Secretário não quer pagar R$ 4 milhões para genro de Luciano Moreira

    Uma empresa com atuação na área de informática e telefonia reivindica da Secretaria de Administração o pagamento de R$ 4 milhões.

    Uma semana antes da eleição, o dono da empresa fez todo tipo de pressão para receber a grana. O secretário da Pasta colocou o pé na parede e tapou o cofre.

    O empresário Tito Soares, dono da empresa, é genro de Luciano Moreira, ex-secretrário de Administração, hoje eleito deputado federal.

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    Roseana iria perder no segundo turno

    O clima era de insegurança, nervosismo e apreensão com a possibilidade do segundo turno. Na coordenação de campanha da governadora Roseana Sarney, uma segunda eleição causaria enormes prejuízos à candidata.

    A adesão ao candidato Flávio Dino seria dada como líquida e certa de boa parte de lideranças no interior do Estado. Só para citar um exemplo: o grupo político do deputado Rigo Teles, que obteve 14.774 votos para sua reeleição na cidade de Barra do Corda, já havia decidido, em caso do segundo turno, apoiar o candidato da oposição ao Governo do Estado.

    Assim iria acontecer em diversos municípios. Roseana foi salva pelo fraco desempenho de Jackson Lago, pela ausência da campanha de Flávio Dino na capital e, por último, por alguns “arrumadinho$” de última hora que fortaleceram sua campanha em alguns lugares.

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    Dois ex-auxiliares de Jackson Lago devem assumir mandatos

    Dois ex-secretários do governo de Jackson Lago  têm  chances de assumir vagas no parlamento. Ambos respondem a processos na Justiça por improbidade administrativa.

    Candidatos a deputado federal e estadual, Weverton Rocha e Othelino Neto, respectivamente, ficaram na primeira suplência de suas coligações.

    O candidato a deputado federal eleito Hélio Santos é candidatíssimo à prefeitura de Açailândia, onde teve a maior votação e conta com total apoio do prefeito Ildemar Gonçalves. Seu primeiro suplente é Weverton Rocha.

    Derrotado nas urnas para prefeito de Timon em 2008, Luciano Leitoa ressurge agora como deputado estadual eleito. Só na sua cidade teve mais de 30 mil votos.

    É imbatível na eleição de 2012; até porque sua adversária, prefeita Socorro Waquim, tem administração desgastada e não tem quadros para apresentar à sua sucessão.

    O suplente de Luciano Leitoa é o ex-secretário de Governo da Prefeitura Municipal de São Luís, Othelino Neto. É só aguardar.

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    Ficha Limpa terá solução negociada

    Felipe Recondo e Denise Madueño – O Estado de S.Paulo

    Uma saída para o impasse no julgamento da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF) está próxima de ser encontrada pelos ministros. É consenso no tribunal que esperar a indicação de um novo ministro, a quem caberia desempatar o julgamento, é o mesmo que deixar a decisão deste caso para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esvaziando o poder do Judiciário.ANDRE DUSEK/AE-29/4/2010Pressão. Ministros querem que Cesar Peluso assuma a responsabilidade e resolva o

    impasse 

    Internamente, os ministros engrossaram o discurso para que Cezar Peluso assuma a responsabilidade de presidente do tribunal e solucione o impasse.

    Esperar a indicação de um novo ministro, para a vaga aberta com a aposentadoria de Eros Grau, traria outra consequência política difícil de administrar. O escolhido por Lula se tornaria refém dos senadores contrários à aplicação da lei e da pressão de partidos com interesse em livrar seus aliados fichas-sujas. O nome indicado tem de se submeter à sabatina e à aprovação pelo Senado.

    Ministros argumentam que, passadas as eleições, não haverá mais sentido em discutir se a Lei da Ficha Limpa valia ou não para a disputa deste ano. A realidade, defendem, impôs uma definição. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já aplicou as novas regras e a lei já produziu seus efeitos: alguns candidatos desistiram da disputa quando seus registros foram negados e muitos fichas-sujas foram rejeitados pelos eleitores nas urnas. Foi justamente a discussão sobre a aplicação imediata da lei ou a postergação dos seus efeitos que levou o Supremo a um empate em 5 a 5, no julgamento, no final de setembro, às vésperas das eleições.

