Patrícia Vieira, candidata a deputada, tenta esclarecer post com erros

    Esta foi a nota de esclarecimento encaminhada pela pretensa candidata a deputada estadual Patrícia Vieira ao blog.

    Na nota Patrícia tenta justificar os graves erros de português cometidos num post feito em sua página no Facebook, onde ela conclama a população para uma conversa.

    Veja a nota.

    Patrícia Vieira
    “Boa tarde meus amigos!! Quero aqui esclarecer a todos um acontecimento um pouco desagradável que serviu para usarem como matéria para tentar denegrir minha imagem. Há alguns dias atrás ao entrar no face para responder inúmeras mensagens que recebo por dia do celular de uma afilhada criança que está ao meus cuidados, por desatenção deixei-o aberto, pois voltaria a acessá-lo, quando me deparei com um texto que a mesma tinha digitado olhando um rabisco, todos são sabedores que a digitação as vezes falha não por não saber-se digitar corretamente, mas por erros de teclado, mas ela na melhor das intenções o digitou com graves erros gramaticais, perdoável, afinal a mesma se encontra em processo de alfabetização. Assim que o li, apaguei por 2 motivos, primeiro por não ter sido eu a autora e segundo, por estar digitado errado. Esse texto hoje após dias foi publicado e feito uma matéria destorcida, por esse motivo a explicação, mas quero agradecer aqui a você que teve o intuito de me prejudicar e só conseguiu levar meu nome aonde eu ainda não cheguei fisicamente, seu ato me fez ganhar muitos admiradores e diga-se de passagem, se tornaram grandes amigos. Se tão cedo já estou incomodando, já é um bom sinal!”

    Agora, observem que a candidata fez apenas duas correções, segundo ela, num post escrito pela afilhada. Para ela não há outros erros gramaticais apenas estes dois marcados abaixo. E ainda por cima sua assessoria pede a “concideração” (correto: consideração) para com Patrícia, que, como já havíamos dito anteriormente, cometeu alguns deslizes. Aliás não só ela como seus assessores. Qual será a próxima justificativa?!

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    Comércio de São Luís amanhece fechado em feriado antecipado

    O comércio varejista de São Luís amanheceu, nesta segunda-feira (21) de portas fechadas por causa do feriado comemorativo ao Dia do Comerciário. Em shoppings centers, lojas também não funcionarão.

    O Dia do Comerciário é no dia 30, mas o feriado foi antecipado para a terceira segunda-feira de outubro tradicionalmente, garantido por Convenção Coletiva de Trabalho, assinada entre empregadores e empregados do setor.

    Além das lojas, que incluem estabelecimentos que atuam nos ramos de móveis e eletrodomésticos, óticas, confecções, telefonia, perfumaria, concessionárias de veículos, entre outros, no feriado de hoje também não funcionam os supermercados.

    Nos shoppings centers, todos os estabelecimentos comerciais, como lojas, quiosques e supermercados estarão fechados, à exceção de cinemas, praças de alimentação e parques infantis que funcionam, em sua maioria, a partir do meio-dia.

    Do G1 Maranhão

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    Ministro da Pesca diz que PRB está no caminho certo ao lançar nome de Luis Fernando

     O PRB (Partido Republicano Brasileiro) lançou oficialmente na tarde deste sábado, 19, o nome do secretário estadual de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, como pré candidato a governador do Maranhão. É o primeiro partido do grupo de 13 legendas a lançar o nome do peemedebista ao governo.O lançamento aconteceu no Encontro Estadual do PRB, realizado no auditório do Rio Poty Hotel, em São Luís. Além do secretário Luis Fernando, participaram do encontro a principal liderança do partido no estado, o deputado federal Cleber Verde, os 24 prefeitos do PRB no estado e a principal referência da legenda no cenário nacional, o ministro da Pesca e Aquicultura, senador Marcelo Crivella.

    Em seu pronunciamento, o ministro Crivella destacou o fato de o partido ser o primeiro a lançar oficialmente o nome de Luis Fernando para governador.

    “O nosso partido está no rumo certo aqui no Maranhão e saiu na frente até do próprio PMDB lançando o nome do nosso grande secretário Luis Fernando como candidato a governador”, disse, descontraído, o ministro Marcelo Crivella.

