Dois anos de gestão e os buracos continuam os mesmos em São Luís

    Não adianta espernear e reclamar de perseguições políticas para justificar a ineficácia e incompetência administrativa da atual gestão pública da nossa capital.

    O prefeito Edivaldo Holanda Júnior, agora popularmente conhecido como Edvagar, não tem preparo suficiente para administrar São Luís.

    Entre ele e o ex-prefeito João Castelo, a única diferença é a idade. De resto a resto, são semelhantes em tudo. Aliás, nem mais adversários são. Viraram aliados.

    São Luís é uma cratera, cercada de buracos por todos os lados. Agora com o inverno se aproximando, vai virar um lamaçal.

    São dois anos de gestão e a administração se revela a cada dia um buraco. A cratera fica mais exposta quando se aprofunda nas mazelas, descasos e gestos nada republicanos na atual administração municipal.

    Além dos buracos nas ruas e avenidas, existem os buracos criados e mantidos na própria gestão. Alguns exalam podridão, a exemplo de pagamentos para parentes, amigos, e o calote em quem executou serviços.

    Mas o prefeito Edvagar finge que não enxerga ou percebe o lixo que é sua administração. Bem atrás do condomínio luxuoso onde reside, o Cordoba, na avenidas dos Holandeses, a rua é completamente esburacada, apesar dos moradores pagarem a mais alta taxa de IPTU.

    Ora, se o prefeito não cuida do buraco do seu próprio fundo, como vai tapar os nossos nas periferias da cidade?

    A exemplo de Castelo, que saiu com o patrimônio pessoal triplicado, Edvagar vai querer mostrar serviço somente no ano da eleição, em 2016, quando tentará a reeleição. E a exemplo de novo aliado João Castelo, receberá um não como resposta da população que lhe depositou confiança sem saber que não tinha competência para gerir os destinos da cidade.

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    MPF considera que há provas para pedir condenação de 15 investigados

    Denúncias sairão antes do recesso do Judiciário, em 20 de dezembro.
    Executivos de empresas e ex-diretores da Petrobras devem ser atingidos.

    Do G1, com informações do Fantástico

    Força-tarefa do Ministério Público Federal considera que já há provas suficientes para pedir a condenação de 15 investigados que estão com a prisão preventiva decretada e seguem na carceragem da Polícia Federal, envolvidos na Operação Lava Jato – que apura suposto cartel entre empreiteiras para fraudar licitações e obter contratos na Petrobras, mediante pagamento de propina a agentes públicos.

    Entre eles está o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, acusado de crimes como organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.

    As denúncias serão apresentadas antes do recesso do Judiciário, no dia 20 de dezembro, e devem atingir 11 executivos de seis grandes empreiteiras: Camargo Corrêa, Mendes Junior, OAS, Galvão Engenharia, Engevix e UTC. Nos primeiros depoimentos, alguns executivos alegaram que foram coagidos a pagar propina para manter os contratos com a Petrobras.

    Nas denúncias devem ser incluídos, além dos executivos das empreiteiras e do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, também o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, que assinou um acordo de delação premiada e cumpre prisão domiciliar, além de Fernando Soares, o Fernando baiano, apontado como operador do PMDB no esquema criminoso, e Alberto Youssef, que está em uma cela separada dos outros presos na Polícia Federal, em Curitiba.

    Na decisão que decretou a prisão preventiva dos investigados, o juiz Sérgio Moro informou que os crimes retratam uma empreitada delituoso comum, com a formação do cartel das empreiteiras, as frustrações das licitações, a lavagem de dinheiro, o pagamento de propina a agentes da Petrobras e as fraudes documentais.

    O doleiro Alberto Youssef, que também assinou um acordo de delação premiada com a Justiça, já detalhou em mais de 100 horas de depoimentos como funcionava a organização criminosa. O trabalho, que já está perto de ser concluído, demorou mais do que o previsto porque os investigadores têm poupado Youssef de longas sessões de depoimento. Ele sofre de problemas cardíacos e já foi internado três vezes desde que foi preso, em março.