    Essa ponderação é partilhada por ministros que votaram contra a aplicação imediata da Ficha Limpa e deve ser usada quando o recurso de Jader Barbalho (PMDB-PA) contra a decisão do TSE, que barrou sua candidatura ao Senado, for julgado pelo Supremo. O julgamento desse processo, por sinal, só ocorrerá quando houver a certeza de que não haverá novo empate.

    Jader Barbalho foi barrado pela lei porque renunciou ao mandato de senador para evitar um processo de cassação. O caso é idêntico ao de Joaquim Roriz, ex-candidato ao governo do Distrito Federal, cujo processo foi responsável pelo impasse no STF.

    Naquele julgamento esperar a indicação do 11.º ministro também não seria viável. Com o segundo turno das eleições, Lula só deve escolher o substituto de Eros Grau em novembro, na melhor das hipóteses. O processo de sabatina e de votação do indicado no Senado não tem prazo definido e ficaria condicionado ao humor dos parlamentares reeleitos e derrotados nas urnas. Há ainda o tempo necessário para a posse do novo ministro e para o julgamento pelo plenário do Supremo. Até lá, os eleitos já estariam diplomados. A Justiça Eleitoral tem até o dia 17 de dezembro para diplomar os vencedores. No mesmo dia, os ministros do STF entram em recesso.

    Nos bastidores do Supremo, ministros afirmam que cabe ao presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso, a saída para esse impasse. Entendem que Peluso deve assumir uma posição de defesa da instituição.

    Para isso, poderia separar sua posição pessoal – ele é contrário à constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa – da sua condição de comandante do Supremo. Ministros recordam que Nelson Jobim, quando foi presidente do tribunal, evitava empates deixando de votar ou simplesmente acompanhando a maioria, mesmo que ele discordasse dos votos vencedores.

    Peluso adotou essa estratégia nesta semana. No julgamento de um processo que caminhava para um empate, Peluso expôs argumentos em uma direção. Mas a maioria dos ministros votou em outro sentido. Se o presidente confirmasse o seu voto, empataria o placar. Para evitar isso, ele votou com a maioria e contrariou seus próprios argumentos.

    Outros ministros ponderam que Peluso pode concluir o julgamento mesmo que haja um empate. Ele poderia proclamar o resultado, mantendo a decisão do TSE pela aplicação imediata da Ficha Limpa, ou desempatar, proferindo o chamado voto de qualidade. Mas esses ministros lembram que esse Peluso, não necessariamente, precisa repetir seu primeiro voto. Ele poderia votar contra a aplicação da lei, mas, em razão do empate, optar por uma decisão pactuada.

    Mas a saída discutida pelos ministros não livra a Ficha Limpa de outros percalços. Os processos de Jader e de Roriz discutiam apenas se a renúncia ao mandato provocaria a inelegibilidade.

    Não discutiam, por exemplo, o ponto nevrálgico da nova lei: se é constitucional proibir que políticos condenados apenas em segunda instância ou por órgãos colegiados fiquem inelegíveis.

    Esse debate só ocorrerá quando o recurso de Paulo Maluf (PP-SP), que teve votos suficientes para uma vaga na Câmara, chegar ao Supremo. Não há prazo para que isso ocorra. Outro ponto da lei que o STF ainda precisará discutir é se políticos condenados por compra de votos pela Justiça Eleitoral ficam inelegíveis. Antes da aprovação da lei, não havia essa previsão. Com base nesse artigo, a Justiça Eleitoral barrou as candidaturas ao Senado de Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e de João Capiberibe (PSB-AP), que obtiveram votos suficientes para serem eleitos.

