Famem foi a primeira a usar título “governo do calote”, diz Othelino

 Eu nunca tive a pretensão de ser o autor do apelido “governo do calote” , que está sendo dado à gestão Carlos Brandão. Eu tenho que reconhecer: quem primeiro acusou o governador de caloteiro foi a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem). Isso foi em julho de 2023, quando o Executivo fez uma compensação por conta das perdas do ICMS, no valor de mais de R$ 500 milhões, que foram abatidas da dívida com a União.

O governo do Estado, apesar de ter assinado um documento com o Supremo Tribunal Federal, um acordo homologado através de uma lei complementar, aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula, não repassou os 25 % da cota-parte dos municípios.

E a Famem, de forma correta, ajuizou uma ação cobrando do governo do Estado o repasse desta cota. Inclusive, quero elogiar a iniciativa do então presidente, Ivo Rezende.

Então, palmas à Famem pelo “carinhoso” titulo que deu à gestão Carlos Brandão de “governo do calote”. Eu apenas copiei o termo da entidade, presidida pelo prefeito Ivo Rezende.

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Karine Oliveira lamenta obras fantasmas na gestão de Soninha em Axixá…

Vereadora mais votada da história do município e pré-candidata do PDT a prefeita surpreendeu-se com as denúncias dando conta de que a atual gestora pagou mais de R$ 1 milhão a uma firma para melhoria de prédios públicos sem que nenhum prego tenha sido colocado na cidade; caso será denunciado às autoridades

Sônia Campos foi mais uma vez denunciada por pagar por obras fantasmas em Axixá

A vereadora Karine Oliveira, pré-candidata do PDT a prefeita, vai levar à polícia e à Justiça toda documentação do contrato firmado entre a prefeita de Axixá, Sônia Campos, a Soninha, e a empresa AJS Silva Filho, no valor de R$ 1 milhão, para obras que foram pagas sem serem realizadas no município.

Fomos surpreendidos com a revelação deste contrato. A população vice cobrando por melhoria dos espaços públicos e a prefeita vive dizendo que não tem recursos para fazer as obras; agora aparece este contrato de R$ 1 milhão para serviços que nunca foram feitos. Nós que vivemos em Axixá temos consciência de que nenhuma obra foi feita”, afirmou a vereadora mais votada da história de Axixá, em entrevista á rádio FM Esperança.

 A denúncia do contrato pago à AJS Silva Filho foi feita no blog Janela Informativa; segundo a publicação, foram pagos R$ 437 mil já no ano de fundação da empresa, em 2022; outros R$ 508 mil saíram dos cofres públicos em 2023. Em 2024 já estão empenhados mais R$ 128 mil. (Leia aqui)

O mais grave é perceber que em Axixá a imagem de abandono é clara; não faz sentido uma empresa de pequeno porte ter recebido mais de R$ 1 milhão para reformas que nunca ocorreram”,lamentou Karine.

A parlamentar vai reunir toda a documentação já disponível para apresentar às autoridades.

Levaremos mais uma vez aos órgãos competentes pra que a Justiça e a polícia façam também a sua parte.  Nós parlamentares que moramos em Axixá temos a consciência de que as obras não existiram. Esta faltando tudo e com tanto recurso sendo investido em obras fantasmas”, ressaltou a vereadora.

Karine Oliveira é a terceira via na disputa eterna entre as famílias Campos e Barreto em Axixá, que não conseguem fazer o município prosperar…

Marco Aurélio D’Eça 

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Cappelli, interventor pós-8 de Janeiro, alerta governo Lula sobre 2026

Atual chefe de agência vinculada ao governo e ex-número 2 no Ministério da Justiça, Cappelli está preocupado com alianças de Lula

Ricardo Cappelli, que foi o interventor do governo Lula no Distrito Federal após o 8 de Janeiro e hoje dirige a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), fez um alerta preocupado ao governo Lula, do qual é parte, sobre as eleições de 2026.

Cappelli escreveu no X que Lula terá problemas para se reeleger caso não amplie suas alianças desde já. “Se você não monta uma Frente, seu adversário monta uma Frente contra você”, afirmou.

