Gestão Braide volta a ser destaque nacional por caos no transporte público

Folha de São Paulo

A gestão de Eduardo Braide voltou a ser destaque nacional em reportagem do jornal Folha de São Paulo. A vez dos holofotes é a precariedade no transporte público municipal.

Prefeito Eduardo Braide

Já passa das 7h e os pontos de ônibus da avenida dos Portugueses continuam lotados. A São Luís (MA) que acordou no fim da madrugada, à margem esquerda do rio Bacanga, ainda tenta embarcar para o trabalho em ônibus velhos, cheios, escassos e com intervalos irregulares. Eles cruzam bairros como Anjo da Guarda, Vila Embratel, Gapara e Sá Viana e se espalham pela cidade.

Sobre o asfalto destruído, veículos particulares e mototáxis passam em frente aos pontos disputando os passageiros abandonados pelo transporte oficial. É a resposta “alternativa” —ou clandestina, mesmo— aos buracos deixados pela administração pública no atendimento à população.

O cenário encontrado é desolador. “Você está vendo aqui. Duas horas de relógio perdidas. Isso quando o ônibus não fica no prego [quebrado], porque a maioria é velho. A gente sofre toda hora e todo dia”, diz Marcelina Soares Lindoso, que, na semana retrasada, tentava no início da manhã deixar a Vila Embratel para chegar a um hospital, onde renderia o acompanhante de uma pessoa internada.

Marcelina, 53, é conselheira de saúde nessa região periférica de São Luís, com cerca de 250 mil habitantes, quase um quarto da população total. Principal ligação desses bairros com o centro da cidade, a avenida dos Portugueses, onde ela aguardava o ônibus, é identificada como uma rodovia federal.

Com sinalização e pavimentação precárias, a via recebe milhares de carros diariamente e mostra ainda como barreiras burocráticas, que retalham avenidas entre os entes da federação, também impedem a população de se deslocar melhor.

O Índice Folha de Mobilidade Urbana detecta que São Luís é, de fato, uma das capitais com muitas dificuldades para atingir a mobilidade sustentável num prazo razoável. O resultado tem ressalvas, porque existe um apagão de dados que impede comparações detalhadas.

O que dá cara aos ônibus de São Luís é uma frase que brota com frequência e resignação da boca de moradores: “chove mais dentro do que fora”. A lataria carcomida de parte dos coletivos é acompanhada das portas e janelas que não fecham completamente.

Tantos problemas jogam passageiros diante da busca por alternativa. O transporte oficial custa R$ 3,90. O clandestino, R$ 5. A mão direita do motorista no volante e a esquerda para fora do carro, com indicador levantado, mostra que se trata de um “carrinho” passando pelo ponto. E eles formam filas diante dos ônibus, numa disputa frenética por quem cansou de esperar.

O “carrinho” pode ser desde um veículo dos anos 1990 até outro bem mais novo, com prestações vigentes. Leva quantos passageiros couber —nem sempre com conforto—, e mais rapidamente que os ônibus. A frequência é grande em regiões como o Anel Viário. A prefeitura diz que fiscaliza essa irregularidade. Durante a reportagem, não foram vistos fiscais ou abordagens.

Alguns [carrinhos] são confortáveis, mas a metade já está quebrada, porque às vezes batem, com a pressa de um chegar na frente do outro. É muita competição e dá acidente no meio do caminho”, diz o auxiliar de serviços gerais Ribamar Santos, 41.

Além dos “carrinhos”, que se tornaram também uma fonte de renda para a população desempregada e empobrecida, a capital conta com mototáxis —são mil oficialmente cadastrados. Sob a regulação do governo estadual, ainda há ônibus semiurbanos, parte também envelhecida, para localidades da região metropolitana. De um aterro enlameado, partem mais coletivos intermunicipais para cidades da baixada. Isso é tudo e não dá conta.

A infraestrutura também é precária. Um terminal de passagem no centro da cidade, o Fonte do Bispo, é usado sem qualquer condição de segurança pela população. Quem espera diz que ele chegou a ser entregue em algum momento, mas ainda passa por reformas. O pavimento é um catálogo de poças de lama de diversas profundidades.

O Fonte do Bispo serve a tudo, de ônibus municipais a atalho para veículos particulares. Passageiros se aglomeram na ponta da plataforma para descobrir qual coletivo irá passar e correm atrás para pegar a condução “no laço”. “A situação é precária. E, se perco o ônibus, tenho de esperar duas horas até passar outro”, afirma a cuidadora de idosos Lena Martins, 41, que toma o Rio dos Cachorros diariamente.

