Roseana e Lobão antecipam campanha eleitoral

    roseana_posse2 O desembargador Joaquim Figueireido do Anjos, corregedor eleitoral, afirmou hoje que o Governo do Estado não poderá fazer nenhum benefício no ano eleitoral, considerando que Roseana Sarney é candidata a mais quatro anos de mandato.

    O corregedor explicou que somente as obras já em andamento ou que tenham sido conveniadas até dezembro passado podem ter o curso normal para a devida execução.

    Sem ligar para o que diz o corregedor eleitoral, a governadora Roseana Sarney e o ministro Edison Lobão assinam amanhã, no Palácio dos Leões, convênio para estender o programa “Luz Para Todos” em mais 40 ligações, para atender a 200 mil pessoas.

    A Eletrobrás, que também assina o convênio, informa que serão 12 km de rede de distribuição e que gastará R$ 300 milhões no programa.

    Nada contra levar energia elétrica para que vive no escuro. Há mais de dois anos que Lobão ocupa o cargo de ministro de Minas e Energia. Teve tempo suficiente para executar a obra.

    Não o fez porque preferiu deixar para fazê-la somente no período eleitoral. Assim, fatura ele, que é candidato a reeleição de senador, a governadora Roseana Sarney e outro punhado de candidatos aliados.

    Perdem o Ministério Público e a Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral que ficam desmoralizados diante do autoritarismo dos governantes.

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    Arruda relatou o pagamento de propinas ao chefe do MP

    Integrantes do Ministério Público do Distrito Federal estão sob suspeita desde que a Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal em novembro, revelou um grande esquema de corrupção no governo de José Roberto Arruda. As suspeitas são fundamentadas em um depoimento do delegado Durval Barbosa – delator e principal informante da PF – em que ele descreve o suposto pagamento de propinas ao procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, e à promotora de Justiça Deborah Guerner. O depoimento, ao qual ÉPOCA teve acesso com exclusividade na semana passada, é considerado uma das principais peças da investigação aberta pelo Ministério Público Federal contra os promotores de Brasília. Durval foi ouvido em São Paulo por duas procuradoras da República no dia 11 de dezembro. No depoimento, ele relatou, com riqueza de detalhes, como o Ministério Público aprovou, em três anos de governo Arruda, cinco prorrogações, sem licitação, dos contratos de coleta de lixo no Distrito Federal, um negócio de cerca de R$ 760 milhões por ano.

    Às procuradoras da República, Durval descreveu uma reunião em que o governador Arruda teria afirmado que, por conta do negócio do lixo, pagava propina de R$ 150 mil por mês ao procurador Bandarra. Presente à reunião, o advogado Aristides Junqueira – ex-procurador-geral da República, que atuou na defesa de Durval – teria reagido à afirmação de Arruda: “Governador, o senhor me desculpe, mas tenho muita resistência em acreditar que um procurador-geral de Justiça e presidente do Conselho de Ministérios Públicos se envolveria em coisas tão pequenas e mancharia sua biografia por isso”. Segundo Durval, Arruda encerrou o assunto com a seguinte resposta a Aristides: “Pois não duvide, quem paga sou eu. Quando atrasa, ele cobra de mim pessoalmente”.

    ÉPOCA ouviu Aristides Junqueira sobre o depoimento de Durval. “Não posso confirmar e nem desmentir fatos e confissões que teriam ocorrido quando advogava nessa causa. Sou obrigado a manter sigilo por dever de ofício. Se eu for convocado a depor, darei essa mesma resposta à Polícia Federal e ao Ministério Público”, afirmou. No depoimento, Durval disse que Arruda não fazia segredo do pagamento de propinas a integrantes do MP. Numa reunião com seus secretários, Arruda teria se queixado de dificuldades para aprovação de contratos pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal. “Será que é falta de agrado? Vamos fazer um agradozinho igual ao que a gente tem feito à Câmara Legislativa e ao Ministério Público”, teria dito Arruda.

