Deputado Wellington defende motoristas de aplicativo durante manifestação e se posiciona contra PLP n° 12/2024

    Na manhã desta terça-feira (26), o deputado estadual Wellington do Curso participou de manifestação com dezenas de motoristas de aplicativo. A manifestação aconteceu em frente à Assembleia Legislativa do Maranhão como forma de protesto contra o Projeto de Lei Complementar n° 12/2024, atualmente em tramitação em regime de urgência na Câmara dos Deputados, em Brasília.

    Na ocasião, Wellington defendeu a liberdade do trabalhador e disse ser contra o projeto por entender que a proposta irá prejudicar a categoria.

    “Na manhã de hoje, motoristas de aplicativos realizaram uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa contra o PLP n° 12/2024, em tramitação na Câmara Federal. Somos contra esse projeto e encaminharemos nosso posicionamento à Bancada Federal para barrar essa proposta que vai prejudicar os trabalhadores! A proposta acaba por violar a liberdade do trabalhador. Defendo essa discussão para que possamos garantir os direitos da categoria! Contem comigo!”, disse Wellington.

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    Fazendo sua parte: Astro de Ogum destina 1 milhão de reais para construção do Socorrao II

    Na sessão desta quarta-feira(06) no plenário Simão Estácio da Silveira, na Câmara de São Luís, ao fazer uso da palavra, o vereador Astro de Ogum(PCdoB), decano no Parlamento Ludovicense- anunciou aos pares que destinou parte da emenda impositiva para ajudar na construção do Socorrão 2, que está sendo reformado objetivando melhor atender a população de São Luís e municípios próximos.

    A decisão do edil foi comunicada ao Executivo Ludovicense na segunda-feira(04), por meio do ofício externo de número 02/2024. O montante de R$1 milhão de reais, representa 74% do R$ 1 milhão 350 mil que o vereador tem direito.

    “Neste momento é hora de darmos as mãos para juntos reconstruirmos o Socorrão II, que beneficia os mais carentes não apenas da capital, mas de todo o Estado”, pontuou Astro.
    Oportuno ressaltar que esta atitude, assim como tantas outras, somente ratifica o trabalho relevante e responsável que o parlamentar realiza nos quatro cantos da Grande Ilha.


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    Mais um calote? Braide é investigado por não pagar salários retroativos a profissionais de enfermagem

    Felipe Mota 


    O prefeito Eduardo Braide (PSD) está envolvido em mais um calote. Depois de não pagar artistas e produtores culturais do São João, do Carnaval e da Feirinha São Luís — extinta por ele nessa semana — o caloteiro agora está sendo investigado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) por não pagar os valores referentes ao retroativo do piso salarial de profissionais de enfermagem de São Luís
    .

    Mesmo recebendo mais de R$ 11 milhões do Ministério da Saúde para pagamento da primeira parcela complementar do piso nacional da Enfermagem, em agosto de 2023 e, assinando lei que garante o pagamento do piso da categoria, Braide deixou de pagar as cinco parcelas mais o 13º salário do segundo semestre do ano passado aos profissionais que estão na linha de frente do cuidado nas unidades de saúde.

    Enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras de São Luís são as novas vítimas do calote praticados por Braide. A pergunta que não quer calar é: Braide, cadê o dinheiro da enfermagem? E dos produtores? E dos artistas? E dos fornecedores?

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    Em carta, artistas maranhenses cobram da prefeitura de SL pagamento de projetos contemplados pela LPG

    O Informante

    “Cadê nosso dinheiro”? É com essa palavra de ordem que artistas maranhenses, revoltados com o atraso nos repasses, por parte da Prefeitura de São Luís, dos recursos provenientes da Lei Paulo Gustavo (LPG), lançaram uma Carta Petição dirigida à bancada federal denunciando o Poder Executivo municipal.

    Nela, solicitam dos deputados e senadores maranhenses intervenção junto à Prefeitura da capital, para agilização nos pagamentos, e investigação, esclarecimentos e posterior punição dos responsáveis pelos atrasos.

    Os artistas argumentam que “cultura não é um luxo, mas, sim, um investimento essencial no desenvolvimento da cadeia econômica e criativa” e lembram que foram fortemente impactados com as restrições da pandemia da Covid-19.