Além de receber boa parte dos trabalhadores que fazem integração para outras partes da cidade, outro terminal, o da Praia Grande é o mais próximo do centro histórico de São Luís —fica quase em frente. Também com alguma precariedade. A despeito da riqueza cultural, da história e da receptividade do povo maranhense, o turista que vai ao banheiro da parada se depara com situação nada acolhedora. Antigas latrinas (buracos no chão, para serem usados de cócoras) no lugar de privadas. Para lavar a mão, uma pia pequena com uma única torneira.

A prefeitura diz que, por edital, a manutenção dos terminais é de responsabilidade das empresas de transporte e que fiscaliza essa cláusula. E acrescenta que o Fonte do Bispo está em fase final de readequação das obras deixadas pela gestão anterior.

Baluz afirma que pretende dobrar ou até triplicar a infraestrutura cicloviária e que a atual administração mantém diálogo com especialistas.

O governo estadual diz que as polícias Civil e Militar realizam ações contra a criminalidade, além de operações integradas com outros órgãos. Sobre o transporte semiurbano, diz que faz vistorias. Com relação à avenida Litorânea, também ela uma rodovia estadual, diz que fará a manutenção da sinalização —e que calçada e ciclovia são separadas.

O governo federal, por meio do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) afirma ter contrato de manutenção vigente em todo o trecho e que realiza reparos regularmente na avenida dos Portugueses, dizendo que já solicitou a transferência do segmento para a prefeitura.

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Álvaro Pires sugere revisão da lei sobre polos geradores de tráfego

Tramita na Câmara Municipal de São Luís o Projeto de Lei n.º 046/22, de autoria do vereador Álvaro Pires (PMN), que altera a Lei 4.052/2002, que define condições para a instalação de polos geradores de trânsito e tráfego.

Vereador Álvaro Pires

O PL altera o caput e acrescenta o § 4º ao Art. 3º da Lei 4.052, que trata sobre as reformas de edificações e as mudanças de uso ou de atividade. “Caso seja do interesse público, a ser definido pela autoridade de trânsito municipal, o valor equivalente da obra de mitigação de impacto negativo no polo gerador de tráfego poderá ser doado ao Fundo Municipal de Transporte para ajudar a custear o sistema de transporte rodoviário remunerado regular de passageiros urbano”, diz o § 4º a ser acrescentado.

Álvaro Pires falou sobre a necessidade de atualização da Lei 4.052/2002: “São 20 anos de defasagem e sabemos que nesse período a frota municipal de veículos automotores cresceu exponencialmente. Cabe, então, a presente revisão e melhoramento do diploma legal para que o mesmo inclua como legítimos e legais mecanismos de compensação dos impactos no sistema viário dos empreendimentos que se caracterizem como polos geradores de trânsito/tráfego”, justificou o parlamentar.

A Lei municipal 4.052 define Polo gerador de Tráfego como uma edificação permanente ou transitória que, pela concentração da oferta de bens ou serviços, gera grande afluxo de população, com substancial interferência no tráfego do entorno, necessitando de espaços para estacionamento, carga e descarga, ou movimentação de embarque e desembarque.

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Osmar Filho recebe homenagem da Apae nos 30 anos do Teste do Pezinho

A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Luís comemorou os 30 anos do Teste do Pezinho na manhã desta segunda-feira (06), em uma solenidade para homenagear os apoiadores da instituição. O evento, que aconteceu na sede da entidade, contou com a participação de funcionários, voluntários e apoiadores, além de familiares da comunidade atendida na Apae.

Foto Divulgação

Um dos homenageados foi o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT), que todos os anos vem destinando recursos por meio de emendas parlamentares, para os trabalhos que a entidade desenvolve na capital maranhense, que inclui o Teste do Pezinho. “Reitero aqui nosso compromisso de continuar apoiando esta instituição, que realiza um importante trabalho para a sociedade maranhense”, afirmou o vereador, confessando-se feliz por fazer parte da história da Apae no Estado.

O presidente da entidade, Sebastião Vanderlaan, agradeceu a presença assídua do pedetista e suas constantes contribuições para a comunidade. De acordo com o gestor, o vereador está sempre disposto a auxiliar a Apae nas demandas que se apresentam cotidianamente.