    De acordo com Durval, o esquema do lixo foi acertado antes mesmo de Arruda assumir o governo, em janeiro de 2007. Segundo ele, houve uma reunião, em dezembro de 2006, na casa da promotora Deborah Guerner, com a participação de Arruda, do vice-governador Paulo Octávio e do procurador Leonardo Bandarra. Ali, teriam sido acertados a prorrogação dos contratos sobre o lixo e o apoio de Arruda à recondução de Bandarra à chefia do MP do DF.

    Depois de Arruda ter assumido o governo, um site de Brasília publicou uma denúncia sobre o esquema do lixo. Por meio de Cláudia Marques – uma assessora de Arruda –, Deborah pediu a Durval, responsável nos últimos dez anos pelos contratos do governo do DF com empresas de informática, para sumir com a denúncia. No depoimento, Durval diz que, com a ajuda de especialistas em segurança de informática, conseguiu apagar a publicação. Por conta do episódio, Durval diz ter obtido o reconhecimento dos promotores e foi escolhido por Arruda para fazer os pagamentos das propinas aos integrantes do MP.

    Segundo Durval, quem lhe dava o dinheiro da propina era Domingos Lamoglia, ex-chefe de gabinete de Arruda e atual conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Durval diz ter entregue R$ 1,6 milhão à promotora Deborah para que ela fizesse repasses a Leonardo Bandarra. O dinheiro teria sido entregue em quatro ocasiões na casa de Deborah, sempre acondicionado em caixas de papelão embrulhadas com papel de presente. Durval disse ter feito pessoalmente, junto com Cláudia Marques, as duas primeiras entregas – de R$ 500 mil cada uma. Cláudia Marques confirmou as informações de Durval em depoimento.

    Durval disse que os outros R$ 600 mil foram entregues na casa de Deborah por seu motorista, Jorge Luis. Em uma das vezes em que esteve na casa de Deborah, em 16 de maio de 2008, Durval disse que a promotora exigiu que a conversa ocorresse dentro de uma sauna. Na sauna, Deborah teria lhe mostrado um mandado de busca e apreensão na casa de Durval, pedido por Leonardo Bandarra. O mandado só foi cumprido pela PF 20 dias depois dessa conversa. Esse encontro foi registrado assim no depoimento de Durval: “Que, na sauna, Deborah Guerner não falava, mas escrevia as informações em um caderno, porque dizia que não queria ser gravada pelo declarante; que, nesta hora, disse que Leonardo Bandarra, referido como ‘Fernando’, teria mandado pedir R$ 1 milhão ao declarante”.

    Durval afirma que não atendeu a essa tentativa de extorsão. Depois da operação da PF em sua casa, ele diz que se negou a continuar a fazer pagamentos aos integrantes por intermédio de Deborah. Ele teria passado, então, a entregar o dinheiro a Marcelo Carvalho, o principal executivo do grupo empresarial do vice-governador Paulo Octávio. Essa intermediação teria durado pouco. No depoimento, Durval contou que foi chamado por Marcelo Carvalho para uma reunião e foi informado de que Bandarra não queria Carvalho no negócio e que os pagamentos deveriam continuar sendo feitos a Deborah Guerner. No mesmo dia, Arruda teria mandado Durval atender ao pedido de Bandarra.

    Em nome de Paulo Octávio e de Marcelo Carvalho, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro disse que não comentaria o depoimento por não ter tido acesso a ele. A promotora Deborah não se manifestou, assim como o governador Arruda. Bandarra afirma que as denúncias são fantasiosas e que vai processar Durval. Segundo Bandarra, o propósito de Durval é denegrir os promotores porque, desde 2004, o Ministério Público ajuizou mais de cem ações contra ele, incluindo crimes como formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A despeito da motivação de Durval, suas denúncias, segundo os responsáveis pela Operação Caixa de Pandora, têm sido confirmadas. Durval sabe também que, se mentir, poderá perder os benefícios da delação premiada, como a redução de pena.

    Com informações do G1 Portal

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    Detran paga quase 4 milhões em publicidade

    O Detran, que sempre alegou dificuldades financeiras, agora anda bamburrando. Contratou a AB Comunicações por R$ 3.932.030,00 para execução de serviços de publicidade.