    A advogada de Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, o único investigado da operação que ainda está foragido, informou ao Fantástico que ele vai se entregar na sede da Polícia Federal em Curitiba nesta segunda-feira (24). Adarico Negromento é suspeito de fazer o transporte de dinheiro vivo em nome do doleiro Alberto Youssef. O Fantástico foi à casa do investigado neste domingo (23), em São Paulo, mas ninguém atendeu.

    O advogado de Renato Duque diz que não teve acesso à delação, o que, segundo ele, configura cerceamento de defesa. Afirmou ainda que a delação premiada não é prova, e sim um meio para se buscar uma prova. Por isso, o advogado considera precipitado o oferecimento da denúncia. Os advogados de Paulo Roberto Costa e de Fernando Soares não foram localizados neste domingo. A defesa do doleiro Alberto Youssef informou que não vai se manifestar.

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    Dirceu diz que não foi notificado de decisão judicial e fica em São Paulo

    O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi notificado da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que sua licença para viajar havia sido revogada, o que aconteceu neste sábado (22) e, por isso, passou este domingo (23) em Vinhedo (São Paulo), onde possui residência.

    Assim que for notificado da decisão, o ex-ministro retornará para Brasília de carro, onde cumpre prisão em regime aberto na capital federal, informou a assessoria, acrescentando que José Dirceu não saiu de casa neste domingo.

    A decisão de revogar a licença para viajar do ex-ministro-chefe da Casa Civil foi do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso .

    Na decisão, Barroso, que é responsável pelo processo no STF, argumenta que não foi comunicado formalmente pela Vara sobre a autorização para a viagem.

    Ele ainda pede informações sobre o pedido de Dirceu e suspende a permissão até que possa fazer uma análise sobre a solicitação do ex-ministro.

    “Solicitem-se ao Juízo da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas do Distrito Federal (VEPEMA), com a máxima urgência, informações acerca do pedido, da manifestação do Ministério Público e dos fundamentos da decisão, que deverá ficar suspensa até ulterior deliberação deste relator ou do Supremo Tribunal Federal”, escreve Barroso na decisão.

    O ministro também cita, em seu texto, que a autorização foi concedida pela Vara apesar de parecer desfavorável do Ministério Público, que havia entendido que Dirceu não poderia fazer a viagem.

    A decisão da Vara que autorizou a viagem foi assinada pelo juiz Nelson Ferreira Júnior. Ele argumenta, no texto, que a defesa de Dirceu solicitou a viagem para que o ex-ministro provasse que tem um trabalho e para cuidar de assuntos administrativos de sua empresa, que fica em São Paulo.

    “Tenho como suficientemente motivado e justificado o pedido de viagem do Apenado, por ser de conhecimento público o seu desligamento do anterior emprego, mostrando-se necessária a sua ida a São Paulo para tratar de assuntos administrativos da empresa por ele constituída, ou seja, trata-se de viagem a trabalho”, escreveu o juiz.

    Dirceu também pediu à Vara para passar as festas de Fim de Ano na cidade mineira de Passa Quatro, onde moram sua mãe e familiares. O juiz, no entanto, ainda não emitiu decisão sobre esse pedido.

    Regime aberto

    Dirceu foi condenado no processo do mensalão a sete anos e 11 meses pelo crime de corrupçao ativa. Ele foi preso em 15 de novembro de 2013. em 4 de novembro de 2014 foi liberado para cumprir o regime aberto, em que deve passar a noite em casa. Nos meses anteriores, ele estava no semiaberto, em que trabalhava durante o dia fora da cadeia e dormia na prisão.

    DO G1 .COM

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    No show da “Sofrência”, tapas, traições e drogas rolaram soltos

    Quem foi ao show assistir o cantor brega Pablo do Arrocha cantar suas “sofrências”, acabou vendo homem virar macho, mulher traindo abertamente maridos, tapas entre casais, empurrões e muita droga rolando no local.