Teste do Pezinho – Conhecido popularmente como Teste do Pezinho, porque a coleta de sangue é feita no calcanhar do pezinho do bebê, o procedimento compreende um conjunto de exames laboratoriais feitos com o objetivo de detectar precocemente algumas alterações metabólicas e genéticas congênitas, que podem trazer graves problemas para a criança, como o retardo mental e problemas respiratórios. Na Apae São Luís o exame é realizado desde 1992, com o apoio de uma extensa rede de coleta, composta por postos de saúde e hospitais, para que o exame seja oferecido gratuitamente a toda a população maranhense.

Foto Divulgação

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Desde o ano passado que a Justiça acionou o Estado para resolver o problema da Lagoa da Jansen

O Estado do Maranhão não tomou nenhuma providência mesmo sendo acionado judicialmente para resolver o problema da Lagoa da Jansen que está secando. Além disso, peixes estão morrendo e o mau cheiro, que sempre existiu, está ainda maior.

Foto Reprodução

A Justiça já havia determinado oficialmente que o Governo do Maranhão providenciasse a recuperação completa do sistema de troca de água da Lagoa. Na ocasião foi constatada a inexistência de efetivo controle do nível interno da lagoa, que deveria ocorrer por meio do funcionamento do sistema de comportas para manter o equilíbrio ambiental.

Além disso, o governo estadual teria que implantar um sistema de monitoramento do volume de vazão positiva e negativa e de parâmetros físicos e químicos da água da lagoa.

Pelo visto isto não ocorreu e agora com o visível e persistente problema, tardiamente é que a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) ‘garante’ que resolverá. Quem acredita?

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Sinfra fecha os olhos para o perigo de morte de pedestres na ponte do São Francisco

Quem passa nos ônibus vira a cara para não assistir o cidadão ser esmagado por pneu de um carro ao desviar de tapumes ou outros arranjos que estão faz tempo atrapalhando os pedestres na ponte José Sarney.

Motoristas de automóveis se assustam quando alguém pula os obstáculos que dificultam a travessia dos pedestres. É preciso muito equilíbrio para não deixar o corpo cair no asfalto da ponte.

Enquanto isso, a Sinfra não percebe o problema que pode resultar em morte e uma bandeira negativa para o governador Carlos Brandão.

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Mães desesperadas pedem ajuda para não verem seus filhos morrerem no Hospital da Criança

Matias Marinho

Mães desesperadas pedem a intervenção do poder público ao Hospital da Criança de São Luís.

Foto Reprodução

Segundo informações, o local não está oferecendo leito hospitalar e algumas crianças estão indo a óbito. A situação é tão calamitosa que os médicos começaram a pedir ajuda das mães para que a informação chegue às autoridades responsáveis.

São 17 mães esperando por leito de UTI há mais de uma semana. Estamos precisando de ajuda, meu filho está precisando de leito de UTI, a filha dela está em estado grave há mais de uma semana e não tem. Hoje as médicas vieram fazer um apelo para a gente, pois não tem mais nada nesse hospital, não há mais recursos. A gente precisa de uma solução pelo amor de Deus. São nossos filhos que estão morrendo aí dentro (…) eu não posso me calar numa situação dessa, isso aqui é um descaso, eu sou mãe, meu único filho está aqui dentro (…) eu preciso de ajuda pro meu filho eu não aguento mais”, disse uma mãe aos choros.

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‘Limão com Mel’ é a grande atração de abertura do Arraial Pertinho de Você nesta quinta (2)

Os amantes da cultura maranhense já podem escolher o figurino para quinta-feira (02), quando o Arraial Pertinho de Você, na Cohama, ao lado da Batuque Brasil, estará iniciando a temporada junina 2022.

Idealizado e organizado pelo vereador Astro de Ogum (PCdoB), com apoio da Prefeitura de São Luís e o Governo do Estado, a banda Limão com Mel, com apaixonante forró das antigas, foi a atração escolhida para, em grande estilo, marcar a volta do melhor e maior  arraial do Maranhão.

Você é nosso convidado especial!.
Entrada liberada!

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URGENTE! Poste com decoração de São João inclina e ameaça cair na Ponte do São Francisco; trânsito é bloqueado

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes de São Luís bloqueou os acessos à Ponte José Sarney (Ponte do São Francisco), na tarde desta terça-feira (31).

Foto Reprodução

Após chuva e ventos fortes, um poste e algumas hastes que sustentam as decorações de São João, do Governo do Estado, inclinaram e ameaçaram cair sobre a pista. Algumas bandeiras se soltaram. O tráfego no local foi interrompido.

