O PCdoB precisa mostrar o zelo pela Educação

    Essa dupla trata a Educação com indiferençaEssa dupla trata a Educação com indiferença

    Não adiantar sair por aí pregando mudanças, espalhando ventos de renovação, anunciando melhores dias e esperanças de que tudo de ruim vai mudar para melhor.

    O PCdoB, partido do presidente da Embratur e pré-candidato a governador, Flávio Dino, tem o controle da Educação da cidade de São Luís desde janeiro deste ano.

    Aqui na capital deveria ser o exemplo para as demais cidades, mostrando os avanços pregados pelo comunista Flávio Dino, exibindo como o partido dele trata o setor tão importante que á a Educação.

    O também comunista Alan Kardec, secretário indicado por Flávio Dino para o cargo de secretário de Educação da gestão Edvaldo Holanda Júnior, entende tanto do setor quanto eu de Latim.

    A Educação em nossa capital vive seu pior momento. Atravessa o pior período. São dezenas de escolas fechadas e milhares de alunos sem aulas. Um quadro triste. Um desenho desagradável.

    Na zona rural crianças estão se amontoando em igrejas cedidas por padres como espaço para que os alunos não sejam no todo prejudicados. Uma vergonha para uma administração que prometeu mudanças.

    No Tibirizinho, as únicas duas escolas municipais estão fechadas. Os alunos ficam sem aulas e sem a merenda escolar. Os professores, coitados, nada podem fazer.

    Na Cidade Olímpica, duas grandes escolas municipais também fecharam as portas e os estudantes estão com o ano letivo comprometido.

    Cadê Flávio Dino e seu discurso inovador? É este o milagre que os comunistas querem implantar no Maranhão? O falso discurso, distante demais da prática, precisa ser denunciado.

    Quem não recorda do Collor de Melo, com aquele discurso de mudança, ares de salvador da pátria, e quase leva o Brasil à falência, aos caos.

    Aliás, o Brasil olhou mais recentemente crianças tomando uma colher de café com um punhado de farinha nas creches mantidas pela Prefeitura Municipal de São Luís.

    As cidades do interior precisam ficar alertas aos discursos de renovação. Se na capital o tratamento dado por Flávio Dino e sua turma é o que temos, imaginem o que será dispensado para as demais cidades!

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    Secretário entrega veículos em Lago do Junco

    luis fernandoO secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, representando a governadora Roseana Sarney, na tarde desta sexta-feira (25), entregou à população de Lago do Junco um micro-ônibus escolar e uma ambulância, doação do Governo do Estado.

    A entrega dos veículos fez parte das comemorações de aniversário de 52 anos do município. Ainda como parte das celebrações, Luis Fernando e o prefeito Osmar Fonseca inauguraram o novo espaço de lazer da região, o Balneário Abdias Rodrigues da Silva.

    “Trago hoje o abraço fraterno da governadora Roseana pelo aniversário do município, mas também trago ações e equipamentos para população, que aqui já recebeu um hospital e, agora, ganha mais uma ambulância, um ônibus e obras novas para cidade”, disse.

    Participaram da cerimônia o deputado estadual Zé Carlos Nunes; secretário adjunto de Assuntos Políticos, Junior Marreca, os prefeitos Waldemar Sousa (Lago dos Rodrigues), Maura Jorge (Lago da Pedra), Iracema Vale (Urbano Santos), Tancledo Macêdo (Paulo Ramos), vereadores, secretários municipais de Lago do Junco e municípios vizinhos, além de liderança políticas e comunitárias da região.

    Luis Fernando Silva falou sobre o Plano Rodoviário executado pelo governo em todo o Maranhão que está garantindo desenvolvimento e mudanças na vida dos maranhenses. Para a região, destacou as obras como a estrada entre Paulo Ramos e Brejo, que já está em andamento, a rodovia entre Primeira Cruz e Santo Amaro, que em breve será licitada; e a estrada Lago da Pedra a Lagoa Grande.

    “Trabalhamos com a verdadeira mudança. Uma mudança com obras concretas que mudam a realidade de vida do povo”, assinalou.

    Ele falou ainda do compromisso da governadora em ligar todas as sedes dos municípios maranhenses por asfalto e contou mais uma boa notícia para Lago do Junco.

    “O governo está garantindo asfalto para pavimentação de vias urbanas do município. O prefeito e o povo vão decidir onde irão colocar”, anunciou.