    A lei, que homenageia o humorista vítima do coronavírus, prevê o repasse de R$ 3,8 bilhões pelo governo federal para a Cultura e foi regulamentada por decreto assinado pelo presidente Lula, no dia 11 de maio do ano passado. A proposta tinha sido aprovada pelo Congresso Nacional em 2022, mas vetada pelo então presidente Bolsonaro.

    Os recursos são destinados no apoio a produções, salas de cinemas, cineclubes, mostras e festivais e ações de capacitação, por exemplo. Com a medida, estados e municípios vão receber verbas para financiar projetos culturais por meio de editais públicos.

    Assim, segundo a produtora Ana Raquel, os artistas estão cobrando transparência, “que a Prefeitura da capital divulgue um calendário de pagamento e realize, periodicamente, a prestação de contas do que foi pago e o que falta, e a que projeto aprovado em edital”. Ela lembra que a classe artística tem realizado vários protestos na sede da Secult (Secretaria Municipal de Cultura) e não descarta novos protestos nos próximos dias.

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    Câmara de São Luís faz parceria com TJMA e abre as portas para resolução de conflitos

    Unidade será inaugurada na próxima segunda-feira, 26, ampliando o leque de atendimentos e contribuindo para resolver conflitos até mesmo sem ação judicial.

    Unidade a ser instalada na Câmara possibilitará a resolução de conflitos extrajudiciais / Leonardo Mendonça

    Texto: Isaías Rocha


    Divórcio, pensão alimentícia, investigação de paternidade, dissolução de união estável, negociações de débitos que envolvem pequenas empresas, dentre outros problemas, que são bastante comuns no dia a dia, poderão ser resolvidos por meio do diálogo.

    Orientado por essa perspectiva, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) e a Câmara Municipal de São Luís (CMSL) inauguram na próxima segunda-feira (26/2), às 14h30, o 1º Centro de Mediação e Conciliação de Políticas Públicas de São Luís, localizado na Rua da Estrela, n.º 257, Centro.

    A unidade vai oferecer à população ludovicense a oportunidade de buscar acordos e soluções negociadas, evitando a judicialização de conflitos, que gera custos e desgastes para os envolvidos. O objetivo da iniciativa é proporcionar um ambiente neutro, seguro e especializado para a resolução de conflitos que envolvam políticas públicas.

    O posto do TJMA que vai funcionar na Câmara da capital maranhense será voltado ao tratamento adequado de conflitos, nas fases pré-processual (sem ação judicial) e processual (com ação judicial), assegurando à sociedade a conciliação e a mediação de conflitos de forma acessível, eficaz e efetiva.

    O Centro será vinculado ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec/TJMA), presidido pelo desembargador José Gonçalo Filho e coordenado pelo juiz Marcelo Oka.

    Agendamento

    Qualquer pessoa pode procurar a unidade, portando documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço, e apresentar sua queixa ou demanda. Os interessados também podem fazer um agendamento pelo WhatsApp do Nupemec (98 3198-4558) ou preencher um formulário eletrônico: https://sistemas.tjma.jus.br/conciliacao-online/#/inicio/. As audiências acontecerão de forma presencial ou por videoconferência.

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    Justiça interdita quatro academias de ginástica irregulares

    O juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, determinou a interdição das academias “Sport Fitness”, “Moto Fitness”, “Zeus” e “Mais Saúde Fit”, que ficam proibidas de funcionar até que seus donos solucionem irregularidades denunciadas à Justiça.

    Academias estariam colocando em risco a saúde dos consumidores.

    As academias de ginástica interditadas devem apresentar documentos como registro da pessoa jurídica junto ao Conselho Regional de Educação Física (CREF), Certidão de Responsabilidade Técnica, habilitação dos profissionais prestadores de serviço, Alvará de Funcionamento, Alvará Sanitário e, ainda, regularizar a situação de estagiários.

    O juiz emitiu a sentença no julgamento de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público estadual (MPMA) com base em informações do CREF sobre a existência de 22 academias de ginástica da Capital que estariam colocando em risco a saúde dos consumidores, por falta de segurança no serviço prestado.

