No governo de dois anos e quatro meses de Jackson Lago, cinco mulheres ocuparam cargos no primeiro escalão.
Assim que assumiu o governo em abril de 2009, Roseana Sarney reduziu o espaço das mulheres. Aliás, sempre foi assim nos seus dois primeiros mandatos.
As mulheres ocupam hoje menos de 20% dos cargos de primeiro escalão. A Casa Civil, considerada uma das mais importantes, passou a ser ocupada por Olga Lenza Simão, que sempre foi secretária particular da
governadora.
Sua ascenção ao posto só ocorreu porque João Abreu, que ocupava a Pasta, apostou que poderia sair vice de Roseana e deixou o cargo.
Olga Simão não tem comando político do governo e não coordena as ações do conjunto da gestão, que é o papel fundamental de quem ocupa a Casa Civil.
Ela é mera repassadora de recados da governadora e permanece ainda como se fosse secretária particular de Roseana Sarney.
A segunda secretaria, a de Desenvolvimento Agrário, é ocupado por Conceição Andrade. Uma Pasta tão apagada quanto a titular do
cargo.
A terceira é a das Mulheres, que tem como secretária Claudete Ribeiro. Uma Pasta igual a pé de cobra. Desafio a qualquer um a mostrar as políticas públicas desenvolvidas pela secretaria para contemplar as mulheres.
O governo de Lula, além de Dilma, tem mulheres exercendo papéis importantes, notadamente no setor elétrico.
Agora, a presidente eleita anuncia maior participação das mulheres no novo governo. E, contrariando petistas e aos dirigentes de outros partidos, deve indicar como chefe da Casa Civil uma mulher.
Trata-se de Graça Foster, dirigente de importante setor de Petrobrás. As duas já trabalharam no setor elétrico, no Rio Grande do Sul.
Dilma pretende ampliar a participação da mulher em importantes Pastas, incluindo algumas hoje ocupadas por indicações da cúpula petista.
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