Sarney usa verba indenizatória para acervo pessoal

    O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), destinou R$ 23,6 mil de verbas indenizatórias, entre abril e setembro de 2009, para a manutenção de seu acervo pessoal de livros, em sua residência oficial, em Brasília. O dinheiro foi destinado à empresa Memória Viva Pesquisa e Manutenção de Acervos Históricos, segundo informações disponíveis no Portal da Transparência do Senado.

    A verba indenizatória – de R$ 15 mil mensais para cada senador – destina-se ao ressarcimento de despesas com aluguéis de escritório, hospedagens, passagens, combustível, pesquisas e divulgação, entre outros, dos parlamentares brasileiros.

    A quantia foi destinada entre abril e setembro deste ano – o site do Senado não especifica os gastos de cada senador entre fevereiro de 2008 e março de 2009.

    Para o diretor da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, a própria existência da verba indenizatória é anormal, uma vez que esta é sempre utilizada para promover a imagem do parlamentar. Ainda assim, segundo Abramo, a prática é considerada “normal no sentido de que ninguém vai fazer nada sobre isso e nem ser responsabilizado”, declarou.

    Como exemplo, Abramo usou o episódio da farra das passagens aéreas utilizadas pelos parlamentares, seus parentes e terceiros. “Uma pessoa que pense no interesse público faria isso? Não. No caso do senhor Sarney (utilizar a verba para preservar seu acervo pessoal em Brasília), o interesse privado se sobrepõe ao público”, conclui.

    Apesar de sempre ter negado ingerência sob qualquer aspecto administrativo da Fundação Sarney, o presidente do Senado determinou nesta segunda-feira, 26, o fechamento da entidade, em São Luís. A decisão foi tomada três meses e meio depois de O Estado de S.Paulo revelar que a entidade desviou R$ 500 mil de R$ 1,3 milhão destinado pela Petrobrás com a finalidade de apoio à cultura. Os aportes financeiros à entidade teriam sido interrompidos por causa da denúncia.

    Procurado pelo estadao.com.br, o presidente da Fundação José Sarney, José Carlos Souza Silva, negou a informação.

    Criada para preservar a memória do senador maranhense,a Fundação Sarney é uma instituição privada. No local são reunidos e expostos ao público material do período em que ele ocupou a Presidência da República e reproduções de sua obra literária. O prédio também abriga o mausoléu onde Sarney queria ser enterrado

    Com informações do Estadão

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    O arrependimento de Mateus

    Fui informado hoje que o empresário Wilson Mateus, dono dos supemercados Mateus, tenta resolver a questão da humilhação a que foram submetidas crianças portadores de necessidades especiais da pior maneira possível.

    Há informações de que o empresário teria procurado familiares das crianças para que o caso não seja levado adiante pela Promotoria da Infância e Juventude.

    As crianças foram impedidas de entrar na loja da Cohama, conforme publicação no blogue de Marco Deça. Elas estavam acompanhadas de pais e professores da escola João Mohana.

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    Sarney chora de barriga cheia

    Depois que acompanhou a fundação que leva o seu nome se envolver em uma série de escândalos, o senador José Sarney decidiu mesmo que doará todo o acervo e só não sabe até agora o destino que será dado ao mausoléu.

    O presidente do Senado Federal reclama que os antigos patrocinadores não querem mais bancar a fundação José Sarney. Nem mesmo a Petrobrás, que doou R$ 500 mil. Os recursos, conforme revelações posteriores, foram desviados para outras finalidade.

    Diz que os custos mensais chegam a R$ 70 mil. Ora, Sarney choraminga de barriga cheia. Como funcionário aposentado da Justiça, percebe mais de R$ 10 mil. Tem aposentadoria como ex-governador do Maranhão no valor de R$ 25 mil.

    E não fica por aqui, não. Como ex-presidente da República ganha R$ 26 mil e como presidente do Senado Federal embolsa o dobro dos senadores, quase R$ 100 mil mensais.

    Então, só de salários e aposentadorias, Sarney tem condições de bancar sua fundação. Mas se unir seus ganhos aos da filha governadora, juntos percebem mais de R$ 200 mil.