    SITUAÇÃO IRREGULAR

    O Ministério Público juntou ao processo relatórios de fiscalização que demonstram que as academias não possuem registro junto ao CREF, Alvará de Funcionamento e Atestado Sanitário. Em algumas delas não há responsável técnico nem profissionais registrados no conselho profissional, bem como foi constatada a existência de diversos estagiários em situação irregular.

    AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

    Duas audiências de Conciliação foram realizadas em 8/10/2019 e 07/12/2020, quando representantes de academias foram beneficiadas com transação negociada no processo e se comprometeram a cumprir as exigências da lei nos prazos acordados na Justiça.

    Foram beneficiadas com a transação as academias “Black Fit”; “Espaço Fitness”; “Vigor”; “Cross City”; “Mamuth Sport Cross”; “Pandur Crossfit”; “Studio BS Trainning”; “Laboral Fitness”; “Ativa Academia” e “JB Fitness”.

    Segundo informações do processo, a academia Top Fitness conseguiu demonstrar a sua regularidade junto aos órgãos competentes. As academias R7 e JB Fitness encerraram suas atividades e foram excluídas da ação.

    As academias “Sport Fitness”, “Moto Fitness”, “Zeus” e “Mais Saúde Fit” não fizeram acordo de conciliação no processo nem apresentaram contestação às denúncias, e foram julgadas e condenadas à revelia, por descumprirem a lei, mesmo após terem sido avisadas em uma primeira fiscalização.

    DIREITO DO ESTAGIÁRIO

    Martins ressaltou na decisão que a indicação ou contratação de um responsável técnico constitui uma exigência legal nas empresas que ofereçam serviços de atividades físicas desportivas à população, conforme a Lei nº 6.839/1980.

    E, ainda, que manter estagiários em situação irregular vai de encontro à Lei nº 11.788/08, que trata do “direito do Estagiário”, tendo em vista que o estágio tem a natureza de ato educativo supervisionado, para alcançar o seu desenvolvimento no ambiente de trabalho.

    O juiz declarou que as rés estão colocando em risco os alunos, que são os consumidores do serviço ofertado, bem como ignoraram um dos direitos básicos do consumidor à saúde e à segurança.

    “As rés violam a Lei nº 6.437/77, que trata das infrações à legislação sanitária federal, pois mantêm os seus estabelecimentos com ausência de alvará sanitário, colocando em risco a saúde de seus usuários”, concluiu.

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    Vídeo: PM reage a tentativa de assalto e mata criminoso no Turu

    Difusora ON 

    Luís Fernando Nogueira Viegas e possuía extensa ficha criminal com destaque para um assalto realizado contra uma delegada no bairro do Vinhais.

    Um homem de 30 anos morreu após tentar roubar um policial na madrugada desta sexta-feira (16), no Habitacional Turu, em São Luís. Segundo a polícia, o PM chegava em casa depois de um dia de trabalho, quando foi abordado pelo assaltante armado, que anunciou o roubo. (veja o vídeo abaixo).

    Segundo Armando Pacheco, delegado da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), da Polícia Civil do Maranhão, três criminosos estavam em um carro e esperaram o agente estacionar o veículo para fazer a abordagem.

    “Ele estava indo buscar os pais para levar a uma consulta, quando percebeu a ação dos suspeitos. Os três desembarcaram e um dos bandidos sacou a arma e apontou para o policial, que reagiu e iniciou a troca de tiros. O homem morreu no local e uma arma de fogo foi apreendida com ele. Os outros dois fugiram”, explicou o delegado.

    Ainda segundo o delegado, foi realizada perícia no local e exame necrópsico ao suspeito. O caso foi registrado e é investigado pela Superintendência de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP). A Polícia Militar acompanha o caso.

    O suspeito morto durante a tentativa de assalto foi identificado como Luís Fernando Nogueira Viegas e possuía extensa ficha criminal com destaque para um assalto realizado contra uma delegada no bairro do Vinhais.

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    Deputado Wellington solicita pagamento de salários atrasados de terceirizados na saúde

    O deputado estadual Wellington do Curso utilizou as redes sociais, nesta quarta-feira (14), para solicitar ao Governo do Estado a adoção de providências quanto à regularização do pagamento dos salários atrasados de terceirizados na saúde (HospitalDa Ilha). O objetivo é garantir os direitos de trabalhadores que necessitam dos salários para manter centenas de família.

