Serra lidera cenários e Ciro já empata com Dilma, diz Ibope

    Intenção de votos para 2010

    Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira, 22, confirma o favoritismo do governador de São Paulo, José Serra (PSDB-SP), na corrida pela sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o levantamento, o pré-candidato tucano lidera todas as simulações de intenção de voto para a Presidência.

    A pesquisa indica também uma queda no desempenho da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que tem o apoio do presidente Lula para disputar a eleição de 2010 pelo PT. Nos seis cenários pesquisados pelo Ibope, Dilma recua de três a quatro pontos percentuais, dependendo do nome do candidato do PSDB. Em todos os cenários, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) aparece em empate técnico ou à frente da ministra.

    O levantamento revela ainda que quando Aécio Neves substitui Serra como candidato do PSDB, é Ciro Gomes quem lidera as simulações. A pesquisa incluiu, pela primeira vez, o nome da senadora do Partido Verde, Marina Silva, como possível candidata. Porém, o levantamento repetiu duas simulações sem Marina, que mostram Ciro Gomes e Heloísa Helena subindo nas intenções de voto, enquanto Serra e a ministra Dilma Rousseff caem.

    No primeiro cenário em que aparecem Serra e Marina Silva, o governador de São Paulo lidera com 34%, seguido de Dilma Rousseff e Ciro Gomes empatados com 14%. Heloísa Helena aparece com 8% e Marina Silva fica com 6%. Com Aécio no lugar de Serra, Ciro Gomes lidera com 25%, seguido de Dilma com 16%, Aécio com 12%, Heloísa Helena com 11%, e Marina Silva, com 8%.

    Ao se excluir Heloisa Helena das simulações, Serra lidera com 35%, Ciro Gomes aparece com 17%, Dilma Rousseff soma 15% e Marina Silva, 8%. Com Aécio no lugar de Serra e sem Heloísa Helena, Ciro Gomes lidera com 28%, seguido de Dilma com 18%, Aécio com 13% e Marina Silva com 11%.

    Queda de Serra

    Na primeira lista sem o nome de Marina Silva, que permite comparação com a simulação feita em junho, o governador José Serra segue na liderança, mas tem uma queda nas intenções de voto, passando de 38% para 34%. Nessa simulação, Dilma cai de 18% para 15% e Ciro Gomes sobe de 12% para 17%. Heloísa Helena também sobe, de 7% para 10%.

    Ainda na simulação sem Marina Silva, com Aécio no lugar de Serra, Ciro Gomes sobe de 22% para 27%, consolidando-se na liderança. A ministra Dilma Rousseff, que antes estava tecnicamente empatada com Ciro Gomes, cai de 21% para 17%. Aécio mantém-se estável, com 12%, mas agora aparece atrás de Heloisa Helena, que passa de 11% para 13%. Vale ressaltar que os dois estão tecnicamente empatados, já que a margem de erro é de dois pontos porcentuais.

    Serra tem a menor rejeição

    A pesquisa mostrou também que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e a ex-senadora Heloísa Helena têm os maiores índices de rejeição, com 40% dos entrevistados dizendo que não votariam em nenhuma delas para presidente. A menor rejeição é do governador de São Paulo, José Serra, com 30%. O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) tem 33% de rejeição, enquanto o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e a senadora Marina Silva (PV-AC) têm 37% cada.

    A pesquisa também perguntou sobre quais áreas seriam prioritárias para o próximo presidente, sendo que os entrevistados poderiam apontar até três itens como temas principais para a próxima gestão. Nessa pesquisa, saúde apareceu em primeiro lugar com 59%, seguida de educação, com 44%, e empregos, com 35%. Segurança pública veio na sequência com 30%.

    Completam a lista: drogas (19%), combate à corrupção (18%), salários (15%) e fome/miséria (13%). Habitação e agricultura vieram na sequência, com 8% e 7% respectivamente.