Cappelli retratou sua avaliação sobre o que vê como “situação perigosa se formando no país” por meio da eleição em São Paulo, onde o prefeito, Ricardo Nunes, montou uma aliança que inclui partidos de centro, alguns dos quais integrantes do governo Lula, e a direita bolsonarista.

Para o chefe da ABDI, ex-braço direito de Flávio Dino no Ministério da Justiça, a frente em torno de Nunes “parece um ensaio geral” para 2026, com a esquerda “isolada”. “O Brasil é um país cada vez mais conservador na questão comportamental e de costumes. Os evangélicos seguem em franco crescimento”, avaliou.

Cappelli também citou a falta de perspectiva de que o governo seja apoiado por agronegócio, indústria e mercado financeiro: “Só a Vale tem 350 bilhões de investimentos privados travados no Ibama. Estão satisfeitos?”.

Em São Paulo, o partido de Cappelli, o PSB, tem candidata: Tabata Amaral. A deputada tentou ter José Luiz Datena como vice, mas não conseguiu.

Metrópoles 

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Aluguel de imóvel pela Prefeitura de São Luís levanta questionamentos sobre valores

O publicitário Daniel Caracas, antigo proprietário do prédio da Phocus Propaganda, alugou o imóvel à Secretaria Municipal de Educação (Semed) de São Luís. A agência de publicidade, que hoje opera na badalada Avenida dos Holandeses, deixou o imóvel localizado no centro da cidade. Para evitar ociosidade do local, Caracas contou com a parceria com a administração de Eduardo Braide (PSD), por meio da Secom, para ceder o prédio à Semed.

O aluguel, iniciado em janeiro deste ano, tem um valor mensal superior a R$ 100.000,00, segundo extratos de empenho. Em janeiro, os pagamentos registrados foram de R$ 129.500,00 e R$ 181.300,00, respectivamente.

Essa quantia tem gerado questionamentos, já que uma pesquisa rápida em sites de aluguéis de imóveis revela preços significativamente menores para propriedades semelhantes na mesma região. Na Rua de Santana, um prédio está disponível por R$ 18.000,00 mensais, enquanto outro nas proximidades do Parque do Bom Menino pode ser alugado por R$ 12.000,00. Um imóvel na Avenida Guaxenduba, que já abrigou dois supermercados e uma igreja evangélica, tem um aluguel de R$ 53.300,00 mensais, ainda menos da metade do valor pago pela gestão de Braide.

A discrepância nos valores pagos pela prefeitura em comparação com outros imóveis na mesma área levanta dúvidas sobre a razoabilidade do contrato e a gestão dos recursos públicos.

 Matias Marinho 

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PF diz que ministro das Comunicações tinha ‘controle de licitações’ supostamente fraudadas

Defesa pediu trancamento de inquérito no Supremo Tribunal Federal e afirmou que Juscelino Filho não tem relação com fatos narrados na investigação

No relatório no qual indicia o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por suspeitas de desvios de emendas parlamentares na época em que era deputado, a Polícia Fedaral aponta que ele possuía o “controle de licitações” que beneficiaram um empresário. Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PF aponta influência de Juscelino em processos de contratação para obras com recursos públicos em Vitorino Freire, cidade maranhense que tem sua irmã, Luanna Rezende, como prefeita.


Ministro das Comunicações, Juscelino Filho. — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

De acordo com a PF, as supostas fraudes na licitação serviram para favorecer a empresa Construservice, que tinha o empresário Eduardo José Barros Costa, mais conhecido como “Eduardo DP”, como sócio oculto. Um dos exemplos citados no relatório final da investigação é a inserção de “cláusulas restritivas de competição que contaram com a participação de Juscelino Filho”.

Mensagens do empresário trocadas com o hoje ministro no período entre 2017 e 2020, quando Juscelino era deputado federal, tratavam sobre a destinação de emendas e execução de obras. “Demonstrou que Juscelino Filho tinha o controle das licitações que envolviam as empresas do Eduardo DP”, diz o relatório enviado ao gabinete do ministro Flávio Dino, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa de Juscelino, por sua vez, nega irregularidades e afirma que as conversas incluídas no inquérito da PF são de anos anteriores aos processos de licitação. Segundo os advogados do ministro, o papel do então deputado foi o de indicar as emendas parlamentares, sem ingerência sobre a contratação e a execução da obra. “Essa suposta demonstração da participação do peticionário (Juscelino) no esquema criminoso não corresponde ao conteúdo do relatório policial, que se limitou a identificar emendas destinadas pelo peticionário enquanto parlamentar”, argumentam os defensores do ministro ao pedir o trancamento de inquérito no STF.