    Ao abordar o assunto, Wellington informou que já encaminhou a solicitação ao Governo do Estado e disse acreditar que o atual governador adotará as medidas necessárias para corrigir esse problema.

    “Recebi vários relatos e denúncias de que os funcionários que trabalham em terceirizadas estão há 2 meses sem receber salários. As denúncias são oriundas de trabalhadores da FBDL e CLASSI Segurança, que prestam serviço ao Hospital da Ilha, em São Luís. Estamos fiscalizando e já acionei o Governo do Estado, por meio da EMSERH e SES, para que direcionem atenção ao fato e regularizem os pagamentos. Acredito que em breve teremos uma solução!”, disse Wellington.

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    Secretária adjunta da Mulher é vitima de importunação sexual no Carnaval

    Imirante 

    A secretária Antonieta Lago disse que estava com a família curtindo a folia, quando foi surpreendida por um homem: “meteu a mão por debaixo da minha saia”.

    A professora e secretária-adjunta de Estado da Mulher, Antonieta Lago, foi vítima de importunação sexual durante o Carnaval do Maranhão, no Circuito Litorânea, em São Luís. Segundo Antonieta, o caso aconteceu enquanto ela aproveitava a festa ao lado da família e amigos.

    Em suas redes sociais, a secretária detalhou o momento em que foi surpreendida por um homem tocando seu corpo. (reprodução / redes sociais)

    Em suas redes sociais, a secretária detalhou o momento em que foi surpreendida por um homem tocando seu corpo. “No meio daquela galera eu estava com uma roupa nada muito extravagante e ainda que eu tivesse com o corpo à mostra, não era direito de ninguém me tocar sem a minha permissão. Vocês acreditam que um cara, ele tava lá com a mulher dele e os filhos, uma turma de pessoas e, de repente, ele olhou pra mim e meteu a mão por debaixo da minha saia, tocou nas minhas nádegas. E quando eu senti aquela mão fria eu só fiz virar, revoltadíssima, porque eu já tinha percebido como ele estava olhando pra mim, para o meu corpo”, conta a secretária.

    Antonieta contou, ainda, que ela agrediu o homem com socos, movida por uma grande revolta, mas que isso não era um incentivo para as pessoas fazerem justiça com as próprias mãos.

    “Eu caí de murro nele, dei tanto murro nesse cara e foi aquela confusão. E tinha uma guarita da polícia próximo, e os policiais desceram e vieram me acalmar, porque eu fiquei tão nervosa, porque eu bati tanto nesse homem. E eu não estou aqui aconselhando justiça com as próprias mãos, jamais, mas é uma situação que a gente se revolta na hora, que a gente nem sabe o que faz”

    Durante o relato nas redes sociais, Antonieta destacou que a mulher é vítima se assédio o tempo inteiro, independentemente de estar sozinha ou acompanhada. “Eu fiquei transtornada quando eu lembro dessa situação, chega me dá uma angústia, uma agonia de ódio, de raiva, porque não importa se você está sozinha, se você está acompanhada ou se você está numa multidão de pessoas, você é assediada, seu corpo é tocado sem permissão, não importa se o cara é casado, não importa se ele é solteiro, não importa se ele está sozinho ou se está acompanhado, ele assedia, toma gosto, avança o sinal, ele toca no corpo da mulher sem ela permitir”, lamenta.

    Antonieta também afirmou ser revoltante o fato de que, apesar de haver campanhas de diversos órgãos no combate ao assédio, à importunação sexual e todas as formas de violência contra as mulheres, sobretudo as realizadas no Maranhão pelo governo do estado e tantos outros órgãos e movimentos sociais, ainda assim, as mulheres não estão livres desses tipos de crimes.

    “Eu, na condição de secretária-adjunta de Estado da Mulher, fazendo essa luta todos os dias, quem me acompanha aqui viu que a gente fez todo o pré-carnaval nas ruas, nos bailes, nos shows, subi no trio, falei sobre isso de não tocar no corpo da mulher sem permissão, de não avançar o sinal, do protocolo ‘Mulher Segura: Não é não’, tudo isso a gente faz aqui no Maranhão, tudo isso tem sido feito no Brasil todo, várias mulheres em várias partes deste país, várias militantes, várias gestoras vêm fazendo esse movimento, fazendo campanha, mas ainda assim os homens, os machistas, os assediadores se acham no direito de tocar o corpo da mulher sem a sua permissão, isso é revoltante”, disse.

