Ministro Luís Roberto Barroso é escoltado após ser hostilizado por manifestantes em SC

O ministro precisou deixar um restaurante no qual jantava e, mais tarde, a residência em que estava hospedado

BRASÍLIA | Bruna Lima, do R7, em Brasília

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso precisou ser escoltado, na noite de quinta-feira (3), após ter sido hostilizado por manifestantes enquanto jantava com amigos em um restaurante em Porto Belo, Santa Catarina.

Um grupo de manifestantes que participavam de bloqueios nas estradas se juntou em frente ao estabelecimento em que o ministro estava e começou a xingá-lo. Segundo nota do gabinete de Barroso, o ministro preferiu deixar o local para não causar transtornos aos demais clientes e seguiu para a casa em que estava hospedado.

No entanto, alguns manifestantes identificaram a residência e começaram a convocar outras pessoas para se concentrar em torno da casa. Além do “ruído perturbador”, como definiu o gabinete do ministro, a circulação de ruas próximas foi paralisada.

“A manifestação ameaçava fugir ao controle e tornar-se violenta, tendo a segurança aventado o uso de força policial para dispersar a aglomeração. Diante disso, o ministro, em respeito à vizinhança e para evitar confronto entre polícia e manifestantes, retirou-se do local”, informou o gabinete de Barroso.

Não houve proximidade física com os manifestantes nem agressões físicas. Não é de conhecimento do ministro qualquer registro de dano patrimonial nos locais.

Ainda na nota, a equipe de Barroso ressaltou a legitimidade de manifestações pacíficas, mas destacou também a importância do respeito ao resultado das urnas. “O desrespeito às instituições e às pessoas, assim como as ameaças de violência, não fazem bem a nenhuma causa e atrasam o país, que precisa de ordem e paz para progredir.”

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O aval dos tribunais ao favorito para o Ministério da Justiça de Lula

Nome do senador eleito Flávio Dino, do PSB, é elogiado nas Cortes superiores de Brasília

Metrópoles
Influentes ministros de tribunais superiores veem com bons olhos a possível nomeação de Flávio Dino para comandar o Ministério da Justiça no futuro governo Lula.

Recém-eleito senador, o ex-governador do Maranhão é o favorito para o cargo, de acordo com fontes próximas ao presidente eleito.

Ministros ouvidos pela coluna elogiam não só o perfil de político conciliador, mas também o currículo dele.

Antes de se eleger deputado e governador, Flávio Dino foi juiz federal (período em que chegou a presidir a Ajufe, principal entidade de classe da carreira) e trabalhou como assessor no Supremo Tribunal Federal.

“É um nome dos sonhos”, definiu um ministro, sob reserva.

Em paralelo, há o entendimento entre os togados de que a tarimba de Dino na política e no Judiciário pode ajudar o futuro governo, a partir de uma posição crucial como a de ministro da Justiça, a lidar com o esperado “terceiro turno” das eleições nas ruas, nos tribunais e no Congresso.

“Ninguém nunca falou comigo”

À coluna, Dino negou que já tenha havido qualquer tratativa para que ele assuma o cargo. “Lula ainda está fora e ninguém nunca falou no assunto comigo”, disse.

Caso vá mesmo para o Ministério da Justiça, o ex-governador terá entre suas atribuições ajudar na escolha dos indicados do futuro governo para vagas nos tribunais superiores, incluindo o STF.

Hoje no PSB, Flávio Dino era filiado ao PCdoB até recentemente. Se assumir um cargo no primeiro escalão do futuro governo, a cadeira no Senado que ele acabou de ganhar deverá ser ocupada por Ana Paula Lobato, enfermeira e empresária do ramo de locação de máquinas.

Ana Paula, também do PSB, é casada com o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto, aliado político do ex-governador. Atualmente, ela é vice-prefeita do município de Pinheiro, e aí mora uma ironia: a cidade é terra-natal do ex-presidente José Sarney, que até tempos atrás era inimigo mortal de Dino (hoje os dois mantêm uma relação cordial).

