Cabão do balaião

Além do balaio Reinaldo Calvet, ex-prefeito de Bacabeira, quem desfilou sem a menor cerimônia na posse do secretariado de Roseana Sarney, foi o balaião do Cabão, prefeito de Cantanhede.

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Farras aéreas

O deputado maranhense Pedro Fernandes aparece como o sexto colocado entre os deputados que realizaram mais de 20 voos em trechos internacionais com passagens bancadas pela Câmara Federal.
Fernandes viajou 28 vezes para o exterior.

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Polícia nas ruas, Cutrim!

Até o momento, três pessoas foram assassinadas hoje na capital. Um motorista de ônibus, próximo ao Coroadinho foi morto por uma gangue composta de seis menores de idade, incluindo uma de 17 anos, a mais velha da gangue.
No Anjo da Guarda, agora no início da noite mais um que tombou diante das balas assassinas. Minutos depois, no João Paulo, um homem foi alvejado no pescoço, dentro de uma borracharia, no calçadão.
No caso do Coroadinho, a polícia foi rápida e prendeu todos os integrantes da gangue juvenil. Mas isso não basta.
É preciso mapear as áreas violentas e desarmar a cidade. Não é admissível que menores de até 12 anos estejam portando armas de fogos. Como conseguem? Quem as vende? Quais as lojas que vendem armas na cidade? Quantas por dia, mês e ano? Como é feito o cadastramento de quem adquire os revólveres?
Como uma arma apreendida pela polícia volta para as mãos dos marginais? De quem as compraram ou tomaram emprestadas? São resposta que a sociedade precisa saber. E com urgência.

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Gastão assumirá Planejamento

Assim que sentar com colegas para a escolha de novos relatores de importantes matérias tramitando na Câmara Federal, no prazo máximo de 15 dias, o deputado Gastão Vieira assumirá a Secretaria de Planejamento.
Experiente, gastão já comandou a mesma pasta na gestão de Edison Lobão. Assume sem receio da crise que atinge e fez reduzir os repasses das verbas constitucionais feitas pela União.
Gastão se diz animado porque as receitas próprias do estado, como o ICMS, por exemplo, continuam crescendo.
Ainda assim, acha necessário adequar investimentos à nova realidade. Vai implementar políticas arrojadas e cortar despesas desnecessárias.

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Telelagos

Quem foi acompanhar a posse dos secretários do governo de Roseana Sarney foi tomado de surpresa. A governadora informou que a Casa Civil gastava R$ 250 mil só em contas telefônicas.
Além do chefe da Casa Civil, Aderson Lago, primo do então governador Jackson Lago, 53 adjuntos e mais outros funcionários especiais, usaram 258 aparelhos de celulares durante o período.
A conta, paga pelo bolso do contribuinte, chega a R$ 2,9 milhões por ano. Pelos cálculos de Roseana Sarney, os recursos gastos com telefones dariam para construir uma boa escola ou um ótimo hospital.
“Nâo tomo essa atitude movida pelo ressentimento ou vingança. Esse é um sentimento que desconheço, mas por dever de ofício, responsável que sou pelo Tesouro do Estado”, disse Roseana.
Roseana reafirmou a disposição de contratar uma auditoria especializada para saber como e onde foram aplicados os recursos públicos nos últimos anos.
Além da Casa Civil, secretarias como as de Educação, Saúde, Segurança, Infra-Estrutura e Cidades serão as primeiras a ser auditadas por causa do grande volume de denúncias de desvio de recursos.
O novo governo quer saber ainda como foram firmados os convênios com prefeituras do interior e de que forma as obras foram executadas.
Parte dos próprios deputados ligados a Jackson Lago denúncias de desvio de altas somas na Secretaria de Saúde.
Conforme os parlamentares que eram governistas, o então secretário Edmundo Gomes e mais seu adjunto Júlio César desviaram cerca de R$ 38 milhões de verbas das emendas parlamentares para cinco ONGs.

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Jackistas com Roseana

Dois prefeitos aliados do então governador Jackson Lago estavam eufóricos na posse de Roseana Sarney, na Assembléia Legislativa.

Bia Aroso, que é do PDT e recebeu convênio de mais de R$ 4 milhões nas últimas semanas, mandou todo seu pessoal para prestigar a posse da nova governadora.

Leão Santos, prefeito de Arari, irmão do ex-secretário de Planejamento, o todo poderoso Aziz Santos, mandou seu ônibus com pessoas da sua cidade para participar da festa.

Leão, dias antes da cassação do mandado de Jackson Lago, recebeu R$ 45 milhões para o seu Congalos. O prefeito de Arari já pediu para marcar audiência com a governadora.

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Deputado esculhamba Edmundo Gomes

O deputado federal Ribamar Alves partiu para cima do então secretário de Saúde, Edmundo Gomes, soltou cobra e lagartos.

De ladrão a safado, Gomes ouviu muito mais, na semana passada, no gabinete da Secretaria de Saúde. O secretário estaria bloqueando todos os pleitos do deputado.

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Sem efeito

A governadora Roseana Sarney deve tornar sem efeito, agora pela manhã, todos os atos feitos por Jackson Lago em benefício próprio quando já estava fora do cargo.

Em um deles, Lago constituiu uma segurança particular formada por uma equipe de policiais militares, comandada pelo tenente-coronel Gilberto Fontinele.

Ora, Jackson Lago teve o diploma cassado. Portanto, sequer é considerado como ex-governador. Não tem os mesmos direitos que têm os ex-governadores.

Assim como ele não tem o direito a receber pensão de R$ 16 mil como ex-governador do Maranhão.

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O fim da milícia

O secretário de Segurança, Raimundo Cutrim, mandou fazer levantamento para saber o número de policiais militares que trabalha como segurança particular. E ficou horrorizado.

Imediatamente determinou ao comandante da PM, coronel Franklin, que acabe com essa milícia. “O militar é pago pelo contribuinte para garantir a segurança do cidadão e não de empresas particulares”, lembrou o novo secretário.

Esse fato foi denunciado pelo Jornal A Tarde em dezembro de 2007, quando sofremos o segundo arrombamento em noss sede.

Na ocasião, militares foram se oferecer para prestar segurança ao jornal. Por cabeça, R$ 2 mil. Em frente ao jornal, na rua dos Afogados, funcionava uma cooperativa que tinha como segurança três militares.

Além da presença física dos militares na empresa que faz o contrato, viaturas passam a todos instante para reforçar a segurança. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte.

Um dos militares dizia que a empresa deles funcionava como uma cooperativa, que prestava serviços para a Marcopol, Datacontro, Potiguar e outras. O mais interessantes é que todas essas empresas foram assaltadas antes do contrato com os PMs.

Um ano depois das denúncias, ao invés de investigá-las, fui convocado pela PM para depor. O jornalista Marco Deça, que só reproduziu minhas denúncias em seu blogue, também foi chamada para depor.

Relatei tudo a um major que presta serviço em uma reserva florestal, no Coroadinho. Sabe o que aconteceu? Isso mesmo, nada.

A medida do secretário Raimundo Cutrim é acertada. Mas ele deve avançar um pouco mais. É inconcebível que 120 militares estejam fazendo a segurança particular de desembargadores ou batendo continência nas dependências do Tribunal de Justiça.

O número é alto. 120 militares nas ruas dariam mais resultados. No Palácio dos Leões, soube, existem mais de 50 PMs conversando.  É hora de aumentar o efetivo nas ruas, secretário Cutrim.

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