    Para o deputado federal Cleber Verde, a decisão, é uma demonstração da certeza de que com Luis Fernando o Maranhão viverá o maior momento administrativo de sua história. Ele fez questão de relatar aos quase dois mil presentes a qualidade do trabalho do secretário, tanto na condição de comandante da secretaria de Infraestrutura do Estado como na condição de prefeito de São José de Ribamar.

    “No bairro onde moro, Luis Fernando asfaltou o bairro e temos uma obra de qualidade. Foi o melhor asfalto que já vi. Quero que o ministro leve essa mensagem ao Brasil. Ando pelo país inteiro e nunca vi uma praça da juventude tão bonita como a que foi feita pelo então prefeito em São José de Ribamar. É com certeza a melhor e mais bonita Praça da Juventude do país”, testemunhou o deputado.

    Para Luis Fernando Silva, a relação dele com o PRB não é fruto de conveniências políticas, mas de convergência de propósitos.

    Ele destacou os objetivos do partido com relação às políticas de inclusão sócio produtiva do pequeno pescador e aquicultor e os programas e projetos que foram implantados em São José de Ribamar, quando de sua gestão – ao instalar a fábrica de beneficiamento de pescado e a decisão de tirar centenas de pescadores da clandestinidade, entre outras ações, no setor da pesca e aqüicultura – como ideais e práticas comuns aos dois.

    Luis Fernando agradeceu a iniciativa do partido de  lançar oficialmente seu nome como pré-candidato e garantiu que de mãos dadas com todos os prefeitos e os demais partidos que integram o grupo que defende o seu nome para o governo será construída uma candidatura forte e propositiva.

    “Quero fazer com que cada prefeito do Maranhão, não só do PRB, mais dos 217 municípios, tenham políticas públicas ligadas à inclusão sócio-produtiva do pescador artesanal e do aquicultor. Vamos garantir que o governo do Maranhão a partir de 2015 dê as condições para que todos os municípios do Maranhão realize os mesmos sonhos que foram realizados em São José de Ribamar, promovendo uma vida digna para cada pescador e aquicultor com assistência técnica e incentivo à produção e que toda a família desse trabalhador seja contemplado com educação e saúde pública de primeira qualidade”, garantiu o pré-candidato.

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    Prisões de cambistas pode revelar um esquema de falsificação de ingressos

    A Polícia Militar prendeu ontem seis cambistas nos arredores do estádio Castelão, antes do início do jogo em que o Sampaio Corrêa ganhou por 5 a 3 do Macaé.

    Os dois primeiros foram pegos mais cedo, por voltas das 16h vendendo ingressos, inclusive os de meia entrada. Além dos preços exorbitantes em relação aos adquiridos normalmente nas bilheterias, a desconfiança de que os ingressos sejam falsificados.

    No final da tarde, militares conseguiram prender mais quatro pessoas vendendo ingressos do lado de fora do estádio Castelão. Com o grupo foi encontrado 52 ingressos e mais R$ 5 mil em espécie, provavelmente frutos da venda dos bilhetes.

    A partir de amanhã os ingressos serão periciados para compravar a veracidade dos mesmos. Mas só a ação que resultou na prisão daquelas pessoas, já inibe os cambistas nos próximos jogos.

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    Quatro ministros do TCU recebem ‘supersalários’, diz jornal

    Vencimentos acima do teto foram revelados pelo ‘O Estado de S. Paulo’. Segundo publicação, há ministro com contracheque de R$ 47,3 mil.

    Do G1, em Brasília

     Ao menos quatro ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) egressos do Congresso Nacional recebem acima do teto constitucional, revelou neste sábado (19) reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”. Segundo a publicação, ganham “supersalários” os ministros José Múcio Teixeira, José Jorge, Augusto Nardes e Valmir Campelo.

    O G1 tentou contato com o TCU e com a assessoria do tribunal, no entanto, até a última atualização desta reportagem não havia obtido retorno.

    O ministro José Múcio, conforme informações do Jornal Nacional, disse que se propõe a devolver o valor que venha a ser considerado irregular. Segundo ele, parte da aposentadoria que recebe da Câmara dos Deputados é privada – fruto de contribuição que fez por mais de vinte anos quando era deputado – e que foi informado pela Casa que acumular a aposentadoria com o salário do TCU está de acordo com a lei. Os outros ministros não foram encontrados.