    Com informações da Agência Estado e BBC Brasil

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    Após proteger Sarney, Dilma cai

    Se arrependimento matasse, o presidente Lula da Silva estaria morto. Lula tem confessado a amigos que a estratégia de usar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousssef, para escudar o senador José Sarney durante a crise do Senado Federal, fez cair por terra a candidatura da petista.
    A primeira confirmação veio agora com o resultado da pesquisa do Ibope. Dilma caiu de 3% a 4% em todos os cenários do instituto, ao ponto de empatar com o deputado federal Ciro Gomes.
    Líderes do PT, como Aluízio Mercadante e Idele Salvati, fizeram a previsão sombria ao presidente Lula, que estava cego e incrédulo.
    Agora restará ao PT procurar outro nome em seu quadro ou, quem sabe, apoiar candidato de outro partido. Sarney é asssim, igual a cerca velha: cai e derruba os outros.

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    Outro ramo

    O ex-secretário de Tranportes e Obras, da gestão de Epitácio Cafeteira, o engenheiro Anibal Pinheiro deixou de lado a criação de gado para trocar por outro ramo.
    Agora ele investiu pesado no mundo da moda, com lojas em São Luís e Imperatriz. E gosta do novo empreendimento.
    Ao lado de Anibal Pinheiro, o pecuarista Nelson frota, ex-secretário de Fazenda, na gestão de Luiz Rocha, é outro que conseguiu manter bem alimentada as finanças depois que deixou o poder público. E Edinho Lobão, idem.

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    Zé Reinaldo acha difícil reeleição de Roseana

    Para o ex-governador José Reinaldo Tavares, a reeleição de Roseana Sarney não é nada fácil. Conversei hoje com ele na Assembléia Legislativa.
    Ele defende o lançamento de três ou mais candidatos ao cargo de governador e lembra que as primeiras pesquisas apontam que haverá segundo turno no Maranhão. Veja abaixo os principais pontos da conversa com o ex-governador.

    Sobre a reeleição de Roseana
    “Não é nada fácil. Veja você que na eleição de 2006 ela começou com 74%. E olha que ela estava de fora do governo estadual. Agora, na cadeira de governador ela está com pouco mais de 40%”. Portanto, começou bem menor que em 2006″.

    A respeito do lançamento de dois os três candidatos a governador
    “Esta fórmula deu certo na eleição passada e precisamos repetí-la. As primeiras pesquisas já mostram claramente que teremos segundo turno pela preferência apontada para três candidatos”.

    Se o PSB deve lançar candidato próprio
    ” Não. Temos bons nomes em outros partidos. O doutor Jackson Lago é um deles, assim como o Flávio Dino e o Roberto Rocha. Mas o PSB tem uma inclinação pelo nome de Flávio Dino, mas iremos apoiar o nome que sair do campo da oposição no segundo turno”.

    Sobre o apoio da maioria dos deputados do PSB à Roseana
    “Essa é uma questão que não pretendo discutir. O partido já deliberou sobre o assunto. Quem tomar outra posição contrária ao que determina o PSB, tem que prestar contas com o partido”.

    A respeito dos cinco meses do governo de Roseana
    “Ainda nem começou”.

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    Aniversário de Marcelo Tavares reúne políticos

    O presidente d Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, completou hoje 39 anos. Os parlamentares estaduais fizeram uma surpresa ao colega. Por isso não houve sessão.

    Dezenas de políticos dos partidos de oposição foram cumprimentá-lo. Entre eles, o ex-governador José Reinaldo Tavares, ex-deputados e deputados federais.

    Embora o aniversário fosse do sobrinho Marcelo Tavares, o tio, José Reinaldo Tavares, foi o mais assediado, principalmente pelos deputados da bancada do governo.

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    Urbanitários em greve

    Primeiro foram os policiais civis e penitenciários que cruzaram os braços e suspenderam a greve até que seja resolvido em definitivo o reajusta salarial por eles reinvidicado.
    O aumento foi aprovado pela Assembléia Legislativa, após acordo de lideranças. A governadora não gostou e deve vetar a matéria. Então, teremos nova greve.
    Os professores ameaçam paralisar suas atividades, a partir da primeira quinzena de outubro. O governo, ao que parece, não tem a menor preocupação em atender a categoria e muito menos teme o desgaste que possa se apresentar
    Agora, hoje, foi a vez dos urbanitários entrarem em greve. Eles querem que seja implantado o Plano de Cargos Carreiras e Salários. A Caema alega falta de recursos para atender a reivindicação, mas ainda assim vai fazer uma contraproposta.
    Sem segurança, sem educação e agora sem água nas torneiras, fica difícil morar no Maranhão.