    Assinaram o contrato o afilhado do vice-governador, João Alberto, o direto presidente do Detran, Flávio Trindade, e Alsenor Dualibe Garcia, o nosso imortal Alex Brasil.

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    ICN denunciado por Ricardo Murad aumenta faturamento com dinheiro do governo Roseana

    espantalhomuradO Instituto Cidadania e Natureza é abençoado por Deus e tem a proteção na terra da governadora Roseana Sarney e é oxigenado pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad.

    O ICN acaba de aumentar em mais R$ 7.826.471,28 o seu faturamento no Governo do Estado. Antes, porém, fora contratado pela Saúde para administrar o Hospital Geral ao valor de R$ 33 milhões e mais o Centro de Saúde do Vinhais por mais de R$ 2 milhões.

    Ganhou o comando do hospital PAM da Cidade Operária, elevando seu faturamento para mais de R$ 42 milhões.

    O que desperta a curiosidade é que o ICN já foi por diversas vezes denunciado pelo então líder da oposição na Assembléia Legislativa, deputado Ricardo Murad.

    Ele afirmava da tribuna da Assembléia Legislativa que o ICN opera com preços superfaturados para irrigar o proprinoduto dos governos de José Reinaldo Tavares e Jackson Lago. E agora?

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    Gastão quer Educação

    gastão
    Enquanto arma planos para fazer crescer a receita própria do Governo do Estado do Maranhão, o secretário de Planejamento, Gastão Vieira, opera para deixar em seu lugar um substituto indicado por ele próprio.

    Gastão pretende ainda a indicação do seu sobrinho, o ex-secretário de Educação Danilo Furtado em substituição a César Pires.

    Para conseguir o seu objetivo na Educação, Gastão quer voltar a presidir a poderosa Comissão de Educação da Câmara Federal.

    Seria uma forma de garantir a nomeação do parente e assegurar recursos para a Educação do Maranhão.

    Ao que parece, o secretário de Planejamento não conta com o aval da governadora de direito, Roseana Sarney, e muito menos com o apoio do governador de fato, Ricardo Murad.

    Além disso, Gastão anda bastante queimado com a classe política, principalmente com deputados federais e boa parte dos estaduais.

    Roseana tem mostrado para amigos e a membros da sua base política estar satisfeita com o trabalho desenvolvido pelo seu secretário de Educação.

    César Pires, além de batalhar pela expansão do corpo docente, tem erguido e reformado escolas em lugares que se fazem necessários tais empreendimentos.

    Isto sem falar na melhoria da qualidade de ensino, sua principal meta.

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    Câmara gastou R$ 40 milhões com horas extras

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    Dados obtidos pelo G1 nesta quinta-feira (7) revelam que a Câmara dos Deputados gastou R$ 44,4 milhões com pagamento de horas extras a servidores em 2009. O valor extrapola em 64% a quantia gasta durante 2008, quando a folha de pagamento da Casa recebeu R$ 27 milhões de aditivo.

    Fornecidos pela própria Câmara, os números refletiriam, segundo assessoria da Casa, o aumento no número de sessões extraordinárias. Na Câmara, o pagamento adicional só é liberado quando o horário da sessão passa das 19h. Isso ocorreu em 52 sessões, durante 2008, e em 74 sessões, no ano passado.

    Outra justificativa para o aumento de R$ 17,4 milhões nos pagamentos de hora extra seria, ainda segundo a assessoria, a mudança de postura da Casa diante da tramitação de Medidas Provisórias. Antes, as MPs trancavam a pauta do plenário depois de um período à espera de análise dos deputados. Com a nova interpretação da regra do trancamento, as medidas deixaram de inviabilizar os trabalhos, permitindo aos parlamentares realizar mais votações de projetos.