    A secretária pediu que, quem tiver registrado imagens do assediador, que envie para ela ou entregue à polícia, para que o homem seja identificado e preso, pois durante a confusão ele acabou fugindo. Antonieta Lago também reforça a necessidade de fazer a denúncia.

    Em nota, a Secretaria de Estado da Mulher (Semu) afirmou repudiar o caso de importunação sexual sofrido pela professora Antonieta Lago e destacou que a Importunação Sexual (lei 13.718) é crime desde 2018, com pena de prisão de 1 a 5 anos.

    Veja a nota na íntegra

    A Secretaria de Estado da Mulher repudia caso de importunação sexual sofrido pela professora Antonieta Lago, Secretária Adjunta de Estado da Mulher.

    Antonieta Lago estava no circuito litorânea exercendo seu direito de brincar o carnaval com a família e amigos.

    Reiteramos a importância de protocolo adequado por parte das autoridades para que casos como esse possam não fazer parte do nosso cotidiano.

    A Importunação Sexual (lei 13.718) é crime desde 2018 com pena de prisão de 1 a 5 anos.

    Nós da SEMU, seguimos na luta pelo fim da violência e do desrespeito, exigindo que esse tipo de crime seja punido com todo o rigor da lei. Continuamos firmes, na campanha informativa sobre o Protocolo Não é Não e todas as leis que protegem às mulheres e punem os agressores.

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    Mulher cai da mureta de proteção na Avenida Beira-Mar, em São Luís

    Jornal Itaqui-Bacanga

    Uma mulher de identidade não revelada, caiu da mureta de proteção da Avenida Beira-Mar, no final da noite de domingo (11). A ocorrência foi registrada durante a folia no Circuito de Carnaval.

    De acordo com informações de policiais militares, a mulher teria se jogado do muro de contenção caindo na área de areia. No momento da queda, a maré estava baixa e a vítima acabou caindo em uma região de pedras.

    Ela foi inicialmente resgatada por populares que desceram até o local e a trouxeram até próximo da margem da avenida. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Centro Tático Aéreo (CTA), com apoio de um helicóptero, concluíram o socorro à vítima.

    A mulher foi encaminhada para o Hospital Municipal de Urgência e Emergência Djalma Marques (Socorrão 1) com vários ferimentos pelo corpo, inclusive na região da cabeça. O estado de saúde não foi divulgado.

    Equipe do Corpo de Bombeiros e populares realizando resgate (Reprodução)

    Outra versão:

    Pessoas que estavam próximas do local informaram à redação do JIB, que houve um desentendimento entre a mulher e um homem que seria seu namorado.

    Durante a discussão, a mulher teria ameaçado se jogar e acabou caindo. O suposto namorado também iria se jogar, quando um terceiro indivíduo o puxou evitando que ele se jogasse também.

    O homem que teria evitado uma tragédia ainda maior, ainda levou um soco na região do rosto do namorado da vítima. No momento da ocorrência houve um disparo de arma de fogo.

    Vídeo:

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    Ex-secretário de Cultura, Marco Duailibe, revela: “fomos exonerados, sem que ao menos tivéssemos chance de defesa”

    SOBRE HONRA E MORAL

    por Marco Duailibe

    Já ouvi muitas histórias de pessoas que tiveram sua honestidade à prova, sua vida exposta em carne viva.
    Nunca pensei que um dia viveria uma situação tão dolorosa quanto essa.

    Em poucos dias meu nome foi achincalhado, motivo de dezenas de reportagens de pessoas que em nenhum momento levaram em conta a minha história, escrita com integridade e credibilidade em 41 anos de muito trabalho, embora a maioria conheça a minha essência como profissional e como cidadão.

    Em toda a minha vida, nunca tive o meu nome envolvido em nenhum imbróglio, o que me fez mergulhar não em fundo de poço, mas numa profunda tristeza por ser obrigado a viver tudo isso sabendo que não fiz nada de errado.