    Um advogado que levou a esposa de um colega quase leva tapas se não saísse logo assim que o causídico chegou coçando a testa. Mas sobrou para a mulher que ainda pegou dois tapas.

    Publicitário que estava no show tomou gosto com uma amante de vereador da capital e sofreu alguns empurrões. Dona de boutique de um shopping famoso quase teve os cabelos arrancados quando o marido ao lado flagrou ela mandando beijinho para um cidadão que estava na parte da área debaixo.

    Um deputado estadual foi repreendido pelo marido de empresária quando deu uma beliscão nas nádegas volumosas da senhora, que estava vestida de mini saia.

    Determinada hora, na fosse a intervenção imediata dos seguranças, o pau ia rolar solto na parte inferior. Tapas já estavam rolando de forma violenta.

    Enquanto isso a turma das cafungadas cheirava à vontade nos banheiros e por detràs também. Era como se tudo estivesse livre leve e solto.

    Tinha uma equipe da Aged fazendo voluntariamente a vacinação contra a febre aftosa.

    O titular do blog não foi aos show, mas soube que a namorada esteve no local. Assim é muita sofrência, Pablo do Arrocha!

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    Comerciante seria o mandante da morte do fiscal da receita estadual

    A polícia trabalhou no maior sigilo, mas informações que chegaram ao blog dão conta que o crime cometido contra o fiscal da receita estadual, José de Jesus Gomes Saraiva, teria sido encomendado por um comerciante do João Paulo que opera com a venda no atacado de arroz.

    A princípio a polícia trabalhou com a possibilidade de que tenha sido um marchante por causa de duas carradas de bois apreendidas pelo fiscal.

    Mas nos últimos dias ficou constatado que Saraiva vinha investigando ações de sonegação de impostos pelo comerciante da área do João Paulo.

    Saraiva, que também era dono de auto escola no Vinhais, foi assassinado no início da noite do dia 19, quarta-feira, na parada final de ônibus da Vila Maracujá, dentro de um veículo de uso da Sefaz.

    Informações repassadas ao blog apontam também que o fiscal teria sido levado ao local por uma “chapa”, pessoa que leva a outra para ser executada sem que a vítima saiba do plano.

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    Petrobras pode diminuir ainda mais recursos culturais em 2015 graças a escândalos

    Antes principal financiadora local das artes no país, estatal atinge menor investimento em 12 anos, sem editais

    Por André Miranda

    O Globo

    A crise da Petrobras pode respingar numa área que nada tem a ver com petróleo, pré-sal ou empreiteiras, mas que há poucos anos dependia fortemente dos investimentos da empresa: a Cultura. Há um temor dentro da Petrobras e na classe artística de que os problemas financeiros e as investigações sobre corrupção levem a uma queda ainda maior das verbas para patrocínio numa companhia que sempre foi considerada a grande mecenas das artes brasileiras. A redução dos recursos já vinha sendo sentida e lamentada pelo setor nos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2006 a Petrobras destinou R$ 288 milhões para projetos culturais. No ano passado, nem metade. Os aportes de janeiro a dezembro de 2013 somaram R$ 121 milhões.

    Entre os funcionários que trabalham na gerência de Comunicação Institucional, divisão da Petrobras que cuida dos patrocínios culturais, especula-se que o balanço de 2014 inclua os efeitos da crise e que seja necessário retirar recursos de outras áreas, da Cultura inclusive, para cobrir as perdas. Considerando o papel que a Petrobras já teve no setor, seria uma tragédia. Em meados da década passada, brincava-se que Wilson Santarosa, gerente-executivo de Comunicação Institucional da empresa, era mais importante do que o ministro da Cultura.

    INVESTIMENTO É O MENOR DESDE 2002

    O panorama, porém, mudou. Os R$ 121 milhões de patrocínio cultural de 2013 representam o menor valor que a Petrobras investiu na área desde 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, quando foram investidos apenas R$ 89 milhões. Os números de 2014 ainda não foram fechados, mas a empresa diz que deve manter o patamar de um ano atrás.