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    Prefeito atrasa salários dos servidores e aumenta patrimônio pessoal

    Enquanto os funcionários públicos municipais amargam três meses de salários em atraso, o prefeito de Estreito aumenta seu patrimônio pessoal.

    Ele, segundo fui informado, é hoje dono de posto de gasolina em Colinas, proprietário de uma fazenda em Estreito, além de carrões importados.

    Pesa contra o prefeito denúncias de que teria desviado recursos de 10 km dos 15 km de asfalto conveniado com a Infraestrutura.

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    Jackson Lago diz que Serra é o anti-Sarney no Maranhão

    “O comitê continua funcionando  e a oposição do Maranhão é Serra”. A declaração foi feita pelo ex-governador Jackson Lago, (PDT), após reunião com várias lideranças, no escritório político que funcionou como  comitê de campanha da coligação  “O Povo é Maior”, localizado no bairro Olho Dágua em São Luís.

    Jackson Lago, ajudará na campanha de José Serra no MaranhãoJackson Lago, ajudará na campanha de José Serra no Maranhão

    “Serra é o anti-sarney no Maranhão. Vamos definir  uma agenda e vamos colocar a campanha nas ruas”, acrescentou Jackson Lago, acompanhado pelo ex-candidato ao Senado  e presidente do Diretório Estadual do PSDB no Maranhão, deputado Roberto Rocha, do ex-vice-governador Pastor Luis Carlos Porto, do coordenador de campanha Clodomir Paz, do secretário geral do PDT, Candido Lima, do deputado estadual Chico Leitoa (PDT)  e de outras lideranças políticas.

    A reunião no escritório político do bairro Olho Dágua, aconteceu um dia após encontro com o presidenciável José Serra e a cúpula do PSDB, realizada na última quarta-feira, 06, em Brasília.

    O deputado Federal Roberto Rocha destacou que expressivas lideranças políticas estaduais estarão engajadas na campanha de Serra no Maranhão, lembrando nomes  como do ex-candidato ao senado Edson Vidigal, prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira e  do prefeito de São Luis, João Castelo. “Estamos entusiasmados e vamos fazer uma campanha vitoriosa com o envolvimento e a participação de todos nós”, encorajou Roberto Rocha.

    Para o ex-governador Jackson Lago (PDT), a união das oposições no Maranhão nesse momento é muito importante para que haja um equilíbrio de forças políticas no Estado e a eleição de Serra representará esse equilíbrio através das extruturas federais.

    Da assessoria

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    Agora a relação dos cinco candidatos mais votados a deputado estadual em mais 22 municípios

    Veja abaixo a lista dos candidatos:

    CACHOEIRA GRANDE

    Carlos Filho: 678

    Lima Neto: 491

    Marcelo Tavares: 249

    Gardenia Castelo: 221

    César Pires: 216

    CAJAPIÓ

    Edilázio Junior: 1.075

    Victor Mende: 915

    Marcelo Tavares: 819

    Camilo Figueiredo: 565

    Joel Prata: 255

    CAJARI

    Chico Gomes: 2.654

    Roberto Costa: 1.215

    Marcelo Tavares: 749

    Raimundo Cutrim: 574

    Afonso Manoel: 350

    CAMPESTRE DO MARANHÃO

    Valeria Macedo: 2.422

    Antonio Pereira: 1.329

    Leo Cunha: 1.206

    Dr. Padua: 235

    Carlinho Amorim: 234

    CÂNDIDO MENDES

    Edson Aaraujo: 1.411

    Manoel Ribeiro: 1.097

    Hemetério Weba: 914

    Roberto Costa: 799

    Helio Soares: 585

    CANTANHEDE

    Chico Gomes: 1.822

    César Pires: 1.354

    Alberto Franco: 611

    Gardenia Castelo: 610

    Edilázio Junior: 331

    CAPINZAL DO NORTE

    César Pires: 1.607

    Ricardo Murad: 981

    Araújo Neto: 436

    Camilo Figueiredo: 357

    Raimundo Cutrim: 197

    CAROLINA

    Cassia Bringel: 5.264

    João Olympio: 3.805

    Stenio Rezende: 475

    Dr. Padua: 132

    Valdinar Barro: 127

    CARUTAPERA

    Raimundo Cutrim: 4.851

    Pavão Filho: 2.044

    Manoel Ribeiro: 1.013

    Hemetério Weba: 743

    Roberto Costa: 420

    CAXIAS

    Cleide Coutinho: 25.557

    Magno Bacelar Nota 10: 2.534

    Tom do PT: 1.509

    Gardênia Castelo: 1.437

    Costa Sobrinho: 1.279

    CEDRAL

    Graça Paz: 605

    Erico Carvalho: 565

    Raimundo Cutrim: 464

    Chico Gomes: 425

    Gardenia Castelo: 287

    CENTRAL DO MARANHÃO

    Pavão Filho: 1.089

    Chico Gomes: 658

    Victor Mendes: 350

    Eduardo Braide: 213

    Gardenia Castelo: 194

    CENTRO DO GUILHERME

    Helio Soares: 2.310

    Hemetério Weba: 1.110

    Jura Filho: 133

    Fernando Furtado: 124

    Penaldon Jorge: 54

    CENTRO NOVO DO MARANHÃO

    Helio Soares: 2.182

    Marcelo Tavares: 1.083

    Mauro Jorge: 362

    Rubens Pereira Junior: 313

    Carlinhos Florencio: 289

    CHAPADINHA

    Isamara Meneses: 9.347

    Magno Bacelar Nota 10: 9.220

    Vagner Pessoa: 2.723

    Marcelo Tavares: 813

    Meirelies: 790

    CIDELÂNDIA

    Antonio Pereira: 1.115

    Valdinar Barros: 1.104

    Roberto Costa: 790

    Leo Cunha: 639

    Marcelo Tavares: 406

    CODÓ

    Camilo Figueiredo: 14.647

    Pedro Belo: 8.543

    Araújo Neto: 7.060

    César Pires: 2.671

    Ricardo Murad: 1.494

    Coelho Neto

    Max Barros: 8.563

    Américo de Sousa: 5.914

    Dr. Fernando Couto: 2.293

    Magno Bacelar Nota 10: 679

    Edson Araújo: 432

    COLINAS

    Arnaldo Melo: 3.765

    Fábio Braga: 2.202

    Camilo Figueiredo: 1.674

    Rogerio Cafeteira: 994

    Cleide Coutinho: 875

    CONCEIÇÃO DO LAGO-AÇU

    Ricardo Murad: 2.237

    Francisca Primo: 639

    Vianey Bringel: 488

    Carlinhos Florêncio: 422

    Andre Fufuca: 292

    COROATÁ

    Ricardo Murad: 13.241

    Graça Paz: 5.527

    Carlos Filho: 4.655

    Eduardo Braide: 380

    Dolival Andrade: 287

    CURURUPU

    Erico Carvalho: 4.004

    César Pires: 1.486

    Alberto Franco: 1.430

    Helio Soares: 1.317

    Victor Mendes: 1.013

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    Ganhador da Mega Sena resgata prêmio e aplica na poupança que vai render R$ 800 mensais

    O ganhador do último concurso da Mega-Sena, que fez sua aposta na cidade de Fontoura Xavier (RS) e levou um prêmio de R$ 119 milhões, compareceu nesta quinta-feira a uma agência da Caixa Econômica Federal para resgatar o prêmio.

    Segundo a assessoria da Caixa no Rio Grande do Sul, o ganhador deixou que fossem divulgadas apenas duas informações a seu respeito: que ele, por enquanto, vai deixar o prêmio em poupança; e que não é da cidade de Fontoura Xavier.

    A Caixa não divulgou em qual agência o ganhador resgatou o prêmio, nem se ele é homem ou mulher. O valor do prêmio, aplicado na poupança, pode gerar uma renda mensal de mais de R$ 800 mil.