Já a prefeita de Vitorino Freire afirmou, e nota, que a obra de pavimentação de ruas executada pela Construservice “foi realizada conforme os procedimentos administrativos e legais vigentes à época”. “A única contribuição do então deputado federal Juscelino Filho foi a indicação de suas emendas, nada mais, portanto, a afirmação de que Juscelino tinha controle sobre as licitações é completamente falsa”. diz. Também procurada, a defesa de Eduardo DP não se manifestou.

Ainda segundo a PF, as mensagens também mostram que Juscelino e Eduardo DP discutiram a “montagem” de uma licitação, mesmo “modus operandi” que, de acordo com investigação, teria sido empregado em outras concorrências. “As conversas angariadas do núcleo empresarial indicam que Juscelino Filho mantinha contato espúrio com Eduardo DP acerca das licitações provenientes de verbas encaminhadas pelo parlamentar”, diz trecho do documento apresentado ao STF.

No pedido de trancamento do inquérito apresentado ao STF na sexta-feira passada, a defesa do ministro rebate esse ponto ao alegar que o relatório policial não aponta “nenhum elemento que relacione o peticionário à suposta inclusão de cláusula restritiva em procedimento licitatório, muito menos com o fim de beneficiar terceiro”.

A Polícia Federal indiciou Juscelino pela prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva ao apontar seu envolvimento em supostos desvios de emendas enviadas na época em que ele ainda era deputado federal, ou seja, antes de assumir o Ministério das Comunicações no governo.

Segundo as investigações, o dinheiro de emenda parlamentar enviado por Juscelino, quando era deputado federal, foi usado pela estatal Codevasf para asfaltar uma estrada que beneficia sua própria fazenda em Vitorino Freire, no Maranhão. A obra de pavimentação da estrada da fazenda em Vitorino Freire foi orçada em R$ 7,5 milhões e feita pela Construservice.

O relatório final com a investigação da PF indiciando Juscelino foi encaminhado na quarta-feira ao STF. Agora, caberá à Procuradoria-Geral da República se manifestar sobre as conclusões do inquérito.

O Globo

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Luciana Genésio assume vaga na Câmara Federal e reforça projeto de Luciano em Pinheiro

Pedetista vai assumir o mandato nesta segunda-feira, 17, em substituição a Márcio Honaiser, que se afasta por questões particulares; nova parlamentar terá papel importante nas articulações em Pinheiro e na baixada.

A suplente Luciana Genésio (PDT) assume nesta segunda-feira, 17, mandato na Câmara Federal.

Ela vai substituir o colega pedetista Márcio Honaiser, que se afasta para tratamento de questões particulares; Luciana deve ficar no mandato até o final do ano.

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Solidariedade pede que STF anule nomeações de parentes do governador do MA

Alexandre de Moraes será relator de ação que aponta nepotismo em 14 nomeações para secretarias, Assembleia Legislativa, TCE e empresa portuária.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão, e seu sobrinho Daniel Brandão, nomeado como conselheiro do TCE (Reprodução/Instagram)

O Solidariedade pediu para o STF suspender imediatamente as nomeações de 14 parentes “consanguíneos ou por afinidade” do governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), para cargos e empregos na máquina pública estadual.

Em uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), o partido afirma que “todo o sistema de controle, interno e externo, ficou comprometido a partir das práticas nepotistas”. O ministro Alexandre de Moraes foi sorteado relator do processo.

Entre os pedidos da ação, o Solidariedade também quer que o STF mande todos os Poderes e órgãos públicos do Maranhão fornecerem a relação de todos os parentes do governador nomeados sem concurso público, depois que ele assumiu o cargo.

“Muitos dos cargos para os quais foram nomeados membros da parentela governamental são estratégicos na administração pública, em vários Poderes, e alguns com força suficiente a fragilizar a higidez do sistema de freios e contrapesos”, diz o Solidariedade.