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    Sinproesemma discute contraproposta do Governo em assembleia

    O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) realiza neste momento, no auditório da Faculdade de Arquitetura (Centro), assembléia regional de São Luís da categoria para analisar a contraproposta de recomposição salarial apresentada pelo governo do Estado na última terça-feira (dia 15). Naquele dia, representantes do Sinproesemma e os secretários César Pires (Educação), Luciano Moreira (Administração) e João Abreu (Casa Civil) se reuniram para a quinta rodada de negociações entre as partes.

    Baseado na pauta de reivindicações da categoria protocolada no dia 11 de maio, o Sinproesemma levou para as duas últimas reuniões a proposta de uma recomposição salarial de emergência, a ser aplicada até a elaboração do PCCS e o Estatuto do Educador. A referência é o percentual de 19,2% pelo qual foi reajustado a valor aluno/ano do Fundeb.

    Mas segundo o presidente do Sinproesemma, professor Júlio Pinheiro, pouco se avançou. “Inicialmente, os representantes do governo apresentaram proposta de recomposição de 4,1%. Ao final da reunião, fizeram uma nova proposta de 6,1%, que somados à antecipação em abril de 5,9% alcança os 12,35%”, explica Júlio Pinheiro. “Mas nada foi acordado, pois está abaixo do reinvidicado pela categoria”, conclui.

    Ainda assim a proposta será apresentada às assembléias regionais da categoria – entre elas a de hoje (dia 21) em São Luís –, que decidirão se aceitam ou não. Na quarta-feira, durante o Dia Nacional de Luta pelo Piso Salarial, o Sinproesemma distribuiu um manifesto em que não descarta a greve da categoria. O texto “alerta a sociedade maranhense: está nas mãos do governo atender às reivindicações dos educadores e evitar prejuízos aos alunos e alunas da rede estadual de educação devido a uma paralisação por tempo indeterminado”.

    A categoria também pode optar por realizar uma paralisação de advertência de 48 horas, pois já está em estado de greve.

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    Verba indenizatória

    A verba indenizatória concedida aos deputados federais mudou de nome e de valor. Agora é Cota Para o Exercício da Atividade parlamentar. Pulou de R$ 15 mil para R$ 23 mil.

    O deputado Cléber Verde, aquele que rebaixou o Moto Clube, consumiu em agosto mais de R$ 16 mil a que tem direito, mas o restante fica acumulado até o final de setembro.

    Torrou quase R$ 5 mil só em combustível. E mais R$ 7,5 mil só com consultoria e pesquisas. Acredite se quiser.

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    Deputados podem ficar sem legenda

    Os deputados Paulo Neto, José Lima e Afonso Manoel, os três do PSB, podem ficar sem legenda para concorrerem à reeleição.

    O partido não anda satisfeito com os três por causa da posição deles em votar com a governadora Roseana Sarney, principalmente as matérias contrárias a orientação do PSB.

    Os parlamentares fingem que não sabem de nada. Mas o partido vai endurecer com eles a partir de outubro. Ou seguem a orientação partidaria ou ficaram de fora do próximo pleito.

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    DEM faz acordo com o PSDB

    Os principais líderes dos Democratas sinalizam para aceitar a proposta costurada neste final de semana pelo governador paulista José Serra.

    Pela proposta tucana, o DEM abrirá mão de indicar o vice presidente na chapa presidencial. O governador de São Paulo, então, terá como vice o governador mineiro, Aécio Neves. Chapa puro sangue.

    Em troca, o DEM terá o apoio do PSDB paras seus candidatos a governador na Bahia, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.

    Os Democratas querem estender o acordão para outros estados. Teve até quem imaginasse ser possível o apoio dos tucanos para a reeleição de Roseana Sarney.

    Os tucanos do Maranhão ficaram calados. Mas é uma união quase impossível. PSDB e DEM no nosso estado são como água e óleo: não se misturam.

    Prova disso é que os deputados federais e estaduais do DEM maranhense não apoiarão a candidatura de José Serra. Estão todos fechados com o candidato que o presidente Lula indicar. E já foram liberados pela direção nacional dos Democratas.

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