    Na ocasião, o secretário participou da entrega de 50 Contratos de Concessão de Uso para moradores do Povoado Abelha. Ele entregou o título para um dos beneficiados, Jair Pereira Rosa, que comemorou a conquista.

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    Líder do PDT gosta de Campos, mas diz que Marina é ‘passo atrás’

    A entrada da ex-ministra Marina Silva no PSB jogou o PDT de volta à aliança com a presidente Dilma Rousseff para a disputa presidencial. O partido tendia a sair do governo para marchar com a candidatura de Eduardo Campos, mas decidiu recuar depois da adesão de Marina à aliança do governador de Pernambuco. “Tínhamos muita simpatia pela candidatura de Campos. Mas ele deu um passo atrás ao receber a Marina”, disse o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE).

    Para ele, Marina Silva afugenta candidatos a aliados de Campos no futuro. “A Marina não tem nenhuma proximidade com os ideais da esquerda. Além de tudo, ela é muito desinformada sobre o que acontece no Brasil”, afirmou o líder.

    Desde que aderiu a Campos, Marina tem feito críticas ao PDT. Parlamentares ligados a Marina, como Walter Feldman (PSB-SP), também fazem as mesmas críticas, principalmente em relação à forma como o PDT conduz o Ministério do Trabalho, “como se fosse um feudo”. O DEM, que estava se aproximando de Campos, também desistiu de compor com o governados depois que Marina se filiou ao PSB.

    A Executiva nacional do PDT fará reunião com todos os dirigentes estaduais do partido no dia 31. A intenção é analisar a conjuntura partidária depois do surgimento do Solidariedade e do PROS, partidos que tiraram parlamentares da legenda, e das ofertas feitas pela presidente Dilma Rousseff para que os trabalhistas permaneçam no governo e na aliança que vai trabalhar pela reeleição dela. A reunião não será deliberativa.

    Antes da adesão de Marina Silva a Eduardo Campos, os senadores Cristovam Buarque (DF) e Pedro Taques (MT) vinham trabalhando para que o PDT saísse do governo. A proposta tinha simpatia tanto dos diretórios estaduais quanto de parte do nacional. Para tentar neutralizar esse movimento, Dilma acionou o prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti, pedindo que atuasse em sentido contrário. Fortunatti é aliado de Dilma.

    “Eu tenho coerência. Nunca os prefeitos, de todos os partidos, tiveram um tratamento tão igualitário quanto agora”, disse Fortunatti ao defender a permanência do PDT no governo Dilma e na aliança que vai tentar a reeleição da presidente. “Não posso ser contraditório. Para os prefeitos a reeleição da presidente é a melhor coisa que pode acontecer”, afirmou ele.

    Da Agência O Estado

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    Gasolina com ‘z’ em questão do Enem vira piada nas redes sociais

    Palavra surgiu em uma charge na prova de Ciências Humanas; o Ministério da Educação alegou que o termo está de acordo com a grafia da época

    Juliana Diógenes – Especial para o Estado

    Neste sábado, 26, primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma questão virou motivo de piada nas redes sociais por ter a palavra “gazolina”, com a letra z, no enunciado. No Caderno Branco, o item 43 traz uma charge que ironiza a política desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek (1956-1961).   No texto do enunciado, a questão reproduz o diálogo da charge:   “JK – Você agora tem automóvel brasileiro, para correr em estadas pavimentadas com asfalto brasileiro, com gazolina brasileira. Que mais quer? JECA – Um prato de feijão brasileiro, seu doutô!”

     (Reprodução)   A usuária do Twitter Leninha Araújo (@AderleneA) diz “GASOLINA COM Z ENEM? Pode isso, Arnaldo?”.   Também no Twitter, Giovana Espadim escreveu: “#aprendinoenem que gasolina se escreve com Z”.   No Instragram, Isabella Alves (@isaaahs2) publicou uma foto da questão, com a palavra “gazolina” sublinhada: “Como acreditar em um exame que escreve GASOLINA com Z? #ENEM2013 #ERRO #PORTUGUESNOTA1000 KKKKKKK”   O Ministério da Educação (MEC) informou que a charge foi retirada de um veículo de comunicação de época, quando a palavra ainda era grafada com a letra “z”. A instituição nega que tenha sido erro da prova.