    Se juntar tudo, com os salários do deputado Sarney Filho e mais o que ganha Fernando sarney como empresário, aí teremos uma festa, ou uma caixa forte de mais de R$ 500 mil.

    Só o sistema Mirante de Comunicação fatura mais de R$ 500 mil mensais do Governo do Estado, sem falar nas atividades empresariais de Fernando sarney no setor elétrico do país.

    Sarney, se assim o desejar, pode bancar sua fundação. E se não chorar de barriga cheia, pode até conservar o mausoléo aqui mesmo local.

    O povo do Maranhão já promoveu seu enterro há anos. Só falta enterrar nas urnas as nefastas pretensões do seu grupo político. Quem viver verá.

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    Conselho decide fechar Fundação Sarney

    O conselho curador da Fundação José Sarney decidiu fechar a entidade, que mantém, no Maranhão, o acervo do período em que o atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ocupou a Presidência da República.
    A assessoria do senador negou, no entanto, que a decisão tenha partido de Sarney. A fundação teria sido fechada por problemas financeiros. Ainda não foi decidido o que será feito com o acervo.

    Procurado pela reportagem, o presidente da fundação, José Carlos Sousa Silva, disse desconhecer o fato e afirmou que as denúncias contra a fundação e contra Sarney são “preconceito” contra os nordestinos.

    Em julho, uma reportagem publicada pelo jornal “O Estado de S.Paulo” informou que ao menos R$ 500 mil dos recursos repassados pela Petrobras para patrocinar um projeto cultural da Fundação Sarney teriam sido desviados para empresas fantasmas e empresas da família do senador.

    O dinheiro teria ido parar em contas de empresas com endereços fictícios e contas paralelas. O projeto nunca saiu do papel.

    Segundo a reportagem, a justificação de um saque de R$ 145 mil foi feita com recibos da própria fundação. Outros R$ 30 mil foram para emissoras de rádio e TV da família Sarney para veicular comerciais sobre o projeto fictício.

    Na ocasião, Silva chamou de “leviana” as denúncias de que a fundação teria desviado R$ 500 mil da Petrobras para empresas fantasmas ligadas a família do peemedebista.

    Ele negou, em nota, que as empresas sejam de fachadas e sustentou que fez “correta aplicação dos recursos”. O presidente da fundação afirmou que a Petrobras acompanhou a execução do projeto cultural que foi patrocinado pela Lei Rouanet.

    Sarney disse, na ocasião, que a prestação de contas da fundação foi encaminhada ao Ministério da Cultura e que caberia ao TCU (Tribunal de Contas da União) investigar qualquer irregularidade. Ele afirmou ainda que não tinha responsabilidade administrativa sobre a fundação.

    O estatuto da fundação, no entanto, derrubou versão do senador e disse que competia a Sarney presidir reuniões do conselho curador, orientar atividades e representá-la em juízo.

    Em setembro, um relatório do TCU sobre os repasses da Petrobras para a Fundação José Sarney aponta “regularidade da conduta da estatal”.

    “Se há prejuízo ao erário federal, este se refere ao patrimônio da União e não o da Petrobras, sendo o Ministério da Cultura o órgão responsável pela avaliação das contas do ente beneficiário”, disse o tribunal.

    Com informações da Folha.

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    Não adianta

    O maranhense José Sarney foi presidente da República pelo período de cinco anos. O Maranhão, ao contrário de avançar, ficou em último lugar em tudo. Reafirmamos nossa posição de estado miserável.

    Temos um maranhense como titular do Ministério de Minas e Energia, Edison Lobão. Nossa população da zona rural dos municípios permanece nas trevas.

    Hoje, a TV Mirante mostrou que povoados de Codó ainda estão sem energia elétrica. Na Baixada maranhense a situação é mais precária. Até quando?

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    Calote

    Imaginando que o Jornal A Tarde ainda é de minha propriedade, o secretário de Secom, Sérgio Macêdo, mandou a VCR suspender um pagamento no valor de R$ 4 mil por publicação de anúncio do governo.
    Além de incompetente, revela-se caloteiro. Se fosse meu, o jornal já teria entrado na justiça para coibir o calote.

    O MInistério Público do Maranhão é omisso ou se faz de cego. Em qualquer lugar do mundo o MP ou coiswa parecida já teriam pedido explicações ao fato da governadora Roseana Sarney fazer negócios com o poder público.