    Atualmente, o teto do funcionalismo é de R$ 28 mil, equivalente aos vencimentos de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Levantamento do Estadão mostrou que, apesar da imposição constitucional, há ministros do TCU recebendo até R$ 47,3 mil por mês.

    O jornal afirma que os integrantes da corte de fiscalização se apoiam em uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), válida para integrantes do Judiciário, para somar os contracheques do tribunal com aposentadorias pagas pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal referente ao período em que eles atuaram como parlamentares.

    Em decisões polêmicas aprovadas nos últimos dois meses, o plenário do TCU determinou que a s direções da Câmara e do Senado reduzissem os vencimentos de 1,5 mil servidores ao teto do funcionalismo. No julgamento do processo do Senado, além de ordenar o corte dos supersalários, os ministros do tribunal também exigiram que os valores pagos indevidamente nos últimos cinco anos fossem devolvidos aos cofres públicos.

    O dono do maior contracheque do TCU, mostrou o jornal, é o ministro José Múcio Teixeira. De acordo com a publicação, o ex-deputado federal e ex-ministro das Relações Institucionais acumula R$ 47.347,65 por mês. O valor é obtido com a soma de seus salários brutos de ministro, de R$ 26.656, com o de ex-deputado, de R$ 20.691.

    Na segunda colocação do ranking de maiores salários da corte de fiscalização está o ex-deputado José Jorge, que tem vencimentos de R$ 46,6 mil. Ele também consegue somar o salário de ministro (R$ 26,6 mil) com a aposentadoria de congressista (R$ 20 mil).

    O presidente do TCU, ministro Augusto Nardes, detém o terceiro maior salário do plenário do tribunal, apontou o Estadão. Ele recebeu em setembro R$ 38,1 mil. Deste total, R$ 26,6 mil são referentes ao contracheque de ministro e outros R$ 11,5 mil da aposentadoria de deputado.

    Ex-senador, o ministro Valmir Campelo ocupa o posto de quarto maior salário do TCU, conforme a publicação. Com a soma do salário de ministro (R$ 26,6 mil) com a aposentadoria de ex-congressista (R$ 9,5 mil), ele obteve no mês passado R$ 36,2 mil.

    Salário líquido Levantamento do G1 no site de transparência do Congresso mostrou que, mesmo se for considerado apenas o salário líquido, há dois ministros do TCU que extrapolam o teto constitucional.

    Com os descontos trabalhistas e outros encargos, o contracheque do ministro José Jorge em setembro passou de R$ 46,6 mil para R$ 33.382,22. O salário líquido do ex-deputado ficou R$ 5.322,93 acima do limite legal.

    Já os vencimentos líquidos do ministro José Múcio alcançam R$ 30.918,69. A diferença entre o salário líquido dele e o teto é de R$ 2.859,40.

    Exceção à regra Ao ser indagada pelo jornal sobre os salários pagos acima do teto aos ministros, o TCU argumentou que os integrantes da corte se enquadram em uma “exceção à regra geral” que impede acumulações de contracheques.

    Em nota enviada ao “O Estado de S. Paulo”, a assessoria do tribunal disse que a Resolução 13 do CNJ, que regulamenta o teto salarial para a magistratura, exclui do limite constitucional “benefícios percebidos de planos de previdência instituídos por entidades fechadas, ainda que extintas”.

    Apesar de não serem integrantes do Judiciário – o TCU é um órgão ligado ao Congresso Nacional –, os ministros do tribunal de contas foram equiparados pela Constituição aos magistrados do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    Por conta dessa regra, é comum os ministros do TCU usarem interpretações do Conselho Nacional de Justiça que garantem vantagens à magistratura.

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    Campanhas eleitorais concentram corrupção

    • ‘Financiamento de campanha atual estimula corrupção’, diz Oslain Santana,  diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal

    Jailton de Carvalho

    O Globo

    Oslain diz que a Justiça não têm estrutura para fiscalizar sistema de financiamento de campanhas Foto: Marcelo Casal / Agência Brasil
    Oslain diz que a Justiça não têm estrutura para fiscalizar sistema de  financiamento de campanhas Marcelo Casal / Agência Brasil
    BRASÍLIA — O diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal,  Oslain Santana, terceiro na hierarquia da instituição e tradicionalmente avesso  a declarações públicas, afirma que pelo menos metade dos casos de corrupção tem  relação com financiamento de campanhas eleitorais. Ele coordenou todas as  grandes operações de combate contra fraudes em licitações, superfaturamento de  contratos e contratação de ONGs de fachada desde 2011.