    Segundo o professor Francisco Achcar, coordenador de Língua Portuguesa do cursinho Objetivo, para manter a grafia da palavra com ‘z’, o correto seria acrescentar a expressão “sic” entre parênteses. “Seria bom se resguardar; para dizer que estava assim no original e que o erro não é do MEC”, afirma Achcar. Outra possibilidade seria colocar a palavra com ‘s’. A reforma ortográfica da década de 1940, segundo ele, já havia mudado a grafia do verbete ‘gasolina’.

    Já o professor de História do Cursinho da Poli Elias Feitosa afirmou que o texto da charge foi escrito antes da reforma ortográfica de 1971, quando a palavra era grafada dessa forma. “Não foi um erro. Apenas retratou a maneira como a palavra era grafada na época”, disse. /Colaborou Guilherme Soares Dias, especial para o Estado

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    Celular toca na vagina e seria entregue pra detento

     Quase deu certo a tentativa de um mulher que pretendia entrega um celular para o marido em uma delegacia do Olho D água. O aparelho estava na vagina de Ana Maria Alves Cantanhede, dentro de uma camisinha.
    Na hora da revista ele se mostrou bastante nervosa e como havia esquecido de desligar o aparelho, não deu outra: o celular tocou, chamando a atenção dos policiais que deram voz de prisão para a mulher.
    O marido dela, o detento Jackeudson Silva Vale, que iria receber o aparelho soube do ocorrido minutos depois.

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    MEC elimina 21 candidatos que postaram fotos em redes sociais

    Equipe especializada do Ministério monitora as redes e verifica se as imagens são verdadeiras

    Até as 15h deste sábado, 26, 21 candidatos foram eliminados do Enem por postarem fotos nas redes sociais em todo o Brasil, segundo levantamento do Ministério da Educação.

    Fotos dos cadernos de prova são publicados nas redes sociais - Reprodução/Instagram
    Reprodução/Instagram
    Fotos dos cadernos de prova são publicados nas redes sociais

    De acordo com a assessoria de imprensa do MEC, uma equipe especializada monitora as redes e verifica, com rigor, se as imagens são verdadeiras e se realmente foram postadas de dentro das salas. Se confirmada a fraude, o candidato é desclassificado.

    Uma jovem postou uma foto do cartão-resposta do teste em sua conta na rede Instagram assim que os portões das instituições foram fechados. “Boa sorte pra mim e para quem vai fazer #enem#sorte”, escreveu a garota na legenda da imagem.

    Em menos de uma hora, a foto recebeu mais de 3 mil opções ‘curtir’ e 20 comentários de jovens que criticaram a iniciativa. Segundo o edital do exame, a divulgação de imagens do gabarito durante a aplicação dos testes é proibida.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, confirmou ontem que a pasta faria um monitoramento nas redes sociais para acompanhar o comportamento de estudantes que postarem fotos da própria prova durante a aplicação.

    O ministro comparou o monitoramento nas redes sociais aos escândalos de espionagem do governo dos Estados Unidos, afirmando que o trabalho do MEC “não é tão eficiente” quanto o do governo Barack Obama, mas “é bom”.

    A assessoria de imprensa do ministério afirmou ao Estado que os candidatos que postarem fotos da prova poderiam ser eliminados a qualquer momento, mesmo durante a prova, sem direito a pedir recurso. Ao entrar na sala, os candidatos deveriam guardar celulares e outros dispositivos em uma embalagem plástica e guardá-los embaixo da mesa.

    Perfil falso. Ainda de acordo com a assessoria, a conta do Instagram intitulada “mecbrasil” é falsa. Uma foto divulgada nesse perfil continha o texto: “Estamos de olho em todas as redes sociais e qualquer participante da prova que estiver postando fotos do gabarito e quaisquer informações sobre a prova serão eliminados em tempo real no local de realização da prova”.

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    Primeiro candidato a deixar a prova do Enem pode ser eliminado

    Jean fez exame em menos de 2 horas, o que prevê eliminação, diz MEC. Jovem, no entanto, diz que não foi avisado por fiscal, nem assinou termo.