    — É uma mudança de rumo lamentável, ainda mais numa área em que a Petrobras tinha tudo para ter avançado. Em vez disso, recuou sem dar esclarecimento, sem divulgar uma nova política. A empresa simplesmente foi tirando seu time de campo — afirma a produtora de cinema Mariza Leão. — Acho que o último filme que lancei com patrocínio da Petrobras foi “Meu nome não é Johnny” (2008). Hoje, quando eu procuro financiamento para um projeto, nem vou mais à Petrobras.

    Os patrocínios da estatal em Cultura sempre foram divididos entre a Petrobras e a Petrobras Distribuidora (BR Distribuidora). Segundo a Agência Nacional de Cinema (Ancine), em 2006 as duas investiram juntas R$ 32,7 milhões na produção de filmes através de mecanismos de renúncia fiscal. No ano passado, o valor caiu para R$ 7,4 milhões. Em 2014, até aqui, foi R$ 1,5 milhão. Entre os longas-metragens patrocinados pela Petrobras ou pela BR estão “Bicho de sete cabeças” (2001), “Se eu fosse você” (2006) e “Lixo extraordinário” (2010).

    Já na lista de patrocínios culturais por renúncia fiscal apenas via Lei Rouanet, o grupo Petrobras foi o maior investidor do país até 2012. Neste ano, porém, o posto está com a Vale (R$ 49,9 milhões), seguida por BNDES (R$ 41,7 milhões), Banco do Brasil (R$ 38,1 milhões) e Itaú (R$ 25,1 milhões).

    A BR Distribuidora aparece apenas em 13º lugar, com R$ 8,4 milhões, enquanto a Petrobras não patrocinou um único projeto pela Rouanet. A empresa foi alterando seu modelo de investimento cultural, abandonando a renúncia fiscal e aumentando os aportes diretos feitos com sua verba de marketing.

    A Orquestra Petrobras Sinfônica, por exemplo, que de 2000 a 2012 recebeu verbas da Petrobras pela Rouanet, nos últimos dois anos teve recursos direcionados sem incentivo fiscal (R$ 11 milhões em 2013 e R$ 11,6 milhões em 2014).

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    Mais de 483 mil estudantes farão o Enade neste domingo

    endO Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2014 será aplicado no domingo, 23, em todas as unidades da Federação. Farão as provas 483,5 mil concluintes, matriculados em 1,48 mil instituições de educação superior.

    As provas, com quatro horas de duração, terão início às 13h (de Brasília). Os participantes devem chegar com antecedência aos locais de aplicação. Os portões serão abertos às 12h.

    O estudante que deixar o local de provas antes de uma hora do início da aplicação estará impedido de assinar a lista de presença e será considerado ausente. Ele estará sujeito às mesmas consequências daqueles que não comparecerem e também ficará em situação irregular. O participante terá permissão para deixar a sala com o caderno de questões somente três horas após o início do exame. Ou seja, a partir das 16h (de Brasília).

    Até o dia de realização das provas, estará aberto o período para resposta eletrônica ao questionário do estudante. O preenchimento, obrigatório, deve ser feito no ambiente virtual destinado ao participante do exame, na página do Enade na internet. Aqueles que não responderem estarão em situação irregular e podem ser impedidos de colar grau e de receber o diploma, mesmo que façam o exame. O acesso é obtido pelo número do CPF, pelo nome do candidato ou pelo curso.

    O questionário do estudante é um instrumento de coleta de informações, de caráter obrigatório, usado para subsidiar a construção do perfil socioeconômico dos participantes e obter uma apreciação quanto ao processo formativo.

    Cursos — Nesta edição do Enade será avaliado o desempenho de estudantes de bacharelado e licenciatura e do curso de tecnólogo que tenham expectativa de finalizar a graduação até julho de 2015.

    Para tanto, precisam concluir mais de 80% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição. Também farão o exame estudantes de cursos superiores de tecnologia com expectativa de conclusão até dezembro próximo e os de cursos superiores de tecnologia que tiverem cumprido mais de 75% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição.

