Cai mais um protegido de Fernando Sarney: Astrogildo Quental

    Astrogildo Quental e o parceiro Ulisses Assad

    Astrogildo Quental, contemporâneo de Fernando Sarney na faculdade de engenharia de São Paulo,  entregou silenciosamente o cargo de diretor financeiro da Eletrobrás. Recebi a pouco a informação de uma fonte de Brasília.

    Sua saída estava prevista por uma série de ilícitos denunciados pela imprensa nacional, descobertos pela Controladoria Geral da União.

    Quental optou por uma saída à francesa para evitar repercussão negativa que atingisse seu melhor amigo e parceiro, o empresário Fernando Sarney.

    O ex-diretor da Eletrobrás é citado em vários passagens de conversas telefônicas com Fernando Sarney grampeadas pela Polícia Federal.

    Astrinho, como é mais conhecido no círculo íntimo, foi secretário de Obras do Maranhão. E dizem que foi sócio de Fernando Sarney em algumas empresas de engenharia e consultoria.

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    Valec demite protegido de Fernando Sarney por fraude e desvio de recursos

    Ulisses AssadUlisses Assad ex-diretor da valec

    Com informações da Folha de São Paulo

    A estatal Valec decidiu demitir um apadrinhado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acusado de participar de um esquema de fraude e desvio de dinheiro público numa das principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a ferrovia Norte-Sul.

    Diretor de Engenharia da empresa, Ulisses Assad havia sido afastado temporariamente do cargo em 2009, após seu nome ter vindo a público como um dos principais investigados pela Polícia Federal na Operação Faktor (ex-Boi Barrica).

    No mês passado, o Conselho de Administração da Valec, com base num trabalho realizado pela Controladoria-Geral da União, concluiu que ele deveria ser exonerado.

    Segundo a Folha apurou, a decisão foi comunicada a Assad antes de ser oficializada. Mas ficou acertado que sua exoneração vai constar como a pedido dele mesmo.

    Sua demissão será ratificada no dia 28 deste mês. Assad havia sido indicado para o cargo na estatal por José Sarney.

    As fraudes e os desvios na Norte-Sul apontados por Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e CGU envolvem ainda o filho mais velho do presidente do Senado, o empresário Fernando Sarney. Conforme a Folha publicou anteontem, Fernando ajudou a montar um “consórcio paralelo” de empreiteiras que fraudou uma das licitações da Valec sob a responsabilidade de Assad.

    Fernando Sarney tem se recusado a comentar o assunto, alegando se tratar de vazamento ilegal de informação sigilosa. A Folha não conseguiu entrar em contato com Assad.

    Esse grupo de empresas é acusado pelo TCU de ter superfaturado a obra do trecho da ferrovia entre os municípios goianos de Santa Isabel e Uruaçu em R$ 63,3 milhões. Já para os peritos da PF o sobrepreço chegou a R$ 59 milhões.

    A Folha publicou nas últimas semanas uma série de reportagens sobre como empreiteiras em todo o país formam “consórcios paralelos” para driblar licitações e repartir contratos públicos “por fora”.

    “Trata-se de uma questão muito grave para o poder público, utilizada para burlar a concorrência. Isso atinge o coração da lógica do mercado, que seria a verdadeira competição”, afirmou à reportagem o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage.

    Comentário do blog:

    O Sr. Ulisses Assad, que sempre foi apontado por envolvimento em ilícitos, dirigiu a Caema durante no governo de Roseana Sarney. Desde então, nunca mais a Companhia se ergueu.

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    Gardeninha não pagou empresa que fez posse de Castelo

    A empresa que produziu a posse do prefeito João Castelo, Companhia da Produção, não recebeu até hoje pelos serviços executados.

    A posse de Castelo, realizada no dia 01 de janeiro de 2009, foi uma festa de arromba, com a participação de brincadeiras folclóricas e de artistas locais. Valor da fatura: R$ 120mil.