    Mariucha Machado

    Do G1 Rio

    Jean Clode Souza terminou a prova do Enem em pouco mais de uma hora (Foto: Alexandre Durão / G1)Jean Claude Souza terminou a prova do Enem em pouco mais de uma hora (Foto: Alexandre Durão / G1)

    Pouco depois de uma hora após o início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), às 14h15 deste sábado (26), o estudante Jean Claude Souza, de 19 anos, deixou a sala da Uerj, na Zona Norte do Rio. Primeiro candidato a sair, disse que achou as questões “tranquilas” e parecia satisfeito ao posar na porta da universidade. De acordo como Ministério da Educação (MEC), no entanto, ele será eliminado, assim como qualquer outro que deixe o local da prova antes de completar duas horas do início. Jean alega que não foi avisado pelo fiscal de prova, nem assinou o termo de eliminação, obrigatório, segundo o MEC.

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    Mais 162 médicos estrangeiros desembarcam em São Luís segunda

    Profissionais integram a segunda etapa do Programa ‘Mais Médicos’. Antes de irem a cidades onde atuarão, eles conhecerão principais doenças.

    Do G1 MA

    Segundo informações do Ministério da Saúde, 162 médicos estrangeiros desembarcam em São Luís na segunda-feira. Eles vão trabalhar em 69 municípios maranhenses.

    Desde o mês de setembro, outros 37 profissionais contratados pelo programa Mais Médicos, a maioria de Cuba, já trabalham em 12 municípios e em distritos indígenas no Estado.

    Todos estes profissionais que chegam na segunda etapa do programa foram avaliados por três semanas por universidades federais que testaram seus conhecimentos em Língua Portuguesa e nos protocolos de atenção básica do SUS. Do total de participantes, 1.947 foram aprovados para atuarem nos estados brasileiros, 14 terão mais duas semanas de avaliação e outros 220 realizarão a prova neste sábado.
    Antes de irem às cidades onde atenderão à população, os médicos estudarão, durante uma semana, os problemas de saúde mais comuns de cada região e conhecerão a rede de saúde do estado. Este acolhimento é fundamental para que os médicos saibam a que hospitais, clínicas ou outras unidades de saúde encaminhar pacientes que necessitem de atendimento especializado, como cirurgias.
    Como previsto na medida provisória que instituiu o programa, os médicos participantes do programa só podem atender nas unidades básicas de saúde da rede pública, que resolvem 80% dos problemas de saúde.

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    PTB de Barra do Corda tem pré-candidato a deputado federal

    Raimundo Moura CarvalhoRaimundo Moura Carvalho

    Raimundo Moura Carvalho, Radialista e Diretor Presidente da Rádio Rio Corda FM, em Barra do Corda, caiu no gosto do povo cordino como o melhor nome para pré-candidato a Deputado Federal pelo PTB. Ele já disputou outras eleições como candidato a vereador, sendo que em 2012 ficou na suplência do PTB.

    Bastante conhecido da população, o locutor Raimundo Carvalho aceitou o convite da direção e de seus companheiros de partido. Ele teve o apoio do Secretário de Educação do Estado,Pedro Fernandes, e  do diretório municipal.

    O nome dele foi recebido com muito entusiasmo pelos eleitores. Com serviço prestado à comunidade ao longo de seus mais de 20 anos de comunicador, Raimundo Moura Carvalho sabe da importância desse desafio e espera está no caminho certo para ajudar sua terra e sua gente com projetos que tragam dias melhores a toda população.

    Barra do Corda tem um eleitorado para as próximas eleições de 2014 de 56.976 eleitores.

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    Quem acerta todo o Enem não tira nota 1.000; entenda como é o cálculo

    Metodologia usada na prova é adequada para exames em grande escala. Na Teoria de Resposta ao Item, nota vê além do simples nº de acertos.

    Ana Carolina Moreno

    Do G1, em São Paulo

    Mais de 7,1 milhões de estudantes farão neste sábado (26) e domingo (27) a maior edição Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), um número recorde para concursos e vestibulares brasileiros. Porém, ao contrário dos processos seletivos tradicionais, as provas de múltipla escola do Enem são elaboradas segundo uma metodologia que vai além da simples soma de acertos das questões. Chamada de Teoria de Resposta ao Item, ou TRI, a metodologia confunde muitos candidatos acostumados com outros vestibulares, mas é considerada pelos especialistas como a forma mais adequada de avaliar um grande número de estudantes.

    Uma das principais dúvidas sobre a TRI é o fato de que é impossível o aluno tirar nota 1.000 na prova de múltipla escolha (na redação, isso é possível). Por meio dessa metodologia, mesmo que o aluno acerte todas as 45 questões de cada prova, sua nota nunca será 1.000. Da mesma forma, um candidato que erre todas as questões não acaba com a nota zero (ou, no caso do Enem, a pontuação mínima, que é 200 pontos). Isso acontece, segundo Tadeu da Ponte, professor do Insper, porque a nota não retrata o desempenho individual do candidato, mas a posição que ele ocupou na escala de proficiência onde todos os milhões de outros candidatos também são incluídos.