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    Deputado flagrado com dinheiro na meia volta à presidência da Câmara Legislativa Câmara diz que não foi notificada sobre decisão que cancela taxa de iluminação Depois de muito bate-boca, Sarney envia Orçamento de 2010 a Lula Copa de 2014 perdeu R$ 1,8 bilhão na versão final do Orçamento, diz relator R$ 60 bilhões do orçamento deste ano só serão pagos em 2010, diz Bernardo
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    Em 2007, no entanto, quando as MPs ainda trancavam a pauta da Casa, os gastos com hora extra totalizaram R$ 39,7 milhões, valor inferior, mas ainda próximo ao registrado em 2009. Nesse caso, a batalha entre governo e oposição pela derrubada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) teria impedido que os pagamentos fossem ainda maiores, já que boa parte das sessões foram obstruídas pelos oposicionistas.

    A assessoria da Câmara também lembrou que o dispêndio em 2008 foi menor porque o trabalho foi prejudicado pelo calendário eleitoral, quando os deputados passaram mais tempo envolvidos com a campanha nos municípios e deixaram as votações de lado.

    Senado

    Nesta quarta-feira (6), dados divulgados pela Secretaria de Comunicação Social do Senado revelaram um aumento no gasto com horas extras de R$ 3,7 milhões, em 2009. O valor gasto com horas extras subiu de R$ 83,9 milhões em 2008 para R$ 87,6 milhões em 2009. O crescimento da despesa em 4,4% acontece mesmo depois de a Casa ter anunciado regras mais rígidas no controle de ponto dos servidores e limitado as horas extras em no máximo duas por dia.

    Em março do ano passado a Casa chegou a anunciar que implantaria um sistema de ponto eletrônico para controlar a frequência dos servidores, mas isto ainda não foi realizado. A Casa atribuiu o crescimento da despesa a um reajuste feito em outubro de 2008 do valor máximo que pode ser pago aos servidores a título de hora extra. Naquela ocasião, o valor subiu de R$ 1.324,80 para R$ 2.641,93.

    Por isso, a Casa teve aumento de despesa mesmo reduzindo o número de funcionários beneficiados. Segundo as informações da Secretaria de Comunicação Social, o total de servidores autorizados a receber horas extras caiu de 4.227 em 2008 para 2.763 em 2009.

    A principal medida anunciada em relação às horas extras, no entanto, ainda não foi implementada. Em março, após a revelação de que a Casa gastou R$ 6 milhões com o pagamento de horas extras durante o recesso parlamentar, o presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP) anunciou que seria adotado o modelo de ponto eletrônico para coibir irregularidades. Até agora, no entanto, o sistema não foi implementado.

    Com informações do G1 Portal

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    Réveillon em Barreirinhas

    barreirinhas
    Ao contrário dos anos anteriores, o révellion na cidade de Barreirinhas foi sensacional.

    O prefeito Albérico Filho colocou bandas musicais da cidade e atrações maiores, como Beto Pereira, por exemplo.

    Em Barreirinhas, na gestão atual, a população passou a contar com os serviços de limpeza nas ruas, praças e avenidas.

    Os garis andam fardados e seus salários não atrasam mais.

    Mas ainda é pouco para a cidade de maior fluxo de turismo internacional do Maranhão.

    Albérico Filho tem bons projetos, mas precisa transformá-los com urgência em realidade.

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    Sarney e Collor vão virar filmes

    sarney de braçosEles não viajaram por 13 dias em um pau-de-arara de Pernambuco a São Paulo, não engraxaram sapatos nas ruas e não tiveram o dedo mutilado em um torno mecânico. Ainda assim, esses outros presidentes fizeram a seus modos e estilos partes da História que dariam filmes. Jânio Quadros e sua vassoura; Tancredo Neves e a turbulenta abertura política; Sarney e seus fiscais da economia; Fernando Collor e sua ‘demissão’ do Palácio do Planalto; Getúlio Vargas e o disparo no próprio coração. Na esteira de Lula – O Filho do Brasil, que estreou no primeiro dia do ano, a classe política, que sempre manteve distância das salas de cinema, acordará seus fantasmas para aparecer na tela grande.

