O país elegeu ontem sua primeira presidente da República; uma mulher. Um avanço significatico na democracia brasileira.

Elas estão ganhando por todos os cantos, ocupando cargos importantes na vida nacional, quer política ou empresarial.

Só passaram a exercer o voto em 1932, salvo engano. De lá prá cá, ganharam direito a representação no parlamento e nos cargos executivos.

Até existe uma cota que obriga os partidos a terem 30% de participação de candidatas mulheres.

No parlamento, elas são atuantes. Tivemos bons exemplos, como Heloisa Helena, Rita Camata, Patrícia Sabóia e tantas outras.

Agora, na chefia do Executivo, os exemplos não são lá essas coisas, não. Tivemos a primeira prefeita eleita em Fortaleza, Heloísa Fontenelli. Uma administração desastrosa. Saiu do cenário político alencarino.

Depois veio Erundina, em São Paulo. Não precisa nem falar. Embora o eleitorado paulistano seja formada em sua maioria por mulheres, nunca mais Erundina ou Marta Suplicy, que também já foi prefeita, voltaram ao cargo.

O Maranhão entrou para a história política do país por eleger a primeira governadora. Roseana Sarney venceu duas eleições seguidas. Acaba de renovar mais um mandato.

Não ao fato de ser um mulher que vai governar mais uma vez o Maranhão, mas pela forma como foi administrado nosso miserável Estado.

Os homens, na sua gestão, sempre deram as cartas. E todos sabem quem são eles. Não houve, na verdade, uma gestão compartilhada.

Ao longo de dez anos de mandatos (e terá mais quatro pela frente), o Maranhão nunca saiu do atraso. Temos os piores indicadores sociais do país. Culpa-se também aqui os homens que já passaram pelo governo. Todos, sem, exceção.

No Rio Grande do Sul, sob a administração de Yeda Cruzius, o governo não deu resultados. No Pará, com Ana Júlia Carepa, não foi diferente. Resultado: foram mandadas de volta pra casa.

Agora mesmo, em três vizinhos países latinos americanos, as mulheres são presidentes. Na Argentina, por exemplo, tem sido um fracasso. Com a morte do marido, tende a piorar.

Não vai aqui nenhum preconceito machista. As mulheres, creio, são mais afáveis, mais humanas, e delicadas. Discernem melhor que os homens.

A nação brasileira espera que a nossa futura presidente coloque todo seu talento de mãe, avó, de guerreira, de administradora de cargos importantes, à serviço da população.

A minha saudosa avó, Maria Rosa, de doces e eternas lembranças, dizia que: ao lado de um grande homem, sempre existe uma grande mulher. Concordo.

Mas agora, neste processo eleitoral comandado por um homem que foi, espera-se que a grande mulher eleita não dispense os conselhos que possa receber do homem que a elegeu.


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