Marajá do Sena não tem tido sorte com seus administradores. Criada por inspiração puramente eleitoreira, a cidade que nunca teve nada para ser município permanece em estado de miséria absoluta. Só a população sofre. Os políticos ganham.
Marajá do Sena, ao longo da sua existência, já recebeu aporte de volumosos recursos. São transferências federais, estaduais e convênios. Chegou até a receber dinheiro liberado pelo Ministério do Meio Ambiente, na gestão do então ministro Sarney Filho.
A verba, para construção de encostas, teve outro destino. Lamentável. Ontem, o prefeito de Marajá do Sena, Pirechi Roberto Farias foi preso pela Polícia Federal pego em escritório de contabilidade provavelmente fraudando notas fiscais.
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Boa parte dos prefeitos presos pela Operação Rapina, de um total de nove, terá que desistir da reeleição. É que, na época, a PF ficou com as documentações das prefeituras apreendidas em sua sede.
A maioria diz respeito à prestação de contas. Como os prefeitos estão sem os documentos fiscais apreendidos, não tiveram como prestar contas do exercício de 2007.
O mesmo vai acontecer com os prefeitos de Marajá do Sena e Centro Novo, presos ontem por fraude em documentos fiscais.
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A quem pergunta se sua secretaria de Articulação de Assuntos Internacionais foi extinta, Alexandra Tavares oferece como resposta sonora gargalhada.
A ex-primeira dama continua sendo prestigiada pelo governador Jackson Lago, com quem tem se reunido todas as vezes em que o governador vai a Brasília.
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Desde a Operação Rapina, que resultou na prisão do prefeito Tema Cunha, nunca mais a Famem foi a mesma.
A entidade não reúne mais os prefeitos e ficou, ao que parece, sem autoridade o moral para cobrar qualquer coisa.
Para a maioria dos prefeitos, o presidente Tema Cunha deveria se tocar a pedir o afastamento da direção para o bem da entidade e do municipalismo.
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A rua 23 de novembro, situada na Camboa, nunca viu tanto movimento de carrões importados como aconteceu na noite de terça-feira e em boa parte da manhã de ontem.
A Polícia Federal estragou a festa. Na noite de terça-feira e em parte da manhã de ontem os carrões transportavam prefeitos e presidentes de Câmara Municipais que foram fabricar documentos em um escritório de contabilidade.
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Desde ontem à noite um grupo de policiais federais, comandados pelo delegado Pedro Meireles, o mesmo que comandou a Operação Rapina no Maranhão, vigiava um escritório de contabilidade situado à rua 23 de novembro, na Camboa.
Durante o período, prefeitos e presidente de Câmaras Municipais entravam e saiam. Os PFs não podiam fazer nada porque a lei não permite a invasão de domicílio no período da noite.
O corre-corre dos políticos ao escritório, pertencente a contadora de nome Fátima, acontecia porque hoje é o último dia para que prefeitos e presidentes de Câmaras prestem contas ao TCE.
Pela manhã, por volta das 10h, os policiais entraram no escritório e teriam apreendido 20 computadores e seis pen drive e prenderam no local quatro contadores e mais dois prefeitos.
Até o momento, 14h15, ainda não se sabia os nomes dos prefeitos
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A neta do ex-deputado estadual do Piauí Elias Ximenes do Prado, Aline Nunes Prado e o marido Victor Garcia Verano, foram condenados a sete anos e seis meses de prisão,
Aline Nunes Prado é filha de Francimar Nunes Prado , e de Luiz Augusto (filho do ex-deputado Elias Ximenes do Prado). O casal é separado. Na eleição do ano de 2004, Luiz Augusto foi candidato a prefeito de Teresina pelo PDT.
A piauiense Aline Prado, segundo informações da Polícia Federal, negociava imóveis
Aline teria se envolvido com o bando quando se aproximou de Gustavo Duran Bautista, de 49 anos, preso no Uruguai por ligação com seu conterrâneo Juan Carlos Ramíerez Adadia. A piauiense teria cedido o nome para os traficantes colocar imóveis e lavar o dinheiro “sujo”.
Bautista usava “laranjas” para colocar seu patrimônio de R$ 3,4 bilhões. É suspeito de 315 homicídios. A piauiense eram usada para manter a mansão, onde tinham 122 mil euros escondidos. A mansão é avaliada em R$ 3 milhões, desde 20 de abril de 2006.
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O promotor público, Fernando Barreto, está analisando a possibilidade de instaurar inquérito para responsabilizar o secretário estadual de Cultura, Adirson Veloso, por improbidade administrativa por questão de discriminação racial contra o artista popular Gerô, morto em março do ano passado após sessão de torturas praticadas por policiais militares.
Na época em que esteve na Secretaria de Cultura do Município, na Fonte do Ribeirão, Gerô foi cobrar um cachê não pago pelo secretário Adirson Veloso.
Após se exaltar porque não tinha resposta para sua cobrança, Gerô foi agredido verbalmente por Veloso que lhe chamou aos gritos de “macaco” e “preto nojento”. Além disso, o artista foi posto pra rua carregado pelas mãos e pés por segurança de Veloso, como quem carrega um porco para revenda na feira. Situação das mais humilhantes.
Na época, o compositor registrou boletim de ocorrência policial. O fato foi publicado apenas no Blogue do Colunão, do jornalista Walter Rodrigues, porque a maioria dos veículos de comunicação tem contratos publicitários com a Prefeitura de São Luís.
O promotor público Márcio Tadeu sugeriu que aos deputados, durante audiência pública para discutir torturas praticada por policiais, que apresentem indicação para que casos de discriminação como os praticados por Adirson Veloso possam ser denunciados judicialmente.
No entendimento do promotor, crime racial pode levar o autor do delito para a cadeia. Ele acredita que se o secretário de Cultura for denunciado, embasado pelo registro de queixa feita pela vítima Gerô, a sua prisão é certa.
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Não é tão tranqüila como se imagina a situação do ex-governador José Reinaldo Tavares. Descartado pelo governador Jackson Lago para sair candidato a prefeito de São Luís, Tavares vem tendo outro projeto recusado: fazer o sobrinho Marcelo Tavares presidente da Assembléia Legislativa.
Marcelo Tavares ganhou o apoio de Evangelista, mas a obrigatória operação para retirada de um tumor do cérebro melou os sonhos do sobrinho do ex-governador. Sem a prefeitura e sem o comando da Assembléia, José Reinaldo faz novo apelo.
O ex-governador, segundo informa o Blogue do Colunão, do jornalista Walter Rodrigues, pode ser nomeado diretor-presidente da Emap, em substituição a João Castelo que será candidato a prefeito de São Luís.
Ocorre, porém, que Castelo teria acertado com o governador Jackson Lago a indicação do primo João Rodolfo Gonçalves, atual diretor de operações do Porto do Itaqui.
Assim sendo, restará ao ex-governador a solidão, o caminho dos esquecidos, o isolamento político.
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