Motoristas só podem utilizar o Ponte Bandeira Tribuzzi para atravessar.

A SMTT emitiu nota. Confira abaixo.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) deslocou imediatamente agentes de trânsito até a Ponte do São Francisco para interditar o tráfego no local, além de fazer o desvio do fluxo de veículos.

Já a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), acionou equipes da Citelum, responsável pela iluminação pública, para averiguar a condições dos postes de iluminação, após o ocorrido.

As equipes ainda estão no local e a SMTT orienta a todos que trafegam pela Ponte do São Francisco a utilizar a Ponte Bandeira Tribuzzi.

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PRF prende motorista de picape que transportava 67 kg de cocaína na BR 135

Neste domingo (29),  por volta das 23 horas e 20 minutos, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal realizava uma fiscalização no km 23 da BR 135, em município de São Luís quando abordou uma picape Fiat/Strada Enduranc, cor branca.

Foto Divulgação: PRF

Durante o procedimento, agentes solicitaram a documentação do condutor, ocasião que este se demonstrou nervoso; perguntado sobre o destino final e informações pessoais, não sabendo responder à maioria das perguntas, criando histórias desconcatenadas e gaguejando muito.

Por conta da atitude suspeita, foram realizadas buscas no carro e detectadas várias partes do veículo alteradas. Para fins de aprofundar na busca, a equipe se deslocou para o posto da PRF (UOP de Pedrinhas), onde aprofundou a busca veicular, tendo a equipe localizado tabletes de entorpecentes em compartimento oculto nas laterais internas da carroceria da picape.

Constatado o flagrante, o condutor tentou empreender fuga, correndo, vindo a cair, momento que policiais rodoviários federais conseguiram capturá-lo.

Após os procedimentos administrativos cabíveis, o motorista, que não teve o nome revelado foi encaminhamento à Polícia Civil (SENARC – Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico) juntamente com o material apreendido: 67 tabletes, pesando aproximadamente 1kg cada, de material entorpecente consistente em supostamente cloridrato de cocaína, o veículo e os pertences pessoais (celular e documentos do flagrado).

Foto Divulgação: PRF
Foto Divulgação: PRF

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DPE ingressa ação para assegurar direito à liberdade religiosa dos membros Casa Fanti-Ashanti

A Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), por meio do Núcleo de Direitos Humanos (NDH), ingressou, nesta semana, com Ação Civil Pública com pedido de tutela antecipada, para assegurar o livre exercício do direito à liberdade religiosa de membros de religiões de matriz africana e afro-brasileiras.

Casa Fanti-Ashanti

Segundo o defensor público Jean Nunes, autor da petição inicial, a medida se insere num conjunto de ações desenvolvidas pela instituição, com foco no combate a todas as forma de expressão do racismo.

A ACP, que tramitará na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, foi motivada após a constatação de sucessivas manifestações e ataques à Casa Fanti-Ashanti por um grupo de religiosos.

Por conta disso, os integrantes da Casa Fanti-Ashanti vivem sob permanente sentimento de insegurança e de ameaça, em especial a líder Izabel Mesquita dos Santos, que teme novas investidas. Para resguardar os direitos dessas comunidades, visando tutelar os direitos dos assistidos também na via cível e não apenas na via criminal, a ACP pede a condenação dos requeridos ao pagamento de indenização pelos danos morais, no valor de R$ 20 mil pelos atos ilegais já praticados, principalmente pelo ocorrido no último dia 24 de abril deste ano.

Integrantes da casa alegaram intolerância religiosa por parte de grupo de evangélicos. Foto Reprodução

Caso seja concedida a tutela antecipada de urgência, os réus deverão também se abster de perturbar e/ou interromper os cultos religiosos realizados na Casa Fanti-Ashanti; de promover manifestações que ameacem, ofendam ou agridam as religiões de matriz africana e afro-brasileiras e os integrantes da Casa Fanti-Ashanti, sob pena de multa de R$ 5 mil, por cada ato consumado e/ou tentativa.

Para Jean Nunes, a expectativa é que o Poder Judiciário atenda aos pedidos, resguardando os direitos dos assistidos, previstos em leis. “Apesar dos importantes avanços legislativos, as pessoas ligadas às religiões afrobrasileiras seguem sendo sistematicamente discriminadas e tendo seus direitos individuais e coletivos desrespeitados, em virtude da religião que professam. Oxalá, avancemos por mais respeito e fraternidade ao povo de terreiro!”, destacou o defensor do Núcleo de Direitos Humanos.

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