    A deputada Gardênia Gonçalves, que assinou o contrato, não se coçou até agora. E isto por que a empresa é de propriedade de Samy Santos, filha do ex-secretário de Planejamento do Estado, Aziz Santos, amigo pessoal de João Castelo.

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    Grupo de Roseana festeja antecipadamente e garante que vai tomar o PT

    É de alegria e otimismo o clima no grupo Sarney, notadamente na cúpula do clã. Eles foram informados hoje pelo ex-deputado mensaleiro, José  Dirceu, que a executiva nacional vai deliberar. na segunda-feira, pela anulação do encontro para definir  a tática de alianças do PT maranhense.

    No encontro anterior, se é que haverá outro realmente, o grupo petista aliançado com a governadora Roseana e o senador José Sarney, perdeu por dois votos. O PT decidiu apoiar a pré candidatura de Flávio Dino, do PCdoB.

    Estrategicamente, a governadora empossou dois petistas perdedores nas secretarias de Educação e Desenvolvimento Social.  Antes, o próprio Sarney vinha pressionando a cúpula do seu PMDB para reverter o resultado.

    Com a posse dos petistas no primeiro escalão do governo, Roseana acha ter sido a cartada fatal para sensibilizar a direção nacional do PT. E teria sido aconselhada por José Dirceu.

    “Eles vão perde de novo por uma margem mais elástica”, acredita o membro da executiva estadual petista, Márcio Jardim.

    Caso a decisão seja tomada, Jardim afirma que “será mais trágico para eles”. Da outra vez, o grupo de Roseana Sarney  comemorou antecipadamente.

    Chegaram a  preparar faixas estampando que “Roseana é PT. O PT é Roseana”. Márcio Jardim não acredita que a nacional cometa essa violência. “É um estupro à democracia interna do PT”.

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    Empresa de Bill Clinton vai investigar contas de Fernando Sarney

    Soube hoje que uma empresa de propriedade do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, especializada em auditorias e investigações financeiras, foi contratada pelo Jornal O Estado de São Paulo.

    Estaria vasculhando nos paraísos fiscais todas as movimentações financeiras do empresário Fernando Sarney. Dizem que vem chumbro grosso

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    Ministro inaugurou escola sem a presença de Roseana

    O ministro da Educação, Fernando Hadad, participou hoje em Buriticupu da inauguração de uma escola, sem a presença da governadora.

    Além de deputados federais e estaduais, prefeitos da região participaram do evento. Roseana Sarney esteve representada pelo deputado federal Gastão Vieira.

    O prefeito de Buriticupu, Primos, antes considerado de quadrilheiro e ladrão pelo grupo Sarney, vai apoiar a reeleição de Gastão Vieira e fará campanha para Roseana.  

    A governadora não foi ao local por causa da morte do seu tio, o ex-prefeito de São Luís, Roberto Macieira, que foi enterrado ontem.

    Como em Butiricupu o clima era de festa, a governadora preferiu ficar em casa com os familiares.

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    Roseana vai liberar R$ 77 milhões e Castelo se afasta de Jackson Lago

    Jackson LagoJackson Lago

    Agora ficou tudo combinado: Roseana Sarney vai mesmo liberar os R$ 77 milhões bloqueados por ela de um convênio assinado com a Prefeitura de São Luís dias antes de Jackson Lago ter o mandato cassado.

    O valor do convênio foi de R$ 155 milhões, mas a prefeitura recebeu apenas a primeira parcela. Como Roseana determinou o confisco da verba, João Castelo conseguiu depositar numa conta até agora misteriosa. A Procuradoria Geral do Estado conseguiu o bloqueio.

    João CasteloJoão Castelo

    Como as conversações entre os interlocutores de Castelo e Roseana avançaram nas últimas semanas para a liberação dos recursos, o prefeito da capital aos poucos foi se afastando da candidatura de Jackson Lago, que teria dado suporte financeiro para a vitória de João Castelo.

