Rigo Teles pede promotor de justiça titular para a promotoria de Arame

    O deputado Rigo Teles (PV) apresentou indicação na Assembleia Legislativa, pedindo que a procuradora Geral da Justiça, Regina Rocha, adote providências no sentido da designar um promotor titular, para a Promotoria de Justiça do Município de Arame.

    Na indicação, Rigo disse que tem plena convicção de que seu pleito será prontamente atendido pela procuradora de Justiça, Regina Rocha, pois a população de Arame precisa contar com a presença do promotor de justiça titular na comarca do município.

    Para Rigo, o promotor de justiça é importante, porque representa o Ministério Público na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos Interesses sociais e individuais indisponíveis, assegurados no art. 94 da Constituição do Estado do Maranhão.

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    Construtora acusada de desvio em Barreirinhas é contratada para obra do MCMV em São Luís

    Casas construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida (Imagem ilustrativa)Casas construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida (Imagem ilustrativa)

    Uma empresa atualmente contratada para construção e reforma de casas do Programa Minha Casa Minha Vida do PNHR, é acusada de desviar recursos oriundos do Governo Federal em obras habitacionais que nunca foram concluídas.

    A Universo Construções Comércio e Serviços Ltda., antes HC Construções, tem como proprietário Herbert Macedo Ferreira. Ele teria desviado milhões de várias obras do Iterma no município de Barreirinhas.

    Mesmo diante de várias irregularidades e desvios de recursos, a empresa foi contratada pelo Centro Comunitário de Rio Grande, na zona rural de São Luís, para executar uma grande obra na área do Maracanã, que será custeada pelo valor de mais de R$ 3 milhões.

    Porém, há denúncias de que o contrato teria sido feito através de licitação fraudulenta onde somente a Universo Construções participou da concorrência. Na ocasião pelo menos duas outras empresas deveriam ter participado.

    Herbert Macedo, dono da empresa, já teve a prisão preventiva decretada em 2009 mas dispõe de habeas corpus e por esta razão continua em liberdade. O processo ainda não foi julgado pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

    Além das ilicitudes que envolvem os contratos, há também irregularidades com relação à atual direção do Centro Comunitário do Rio Grande. O presidente da associação, João Batista Rodrigues Teixeira repassou o cargo para o filho conhecido como ‘Raimundinho’, o que não é permitido por lei.

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    Vice-prefeito envolvido com armas indica diretor de Regional no governo Flávio Dino

    No centro, Erlânio Xavier, vice-prefeito de Igarapé Grande entre Flávio Dino e Weverton RochaNo centro, Erlânio Xavier, vice-prefeito de Igarapé Grande entre Flávio Dino e Weverton Rocha

    O pedetista Erlânio Xavier, vice-prefeito de Igarapé Grande, é de fato um nome forte no governo Flávio Dino. Por direito, o PDT como partido aliado, teria duas secretárias no Estado após a eleição.

    Mas, por ter trabalhado na reeleição do deputado federal Weverton Rocha (PDT) e, ter conquistado nos bastidores vários aliados importantes para Flávio Dino, Erlânio agora manda e desmanda nas indicações do novo governo.

    O vice-prefeito tem atualmente a força que nenhum outro político tem. Parte dele indicações em diversos municípios.

    Ele indicou um sindicalista como diretor de uma Regional de Educação no município de Pedreiras, sendo que este não é concursado do Estado e sim de um município bem distante daquela cidade. Ele também fez com que fosse nomeado como Secretário de Educação da Regional uma pessoa que não é pedagoga.

    Porém, mesmo com toda essa autonomia, vale ressaltar que Erlânio Xavier não é um político com boas referências.

    Em fevereiro deste ano três pessoas foram presas na fazenda Jenipapo de propriedade do vice-prefeito. Entre os presos, estava o vaqueiro da fazenda dele, que seria o autor de um duplo homicídio ocorrido em Igarapé Grande em janeiro. Na ocasião um casal foi executado a tiros dentro de casa. A arma usada na execução foi apreendida na fazenda de Erlânio através de mandado de busca da Polícia Civil.

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    Pensando que helicóptero era da PF, vereador de Matinha se embrenhou no matagal

    Imagem ilustrativaImagem ilustrativa

    Um conhecido dono de uma ótica em São Luís estava indo para uma cidade da Baixada Maranhense e como havia um mal tempo, o piloto foi obrigado a fazer um pouso forçado num campo de futebol na cidade de Matinha.

