Permanece envolto em mistério a morte do empresário Maurício Costa Gomes, tido como sequestrado durante 20 dias e apareceu morto nas proximidades da Lagoa da Jansem, há 30 dias.
Sem apresentar nenhum sinal de violência, de bala, ingestão de substância tóxica ou afogamento, a polícia anda tonta feito barata e não consegue um fio da meada para desvandar a linha do crime.
Maurício Gomes tinha diversos inimigos, no ramo que operava, compra, venda e revenda de automóveis, e briga com o prefeito de São Domingos do Azeitão.
Há uma outra versão mais recente. Gomes teria participado da venda de alguns veículos de uma revendedora no Vinhas, ao lado da pizzaria Bella Napoli.
Os donos da revendedora, incluindo uma mulher, lotaram o pátio de carrões exóticos para revenda. Enganaram os donos dizendo que os veículos estavam sendo vendidos, faltando apenas a negociação com os bancos.
Dias depois, eles fugiram de São Luís após vender todos os veículos. Os donos ficaram olhando corrida em alto mar, pé de cobra na terra e hipopotamo no ar. Maurício Gomes esteve sempre no local, fazendo negócios.
Um dos proprietários, um policial civil, que havia colocado seu Corola para venda no pátio da revendedora, não aceitou ficar no prejuízo com o sumiço dos espertalhões.
Partiu pra cima do novo proprietário e fez veladas ameaçadas de que queria o carro de volta. O novo dono mostrou com recibos que adquiria e pagou o carro, só que para os larápios. Quem tem razão afinal?
Essa mesma pessoa foi vítima de um sequestro lá pras bandas da Maioba. Apanhou bastante e ainda entregou as chaves do Corola para os sequestradores. E nunca mais viu o carro e nem o dinheiro (R% 35 mil) que deu no veículo.
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