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Enquanto milhares de famílias passam fome em Coelho Neto, prefeito gasta mais de R$ 500 mil com shows

Para o prefeito Bruno Silva, ao que parece, pouco importa a situação de milhares de famílias da sua cidade, notadamente as que estão passando necessidades nos povoados. No dia 31 de outubro, data de fundação de Coelho Neto, o derrame de dinheiro rolou solto com a programação festiva.

Para que se tenha ideia, só com o show da banda nacional Xandy Avião, comentam que jorraram dos cofres do município verba superior a meio milhão, o que daria para ajudar no combate a fome que impera nos lares dos mais desprovidos. E olha que não são poucos!

Como se já não bastasse o enorme gasto para eleger seus candidatos no primeiro e segundo turnos da eleição, algo em torno de R$ 20 milhões,  Bruno Silva  fez a maior despesa com shows na história da pacata cidade.

O prefeito, que é acusado de manter uma alta folha com aliados e parentes, ainda quer se aventurar numa nova eleição: dia 21 de novembro para a presidência da Famem. O tome compra de votos com prefeitos!

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Bolsonaro não é mais líder e manifestação perde a direção

Esvaziou a liderança de jair Bolsonaro e presidente perdeu o comando do que poderia ser a maior manifestação da história política do país. O movimento ficou sem liderança e caminha para o incerto. Confira abaixo na postagem do site Metrópoles:

“Não queremos mais Bolsonaro, queremos o Exército”, diz manifestante

Líder do movimento em Rio do Sul, Santa Catarina, defende que Exército aja para “botar ordem” no país. Bolsonaro fez apelo por desbloqueio

Metrópoles

Em vídeo que circula pelas redes sociais, um homem identificado como líder do movimento que obstrui vias em Rio do Sul, Santa Catarina, defende que o Exército entre em campo para “botar ordem” no país.

A fala começou a circular logo após o presidente Jair Bolsonaro (PL) pedir que seus apoiadores desobstruam as rodovias do país. Ao menos 25 unidades da Federação registraram protestos com pedidos de “intervenção federal”. Desde a noite de domingo (30/10), bolsonaristas têm bloqueado várias rodovias brasileiras em protesto ao resultado das eleições presidenciais, que tiveram como vitorioso o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

“Temos que ter noção de uma coisa: nós não temos mais presidente. Não queremos mais o Jair Messias Bolsonaro como presidente. Queremos, sim, uma intervenção militar. Queremos o Exército para vir botar (sic) a ordem em nosso país”, diz o homem.

“O pessoal que está para assumir está fugindo das quatro linhas da Constituição faz muito tempo. Não vamos aceitar. Nós queremos o Exército brasileiro tomando a frente e queremos eles de volta no poder, porque não queremos corruptos, ladrões”, prossegue.

“Nós queremos o Exército, não queremos mais o Bolsonaro. Nós queremos o Exército brasileiro nas ruas”, concluiu o homem, que é aplaudido pelo público presente.

a (2/11), o atual titular do Palácio do Planalto disse que manifestações e protestos são bem-vindos, mas fez um apelo para que os bloqueios tenham um fim. Segundo ele, esses atos não são legítimos e prejudicam a economia brasileira.

“Eu quero fazer um apelo a você. Desobstrua as rodovias. Isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder, nós aqui, essa nossa legitimidade”, afirmou. “O apelo que eu faço a você: desobstrua as rodovias, proteste de outra forma, em outros locais, que isso é muito bem-vindo, faz parte da nossa democracia.”

Descolamento

Os manifestantes tentam se descolar de pedidos relacionados à intervenção militar e até mesmo do presidente Bolsonaro. A reportagem observou as diretrizes ao longo do protesto com mais de mil pessoas em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília, na quarta-feira.

Metrópoles presenciou organizadores do ato pedindo aos manifestantes que não usassem as faixas com pedido de intervenção militar e, ainda, que trocassem as blusas com o nome do atual presidente — ou colocassem ao contrário.

“Estamos aqui para fazer com que o Exército, as Forças Armadas cumpram seu papel constitucional, segundo juramento que fizeram à bandeira durante a incorporação, que é defender o povo brasileiro e a soberania do Brasil contra qualquer ameaça neste momento. O povo brasileiro está sendo ameaçado pelo comunismo do PT”, completaram.