    Teoria de Resposta ao Ítem aponta quando aluno acerta questão por acaso (Foto: Reprodução/TV Globo)Teoria de Resposta ao Ítem aponta quando aluno acerta questão por acaso (Foto: Reprodução/ TV Globo)

    “A nota 1.000 é como se fosse o infinito da escala, e ninguém vai ter uma habilidade que nunca possa ser superada por outros”, diz Tadeu, que também é sócio-fundador da empresa de avaliação educacional Primeira Escolha. Mesmo que todos os candidatos acertassem todas as questões, explica ele, a nota média seria próxima de 1.000, mas a nota 1.000 é uma meta jamais alcançável.

    Renato Júdice, professor e diretor acadêmico do Uno Internacional lembra que “as escalas de proficiências são como uma reta numérica, ou seja, os números representam posições”. É por isso que, ao divulgar o resultado do Enem, o Ministério da Educação também informa as notas máxima e mínima de cada prova –são elas que indicam os candidatos mais proficientes e os menos proficientes.

    Essa escala, segundo ele, é uma forma “poderosa” de avaliação do candidato, pois as diferentes posições na escala indicam os diferentes níveis de proficiência. Quanto mais próximo da nota mínima, menos se pode confiar que o estudante domina os conhecimentos exigidos na prova, assim como a previsão do tempo indica os diferentes níveis de frio e calor na escala Celsius.

    As escalas de proficiências são como uma reta numérica, ou seja, os números representam posições”
    Tadeu da Ponte, professor do Insper

    “Você pode tomar decisões pedagógicas [com base na nota do Enem] assim como toma a decisão ao arrumar uma mala com base na temperatura.”

    Isso pode parecer injusto, a princípio, com alguém que tenha acertado muitas questões. Porém, o professor Tadeu afirma que, se um exame com 7 milhões de candidatos os avaliasse apenas na porcentagem de acertos nas 180 questões totais das provas, haveria um número muito grande de empates que colocariam no mesmo nível pessoas que, na realidade, apresentam proficiência diferente.

    Para explicar essa diferença, ele dá como exemplo uma fita métrica marcada apenas como centímetros, que seria o vestibular tradicional, e outra, mais detalhada, que também mede os milímetros. Se a prova medisse a altura dos candidatos, com a primeira fita métrica haveria muitos deles empatados em 177 centímetros, por exemplo. Mas, usando a fita métrica com milímetros, seria possível perceber que alguns são mais altos que outros. “A TRI pega fita métrica de milímetros”, explica Tadeu.

    É impossível calcular a própria nota Como o cálculo da nota de um aluno no exame não depende só de seus acertos, os candidatos do Enem reclamam que é impossível calcular sua própria nota comparando as respostas com o gabarito oficial e, quando chega o resultado, criticam o fato de colegas com números semelhantes de acertos terem recebido uma pontuação diferente.

    “O Inep não quer contar quantas questões o aluno acerta, quer saber a competência do aluno em matemática, em linguagens, em várias áreas”, afirma o professor Renato. Júdice explica que, além da quantidade de questões certas em relação ao total, o Enem também avalia quais questões o candidato acertou, quais questões ele errou e quais foram as respostas dos outros candidatos para as mesmas questões.

    Para fazer isso, o Inep “calibra” todas as questões do Enem antes de elaborar as provas em eventos conhecidos como pré-teste, quando as questões são aplicadas a centenas de alunos e o resultado indica seu grau de dificuldade a partir da porcentagem de acertos. Quanto menos alunos acertarem a questão, mais difícil ela é.

    Assim, o exame se torna “comparável”. Isso quer dizer que é possível comparar notas de candidatos de uma edição do Enem com as notas de outras edições, porque o nível de todas as edições é similar.

    O Inep não quer contar quantas questões o aluno acerta, quer saber a competência do aluno em matemática, em linguagens, em várias áreas”
    Renato Júdice, diretor acadêmico do Uno Internacional

    Questões com pesos diferentes De acordo com os especialistas em TRI, não é só o nível de dificuldade das questões certas que determina a pontuação recebida pelo aluno. O valor que ele recebe em cada acerto é definido segundo o perfil de erros e acertos do aluno em toda a prova. A Teoria de Resposta ao Item, explica Tadeu, usa um modelo estatístico para categorizar os candidatos de acordo com seu padrão de respostas nas 45 questões.