    Quando avistou a aeronave pousando, o vereador e presidente do sindicato dos pescadores daquele município, conhecido como Florismar, não perdeu tempo: se embrenhou no matagal e passou dois dias sem aparecer em casa.

    Ele imaginava que era um helicóptero da Polícia Federal executando alguma operação em descoberta de fraude sobre o Seguro Defeso.

    Matinha é uma das cidades em que existe mais pescadores do que peixes.

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    Madeira pode botar a viola no saco: Clayton Noleto insinua que não será candidato

    Blog da Kelly

    O secretário de Estado de Infraestrutura do Maranhão, o administrador Clayton Noleto (PCdoB) não será candidato a prefeito de Imperatriz no próximo ano. Desfazendo especulações envolvendo seu nome nos últimos dias, quando passou a ser apontado como possível candidato à prefeitura com apoio do governador Flávio Dino (PCdoB), o membro do primeiro escalão do Governo afirmou que se dedica integralmente a trabalhar pelo Maranhão, que é muito grande, e que isso envolve um planejamento de médio e longo prazo.

    Noleto deixou claro que, diante da dedicação integral a esse planejamento de médio e longo prazo, não cogita abandonar o cargo de confiança pela incerteza de uma candidatura já no início do próximo ano. Sua posição oficial coincide com afirmação do governador ainda quando formava sua equipe, em 2014. Flávio Dino sublinhou que um dos requisitos para ser Secretário era não disputar o pleito de 2016, porque queria fazer uma gestão planejada, com começo, meio e fim.

    A agora oficialmente abortada pré-candidatura não foi arquitetada pelo secretário. Ela era de autoria do prefeito Sebastião Madeira(PSDB). Como não preparou sucessor no próprio partido, o atual mandatário vinha articulando a agora ex pré-candidatura que segundo circulava nos bastidores político de imperatriz era com os três objetivos principais: estimular Clayton a liberar mais recursos para viabilizar-se, ganhar um aliado ao projeto pessoal de candidatar-se ao Senado em 2018 e alijar da disputa a Secretária Adjunta de Estado da Saúde Rosângela Curado(PDT). Nome natural do grupo Flavista para a prefeitura em 2016, por sua densidade eleitoral, Curado é rejeitada pelo atual prefeito.

    A decisão de Clayton deve levar quadros do PCdoB e PSB, que vinham se animando com a pré-campanha, a retomarem laços históricos com os pedetistas e sua candidata. O prefeito Sebastião Madeira também deve repensar sua estratégia. Como integrante do situacionismo, o natural seria um acerto com Curado, talvez indicando o vice. Há, entretanto, quem sustente que o alcaide vai patrocinar candidatura própria. Os secretários Miriam Reis, Daniel Sousa, o empresário Ribinha Cunha e o vereador Esmeradson de Pinho são apontados como aliados no ninho tucano de Imperatriz.

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    Dilma sanciona novo Código de Processo Civil

    Do G1, em Brasília *

    A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (16) o texto do novo Código de Processo Civil, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado.

    Elaborado por uma comissão de juristas, o texto promete agilizar o andamento dos processos judiciais, trazer mais igualdade nas decisões em casos idênticos e aprimorar a cooperação entre as partes, juízes e advogados.

    A presidente Dilma classificou a sanção do novo código como um “momento histórico” porque “democratiza ainda mais o acesso à Justiça” e se “identifica com as demandas do novo país”. “O espírito do novo código valoriza a conciliação a busca de entendimentos o esforço pelo consenso como forma de resolver pacificamente os litígios”, disse.

    O Código de Processo Civil (CPC) é uma lei que define como tramita um processo comum na Justiça, com prazos, tipos de recursos, competências e formas de tramitação. É diferente do Código Civil – atualizado em 2002 –, que define questões como guarda de filhos, divórcio, testamento, propriedade e dívidas. É também diferente do Código de Processo Penal – de 1941 –, voltado para o julgamento de crimes. O atual CPC (lei 5.869/1973) estava em vigor havia 42 anos.

    Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), relator da matéria na Câmara, o novo código tem um peso maior por ter recebido a colaboração de toda a sociedade. “Este é o primeiro Código de Processo Civil aprovado no período democrático. (…) Foram anos de tramitação no Congresso com a participação de toda a sociedade”.

