantou programas arrojados  e deu visibilidade para os trabalhos do Legislativo. Na diretoria de Obras vai permanecer o engenheiro Martinho. A atual chefe do Cerimonial não será aproveitada. Falam, nos bastidores, que foi feito convite para Emílio Faray, que comanda o Cerimonial do Palácio dos Leões.

    Para o cargo de diretor Financeiro, Tavares colocará outro nome de fora, mas amigo pessoal. Para os outros cargos nomes ainda não foram ventilados. O que surpreendeu, inclusive aos parlamentares, é o fato do ex-governador José Reinaldo Tavares, tio de Marcelo Tavares, não exercer nenhuma influência na formação da futura equipe administrativa da Assembléia Legislativa.            

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    A equipe de Castelo

    Distante do Maranhão, o prefeito eleito de São Luís acompanha todos os passos para a formação da equipe da futura administração municipal. Recebe diariamente relatório da comissão de transição de governo. Alguns membros da transição serão aproveitados, enquantos outros preferem colaborar de fora da administração. Arlindo Cruz, que preside a comissão, deve ser o secretário de Planejamento, mas pode ficar na Fazenda Municipal, se for necessário. Na secretária de Governo, que será uma das mais fortes e atuantes da gestão, o cargo foi oferecido ao jornalists Othelino Neto. Por enquanto, nada definido. Neto é secretário do Meio Ambiente, onde desenvolve excelente trabalho.

    Da equipe de transição, o economista Afonso Salgado pode ocupar a Pasta da Agricultura, mas é daqueles que preferem auxiliar o amigo Castelo sem exercer cargos oficiais. O nome do vereador José Joaquim subiu de cotação para dirigir a secretária de Obras, que deve ser fundida com a de Trânsito e Transporte. Para a Cultura, Castelo pretende conversar com as pessoas do meio, que demonstram preferência pelo nome de Euclides Moreira Neto. O nome do vereador Gutemberg também é lembrado para a Pasta.

    Ao contrário do que vem sendo especulado, a turismóloga Luciana Lago, filha do governador Jackson Lago, não foi convidada e sequer aceitaria voltar a dirigir a secretaria de Turismo Municipal. Ela reside na Inglaterra, se aperfeiçoando mais ainda para o setor. O nome mais cotado, até o momento, é do ex-secretário de Turismo do Estado, na gestão de Zé Reinaldo Tavares, o economista Airton Abreu.  Na Secom municipal o martelo foi batido: vai assumir o jornalists Edwin Jinkles, profissional que passou por redações de jornais e soube, com competência, trabalhar a campanha de João Castelo.

    Para a Guarda Municipal, o nome mais cotado é do coronel da PM, Odair, fruto da indicação do deputado Cléber Verde. Odair foi o vice na chapa de Verde, que apoiou Castelo no segundo turno. Na Pasta de Esporte, que será fundida com a da Juventude, tem grupo querendo emplacar o nome do jornalista Herbeth Fontinelle, mas corre por fora Augusto Telles, com a força do PDT. Na Agricultura, caso Afonso Salgado não aceite o convite, vai ficar mesmo o presidente do Diretório Municipal do PDT, Júlio França. Os demais cargos do segundo escalão serão divididos entre os partidos e lideranças políticas que apoiaram o prefeito eleito.    

         

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    Longe das pressões

    A exemplo do prefeito eleito de São Luís, João Castelo, o presidente eleito da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, decidiu ficar fora do Maranhão para melhor pensar a equipe que fará parte de sua administração a partir de fevereiro. No caso de Csstelo, as pressões são maiores, é claro. Ele foi eleito por uma coligação que envolve diversos partidos, além dos que entraram no barco no segundo turno.

    O prefeito eleito, ao contrário de Marcelo Tavares, assume no dia primeiro de janeiro e tem sua equipe praticamente montada. Mas foi preciso se distanciar da capital para escapar das incômodas pressões. Castelo saiu de São Luís com apenas dois nomes definidos: sua vice Helena Dualibe, na Saúde, e Moacir Feitosa, na Educação. Agora, ao time faltam apenas poucas escalações.

    O próximo presidente da Assembléia Legislativa não sofre pressões partidárias. Elas partem de amigos, aliados políticos e, notadamente, dos deputados que foram responsáveis pela sua vitória. Amigos técnicos já enviaram corrículos, outros passaram a visitar o deputado com mais frequência. Aliados políticos como prefeitos querem emplacar parentes e os que não conseguiram lograr êxito na eleição de outubro deste ano preferem eles mesmo assumir cargos. Os deputados, mais gulosos, disputam cargos do primeiro escalão para seus apadrinhados. Com o estilo caladão, Tavares apenas ouve. Só deve se pronunciar a partir de janeiro.     

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    Zé Wilson quer impedir posse de Gardeninha

    O secretário de Articulação Política do Governo do Estado, Wilson Carvalho, tem ação na justiça eleitoral para assumir mandato de deputado estadual, que acha ter conquistado nas eleições de 2006. Ele teve votos suficientes para estar exercendo o cargo de deputado. Ocorre que o Tribunal de Contas da União reprovou suas contas quando dirigu a prefeitura de Cururupu.

    Carvalho acredita que antes do dia 10 a ação será julgada em seu favor, no TSE, em Brasília. O secretário obteve mais votos que a deputada Fátima Vieira, do seu mesmo partido, o PSDB, o que lhe daria a condição de titular. Como o deputado Soliney Silva, também tucano, foi eleito prefeito em Coêlho Neto, assume o primeiro suplente, Gardênia Gonçalves.

    Wilson Carvalho acha que a suplente Gardeninha não tomará posse no mandato. Resta apenas ao secretário modificar, o que é impossível, as leis que impedem pessoas que exerceram cargos executivos e tiveram contas reprovadas pelo TCU assumir mandatos eletivos. Vai continuar sonhando e ocupando o posto de secretário de Articulação Política, cargo criado para acomodar os aliados do governo. Aliás, para que serve mesmo a tal secretaria?         

      

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