    “É natural que o prefeito João Castelo tenha a preocupação inicial de cuidar bem da cidade e de sua gente. Para isso, necessita de recursos de toda ordem. A parceria com o governo Roseana Sarney é saudável. Primeiro o povo, depois a política”, justificou o deputado Alberto Franco, do PSDB de Castelo.

    O parlamentar explicou que os dois governos juntos realizarão obras fundamentais para São Luís, como o asfaltamento de toda a cidade, construção de viadutos e a construção de um hospital de urgência emergência.

    Castelo deu os primeiros sinais de afastamento do aliado Jackson Lago quando não deixou prosperar os acertos com o publicitário Duda Mendonça, que havia informado estar conversando com o prefeito para fazer a campanha do pedetista. Mendonça já foi contratado por Roseana Sarney.

    Em seguida, o próprio Castelo comandou as reuniões para que fosse lançada candidatura própria ao governo pelo PSDB.

    E sinalizou para Roseana Sarney, embora não vote na Governadora no primeiro turno, ao aceitar a parceria proposta pela governadora.

    Jackson Lago tem mantido silêncio sobre o assunto, mas amigos e aliados se queixam de traição por parte do prefeito João Castelo.

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    Murad tira poderes do secretário de Saúde

    Ricardo Murad

    O deputado estadual Ricardo Murad havia avalizado a nomeação de Luiz Alfredo Neto Guterres para ser seu substituto na Secretaria de Estado de Saúde.

    Os dois são dão muito bem, mas o parlamentar tinha outra escolha. Guterres levou a vantagem de ser tio do atual esposo da filha de Roseana, Rafaela Murad.

    Ocorre que, nos últimos dias, o atual secretário de Saúde vinha recebendo no café da manhã, na sua própria residência, o proprietário da empresa que fornecia Botox para a Pasta, na gestão de Edmundo Gomes, durante o governo de Jackson Lago.

    Murad denunciou por inúmeras vezes a empresa por vender Botox a preços hiperfaturados. Então, o deputado e cunhado de Roseana Sarney encontrou o motivo para tirar os poderes de Luis Alfredo Neto Guterres.

    E convenceu Roseana Sarney a que fosse baixada uma portaria, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 6 passado, assinada pelo próprio Guterres delegando todos os poderes para o secretário adjunto, Fernando Neves, preferido de Murad.

    Conforme a publicação no DO e reproduzida no blogue do jornalista Raimundo Garrone, Neves está legalmente constituído para movimentar os recursos do Fundo estadual de Saúde, autorizar, deflagrar e homologar processo licitatório, ordenar liberação de passagens aéreas e de pagamentos (ordem bancária), autorizar a emissão de Nota de Empenho e assinar no campo “ordenado de despesa”, assinar contratos, convênios, dentre outras atribuições de interesse público.

    Fernando Neves é proprietário da Medical Center e de outras empresas que prestam serviços na área de radiologia e medicina nuclear para a Secretaria de Saúde.As empresas estariam levando somas fabulosas.

    E mais: Fernando Neves é padrinho de uma filha de Ricardo Murad, que, por sua vez, é padrinho de uma filha de Fernando Neves.

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    Fernando Sarney acusado de fraude em obra do PAC

    Fernando SarneyFernando Sarney
    Grampos mostram que acordo incluiu empresa de fachada e pagamento de propina; empresário vê “denúncias requentadas”

    O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ajudou a fechar acordo clandestino pelo qual um grupo de empreiteiras burlou o processo de licitação e é acusado de desviar dinheiro público da principal obra ferroviária do país.

    A fraude, apontada pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas da União, deu-se em um trecho da ferrovia Norte-Sul. Orçada em mais de R$ 1 bilhão, a construção faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a vitrine eleitoral da pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).

    O projeto é administrado pela Valec, estatal ligada ao Ministério dos Transportes há anos sob influência direta de José Sarney. Ulisses Assad, diretor da empresa à época do esquema, foi nomeado por indicação do presidente do Senado.