    Se o candidato acerta apenas as questões consideradas fáceis no processo de calibragem e apenas uma questão considerada difícil, o modelo estatístico reconhece uma probabilidade de que ele a acertou por acaso, e não pode ter domínio daquela área do conhecimento. Por isso, não é possível dizer simplesmente que questões mais difíceis valem mais, porque o valor de cada questão depende do perfil de cada aluno. O modelo funciona, segundo os professores, porque, estatisticamente, os alunos que acertam mais questões consideradas difíceis também acertam questões mais fáceis.

    Então, a nota final vai depender do perfil do aluno (seu padrão de respostas dentro da escala onde estão todos os outros alunos) e do perfil da questão que ele acerta (seu grau de dificuldade calculado a partir do índice de acerto de todos os alunos).

    “Quando tenho um conjunto de respostas não de um só aluno, mas dos 7 milhões, eu pego esse conjunto de respostas e rodo um software específico, que usa um cálculo computacional, para tentar estimar, com esse padrão de respostas, qual é a nota de cada um”, explica Renato Júdice. Segundo ele, a estimativa é feita em conjunto com um grupo como um todo, e leva em consideração o tipo de aluno e o tipo de questão, pois a metodologia permite conhecer cada questão que vai para a prova.

    Tadeu da Ponte diz que a TRI consegue ser aplicada em provas que tenham a partir de 25 questões, aproximadamente. No caso do Enem, ele afirma que 45 questões em cada prova “é um número muito bom para fazer esse procedimento estatístico”. O motivo, segundo ele, é o fato de o Enem avaliar um espectro muito amplo de estudantes, “mesmo um aluno com baixa proficiência até aluno que está entrando em medicina”.

    ESCALA DE NOTAS DO ENEM 2012
    PROVANOTA MÍNIMANOTA MÁXIMA
    Ciências humanas e suas tecnologias295,6874,9
    Ciências da natureza e suas tecnologias303,1864,9
    Linguagens e códigos e suas tecnologias295,2817,9
    Matemática e suas tecnologias277,2955,2
    Redação*01.000
    Fonte: MEC/Inep *Como não usa a metodologia TRI, a prova de redação pode ter nota 0 ou 1.000 porque ela é calculada apenas com base no desempenho individual

    Chutar X deixar em branco Ainda que o programa de computador consiga detectar a probabilidade de o candidato ter chutado determinada questão, ele ainda recebe pontos ao acertá-la, mesmo que por acaso. Não são tantos pontos quantos receberia outro aluno com padrão de acertos diferente, mas ainda assim o candidato não é penalizado por chutar.

    “Deixar em branco é errar”, afirma Tadeu. Ele explica que, ao chutar em uma questão que ele não sabe responder, o aluno tem 20% de chance de acertar. “Mas se eu deixar em branco tenho 100% de certeza que vou errar.”

    Mas, para quem pretende tentar identificar as questões difíceis na hora de fazer a prova, os dois professores recomendam evitar perder tempo nessa tarefa, e se dedicar exclusivamente a responder todas as questões o mais rápido possível, mas com concentração.

    “Mais importante do que ficar tentando adivinhar o nível de dificuldade [de cada questão] é monitorar o tempo em cada questão. Se tem que gastar três minutos em cada questão, e eu tô gastando dez em uma questão, então está errado, e corro o risco de nem conseguir ler questões que sei responder”, sugere Tadeu.

    “Não adianta deixar as fáceis para depois, o aluno tem que estar bem preparado. O preventivo é o melhor remédio”, diz Renato.

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    Confirmada a aliança PT/PMDB no Maranhão, quem será o vice?

    Não resta mais dúvida de que a aliança PT/PMDB no Maranhão será mantida na eleição de 2014. Em reunião recente, o presidente nacional dos petistas, Rui Falcão, garantiu o acordo à cúpula do partido do Maranhão, em encontro em Brasília.

    O PMDB, que tem a governadora e dois senadores, além da maior bancada na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, sem contar os prefeitos  e vereadores no Maranhão, será o cabeça da chapa.