Para ilustrar esse argumento, a legenda escreve que Brandão tem um parente por afinidade à frente da Secretaria de Estado de Transparência e Controle, um sobrinho como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e, na Assembleia Legislativa, um irmão como diretor de Relações Institucionais e uma cunhada como diretora Legislativa.

Brandão foi vice-governador e se elegeu duas vezes para chefiar o Executivo maranhense com apoio de Flávio Dino, hoje ministro do Supremo por indicação de Lula.

Lista familiar

Leia, abaixo, os nomes, cargos no estado e relações de parentesco das 14 pessoas cujas nomeações o Solidariedade quer derrubar:

  • Marcus Barbosa Brandão, diretor de Relações Institucionais da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão – irmão do governador Carlos Brandão;
  • Daniel Itapary Brandão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão – sobrinho do governador;
  • Carlos Orleans Braide Brandão, secretário de Estado de Assuntos Municipalistas (Seam) – sobrinho do governador;
  • Vinicius César Ferro Castro, secretário de Estado de Planejamento e Orçamento (Seplan) – casado com uma sobrinha do governador;
  • Camila Correia Lima de Mesquita Moura, diretora Legislativa da Assembleia Legislativa – cunhada do governador;
  • Ítalo Augusto Reis Carvalho, subsecretário da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) e conselheiro da Maranhão Parcerias (Mapa) – casado com uma sobrinha do governador;
  • Mariana Braide Brandão Carvalho, coordenadora da Unidade Sorrir da Secretaria de Estado da Saúde (SES) – sobrinha do governador;
  • Gilberto Lins Neto, diretor-presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) – casado com uma sobrinha do governador;
  • Raul Cancian Mochel, secretário de Estado de Transparência e Controle (STC) – casado com uma sobrinha do governador;
  • Heloísa Helena Brandão Pimentel, assessora especial na superintendência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) – irmã do governador;
  • Elias Moura Neto, gerente de Qualidade e Planejamento da Companhia de Gás do Maranhão (Gasmar), sociedade de economia mista controlada pelo governo do Maranhão – concunhado do governador;
  • Nathalia Itapary Brandão, médica pediatra da Policlínica da Criança e médica clínica da Policlínica do Vinhais, ambas unidades de saúde do governo do Maranhão – sobrinha do governador;
  • Melissa Correia Lima de Mesquita Buzar, subsecretária da Secretaria de Estado da Administração (Sead) – cunhada do governador.

 Veja Abril

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“Além de cassação branca, o instrumento coercitivo abarca disputas eleitorais”, defende desembargadora ao derrubar afastamento de Paula Azevedo por 180 dias

Na manhã desta quinta-feira(13), a desembargadora do Tribunal de Justiça – Marcia Cristina Chaves deferiu, liminarmente, o Agravo de Instrumento ajuizado por Paula Azevedo contra decisão proferida pelo juiz Gilmar de Jesus Ewerton Vale da 1ª Vara de Paço do Lumiar, na Ação de Improbidade Administrativa que a afastou do cargo por 180 dias.


A magistrada assim se posicionou: “Ademais, falta contemporaneidade ao afastamento da gestora pública, dado que referido instrumento coercitivo fora aplicado somente no ano de 2024 que, inclusive, abarca disputas de eleições municipais. Sob a mesma seara, vislumbro o periculum in mora. De fato, o longo período estabelecido na decisão impugnada de 180 dias representa uma forma reflexa de cassação branca de mandato, em função do prazo estabelecido se encerrar no final da gestão municipal”, aduz o entendimento da desembargadora, alicerçado em inúmeros julgados, inclusive do STF.

Com muita serenidade, ao tomar ciência do feito, Paula Azevedo ratificou a confiança na justiça de Deus e dos homens. “Apesar de toda turbulência que estamos vivenciando, nunca perdi a fé em Deus e nem confiança na Justiça, portanto recebo com muita tranquilidade essa decisão. A mentira jamais irá se sobrepor a verdade”, disse a prefeita.