    O cineasta Silvio Tendler, que já ganhou prêmios com longas sobre João Goulart (Jango, de 1984) e Juscelino Kubitschek (Os Anos JK – Uma Trajetória Política, de 1980), abre as portas do cine-Planalto. Há 20 anos debruçado sobre fitas K7 e arquivos de Tancredo Neves, ele anuncia que fará enfim a estreia do longa A Travessia de Tancredo em abril. O filme sairá no ano em que fecham três décadas da morte do político e no qual ele completaria 100 anos de idade.

    O segundo projeto de Tendler será sobre José Sarney, o vice do político mineiro, que acabou assumindo a presidência do País em 1985. Foi durante uma entrevista com o presidente do Senado que veio a inspiração ao cineasta, mesmo sob ventos e tempestades que assolavam a carreira do político. “A história de vida dele pode ser tão dura quanto a do Lula”, acredita Tendler. Sarney, contudo, não deve ganhar um longa chapa branca. Apesar do entusiasmo, o cineasta não descarta retratar polêmicas como os escândalos relacionados aos atos secretos do Senado, revelados pelo jornal O Estado de S. Paulo em 2009.

    Depois de Lula, a família Barreto tem outro alvo na extremidade oposta do ringue eleitoral que se ergueu em 1989. Fernando Collor de Mello vai ter sua vida em filme rodada por Bruno Barreto, irmão de Fábio (diretor de Lula) e filho de Luiz Carlos. A relação de seu avô materno Lindolfo Collor com Getúlio Vargas na Revolução de 1930, o impeachment de 1992 e a promiscuidade nas relações entre poder e imprensa na época, tudo vira caldo para a trama. “É uma história forte para o cinema”, diz Barreto pai. O projeto terá como base o livro Notícias do Planalto, de 1999, do jornalista Mário Sérgio Conti.

    Fernando Henrique, pelo PSDB, ganha um mimo mais fofo. Ao lado de Miguel Darcy e da cientista política Ilona Szabo, o ex-presidente terá em 2011 o documentário de nome forte Rompendo o Silêncio, que propõe uma discussão sobre a regulamentação das drogas no País. “Ele quer mostrar que o certo não é reprimir”, diz Darcy. Haverá depoimentos dos também ex-presidentes Bill Clinton e Jimmy Carter, dos Estados Unidos; do médico Drauzio Varella e de mães que perderam filhos para o narcotráfico.

    Jânio Quadros, mesmo sério, fazia humor. Muitos riam só de ouvi-lo falar. E, assim, peripécias como a proibição do uso de biquínis nas praias por mulheres até sua atrapalhada renúncia estarão no longa do ator e diretor Paulo Figueiredo. Ao lado de Nelson Valente, ele prepara uma minissérie de 12 capítulos para TV e um filme orçado em R$ 13 milhões. A Record já namora o projeto, mas Guel Arraes, da Globo, também se lança como candidato a diretor. Cássio Scapin e Carlos Vereza são cotados para o posto de Jânio.

    E a lista se fecha com um projeto ambicioso do roteirista Lauro César Muniz, que quer narrar nos cinemas os 19 dias que antecederam o 24 de agosto de 1954, quando o presidente Getúlio Vargas deu cabo da própria vida para entrar para a História. Não que precisasse. “O suicídio, visto vulgarmente como covardia, adquire um tom épico de atitude política de um homem excepcional”, diz Lauro César. A direção será de Daniel Filho.

    Com informações do Estadão

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    Lula destina 245 milhões para base aliada

    Na reta final do ano, enquanto negociava a aprovação do Orçamento, o governo destinou R$ 245 milhões em emendas individuais para deputados e senadores da dupla PT-PMDB, informa o “Painel” da Folha, editado por Renata Lo Prete (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

    Segundo a coluna, esse montante representa quase 40% de tudo o que foi “empenhado” (compromisso de pagamento) no mês de dezembro para todos os partidos, segundo dados do Siafi (sistema de acompanhamento dos gastos da União).