    Com informações da Folha.com

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    O que diminuiu a votação de Jackson Lago foi o desgaste, o desgoverno

    Depois do leite derramado, a turma ligada ao ex-governador Jackson Lago continua nadando em lágrimas. E com o mesmo argumento: os eleitores não tinham certeza da candidatura dele e por isso votaram em outro. E mais: Flávio Dino saiu espalhando que Jackson tinha sido cassado.

    Creio, sim, que a indefinição da justiça eleitoral deve ter causado estragos na campanha. Prejuízos nas finanças da campanha, até porque ninguém quer investir recursos em algo duvidoso.

    Jackson LagoJackson Lago

    Agora, sem essa de que Flávio Dino saiu pelos quatro cantos do Maranhão espalhando que Jackson havia sido cassado.

    Primeiro que hoje todos têm acesso aos veículos de comunicação. Nenhum deles, em nenhum momento noticiou ou criou tal boato. Nem mesmo o Sistema Mirante de Comunicação, que demonstrou sempre o maior interesse pela permanência da candidatura do pedetista.

    Votou em Jackson Lago quem gostaria de vê-lo eleito mais uma vez. Não votou nele quem preferiu a permanência de Roseana Sarney ou optou por uma nova alternativa, Flávio Dino, que ficou em segundo lugar.

    Imperatriz deu a Lago a maior votação de toda a sua história. E mais outros 15 municípios referendaram seu nome. Nada mais.

    Em São Luís, de onde Jackson Lago já foi eleito prefeito por três vezes, sua liderança vinha reduzindo. Tanto que na sua última eleição para prefeito, teve que bater às portas de Roseana Sarney para garantir a vitória.

    Agora, em 2010, ficou em terceiro lugar. Teve uma votação rídicula. Tem explicação. Além da obra do Rio Anil, que teve verba do PAC, não existe mais nada aqui em São Luís. Lago abandonou a capital, esta é a verdade.

    Em pelo menos oito municípios o candidato do PDT, que já foi governador por dois anos 2 quatro meses, não ultrapassou a soma dos 100 votos, a exemplo de Amapá do Maranhão.

    Soma-se a tudo isso o desgastante profundo em razão do desgoverno instalado. Balcões de negócios foram montados na sua gestão, ainda que o governador não tenha compartilhado das falcatruas. Reputo o Doutor Jackson Lago como um homem sério, um político honesto.

    Mas não segurou as rédeas do seu governo. A administração era um verdadeiro arquipelago. Cada um tinha sua ilha. Meteram a mão no jarro da forma mais descarada na saúde, na Educação, na Segurança e Infraestrutura, só para citar algumas Pastas.

    A população assitia a tudo calada. E decidiu se manifestar agora, dando o troco, enterrando de vez a turma que governou com Jackson Lago. Tanto que nenhum deles logrou êxito nas urnas. Nada mais.

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    Maioria do PSDB não quer Roberto Rocha no comando da candidatura de Serra no Maranhão

    Roberto Rocha, foi candidato ao Senado e não conseguiu se elegerRoberto Rocha, foi candidato ao Senado e não conseguiu se eleger

    O deputado federal e candidato derrotado ao Senado, Roberto Rocha, concedeu entrevista coletiva ontem na sede do partido.

    Ao contrário das vezes anteriores, ontem ele esteve praticamente sozinho. É que a maioria dos membros da cúpula e quase toda a base não digerem mais Roberto Rocha.

    O parlamentar é acusado de ter servido aos interesses da família Sarney nesta última eleição, inclusive de ter feito campanha casada com Roseana Sarney e Dilma Rousseff em vários municípios.

    O mais grave: de impedir a eleição de um tucano para favorecer um roseanista na chapa para deputado estadual do PSDB.

    Sempre que os candidatos a deputado pela sigla tucana perguntavam a Roberto Rocha, que se arvora dono do partido, quem era um tal de André Ribeiro que fora escrito de última hora como postulante, o parlamentar dizia que era uma figura sem nenhuma expressão.