    Recebi muito carinho de minha família, dos amigos e de gente que mesmo não sendo próxima, conhece a minha luta para viver dignamente.

    Hoje, após um grande silêncio, resolvi me manifestar em relação a toda essa história.

    Não só para esclarecer alguns fatos, mas para agradecer a todos os que jamais duvidaram da minha idoneidade e da idoneidade dos meus auxiliares diretos, nos quais eu confio e sempre confiei para gerir a cultura da minha cidade.

    Em três anos de serviço público como secretário, sem nunca ter gozado férias, de ter trabalhado dias e noites, domingos e feriados, no sol e na chuva, sempre feliz e com uma equipe que transformamos em uma grande família, eu tenho o maior orgulho de ter feito o que pude sem nunca ter ganho nenhum real a mais que o meu salário, o que fez com todo esse tempo todo eu dormisse com a minha consciência tranquila e como a minha conduta ilibada – assim como a conduta dos meus ex-auxíliares.

    Vamos resumir a história porque não temos mais tempo para sofrer.

    Antes do Carnaval, realizamos um chamamento público. A única instituição que se inscreveu para participar foi a Juju e Cacaia, Tu és uma bênção. Uma instituição que sempre cumpriu o seu papel e que tem em seu CNAE a possibilidade de realização de eventos culturais. Talvez por seu nome ser em homenagem aos seus familiares, tenha sido motivo de chacota e, por manter uma escola, tenha tido sua imagem deturpada, o que levantou dúvidas sobre a sua integridade – ah, os juízes de internet!

    Junte-se a isso o parecer do nosso jurídico naquele momento e do entendimento da nossa chefia de gabinete, ambos representados por profissionais sérios, competentes, que foram extremamente prejudicados e tiveram sua honra e carreira expostas.

    Resultado: após toda essa história se tornar um escândalo na imprensa, todos fomos exonerados, sem que ao menos tivéssemos chance de defesa.

    Dias depois, através de um trabalho brilhante do Ministério Público, ficou comprovada a licitude de todo o processo, a capacidade técnica da entidade e a prefeitura de São Luís foi recomendada a acatar a decisão que devolveu à Juju e Cacaia a execução do carnaval da nossa cidade promovido pelo município.
    Saibam, não há nenhuma felicidade em contar essa história.

    Há dores que só cicatrizam por fora.

    Só quem sente na pele sabe o que isso causa por dentro.

    Foram noites sem dormir, sem comer, chorando por uma culpa que nunca tivemos.

    Mas quem nos conhece – Marco Duailibe, Aulinda Lima e Felipe Martins- sabe de nossa fé.
    Durante todo esse tempo, entreguei tudo nas mãos de Deus, porque um Pai conhece bem o seu filho. E de mãos estendidas para Jesus e Nossa Senhora, clamei por misericórdia, clamei por justiça.

    Em um dado momento, ouvi no sermão de uma missa que o mal acontece até para quem só faz o bem.

    Eu escolhi confiar.

    Eu escolhi deixar Deus enxugar o meu pranto e me dar a vitória.

    Mas o que é vencer? Encontrar culpados? Apontar quem errou?

    Nada disso vai ser pior do que feriu a minha alma.

    Nada disso vai ser pior do que deixar de acreditar e admirar pessoas que a gente nutria uma profunda amizade e lealdade.

    Nada vai conseguir curar uma profunda decepção que arranca pessoas do nosso coração.

    Já me perguntaram se teria ou queria o meu emprego de volta.

    Nesse momento, o que queriamos de volta já temos: a nossa honra, a nossa dignidade.

    O resto vem pela consciência e pelo caráter de cada um.

    Agora volto a ser um publicitário com 41 anos de profissão, em busca de uma nova oportunidade de trabalho, pois herdei dos meus pais, além dos princípios que norteiam a minha vida, a vontade e o gosto pelo trabalho. Aulinda e Felipe retornam ao seu conceituado escritório de advocacia, que não há de sofrer um arranhão por causa da maldade alheia.

    E jamais vou deixar de fazer a minha arte, pois como diria Cecília Meirelles: não tenho inveja às cigarras, também vou morrer de cantar. E, cantando, superando qualquer adversidade.

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