    Criado em 2004, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O objetivo é aferir o rendimento dos estudantes dos cursos de graduação em relação ao conteúdo programático, suas habilidades e competências.

    A divulgação do boletim de desempenho dos participantes do exame está prevista para o segundo semestre do próximo ano.

    A consulta ao local de prova e o preenchimento do questionário do estudante devem ser feitos na página do Enade na internet.

    De: O imparcial

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    Duas apostam ganham o prêmio milionário da Mega Sena

    Apostadores-Duas apostas, uma de Cianorte (PR) e a outra do Rio, acertaram as seis dezenas da Mega-Sena recorde. Os números sorteados no concurso número 1655: 07 – 24 – 28 – 46 – 53 – 56. cada aposta vencedora vai receber R$ 67.657.559,48. A quina vai pagar R$ 16.384,73 para 704 apostas. E 39.616 apostas vão receber R$ 415,95 cada uma.

    As apostas para o prêmio da Mega da Virada, que acontece no fim do ano, já estão abertas. A estimativa do prêmio é de R$ 240 milhões. Como acontece desde 2009, ano que o sorteio foi realizado pela primeira vez, o prêmio da Mega da Virada não acumula. Caso não haja ganhador com as seis dezenas sorteadas, o valor será somado e dividido entre os acertadores da quina. Se não houver ganhadores nessa faixa, os acertadores da quadra dividirão todo o prêmio, e assim sucessivamente.

    Com informações de O Globo

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    Sigilo de empresas é quebrado para rastrear dinheiro da Petrobras

    Quatro empresas de fachada, controladas pelo doleiro Alberto Youssef, tiveram o sigilo bancário quebrado pela Justiça Federal. Conforme a decisão do juiz Sérgio Moro, o objetivo é rastrear o dinheiro que pode ter sido desviado da Petrobras por empreiteiras.

    A situação tem sido investigada pela Polícia Federal (PF), na Operação Lava Jato, que prendeu 23 pessoas no dia 14 deste mês.

    As empresas de Youssef que terão as contas abertas são a GFD Investimentos, a Empreiteira Rigidez, a RCI Software e a MO Consultoria. Conforme o juiz, “há provas de que as empreiteiras, em cartel, frustaram licitações da Petrobras, manipularam o preço dos contratos, lavaram o produto do crime por intermédio de Alberto Youssef, e pagaram vantagem indevida a agentes públicos, como Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras”.

    Do total de presos, 13 ainda continuam detidos na Superintendência da PF, em Curitiba. A maioria deles é de executivos de grandes construtoras do país. Também estão sob custódia dos policiais federais o lobista Fernando Baiano e o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.

    O grupo é suspeito de formação de cartel para definir preços e superfaturar obras realizadas para a Petrobras. O esquema, conforme as investigações, foi operado pelo doleiro Alberto Youssef, preso desde março deste ano, na primeira fase da Lava Jato. Youssef e Paulo Roberto Costa, decidiram colaborar com a Justiça, com acordos de delação premiada, nos quais eles devem conseguir reduções nas eventuais penas a que estão sujeitos.

    Os dois contaram à Justiça que o esquema de desvio de dinheiro servia para abastecer o caixa de, pelo menos, três partidos políticos: PT, PMDB e PP. Com a quebra do sigilo bancário, o juiz Sérgio Moro tentará identificar quais empresas usaram as contas de Youssef para lavar o dinheiro obtido ilegalmente com o esquema.

    Lava Jato

    A Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. A nova fase da operação policial teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras que somam R$ 59 bilhões.

    Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Ao todo, 24 pessoas foram presas pela PF durante esta etapa da operação. Porém, ao expirar o prazo da prisão temporária (de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco), na última terça (18), 11 suspeitos foram liberados. Outras 13 pessoas, entre as quais o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, continuam na cadeia.

    Segundo a PF, os envolvidos responderão, de acordo com suas participações no esquema, pelos crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro.

    Do G1, PR

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