    A licitação para o contrato 013/06, que trata do trecho entre os municípios goianos de Santa Isabel e Uruaçu, foi vencida pela Constran. Porém, numa subcontratação “ilícita” e “grave”, nas palavras do TCU, as construtoras EIT e Lupama passaram a participar da obra.

    Por meio desse acerto, apelidado pelos peritos da PF de “consórcio paralelo”, empreiteiras driblam o resultado de concorrências e repartem “por fora” contratos públicos no país, conforme mostraram reportagens da Folha.
    Logo após vencer a licitação do lote Santa Isabel-Uruaçu, de R$ 245,5 milhões, a Constran firmou um acordo com as duas outras construtoras, repassando a cada uma 16,65% da empreitada. O combinado foi feito sem análise nem autorização da Valec, em desrespeito à Lei de Licitações (8.666/93).

    Auditoria do TCU nesse trecho da Norte-Sul constatou sobrepreço de R$ 63,3 milhões na atuação desse consórcio paralelo. Segundo a perícia da PF, a fraude chegou a R$ 59 milhões.

    De acordo com relatório da PF na Operação Faktor (ex-Boi Barrica), a Lupama é uma empresa de fachada, que não tem capital social “nem sequer para construir uma ponte”. Seus sócios são Flávio Lima e Gianfranco Perasso, ambos amigos de Fernando Sarney. Perasso é apontado pela polícia como o operador de contas da família Sarney no exterior -a Folha revelou neste ano que o filho do senador já teve dinheiro rastreado e bloqueado pelos governos da China e da Suíça.

    A Folha foi ao endereço que está no registro da sede da Lupama. Durvalina da Silva, 55, que mora na pequena casa de alvenaria há 20 anos, disse que o marido, Modesto de Freitas, apenas cedeu o endereço a Flávio Lima. Segundo ela, na casa não há atividades da empresa. “Só chega correspondência.”

    A EIT, por sua vez, pagou “pedágio” para entrar no esquema, segundo revelam conversas interceptadas pela PF com autorização judicial -as mesmas escutas que indicam a participação de Fernando Sarney na formação do “consórcio paralelo” da Norte-Sul.

    Em telefonema grampeado de maio de 2008, Flávio Lima cobra de um funcionário da EIT chamado Romildo parte do pagamento referente ao contrato 013/06. A expressão usada é “pagar a diferença”, interpretada pela polícia como sinônimo de propina.

    Romildo responde que seu chefe na EIT condicionou o pagamento à realização de uma reunião com Flávio Lima e Fernando Sarney. Flávio rebate que a EIT havia recebido o contrato “no colo”, cobra de forma enérgica o pagamento da “diferença” e ameaça recomendar a Fernando “ignorar o pessoal da EIT” enquanto a pendência não fosse resolvida. Os diálogos mostram que, sem o pagamento, a EIT não seria incluída num novo contrato que era negociado com a Valec.

    “Eu tô p… mesmo. Ah, quer que eu converse com o Fernando? Sabe quem vai chegar com o Fernando e com o Ulisses [Assad] pra fazer a porra da vistoria na sexta-feira? Sou eu”, afirma Flávio para Romildo.
    Segundo a PF, após essas ameaças, a EIT aceitou pagar R$ 160 mil aos sócios da Lupama. No mesmo dia, Romildo ligou para Fernando Sarney confirmando o depósito. “Cabe frisar ainda que Fernando, após o pagamento, determinou a Flávio que fizesse alguns pagamentos […], o que reforça ser Fernando Sarney o chefe da orcrim [organização criminosa]”, escreveu a PF. Quando a Operação Faktor veio à tona, Ulisses Assad foi afastado da direção da Valec.

    Peritos avaliam desvios da obra em R$ 200 mi

    Perícia da Polícia Federal avaliou em R$ 200 milhões o total do prejuízo aos cofres públicos provocado por fraudes em licitações e superfaturamento nas obras da ferrovia Norte-Sul. Isso equivale a um quinto do valor do empreendimento (aproximadamente R$ 1 bilhão).
    O trabalho dos peritos se concentrou no contrato 013/06, arrebatado por um “consórcio paralelo” de empreiteiras montado com a participação de Fernando Sarney.