    Podemos falar sobre a relação entre corrupção e campanhas eleitorais?

    Cinquenta por cento das operações da Polícia Federal contra corrupção têm  como pano de fundo financiamento de campanha. Quando você investiga um caso de  corrupção, desvio de dinheiro público, vai ver lá na frente que tinha um viés  para financiar campanha política. Então, se resolvessem fazer uma reforma  política, diminuiria muito o crime de corrupção. Isso é fato. Normalmente, numa  investigação, é um prefeito desviando dinheiro, parte do dinheiro vai para seus  interesses pessoais e parte do montante, para financiar a campanha. Essa é a  realidade hoje. Um prefeito, um deputado, um governador e por aí vai. Não dá  para precisar em números, mas é fato. É a sensação que temos nas várias  investigações em que trabalhamos. E são todos os partidos. Não é privilégio  desse ou daquele. Todos. As várias investigações da PF e do Ministério Público  comprovam o que a gente está comentando agora.

    O que é possível fazer para diminuir esse tipo de problema?

    Isso é opinião pessoal nossa como técnico. Tem que ter uma reforma política.  O modelo atual de financiamento de campanha, se você não mudar, vai acontecendo  esse tipo de crime: vão continuar desviando dinheiro público para esse  financiamento. Qual é o melhor modelo? Não sei. Financiamento totalmente público  ou financiamento privado só de pessoa física, com determinado limite, e  colocando limites de quanto cada candidato pode gastar? Se for se candidatar a  presidente pode gastar x, se for a governador em estado com PIB x pode gastar y.  Não sou filiado a partido político, não trabalho na Justiça Eleitoral, mas o  sistema atual não está funcionando. Só incentiva mais a corrupção. Vamos  continuar enxugando gelo. A polícia vai continuar investigando, o Ministério  Público vai continuar denunciando, o Judiciário julgando e vai continuar o  problema. Nós não aprendemos com a lição de 89, do governo do presidente Collor.  Por que ele foi cassado? Sobra de campanha. Isso que levou ao impeachment há 20  anos. Outros casos se sucederam e não se mudou o sistema. Todos os anos,  integrantes de vários partidos afirmam que tem que ser feita a reforma política.  São mandados projetos para o Congresso Nacional e não passam. Esse sistema atual  tem que mudar. Só o financiamento de pessoa jurídica, sem limite de gastos, não  tem como fiscalizar isso. A Justiça Eleitoral não tem estrutura. A polícia não  tem estrutura. Esse sistema que tem hoje é para facilitar o caixa dois de  campanha.

    Há gente da polícia e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) preparando algumas  mudanças?

    Estamos nos reunindo com o TSE e com o Ministério Público Eleitoral, os três  atores da persecução penal em matéria eleitoral, para discutir sugestões, sejam  alterações administrativas na Justiça Eleitoral que facilitem a investigação do  crime eleitoral, seja proposta de mudança na legislação. Por exemplo, que sejam  cadastrados todos os cabos eleitorais, que todo pagamento de despesa, toda  movimentação de um candidato tenha uma conta única. Todo pagamento tem que sair  por aquela conta. Que se possa facilitar auditorias. São propostas que podem  dificultar a prática do crime eleitoral, corrupção ou caixa dois de campanha.  Também, no campo legislativo, está sendo discutida no Congresso a proposta da  reforma eleitoral tocante ao financiamento. Uma proposta que achei bastante  coerente foi colocar um limite para doação só de pessoa física e parte do  financiamento por recursos públicos. Seria muito mais barato para a União o  gasto com financiamento, que com o desvio de recursos públicos nas fraudes em  contratos da administração pública nas três esferas para financiamento de  campanha. O prejuízo é muito maior. Garanto: se for gastar R$ 1 bilhão para  financiamento com recursos públicos, os recursos desviados hoje são bem maiores  do que esse R$ 1 bilhão.

    O senhor poderia dizer quais mudanças estão sendo estudadas nesse grupo no  TSE?