Embora já esteja em grau de recurso, oportuno informar que Paula Azevedo permanece afastada pelo prazo de 50 dias do comando de Paço do Lumiar, por deliberação da também desembargadora Maria da Graça Amorim, exarada no ultimo dia 29.

“Acreditávamos na reversão da decisão; ela estava abertamente em desconformidade com a posição do Supremo Tribunal Federal, o que poderia ser feito até mesmo por intermédio de Reclamação, mas o Tribunal de Justiça do Maranhão nem examinou o tema. Essa decisão serve de alento e nos oferece segurança para acreditar firmemente no retorno definitivo da Prefeita”, asseverou o ex-juiz federal Carlos Madeira, sócio do Madeira, Aires, Mendes e Paiva Advogados Associados, que representa Paula Azevedo.

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Lula diz que Juscelino Filho tem que provar inocência

O presidente da República, Lula da Silva, se manifestou sobre o indiciamento do seu ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pela Polícia Federal, que o acusa de corrupção nos recursos de emendas parlamentares. Lula disse que o ministro deve apresentar sua defesa e inocência.

Ora, Juscelino não era ministro quando houve o ilícito, mas não pode ser inocentado por desviar dinheiro de suas emendas parlamentares para interesses pessoais, além de superfaturar os recursos de obras para sua cidade, Vitorino Freire. A prefeita de Vitorino , Luanna Rezende, é irmã do ministro e também foi indiciada pela PF.

Essa é a segunda vez em que Lula lava as mãos para evitar confronto com as forças políticas responsáveis pela indicação de Juscelino para o Ministério das Comunicações.

O que não pode passar em branco é a atuação de Juscelino como deputado federal e quadrilheiro, como prova a investigação da Polícia Federal.

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“Oposição de WhatsApp”: Zé Inácio rebate Othelino Neto na Assembleia Legislativa

Na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Maranhão, realizada nesta terça-feira (11), o deputado Zé Inácio (PT) fez um pronunciamento contundente contra as acusações do deputado Othelino Neto. O tema central foi a manifestação recente relacionada ao Entreposto Pesqueiro de São Luís e ao Mercado do Peixe, que levou à interdição da Avenida Beira-Mar. Othelino Neto criticou a gestão do governador Carlos Brandão, acusando o governo de atrasar os pagamentos e a conclusão da obra, o que teria motivado a manifestação.

Zé Inácio, vice-líder do governo, não poupou críticas à abordagem de Othelino, rotulando-o como “oposição de WhatsApp” e esclarecendo os fatos por trás da polêmica. O deputado petista acusou Othelino de basear seu discurso em informações imprecisas e não verificadas, que circularam por redes sociais e aplicativos de mensagens, em vez de dados concretos.

Contexto da Manifestação

O incidente começou quando os vendedores do Entreposto Pesqueiro, uma estrutura destinada à venda de peixes e frutos do mar em grande escala, manifestaram-se. A principal reivindicação desses vendedores era a permissão para vender diretamente ao consumidor final, em varejo, o que entra em conflito com a função original do entreposto. Zé Inácio explicou que essa prática criaria uma competição desleal com os comerciantes do Mercado do Peixe, que operam na venda direta a população em geral.

“O entreposto tem uma função clara: distribuir em grande quantidade, vender no atacado. Já o Mercado do Peixe é voltado para atender consumidores individuais, a dona Maria, seu José, seu João. A insatisfação não é pela entrega da obra, mas sim pela tentativa de alguns de monopolizar a venda de peixe em todas as esferas”, afirmou Zé Inácio.

Esclarecimento sobre a Obra

O deputado Zé Inácio rebateu diretamente as alegações de que a obra do Entreposto Pesqueiro estaria atrasada devido a falta de pagamento pelo governo. Segundo ele, a construção civil do entreposto está praticamente concluída, restando apenas a instalação de alguns serviços de vigilância sanitária, necessários para garantir a qualidade do pescado comercializado.

“Eu estive no local em 25 de maio e posso afirmar que a obra está pronta para ser entregue. O que falta é a finalização de alguns procedimentos internos, como a instalação da vigilância sanitária, que não fazia parte do projeto inicial. O governo está comprometido em entregar o entreposto com a melhor estrutura possível para garantir a qualidade dos produtos”, explicou Zé Inácio.