    O vice deve ser indicado ou não pelo PT. Tudo vai depender de como as costuras serão alinhavadas até março. O vice Washington Oliveira pode ser o governador numa eventual desincompatibilização de Roseana Sarney para sair candidata ao Senado Federal e garantir boas vagas ao PT na Câmara Federal e Assembleia Legislativa.

    Em outro cenário, Oliveira pode permanecer vice e ser o candidato ao mesmo cargo na chapa liderada pelo peemedebista Luis Fernando, em caso de Roseana Sarney ir até ao final do mandato de governadora.

    Mas o PT tem bons quadros para compor a vice em outros cenários. Os aliados de Washington Oliveira trabalham o nome do  superintendente do Incra, o jovem advogado José Inácio, que tem desenvolvido um excelente trabalho no órgão federal e transita bem nos segmentos mais à esquerda do governo.

    Existem ainda a hipótese do vice ser o deputado estadual Zé Carlos da Caixa, que lidera uma boa fatia do bolo petista local, mas anda afastado do grupo de Oliveira. Zé Carlos do PT, como é mais conhecido, é hoje candidato a deputado federal e com chances reais de vitória.

    Mas não se descarta nem mesmo dentro do PT que a garantia das eleições para a Câmara Federal de Washington Oliveira e Zé Carlos da Caixa, além de Raimundo Monteiro e Zé Inácio para a Assembleia Legislativa, bem negociadas, devem fazer o partido recuar da indicação do cargo de vice-governador na disputa de 2014.

    É tudo uma questão de tempo. E até lá resta apenas aguardar.

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    Governo Federal confirma que Flávio Dino recebe salário da UFMA, mesmo sem trabalhar há dois anos

    Dados foram fornecidos pela Controladoria-Geral da União (CGU), em atendimento à determinação da presidente Dilma Rousseff.

    Do Atual7

    Foi aberta a caixa de Pandora. No último domingo (20), o Atual7 revelou que o pré-candidato ao governo estadual por uma parte da oposição e ainda presidente da Embratur, Flávio Dino de Castro e Costa (PCdoB), não é o homem probo e perseguido como tenta passar à população do Maranhão.

    Informações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e pelo Banco Central do Brasil dão conta de Flávio Dino acumula salários.Informações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e pelo Banco Central do Brasil dão conta de Flávio Dino acumula salários.

    A reportagem mostrou que dados do Portal da Transparência do Governo Federal apontam que o professor adjunto de Direito Constitucional da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)continua recebendo salário da instituição, embora tenha deixado de pisar na sala de aula há mais de dois anos.

    Obrigada a publicar uma nota oficial desmentindo a denúncia, a UFMA informou que, ‘durante o tempo em que está afastado’, Flávio Dino ‘nunca recebeu qualquer vencimento básico, nem restituição por titulação’. A ‘nota lacônica’, porém, não apresentou a portaria que cedeu seu servidor ao Ministério do Turismo.

    Em nova publicação, no início da tarde de terça-feira (22), o Atual7voltou ao assunto, questionando sobre os motivos que levaram os dois processos de ‘cessão’ de Dino à uma auditoria contábil, que durou praticamente todo o mês de julho deste ano.

    De forma clara, a realização de uma auditoria tem a função de verificar a precisão dos registros contábeis com a finalidade de combater a fraudes e prevenir irregularidades dentro de uma instituição. Após colher as evidências comprobatórias das informações espelhadas nos registros e a realidade das operações, o responsável pelo procedimento deve emitir um parecer.

    ‘Perseguição do grupo dominante’

    Horas antes do presidente da Embratur utilizar sua página pessoal no Facebook para faltar com a verdade aos seus seguidores – já repreendido, a UFMA emitiu outra nota oficial, contestando a nova reportagem. Na nota, a universidade – que é comandada há anos por um aliado de Flávio Dino, acabou confessando um erro gravíssimo: os processos só sofreram auditoria mais de dois anos depois da ‘cessão’, e não de imediato, como informou a UFMA.

    Questionada pelo Atual7 sobre a demora para a realização da operação, a universidade federal respondeu que só dará esta informação – e enviará cópias dos documentos da ‘cessão’, bem como responderá o porquê de todos terem sido deletados do Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC) – no prazo estabelecido pela Lei de Acesso à Informação (LAI), isto é, em 20 dias, embora tenha movimentado novamente os processos, desde a primeira reportagem dando conta de que Flávio Dino recebe salário da instituição, mesmo sem trabalhar. Atualmente, ambos os processos estão no gabinete da Reitoria da UFMA.