    O pessoal que trabalha na campanha teria que ser cadastrado na Justiça  Eleitoral. Quando você passar, no dia da eleição, vê se aquela pessoa está  cadastrada ou não para trabalhar para aquele candidato. Vê se ela está recebendo  e quem está pagando. São mudanças que podem ser feitas por resolução. A Justiça  Eleitoral pode colocar uma série de regras para dificultar a prática de crimes,  para deixar as eleições mais transparentes. O que vejo aqui é que, se não houver  mudanças, continuará havendo desvio para financiamento de campanha. Vai  continuar tendo caixa dois. Queremos isso? Não. Lideranças de partidos chegam a  consenso em programas de TV, mas só que a coisa não anda no Congresso. Não  interessa para muita gente ter essa reforma.

    O senhor diria que a matriz da corrupção de todos esses grandes escândalos  são campanhas eleitorais?

    O que posso dizer é que, nas investigações da Polícia Federa, onde você tem  desvios de recursos públicos, 50% tem como pano de fundo fazer caixa para  campanha política, se não for um número maior. Você começa uma investigação de  uma prefeitura desviando recursos da merenda, da Saúde. É para quê? Para caixa  de campanha. Você vê numa investigação um governador de um determinado estado  fraudando uma licitação. E para quê? Para caixa de campanha. Aí vai parte (do  dinheiro desviado) para a campanha e parte para o bolso de alguém. Ele desvia  para a campanha para se manter no poder, para continuar roubando. Parte para o  bolso dele, para o “staff”, e parte para financiar a campanha. E, se não fizer  isso, não consegue se reeleger. A campanha é cara.

    O senhor acha que o financiamento público resolveria?

    Resolver, seria ingenuidade da minha parte (acreditar nisso). Mas diminuiria  bastante. Vou mais longe. Têm pessoas que querem se tornar políticos. São  idealistas, querem mudar alguma coisa. Hoje, quem entra na política, e pode ser  até colega meu, vai dizer: “Olha, não quero saber de onde veio o dinheiro da  campanha. Alguém arrecadou. Alguém financiou minha campanha. Eu não vou  perguntar de onde veio o dinheiro”. Não vai perguntar porque vai ouvir o que não  quer ouvir. É um dinheiro, no mínimo, de sonegação, caixa dois de uma empresa.  Sonegação é crime. Quando não é dinheiro oriundo de corrupção, pagamento de  propina. Então, pessoa de bem, que tem financiamento da campanha arcada com  dinheiro do partido, parte dos recursos vem dessa fonte.

    Por que essas ideias de reforma política e mudanças no financiamento de  campanhas nunca prosperam?

    Vi um debate de um líder do PT com um líder do PSDB na televisão em 2009 ou  2010. Tanto esse líder do PSDB, quanto o do PT, pessoas bastante sérias,  instruídas, eram favoráveis ao financiamento (público) de campanhas. Teria que  mudar o sistema. E a jornalista, que mediava o encontro, perguntou: “O seu  partido ficou oito anos no poder, não conseguiu mudar. O seu está sete anos no  poder, não conseguiu mudar. Por quê?” Um olhou para o outro e fez assim (abre os  braços). Não passa no Congresso. Os dois líderes tinham consciência de que era  necessário mudar o sistema, que induz à corrupção, à sonegação fiscal. Mas por  que não passa? (abre os braços novamente).

    Quais as consequências disso?

    Walter Maierovitch (juiz aposentado) fez um artigo com procuradores e  policiais italianos sobre o que ocorre na Itália. A simbiose entre as máfias e a  política é muito grande lá. O financiamento de campanha tem os mesmos problemas  que no Brasil. As máfias financiando campanhas políticas, cometendo crime do  colarinho branco, se envolvendo em fraudes em licitação, como na Itália. E o que  você vê no modelo italiano, que tem as máfias mais fortes, você está vendo no  Brasil. Se não tiver uma mudança, sem esperança.

    O senhor falou que o tráfico está financiamento campanhas?

    Nos estados de fronteira você encontra isso. No Rio, você encontra milícias  financiando vereadores. O jogo do bicho financiava. O bicho é crime, não pratica  só o jogo. Vê infiltração política desses criminosos. Quando se tem  financiamento público, não, dificulta.

    Esses grupos continuam atuando, misturando interesses públicos e  privados?