    De acordo com a PF, o edital para a construção do trecho entre os municípios goianos de Santa Isabel e Uruaçu continha exigências, sem qualquer tipo de sustentação técnica, que restringiram a competitividade do certame.

    Os técnicos da PF constataram que tanto o orçamento licitado quanto a proposta vencedora (com desconto irrisório sobre o valor de partida do leilão) foram superfaturados em cerca de 24% acima dos preços de mercado.

    Segundo a perícia, o padrão de fraudes desse lote se repetiu nas licitações dos outros seis da ferrovia. Assim, a PF chegou à estimativa do desvio total de R$ 200 milhões. (LS e RLP)

    Com informações do UOL e Folha de São Paulo

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    Setor de Saúde foi o maior engodo do governo, diz deputado

    O líder da Oposição na Assembléia Legislativa, deputado Edivaldo Holanda (PTC), analisou ontem o primeiro ano da administração de Roseana Sarney, após a cassação do governador Jackson Lago, enfatizando que há um fracasso absoluto em todas as áreas do atual governo. Para o líder oposicionista, o maior engodo do governo Roseana é exatamente a farsa construída com o anúncio de 75 hospitais.

    “Roseana faz um ano de governo. São 365 dias de absolutamente nada, a não ser o fracasso absoluto em todas as áreas deste governo, e o maior engodo desse governo, que são muitos, é exatamente a farsa dos 75 hospitais”, afirmou Edivaldo Holanda na tribuna.

    Ele explicou que inicialmente o então secretário de Saúde, Ricardo Murad, anunciou 65 hospitais, mas depois foram acrescidos mais 10 hospitais de alta complexidade e de grande porte, e os primeiros recursos declarados para estes hospitais foram da ordem de R$ 350 milhões. Dois meses antes de deixar o governo, Ricardo Murad anunciou mais R$ 150 milhões para incrementar estes hospitais, chegando à cifra de cerca de R$ 500 milhões, dos quais R$ 15 milhões seriam destinados somente para a elaboração de projetos.

    Para o líder oposicionista, “a saúde no Maranhão é um desastre, pois a lógica aqui foi invertida, e nós denunciamos o risco da inversão da lógica do SUS: recursos foram cortados de cidades importantes como Caxias e Porto Franco”. O deputado lembrou que, imediatamente após a cassação do governador Jackson Lago, o governo Roseana cortou 63% dos recursos do Hospital de Porto Franco, que atendia a uma população de cerca de 100 mil pessoas.

    Por essa razão, o Hospital praticamente fechou, a maioria dos médicos teve que sair do hospital, e até o Governo do Estado rompeu unilateralmente o convênio do SUS cortando cerca de R$ 40 mil do Samu de Porto Franco. Posteriormente, segundo o deputado, a mesma situação repetiu-se em vários outros municípios do Maranhão. De tal forma que a tragédia de dezenas de crianças e jovens mortos nos hospitais de Imperatriz começou em Porto Franco, quando a governadora Roseana, através do secretário Ricardo Murad, retirou os recursos do SUS, retirou os recursos do Samu e deixou a população até mesmo sem ambulâncias.

    Exibindo exemplares do Diário Oficial do Estado, Edivaldo Holanda foi enfático ao dizer que, sob a gestão de Ricardo Murad, a Secretaria de Saúde transformou-se em uma espécie de Secretaria de Infraestrutura. “O governo só enxerga construção, estruturas onde possa gastar os R$ 500 milhões. Ainda assim, dos 75 hospitais que seriam construídos em 10 meses, o governo Roseana não conseguiu edificar nenhum até agora. De resto, neste ano de governo, nestes 365 dias de governo, só nos restaram desesperanças e decepções”, enfatizou o líder da Oposição.

    Com informações da Secom da Assembléia Legislativa do Maranhão

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