O papel constitucional ao qual se referem diz respeito ao artigo 142 da Constituição de 1988, que disciplina a função das Forças Amadas no país.

A declaração tem sido usada por brasileiros contrários ao presidente eleito para justificar uma espécie de autorização, ou legitimação constitucional, em que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica atuem como um “poder moderador”, caso sejam convocados para uma “intervenção militar” e para “manter a ordem”. Juristas e ministros, no entanto, condenam tal interpretação.

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Mourão sobre resultado do 2º turno: “Agora não adianta mais chorar”

Vice-presidente também falou sobre a relação com o presidente Jair Bolsonaro, que, desde o começo do governo, não foi da melhores.

Metrópoles

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), comentou, nesta quarta-feira (2/11), o resultado do segundo turno das eleições, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o atual mandatário do país, Jair Bolsonaro (PL).

“Nós concordamos em participar de um jogo em que o outro jogador [Lula] não deveria estar jogando. Mas se a gente concordou, não há mais do que reclamar. A partir daí, não adianta mais chorar, nós perdemos o jogo”, disse o general em entrevista ao jornal O Globo. “Aceitamos participar do jogo. Não considero que houve fraude na eleição. Mas um jogador não deveria estar jogando. Essa é minha visão”, completou.

Sujeito verborrágico

Durante a entrevista, Mourão também falou sobre a relação com o presidente Jair Bolsonaro, que desde o começo do governo não foi das melhores. “Eu nunca briguei com ele publicamente. Ele reclamava de mim, pô. É aquela história, eu tenho noção, né? No atacado nós temos o mesmo pensamento, mas a forma de fazer as coisas é outra”, considerou.

“Ele é um sujeito mais incisivo, mais verborrágico, e eu não sou. Minha forma de fazer as coisas é outra. Ele sempre foi deputado. Na Câmara, se você não se destaca pela peleia, é engolido. E o papel do Bolsonaro era meter o dedo nos outros. E ele continua fazendo esse papel. E eu nunca fui disso, eu passei dessa fase na minha vida”, pontuou o senador recém-eleito.

Nessa terça-feira (1º/11), foi notada a ausência do vice-presidente no Palácio da Alvorada, durante a primeira fala de Bolsonaro após a derrota. Além dele, estavam não marcaram presença no pronunciamento Michelle Bolsonaro e os filhos do mandatário Carlos Bolsonaro (Republicanos) e Flávio Bolsonaro (PL). O ministro das Comunicações, Fábio Faria, também não apareceu.

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Eliziane já encontrou o caminho fácil para a reeleição ao Senado

Faltando quatro anos para a eleição de 2026, a senadora maranhense Eliziane Gama colou no presidente eleito Lula da Silva para garantir apoio à sua recondução ao Senado Federal.

Chamada por Lula no palanque da vitória, na Avenida Paulista depois da proclamação da eleição do petista de “minha querida senadora Eliziane Gama, vai buscar desde já ocupar um cargo de liderança mais próxima da nova presidência da República.

Ela ganhou a simpatia de Lula desde que desobedeceu as ordens da Igreja Assembleia de Deus em não apoiar o candidato e presidente Jair Bolsonaro. Foi o tiro certeiro no alvo, embora não tenha tido nenhuma importância na vitória do petista no Maranhão.

Além da ajuda de Lula, a senadora ficará colada também com o governador Carlos Brandão e com o senador eleito Flávio Dino, a quem deve sua primeira eleição ao Senado.

Porém, o nome dela ainda ficou entalado na garganta do PT local e nacional. Quando estava no cargo de deputada federal, eleita por um partido de esquerda, Eliziane Gama  votou favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, que deverá ocupar, a partir de 2023, importante ministério no governo de Lula.

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Bolsonaro agradece votos e diz que manifestação é pacífica

Mais de 48 horas depois de proclamado o resultado da eleição de 30 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro falou pela primeira vez, no Palácio do Planalto. Ele agradeceu os mais de 58 milhões de votos e falou que  manifestação dos caminheiros em todo o Brasil é pacífica.