    No sistema de hoje, o político precisa de dinheiro. A campanha é cara. Então  ele aceita qualquer doação. Já vimos em estados de fronteira, e também algumas  situações no Rio de Janeiro: o candidato a cargo eletivo recebendo dinheiro de  criminosos ligados ao tráfico, ao contrabando. Sem contar que, em meu ponto de  vista, o sonegar também é criminoso. O modelo está esgotado. Se a gente quer  enfrentar a criminalidade do colarinho branco, a corrupção e isso se não chegar  num estágio maior, como na Itália. Mas, no modelo que está, em 15 anos podemos  chegar a isso.

    Leia mais sobre esse assunto em  http://oglobo.globo.com/pais/campanhas-eleitorais-concentram-corrupcao-10439104#ixzz2iFrZggDT © 1996 – 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

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    Detentos perigosos de Pedrinhas são tranferidos de Bacabal para Codó

    Pbacabalor decisão da Vara de Execução Penal de Bacabal, os sete detentos que haviam sido transferidos da Penitenciária de Pedrinhas para o município já foram recambiados para Codó.

    Considerados de alta periculosidade, os detentos são acusados de fazer parte das facções criminosas que promoveram uma rebelião no último dia 09, onde dez detentos foram mortos e mais de 20 ficaram feridos.

    Devido ao problema, o Governo do Estado decretou estado de emergência no sistema prisional maranhense por 180 dias. Tropas da Força Nacional estão em São Luís para auxiliar nas obras de reconstrução do local e manter a segurança.

    Do iDifusora

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    Ladrões invadem aniversário no Vinhais e levam redondo de jornalista

    Os ladrões em São Luís estão tão ousados que chegam ao ponto de invadir uma residência no Vinhais onde estava sendo realizado um aniversário de criança.

    Por volta das 22h de ontem,  quatro bandidos fortemente armados entraram na casa e anunciaram o assalto. Quem estava presente contou que viveu momentos de pânico diante das ameaças dos assaltantes.

    Eles gritavam que iriam matar quem olhasse para seus rostos e ainda levantavam os revólveres na intenção de promover coronhadas. Os presentes ficaram impotentes.

    Em meio ao raspa geral, levaram joias, celulares, bolsas, cartões de créditos, dinheiro em espécie, uma TV e o redondo usado do jornalista Jorge Vieira.

    Indignado, Vieira desabafou ontem e mostrou o quanto a sociedade vive hoje refém dos bandidos. Quanto ao relógio, a marca é boa, embora estivesse com muito tempo de uso.

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    Protesto marcado em São Luís depois da morte de jovem assassinado no Cohatrac

    Manoel NetoManoel Neto

    Na noite desta sexta-feira (18) o jovem de 20 anos Manoel Guimarães Neto, foi assassinado com um tiro na cabeça por dois ssaltantes, quando estava em seu veículo, na Rua 09 do Cohatrac IV.

    Testemunhas contam que ele foi arrancado à força do carro e, em seguida morto. Os assaltantes fugiram e levaram o carro da vítima, corsa sedan azul, de placa NXM-2616. A polícia não tem pistas dos bandidos que fugiram e tomaram rumo ignorado.

    Manoel ainda foi socorrido e levado para o hospital municipal Socorrão II, mas não resistiu e morreu.

    Com mais um crime bárbaro e a onda de violência que tomou conta de São Luís, a população revoltada, convocou moradores do Cohatrac qa realizarem uma manifestação pelas ruas de alguns bairros da cidade, para protestarem contra a falta de segurança. O horário certo e o inicio do ato não foram divulgados.

    A Igreja Católica do Cohatrac enviou nota de pesar lamentando a morte do jovem.

    Paróquia do Cohatrac

    A Paróquia Nossa Senhora de Nazaré – Cohatrac, lamenta profundamente e se solidariza com a família do jovem Manoel Neto Guimarães que, de forma covarde e brutal, teve sua vida ceifada nessa sexta-feira (18).

    Vítima de um assalto, Neto – que era membro do Ministério da Acolhida da Pastoral Litúrgica, não resistiu à gravidade do ferimento e faleceu.

    Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora de Nazaré, que a justiça seja feita; assim como o atuante membro de nossa Igreja seja acolhido nos braços do Pai, na alegria da eternidade.

    Padre Flávio Marques Colins
    Pároco

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