    O ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo (PMDB-PB), relator do texto no Senado, o atual processo civil é “moroso” e possui “traços da ditadura”. “Hoje, ele dá os seus últimos suspiros de vida”, disse, ao ressaltar o primeiro código nascido “fora dos porões do autoritarismo”.

    O ministro Luiz Fux, que conduziu a comissão de juristas que reformulou a lei, afirmou que o novo CPC permitirá ao Poder Judiciário entregar uma resposta judicial “num prazo razoável”.

    Entre as inovações do novo Código estão o julgamento de causas por ordem cronológica; a audiência de conciliação no início do processo para tentar um acordo e evitar abertura de ação judicial; a cobrança de multa para quem entrar com muitos recursos seguidos; e a determinação de que decisões de tribunais superiores devem orientar casos semelhantes.

    Ampla defesa

    Na visão do advogado Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, jurista especializado no tema que participou de todas as fases de elaboração e revisão do texto no Congresso, a codificação tem potencial de fazer todas as modificações sem comprometer o direito à ampla defesa e ao contraditório, garantidos pela Constituição.

    “A finalidade maior do novo Código foi diminuir de um lado o tempo de duração do processo. Ao lado disso, quis prestigiar a isonomia, em igualdade de decisões sobre o mesmo tema jurídico, mantendo as garantias constitucionais”, explica Carneiro.

    Entre as inovações do novo Código estão o julgamento de causas por ordem cronológica; a audiência de conciliação no início do processo para tentar um acordo e evitar abertura de ação judicial; a cobrança de multa para quem entrar com muitos recursos seguidos; e a determinação de que decisões de tribunais superiores devem orientar casos semelhantes.

    O texto já havia sido aprovado pelo Senado em dezembro de 2010 e pela Câmara dos Deputados em março do ano passado, mas, em razão das mudanças introduzidas pelos deputados, teve de ser submetido mais uma vez à análise dos senadores.

    De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, a cerimônia de sanção do novo Código está programada para as 15h desta segunda-feira.

    O evento, que contará com a presença de ministros, parlamentares, autoridades políticas e juristas, ocorrerá no Salão Nobre do Palácio do Planalto. A expectativa é que a presidente da República discurse na solenidade.

    Menos recursos

    Dentre as inovações para dar maior celeridade à tramitação dos processos de natureza civil, destaca-se a redução do número de recursos possíveis durante o processo.

    Se antes a defesa podia questionar qualquer decisão do juiz, incluindo a própria tramitação da ação, por meio dos chamados “agravos de instrumento”, agora todos os argumentos são concentrados numa única peça, observa Paulo Cezar Pinheiro Carneiro.

    “Só em hipóteses excepcionalíssimas serão aceitos agravos de instrumento. As hipóteses em que hoje são usados ficarão para o recurso de apelação no final do processo”, explica o jurista.

    Apesar de o novo Código reduzir as possibilidades de recursos, Carneiro assegura que o texto não prejudicará a defesa dos réus. “[O número de recursos previstos no novo CPC] é mais que suficiente. O número de recursos vale para você e para a outra parte. O que fizemos foi simplificar a metodologia para evitar que o processo fique parando toda hora. E a pessoa continuar com o direito a ter acesso à segunda instância, ao STJ e ao STF”.

    Mais igualdade

    Outra inovação, voltada para a isonomia dos processos, é a criação de um mecanismo chamado “incidente de resolução de demandas repetitivas”.

    O dispositivo servirá para resolver milhares de demandas idênticas que tramitam nos tribunais relativos, por exemplo, a serviços telefônicos, rendimento da poupança, controvérsias tributárias. Assim que identificada uma causa assim, a Justiça, em menos de um ano, poderá fixar uma tese jurídica que passe a valer para todos os casos.

    “É difícil para a população entender quando uma pessoa ganha um mesmo tema e outra não sai vitoriosa. Esse prestígio da jurisprudência traz uma certa segurança jurídica, no sentido de que a pessoa sabe se pode ou não buscar aquele direito”, justifica Carneiro.

    O advogado, no entanto, pondera que o fato de uma solução única passar a valer para todos os casos semelhantes não deve criar o risco de as particularidades de um caso individual serem ignoradas.