    Seu irmão, Fernando Sarney, e a cunhada Teresa Sarney, também operam negócios com o poder público. Desafio o Ministério Público a assumir seu papel fiscalizador. Isto é o Maranhão.

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    Caema paga escritório que defendeu cassação de Jackson Lago

    A Ceama possui um excelente quadro jurídico. Ainda assim, paga todo mês para um escritório de advocacia de Teresina (PI).
    A menor fatura foi paga agora em setembro. Valor: R$ 115.505,00. O Rego Lobão Advocacia trabalhou pela cassação do governador Jackson Lago junto ao TSE.

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    Viva Moradia

    Depois de implantar o Viva Luz, VIva Água e Viva Segurança, a governadora agora vai instalar o Viva Moradia para acabar com os casebres de taipa, principalmente os que margeam as rodovias federais. Viva Roseana!

    O Viva Luz, apesar do ministro de Minas e Energia ser maranhense, não atingiu ainda nem 50% do que estava previsto para o Maranhão.

    O Viva Água ainda vai começar, mas já deram um jeito e aumentaram as contas do consumidor. O governo faz a propaganda antecipada e as torneiras permaneçem vazias.

    O Viva Moradia é um sonho que pode ser concretizado. Sempre é lembrado quando se aproxima o ano da eleição.

    É preciso que se criem mais vivas. Do contrário, não tem como fazer propaganda e os veículos de comunicação da governadora não faturam. Viva Fernando Sarney! Ou melhor: vivo é Fernando Sarney!

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    De quem é a roupa?

    A Lavatec Lavanderia Técnica Ltda vez por outra aparece com faturamento em algumas secretarias e órgãos estaduais.
    No caso mais recente, agora em setembro, faturou R$ 11.369,63 da Casa Civil. Como a naturera do custo não é revelada, suspeita-se que a empresa deve ter lavado alguns paletós.

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    RAPIDINHAS DO LC

    RECURSOS PARA A CULTURA
    O governo estadual, que há bem pouco tempo reclama a escassez de recursos, deita e rola na grama.

    Tem, liberado credito suplementar para todas as secretarias, justificando que os créditos são decorrentes de excesso de arrecadação.

    Liberou recentemente R$ 2 milhões para a Secretaria de Cultura, que só tem atividades no carnaval e São João. Deve ter sido uma liberação fora de época.

    NOVO EMPREGO
    O ecnomista Eliézer Moreira nunca fica desempregado quando a família Sarney tem o comando do Estado.

    Ex-deputado federal, Moreira acaba de ser nomeado membro do Conselho de Gestão Estratégica de Políticas Públicas, uma coisa que ninguém conhece e nem mesmo o governo sabe o que faz.

    DEVOLVENDO DINHEIRO
    O secretário Costa ferreira só teve agora publicado no Diário Oficial de 5 deste mês a sua nomeação para a Secretaria de Desenvolvimento Social.

    Como não foi com efeito retroativo, deveria devolver os salários que vem percebedo desde abril.

    LOURAÇAS
    O jornal O Quarto Poder, que é aliado do prefeito João Castelo, foi impedido de distribuir gratuitamente seus exemplares nos terminais de integração.

    O Jornal O Estado do Maranhão, que é crítico feroz da administração municipal, apresentou projeto para a SMTT e colocou belas loiras para vender seus exemplares no terminal de integração. E foi aprovado.

    BOI SORTUDO
    O Boi de Upaon Açu não pode reclamar da sorte. Mesmo depois do período junino, acaba de receber R$ 32.200,00 da Secretaria de Cultura.

    Conversei com diversas pessoas da área e ninguém sabe informar de onde é o Boi de Upaon Açu. Deve pertencer a alguma fazenda mais próxima da cidade.

    ELE DE NOVO
    O Insituto Maranhense de Administração Municipal, que levou mais de R$ 8 milhões da Secretaria de Esporte e Juventude, nos meses de março e abril, da gestão de Jackson Lago, caiu nas graças do governo de Roseana Sarney.

    Levou agora em setembro R$ 2.760.711,71. E continua de bolso aberto para faturar mais alguns milhões antes de outubro findar.

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