    Presidente da Embratur usou página pessoal em rede social para fugir das denúncias e criar falso clima de perseguição políticaPresidente da Embratur usou página pessoal em rede social para fugir das denúncias e criar falso clima de perseguição política

    A confirmação de que o presidente da Embratur recebe salários da UFMA – sem trabalhar – foi feita devido a uma determinação da presidente Dilma Rousseff (PT), por meio do decreto da LAI, para que o Portal da Transparência passasse a divulgar a remuneração dos servidores do Poder Executivo Federal.

    De acordo com o portal, o salário de Flávio Dino é a soma do que ele recebe como presidente da Embratur mais o que vem sendo pago pela UFMA, percebendo um total de R$ 12.500,34 por mês, com o acumulo dos cargos. Além de imoral – mais ainda após o ex-juiz federal declarar que a denúncia era criminosa e se que tratava de perseguição política, a acumulação irregular pode ainda ser enquadrada pela Lei de Improbidade Administrativa, por não se tratar de mera irregularidade e ter gerado prejuízo a um dos órgãos envolvidos.

    As informações divulgadas não detalham quanto Flávio Dino ganha por cada emprego, nem descontos pessoais, como pagamentos de pensões em folha de pagamento, por serem considerados informações de natureza privada. O portal informa apenas que o jurista ganha o valor bruto de R$ 12.500,34, mas paga de Imposto de Renda R$ 2.477,83 e R$ 236,72 de Previdência Oficial. Com as demais deduções de R$ 378,45, o presidente da Embratur termina ficando com R$ 9.407,34 líquido, além de R$ 373,00 que recebe como verba indenizatória. Ainda segundo o portal, Flávio Dino tem o compromisso de trabalhar pelo menos 20 horas semanais pela Embratur.

    A comprovação do acumulo de salários de Dino foi feita em uma área destinada à observações, caso existam, sobre as remunerações dos servidores federais. De acordo com a observação, Flávio Dino recebe salário tanto pela Embratur como pelo órgão de origem, que no caso se trata da UFMA.

    A PROVA Portal da Transparência do Governo Federal mostra que Flávio Dino recebe dos dois lados, durante todos os meses disponibilizados. A PROVA Portal da Transparência do Governo Federal mostra que Flávio Dino recebe dos dois lados, durante todos os meses disponibilizados.

    A reportagem descobriu ainda que, de acordo com a Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais, o teto máximo que um servidor federal pode receber pela Embratur é de R$ 8.306,34. Seguindo esta lógica, o restante do salário de Flávio Dino vem da Universidade Federal do Maranhão.

    Outros nomes

    Para confirmar a necessidade do campo, o Atual7 pesquisou por outros nomes no portal. Um deles foi do também professor da UFMA, Dimas Salustiano da Silva, lotado no mesmo departamento do ex-juiz federal, o DEDIR/CCSO.

    Cedido sob responsabilidade de ‘dedicação exclusiva’ ao Governo do Maranhão para trabalhar como secretário-executivo da vice-governadoria, Dimas Salustiano tem a remuneração total bruta de R$ 5.933,39. Assim como em relação à Flávio Dino, o Portal da Transparência aponta as deduções obrigatórias no salário do também professor de Direito. A diferença, porém, é que não foi utilizada nenhuma observação sobre o valor percebido por Dimas que, aliás, descumpre os termos da ‘cessão’ e dedica-se também à presidência da Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão – Unisulma.

    TAMBÉM SEM TRABALHAR Dimas Salustiano recebe apenas o salário da UFMA.TAMBÉM SEM TRABALHAR Dimas Salustiano recebe apenas o salário da UFMA.

    Outro nome que o Atual7 pesquisou foi pelo do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Como não há fichas sobre o valor recebido pelo ministro, no campo destinado à observação é especificado que ‘a ausência de informações financeiras de Lobão decorre por opção da remuneração pelo Órgão de origem, no caso o Senado Federal’.

    A observação utilizada para Lobão poderia ter sido utilizada para Flávio Dino, caso o presidente da Embratur tivesse optado em perceber apenas o salário do Instituto Brasileiro de Turismo, como alegaram aliados do comunista durante toda a semana.

    A DIFERENÇA Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão recebe apenas pelo Senado Federal.A DIFERENÇA Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão recebe apenas pelo Senado Federal.

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