O procedimento cirúrgico pelo qual passa Roseana Sarney começou por volta das 7h, no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo informações do hospital, a governadora passou a noite tranquila. Seus pais, José e Marly Sarney, a acompanham. A cirurgia deve durar entre quatro e seis horas. Logo após o término, será divulgado um boletim médico.
A cirurgia foi confirmada pela equipe de neurocirurgia, chefiada pelo médico Evandro de Oliveira, após avaliar os exames aos quais a governadora foi submetida na tarde de ontem(2). Roseana passou por uma bateria de exames pré-operatórios, em especial, uma angiografia do cérebro, exame que diz a localização precisa do aneurisma. A governadora foi submetida também a uma avaliação clínica geral.
A governadora chegou ao hospital, ao meio dia de ontem (2), acompanhada por parentes próximos e falou aos jornalistas que está otimista em relação à cirurgia a qual será submetida. Ela agradeceu ainda as manifestações de carinho do povo maranhense.
Roseana Sarney está internada na ala recém-inaugurada do hospital Albert Einstein.
A cirurgia para retirada de aneurisma cerebral, como a que a governadora licenciada do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) se submete neste , é considerada delicada pelos médicos. Mas a recuperação dos pacientes, nos casos em que o problema é detectado previamente, caso da governadora, costuma ser rápida.
O aneurisma cerebral é uma dilatação da parede de uma das artérias ou veias que irrigam o cérebro, formando uma espécie de bolha. Assintomática, a bolha vai crescendo progressivamente e pode estourar, provocando desde fortes dores (nos casos menos graves), podendo levar à morte.
O aneurisma de Roseana Sarney foi detectado durante um check-up no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em novembro do ano passado. Após a campanha eleitoral, a governadora queixava-se de dores na cabeça.
De acordo com o neurocirurgião André Bianco, do Hospital Nove de Julho, nos casos em que o problema é detectado previamente, como o de Roseana, a recuperação dos pacientes costuma ser rápida, em até cinco dias.
Já quando há rompimento do aneurisma, a recuperação pode durar meses, dependendo da extensão da lesão no cérebro provocada pelo sangramento. Nos casos mais graves, pode deixar sequelas mesmo após a cirurgia.
Ainda segundo o médico, a predisposição genética é responsável pela minoria dos casos.
“Existe um componente genético, não identificado, que pode vir a desenvolver o aneurisma cerebral, mas é raro”, diz. Fatores relacionados ao estilo de vida, como hipertensão arterial, colesterol alto, uso de cigarro e álcool também são fatores de risco.
O aneurisma de Roseana tem seis milímetros e se localiza na região cognitiva do cérebro. Ao chegar ao hospital Albert Einstein, onde foi internada nesta terça (4), a governadora disse que os últimos exames apontaram que não poderia mais esperar para realizar a cirurgia.
Com informações da Secom/Governo do Estado e G1
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