    Os candidatos Aderson Lago e Edivaldo Holanda, este último também da mesma coligação, descobriram que André Ribeiro era Fufuquinha, filho do deputado estadual Fufuca Dantas, ex-secretário de Minas e Energia, fazendeiro, dono de usinas de arroz, ex-prefeito de Alto Alegre do Pindaré e roseanista roxo.

    Todos foram pra cima de Roberto Rocha, que também é tio de Fufuquinha. Reclamaram que o sobrinho poderia tirar a vaga de um candidato verdadeiramente da oposição.

    Rocha, com aquele tom professoral, convenceu a todos que Fufuquinha não teria mais que 10 mil votos, ajudando a coligação como bucha.

    Após as urnas abertas, Fufuquinha bombou e tirou a vaga de um verdadedeiro oposicionista, amigo pessoal da família de Roberto Rocha, deputado Edivaldo Holanda.

    Enquanto a oposição perde um bravo deputado, a bancada de Roseana Sarney ganha mais um membro. Holanda ficou na primneira suplência por uma diferença de 120 votos.

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    'Quem é a favor, de repente, diz que é contra por motivos eleitorais', diz Serra sobre aborto

    Agência Estado

    SÃO PAULO – O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, ao retomar a discussão sobre o aborto, disse ontem quinta-feira, 7, que a questão não é ser contra ou a favor. Segundo ele, é uma questão de valores. “O que está em questão agora, nesta campanha, não é ser contra ou a favor. É a mentira. Quem é a favor, de repente, diz que é contra por motivos eleitorais, isso é que está errado. A questão é dizer a verdade”, disse, nesta tarde, em seu comitê eleitoral na cidade de São Paulo.

    Acompanhado dos tucanos Sérgio Guerra (presidente do PSDB), Geraldo Alckmin (governador eleito de São Paulo), Guilherme Afif Domingos (vice-governador eleito de São Paulo) e Aloysio Nunes Ferreira (senador eleito por São Paulo), Serra negou que tenha colocado o assunto do aborto em sua agenda, ponderando que foi perguntado, várias vezes, sobre a questão pela imprensa. O candidato alegou que sempre respondeu ser contrário ao aborto por motivos de natura pessoal, crença e valores.

    “Eu não tenho duas posições: uma pessoal e outra, eleitoral. Eu não fico mudando de opinião, segundo eu acho que é ‘o vento’ do eleitorado”, afirmou. O candidato acrescentou que respeita a atual legislação que permite o aborto em casos de estupro e risco para a gestante.

    O tucano sugeriu ainda que o debate no segundo turno da campanha avance também em outros temas, como educação e saúde. “Acho que a gente deve aproveitar o debate do segundo turno para ajudar a nascer um Brasil com valores claros. Quais são esses valores? A verdade, a honestidade, a solidariedade e a justiça. Esses são valores essenciais, ao lado de questões como saúde, educação e economia”, sugeriu Serra.

    Assédio a Marina

    Serra negou que venha pressionando o PV de Marina Silva e garantiu que o PSDB também não ofertou cargos para o partido em troca de apoio nesse segundo turno. “Me parece impróprio pressionar o partido”, disse, ao reforçar que respeita o processo de discussão interna do PV. “Não é de bom tom (pressionar), não é adequado. Eu pessoalmente não estou fazendo nenhum tipo de pressão. Não considero isso legítimo”, afirmou.

    De acordo com o tucano, não é adequado falar em cargos antes do resultado das urnas. “Dá azar falar em ministério sem ganhar a eleição”, disse Serra.

    Vestido com um suéter verde, o candidato negou que a cor escolhida seja uma insinuação de sua aproximação com o PV. Respondeu que a namorada de Aécio Neves, Letícia Weber, reclamou que ele só usava a cor azul. “Em homenagem à namorado do Aécio, eu coloquei o suéter verde.”

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