A Verdadeira Motivação da Manifestação

Zé Inácio destacou que o verdadeiro motivo da manifestação é a disputa entre os comerciantes do Entreposto Pesqueiro e os vendedores do Mercado do Peixe. Os primeiros querem estender suas operações ao varejo, o que os colocaria em concorrência direta com os segundos, que não têm como competir com os preços de atacado.

“O problema é que alguns comerciantes do entreposto querem vender no atacado e no varejo, o que inviabilizaria a sobrevivência dos vendedores do Mercado do Peixe. Esses comerciantes compram produtos a preços mais baixos e, se venderem em varejo, os pequenos comerciantes não terão como competir. Essa é a raiz da polêmica”, esclareceu Zé Inácio.

Críticas à Oposição

Zé Inácio criticou Othelino Neto por fazer oposição baseada em informações erradas e não verificadas, afirmando que ele deveria se preparar melhor antes de criticar o governo. O deputado acusou Othelino de criar um discurso de oposição superficial e baseado em rumores.

“O deputado Othelino está se tornando a ‘oposição de WhatsApp’. Ele deveria checar as fontes antes de subir à tribuna para fazer acusações. O discurso dele sobre a manifestação e a obra do entreposto está repleto de inverdades. Ele deveria usar sua competência para trazer críticas fundamentadas e não baseadas em boatos”, afirmou Zé Inácio.

O debate entre Zé Inácio e Othelino Neto expôs a complexidade da situação envolvendo o Entreposto Pesqueiro e o Mercado do Peixe de São Luís. A resposta de Zé Inácio serviu para esclarecer os mal-entendidos e reafirmar o compromisso do governo Brandão com a conclusão da obra e a justa competição entre comerciantes.

Enquanto Othelino Neto criticou a gestão e acusou o governo de não ouvir os comerciantes, Zé Inácio defendeu que o governo está agindo de forma responsável e comprometida com a entrega da obra e a resolução das disputas comerciais de maneira equitativa.

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Prefeito Edvan Brandão confirma que seu candidato em Bacabal é o deputado Roberto Costa

Durante entrevista exclusiva concedida ao Balanço Geral desta quarta-feira, o prefeito de Bacabal Edvan Brandão declarou que seu candidato a sucessão será o deputado estadual Roberto Costa.

Edvan também destacou as obras em andamento e fez anúncio do início de um batalhão de limpeza com equipes noturnas trabalhando nos bairros capinando, pintando os meio-fios e coletando lixo.

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Pleno do TCE/MA aprova prestação de contas de 2020 de Paula Azevedo

Prova da lisura, compromisso e competência da Gestão Paula Azevedo à frente da Prefeitura Municipal de Paço do Lumiar, o Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão -TCE-MA, aprovou na manhã desta quarta-feira(12), as contas da Prefeitura referentes ao ano de 2020.

Anteriormente, o mesmo TCE-MA já havia aprovado, por unanimidade, as prestações de contas dos anos de 2019 e 2022, esta última, registrada no processo sob o número 1541/23, mesmo com ressalva, destaca a gestão transparente e comprometida feita pela prefeita Paula Azevedo, momentaneamente afastada do cargo.

Segundo Paula Azevedo, a aprovação das contas é recebida com satisfação e alegria, ainda que o Município esteja passando por momentos difíceis diante da administração do prefeito interino.

“Eu compartilho com todos os servidores, muitos dos quais injustamente exonerados de suas funções, pela seriedade com que trabalhamos, pela capacidade de cada um desenvolver da melhor forma possível a sua função. O resultado disso é expressado através da aprovação das contas de todos esses anos”, destacou.

A prestação de contas é um dever do Município. A aprovação ou não pelo TCE-MA só colabora a ideia de que a gestão pública seja ou não benéfica e competente para o bem estar dos munícipes.

Para o presidente da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar, que já submeteu as prestações de contas anteriores aos rigorosos critérios do Legislativo Municipal, a aprovação da gestão de Paula Azevedo, no exercício de 2020, só demonstra como a gestora estava fazendo uma administração pública correta e competente. “A gestão da prefeita Paula Azevedo sempre foi transparente e comprometida com a população”, destacou o parlamentar.

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