Bolsonaro lembrou que as manifestações da esquerda eram e sempre foram violentas. Sem citar o nome de Lula, informou que vai continuar cumprindo a constituição. Seguindo o presidente, o ministro da Casa Civil também fez um discurso curto e garantiu que a transição de governo começa a ser feita a partir de quinta-feira, dia 03.

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Nome de Flávio Dino é cotado para a Justiça ou a Segurança

O maranhense Flávio Dino passou a ter o nome especulado por analistas políticos da grande imprensa e por aliados mais próximos do presidente eleito do Brasil para ocupar uma vaga na equipe de Lula da Silva. 

Nas duas vezes em que esteve no Maranhão durante a campanha presidencial, Lula ressaltou a importância da eleição de Dino ao Senado, mas deixou claro que ele seria aproveitado para compor sua equipe.

O ex-governador se elegeu senador em 2 de outubro e não descartou a hipótese de aceitar o convite. Porém, tem deixado claro que prefere ajudar o governo de Lula nas articulações no Senado Federal, podendo, inclusive, ser o líder do governo no primeiro momento.

Por último, na bolsa de apostas, o nome de Flávio Dino passou a ser cogitado até para ser ministro da nova Pasta a ser criada, o Ministério da Segurança. É  aguardar e conferir!

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O silêncio de Jair Bolsonaro gera especulação no país

Com quase 20 horas depois da contagem do último voto dado ontem (domingo) no Brasil, o presidente da República, Jair Bolsonaro, permanece em silêncio absoluto, o que vem gerando especulação de toda ordem. Até mesmo não aceitar o resultado passou a constar na preocupação dos mais atentos analistas.

Bolsonaro se recolheu para dormir por volta das 22h, duas horas depois que o TSE proclamou a vitória de Luís Inácio Lula da Silva, com uma diferença muita apertada de pouco mais de dois milhões de votos e muito menos de 2 pontos percentuais em relação aos votos obtidos pelo atual presidente.

A liberação pelo TSE de ônibus para carregar eleitores no segundo turno, prática antes considerada criminosa, bem como a punição ao dirigente da Polícia Rodoviária Federal se continuassem com operações no trânsito, passaram a ser vistos pela coordenação de campanha de Bolsonaro como favorecimento ao candidato Lula.

A nova orientação valeu para todo o Brasil, mas facilitou principalmente para o eleitor nordestino, região em que o candidato do PT obteve a ampla maioria dos votos. Porém, os aliados e nem Bolsonaro não reclamaram.

Então, qual argumento os bolsonaristas utilizariam para pedir a anulação do pleito. Estaria o presidente derrotado aguardando alguma perícia feita pelo Exército para comprovar fraude nas urnas eletrônicas?

A lei não obriga o derrotado ligar para o vencedor e parabenizá-lo pela vitória, mas é de praxe nos países democráticos saber publicamente reconhecer o resultado. E o silêncio de Bolsonaro tem incomodado a Nação.

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2º Turno: Veja quantos votos Bolsonaro e Lula tiveram em cada um dos 21 municípios da Baixada Maranhense

Blog Joerdson Rodrigues

Realizamos o levantamento do resultado da votação do 2º turno das eleições presidenciais em todos os municípios da Baixada Maranhense.

Veja como ficou o resultado em cada um dos 21 municípios que compõem a Baixada Maranhense, destaque para municípios de Cajari, São João Batista, Penalva, Palmeirândia e Pedro do Rosário. Os cinco municípios que deram respectivamente as maiores votações proporcionais ao candidato Lula (PT).

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Com 98,04% das urnas apuradas, Lula volta a se eleger pela terceira vez presidente do Brasil

Com uma diferença de pouco mais de 1% e quase 1 de votos, o candidato do PT se elegeu pela terceira vez presidente da República. O resultado apertado mostra que o Brasil ficou dividido. O Blog do Luís Cardoso espera que Lula faça um governo melhor que o anteriores, sem esquecer que a mentira prevaleceu nesta eleição de 2022. 

Boa Sorte aos Brasileiros!

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