    A bancada do PMDB fechou o ano com 80% dos pleitos contemplados, e a do PT com 70%. Na oposição, democratas e tucanos tiveram percentual de 55%.

    A coluna informa que, no ranking governista, o campeão foi Ciro Gomes (PSB-CE), com R$ 10 mi, único a obter o teto possível para emendas individuais.

    Com informações da Folha Online

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    Farra do clã Sarney e aliado no Senado ainda tem 18 nomes

    sarney-volta-com-fome-devastadoraSeis meses depois de ter sido exposta a todo o país pelos principais veículos da imprensa nacional, a “farra” do clã Sarney e seus aliados na ocupação de cargos do Senado Federal não sofreu abalos significativos. Levantamento feito pelo Jornal Pequeno no portal da Transparência da Casa (www. senado.gov.br/sf/portaltransparencia) mostra que das trinta pessoas identificadas pela imprensa em junho do ano passado como familiares e agregados da oligarquia abrigados sob o generoso “guarda-chuva” sarneysista aberto em Brasília, dezoito continuam em seus postos. A grande maioria sequer mora na capital do país. Grande parte foi nomeada por atos secretos (muitos deles validados, posteriormente, por decisão da Mesa Diretora do Senado). Veja a seguir o “listão” das pessoas que continuam sangrando os recursos públicos – com salários que vão de R$ 2,5 mil a R$ 12 mil mensais –, privilegiadas pela ligação de parentesco ou amizade com o presidente do Senado.

    1. Amaury de Jesus Machado – (espécie de mordomo de Roseana Sarney). Aos 51 anos, Amaury, conhecido como “Secreta”, é funcionário efetivo (técnico legislativo) do Senado (saiu do gabinete de Mauro Fecury, suplente de Roseana Sarney, e foi para a Subsecretaria de Administração Patrimonial). Nomeado em 25 de janeiro de 1979, “Secreta” ganha, com gratificações, em torno de R$ 12 mil mensais. Deveria trabalhar no Congresso, mas de 2003 para cá dá expediente a 7 km dali, na mansão que Roseana mantém no Lago Sul de Brasília.

    O mordomo ‘Secreta’, de Roseana Sarney, e Nathalie
    Rondeau: eles ainda estão na folha do Senado

    2. Rosângela Terezinha Michels Gonçalves – (ex-miss, foi namorada do superintendente do Sistema Mirante, Fernando Sarney, filho de José Sarney. Com Fernando, Rosângela teve um filho, João Fernando Michels Gonçalves Sarney. Em 30 de outubro de 2008, substituiu o filho no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB), com mesmo cargo comissionado (secretário parlamentar) e mesmo salário (R$ 7.600).

    3. Nathalie Rondeau Cavalcante Silva – (filha do ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, afilhado político de José Sarney). Aspirante a modelo, Nathalie, de 23 anos, foi nomeada em 14 de setembro de 2005, por meio de um ato secreto, para trabalhar no Conselho Editorial do Senado, como assistente parlamentar ganhando perto de R$ 2,5 mil. Seu pai, Silas Rondeau, teve de deixar o cargo de ministro de Minas e Energia em maio de 2007 por suspeita de corrupção (Operação Navalha). Ele também esteve envolvido no “caso Fernando Sarney”.

    4 e 5. Juliana Nunes Escórcio Lima e Alba Leide Nunes Lima – (respectivamente, filha e mulher de Francisco Escórcio, o Chiquinho, “araponga” e “faz-tudo” de José Sarney). Juliana é assistente parlamentar comissionada no gabinete de Mauro Fecury (ganhou a vaga em 25 de maio de 2009). Alba está lotada no gabinete de José Sarney, também como assistente parlamentar (comissionada), desde 4 de abril de 2008.

    6. Giovana Duailibe de Abreu – (filha de João Guilherme de Abreu, chefe da Casa Civil da ocupante do governo do Maranhão, Roseana Sarney). Foi nomeada em 2 de agosto de 2007 como assistente parlamentar comissionada do gabinete de Mauro Fecury.