    Para ele, isso não deve ocorrer porque o novo CPC impôs ao juiz a obrigação de, ao fundamentar sua decisão, demonstrar se aquele caso se enquadra ou não na tese já consolidada. Além disso, a própria parte pode pedir ao juiz que reconsidere explicando por que seu caso é diferente e não pode ser decidido como os outros.

    Cooperação

    Uma maior cooperação entre juízes, advogados e partes também norteou a reforma do CPC, segundo Carneiro. Ele destaca mecanismos que permitem a um juiz de determinado estado pedir ao outro uma medida necessária para instruir um processo de forma mais rápida, por e-mail ou telefone, sem necessidade de uma “carta precatória”, um documento oficial.

    O juiz também terá autonomia para se fixar na questão principal do processo, ficando dispensado de analisar questionamentos prévios ponto a ponto.

    Um dos mecanismos, chamado “tutela de evidência”, permite que a sentença judicial saia já na decisão liminar (provisória) para garantir um direito urgente ou se houver entendimentos firmados por cortes superiores.

    Inovações

    Entenda o novo Código de Processo Civil e suas principais inovações:

    Recursos – Retira a possibilidade de agravo de instrumento para decisões intermediárias (sobre provas, perícias, etc). Acabam os embargos infringentes (recurso apresentado em decisões colegiadas com apenas um voto contrário), mas prevê que o caso seja reavaliado por outra composição de juízes. Além disso, a cada nova instância que recorrer e perder, a parte irá pagar as custas do processo e honorários, e não somente no final do processo em caso de derrota.

    Ações repetitivas – Prevê que uma mesma decisão seja aplicada a várias ações individuais que tratam do mesmo tema. Entre as ações que podem ser beneficiadas estão processos contra planos de saúde e empresas de telefonia. Nesses casos, todas as ações de primeira instância serão paralisadas até que a segunda instância tome uma decisão sobre uma amostra de casos.

    Vinculação de decisões – Atualmente, apenas as súmulas vinculantes do Supremo Tribunal Federal devem ser seguidas pelos outros tribunais. O novo CPC prevê que juízes e tribunais devem necessariamente seguir decisões do plenário do Supremo em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outros temas. Se não houver decisão dos tribunais superiores, a primeira instância necessariamente deve seguir a segunda instância (Tribunais de Justiça estaduais ou Tribunais Regionais Federais, por exemplo).

    Ações coletivas – Outra novidade é que ações individuais poderão ser convertidas em ações coletivas. Antes, as partes serão consultadas sobre se aceitam a conversão do processo.

    Ordem cronológica – Pela regra, os juízes terão que julgar processos pela ordem de chegada. Isso evitará que ações novas sejam julgadas antes de antigas. Situações excepcionais e causas relevantes continuam passando na frente.

    Conciliação – O código prevê que a tentativa de conciliação deve ocorrer no início de todas as ações cíveis.

    Divórcio – Permite a separação judicial dos casais antes de eles decidirem entrar com pedido de divórcio. Assim, os casais terão a possibilidade de reverter a decisão da separação com mais facilidade, caso desejem. O texto mantém a possibilidade de o casal partir diretamente para o divórcio, o que é previsto pela Constituição desde 2010. Antes, o divórcio só era permitido um ano depois da separação formal ou dois anos após a separação de fato.

    Pensão alimentícia – Após a decisão judicial, depósito de pensão deverá ocorrer em três dias. No caso de não pagamento, o devedor será preso no regime no regime fechado, mas em cela separada, pelo prazo de 1 a 3 meses.

    Reintegração de posse – Determina realização de audiência pública para ouvir todos os lados antes de decidir sobre a reintegração quando o local estiver ocupado por mais de 12 meses.

    * Colaboraram Renan Ramalho, Filipe Matoso e Fernanda Calgaro, do G1, em Brasília

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    Deputado Zé Inácio e Prefeita Vete inauguram obras em Itinga do Maranhão

    O fim de semana ficou marcado pela inauguração de obras importantes na cidade de Itinga do Maranhão. No sábado (14), a prefeita Vete Botelho iniciou o dia entregando oficialmente a chave de 32 residências construídas através do Programa “Minha Casa, Minha Vida, em parceria com o governo federal e contra-partida da prefeitura de Itinga.

    O evento aconteceu no Salão do CRAS, anexo à Secretaria de Assistência Social. Além da prefeita, vereadores e secretários de governo, contou também com a presença do deputado estadual, Zé Inácio, representante do município na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

    Durante o evento, Vete lembrou que já são cerca de duzentas casas construídas na cidade pelo programa do governo federal e ela optou pela substituição de casas já existente como forma de proporcionar maior benefício à comunidade.

    A prefeita frisou ainda, que com a regulamentação do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PHLIS), que já se encontra para apreciação e aprovação na Câmara Municipal, haverá maiores condições de suprir o déficit habitacional no município.

    Ambulâncias e Unidades de Saúde – Ainda na manhã de sábado (14) a prefeita Vete Botelho acompanhada do deputado Zé Inácio (PT) inaugurou também uma Unidade de Saúde e uma Academia da Saúde, que deverão servir às comunidades do Bairros Célio Brás e Vila Emanuela.

    As duas obras foram realizadas através de parceria entre a prefeitura de Itinga e governo federal e com certeza será mais um marco na saúde do município, proporcionando melhor atendimento à população. Mais cinco Unidades de saúde deverão ser entregues à comunidade nos próximos meses, uma na Vila Pimentel II e outras quatro na zona rural.

    Mas os benefícios para a comunidade não pararam por aí. A prefeita Vete entregou oficialmente à população itinguense mais duas ambulâncias e um carro utilitário, estes conseguidos junto a Fundação Vale, através do COMEFC – Consórcio dos Municípios da Estrada de Ferro Carajás, já que graças aos esforços da prefeita Vete junto a mineradora o município de Itinga do Maranhão foi reconhecido como área de influência do Corredor Carajás.

    O deputado Zé Inácio, que fez questão de se fazer presente ao evento, aproveitou para agradecer à comunidade a boa acolhida que sempre teve no município, se colocando como legítimo represente de Itinga junto aos governos estadual e federal.

    Vale lembrar, que mesmo antes de pleitear uma cadeira na AL, ainda como Superintende do Incra no Maranhão, Zé Inácio sempre se mostrou parceiro do povo itinguense, canalizando grandes recursos para o município destinados a melhorias das estradas vicinais, bem como a perfuração de poços artesianos para abastecer as comunidades ruralistas de água potável.

    “Sempre me coloquei à disposição dessa comunidade e para mim é um prazer enorme poder colaborar com uma administração tão comprometida com seu povo como é a da prefeita Vete” – diz Zé Inácio.

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    Audiência sobre a refinaria de Bacabeira deve contar com 15 membros da Petrobras

    A Petrobras deve enviar quinze representantes para a audiência pública para esclarecimentos, por parte da empresa, sobre a paralisação da obra da Refinaria de Bacabeira, no Maranhão.

    A informação é da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que convocou a audiência marcada para a próxima quarta-feira (18), a partir das 9h, no auditório do Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau).

    De acordo com a secretaria da unidade, a Petrobrás já foi devidamente intimada e solicitou a reserva de quinze lugares na audiência para seus representantes. Ainda segundo a secretaria, um advogado da empresa já compareceu à Vara e se deu por intimado.

    O titular da Vara de Interesses Coletivos, juiz Douglas de Melo Martins, que assinou a convocação, se diz ”satisfeito com o número significativo de representantes da empresa no evento”. A expectativa do magistrado é que “saia da audiência uma indicação razoável para a solução do problema”.

    Ação Popular

    É com base nas informações colhidas durante o encontro que o magistrado irá decidir sobre a Ação Popular interposta pelo advogado Pedro Leonel Pinto de Carvalho em face da Petrobrás, na qual o autor pretende que seja determinado à ré, por decisão judicial, a retomada definitiva da execução do projeto de implantação da Refinaria Premium I, em Bacabeira.

    Douglas Martins ainda afirmou que “o objetivo da audiência é ouvir a Petrobrás sobre os fatos alegados pelo autor, entre os quais o investimento de dinheiro público na obra. Consta da ação que o Governo do Maranhão pagou e paga para as pessoas que foram remanejadas do local. A ideia é colher informações para subsidiar a decisão quanto ao pedido de liminar para que as obras sejam retomadas”.

    Inscrições para falar

    Além do autor da ação e da Petrobras, diversas autoridades foram convidadas a participar do evento. Entre os convidados, a presidente Dilma Roussef; o governador do Maranhão, Flávio Dino; representantes do Judiciário; os prefeitos dos municípios da Ilha de São Luís, além de Bacabeira e Rosário. Foram convidados, ainda, representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Assembleia Legislativa e Ordem dos Advogados, assim como representantes de entidades, sociedade civil e imprensa.