    7. Larissa Lenza Gratão – (sobrinha de Olga Maria Lenza Simão, chefe de gabinete da ocupante do governo maranhense Roseana Sarney, e de Fábio Lenza, vice-presidente de Pessoa Física da Caixa Econômica Federal, indicado por José Sarney). Lotada no gabinete de Mauro Fecury. Larissa é assistente parlamentar comissionada e foi admitida em 13 de junho de 2006. Mora em São Luís.

    8. Jorge Nova da Costa – (amigo de José Sarney, indicado por ele ao governo do Amapá quando o estado ainda era território). Ganhou a vaga de assistente parlamentar (cargo comissionado) no gabinete de Sarney em 11 de outubro de 2006.

    9. Paulo Sérgio Moreira Nova da Costa – (parente de Jorge Nova). Também ganhou, em 27 de outubro de 1994, um cargo comissionado de secretário parlamentar no gabinete de José Sarney.

    10. Said Barbosa Dib – (assessor de Imprensa de José Sarney para o Amapá). Usando um mecanismo regimental polêmico, Sarney encaixou na estrutura da Direção Geral seu assessor de imprensa para o Amapá, Said Dib. Sem vagas disponíveis em seu gabinete, ele pediu ajuda ao então diretor-geral Agaciel Maia. Na Direção Geral, ninguém conhece Dib, que é assistente parlamentar comissionado desde 1º de fevereiro de 2003.

    11. Francisco Fuzzetti de Viveiros Filho, o Chico Maranhão – (cantor e compositor maranhense). Desde 7 de abril de 2003, o artista, atualmente com 66 anos, tem um cargo comissionado de assistente parlamentar no gabinete de Mauro Fecury, apesar de morar em São Luís.

    12. Thiago Tito Frota Soares – (filho de Deco Soares, ex-presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, ligado ao clã Sarney). Thiago é assistente parlamentar comissionado no gabinete de Mauro Fecury. Foi nomeado em 17 de novembro de 2007.

    13. Luís Carlos Bello Parga Júnior – (filho do senador Luís Carlos Bello Parga, que morreu em maio de 2008). Mais um “acolhido” no gabinete de Mauro Fecury. Está no cargo de assistente parlamentar comissionado desde 1º de fevereiro de 2003.

    14. Raimundo Azevedo Costa – (ex-presidente do PMDB do Amapá). Costa tem cargo comissionado de assistente parlamentar no gabinete de José Sarney desde 11 de maio de 2005.

    15. Marília Santos Lameiras – (ex-secretária de Governo, gestão Roseana Sarney, nos anos 90). Tem cargo de assistente parlamentar comissionada no gabinete de Mauro Fecury desde 1º de fevereiro de 2003.

    16. Virgínia Murad de Araújo – (filha do ex-deputado Emílio Biló Murad, também ex-presidente do Moto Club, de São Luís, ligado à família Sarney). Nomeada em 31 de maio de 2007 para trabalhar como assistente parlamentar (cargo comissionado) do gabinete da liderança do governo no Congresso, cargo na época comandado pela ex-senadora Roseana Sarney (PMDB-MA). Iniciou com salário de R$ 1.247 e, 11 meses depois, passou a receber o dobro (R$ 2,5 mil). Segundo Luís Verônico de Araújo Neto, marido de Virgínia, ela não é parente de Jorge Murad, genro de José Sarney. Virgínia atualmente é lotada no gabinete do senador Mauro Fecury.

    17. Cláudia Pinheiro Johann – (prima de Maria Isabel Cafeteira, mulher de Epitácio Cafeteira, do PTB). Ela ganhou o cargo comissionado de assistente parlamentar (salário de cerca de R$ 2,5 mil) no gabinete de Cafeteira em 1º de fevereiro de 2007.

    18. Fernanda Rodrigues Lima – (sobrinha de Maria Isabel Cafeteira). Foi nomeada assistente parlamentar (cargo comissionado) do gabinete de Epitácio Cafeteira em 5 de outubro de 2007.

    Com informações do Jornal Pequeno, produzida pelo jornalista Osvaldo Viviani

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