    Segundo o juiz Douglas Martins, todos os convidados poderão se pronunciar na audiência. Quanto às demais autoridades e representantes da sociedade que se fizerem presentes ao evento, os que desejarem falar devem se inscrever antecipadamente, através do email da Vara de Interesses Difusos [email protected]. De acordo com o magistrado, no email o solicitante deve esclarecer a relevância da participação para o consenso.

    Terrenos

    Na ação em tramitação na VIDC, o autor alega que, nos idos de 2008, Petrobrás e Governo Federal noticiaram a construção e instalação da Refinaria no município, obra essa inserida na segunda etapa do Programa de Aceleração de Crescimento – PAC 2. Ainda de acordo com o autor, em protocolo assinado em 2009 por Petrobrás e Governo do Maranhão o Governo “se comprometeu a disponibilizar, desembaraçados e legalizados, todos os terrenos para construção do complexo, além de garantir a infra-estrutura básica de segurança, educação, saúde e transporte para os trabalhadores”.

    O autor alega ainda os recursos de particulares investidos nas demandas da construção da refinaria, bem como o investimento de R$ 2.111 bilhões (dois bilhões, cento e onze milhões de reais) em verbas públicas e o anúncio da Petrobrás do cancelamento da obra.

    Na visão de Pedro Leonel, além de grave dano ao patrimônio público, o abandono da obra caracteriza ainda grave dano à moralidade pública. “Caracteriza-se deveras imoral o abandono de uma obra pública após um dispendioso gasto público da ordem de R$ 2,1 bilhões de reais”, afirma.

    As informações são da CGJ-MA

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    MPMA aciona ex-presidente da Câmara e três acusados por licitação irregular em Paço do Lumiar

    Irregularidades em licitação para aquisição de materiais de expediente, no valor de R$ 77 mil, levaram o Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar, a ajuizar Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa e oferecer Denúncia contra o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar, Alderico Campos.

    Também figuram como acusados nas manifestações a ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) do município, Neidiane Cruz; a empresária Cláudia N. Temporim e a empresa homônima de sua propriedade.

    A ação, datada de 27 de fevereiro, e a Denúncia, de 9 de março, têm como autora a promotora de justiça Gabriela Tavernard.

    IRREGULARIDADES

    As manifestações são baseadas em Representação, de dezembro do ano passado, apresentada ao MPMA por José Raimundo Pereira. No documento, Pereira relata irregularidades envolvendo o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar e a empresa Cláudia N. Temporim, na licitação modalidade Convite nº 006/2012, realizada em 2010.

    Na Representação, Pereira faz referência às ilegalidades verificadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), na prestação de contas da Câmara, relativas ao exercício financeiro de 2010, durante o qual Alderico Campos presidiu o órgão.

    Uma das oito irregularidades verificadas pelo Tribunal foi o fato de que, apesar de o processo licitatório ter sido realizado em meados de 2010, a contratação da empresa Cláudia N. Temporim ocorreu pelo período de 12 meses, ultrapassando o final do exercício financeiro de 2010.

    Os pagamentos ocorreram em julho de 2010, no valor de R$ 25.000,00 e em agosto de 2010, no valor de R$ 52 mil, sem discriminação dos itens. “O valor total pago equivale a dizer que toda a mercadoria prevista para 12 meses foi entregue em apenas dois meses”, esclarece a promotora Gabriela Tavenard.

    Entre as obrigações previstas pela Lei nº 8.666/93 (conhecida como Lei das Licitações), que não foram obedecidas no processo licitatório, estão a ausência de descriminação dos preços unitários dos itens; a comprovação da entrega dos convites às empresas participantes e do recebimento das mercadorias.

    SANÇÕES

    Na Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa, a promotora de justiça Gabriela Tavernard solicita que a Justiça condene os acusados à suspensão de seus direitos políticos por oito anos, ao ressarcimento do dobro do valor constatado e à proibição de contratar, por cinco anos, com o Poder Público, conforme dita a Lei nº 8.429/92, conhecida como Lei de Improbidade Administrativa.

    De acordo com a Denúncia, se forem condenados, os acusados estarão sujeitos à pena de detenção, em período que pode variar entre dois a quatro anos. Outra sanção é o pagamento de multa.

    O município de Paço do Lumiar está localizado a 25 km de São Luís.

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