Ex-prefeito doa terreno de Riachão para esposa, filho e amigo

    Requerimento de Antonio da Luiz Pereira de Sousa, amigo do ex-prefeito de Sucupira do Riachão, Requerimento de Antonio da Luiz Pereira de Sousa, amigo do ex-prefeito de Sucupira do Riachão.
    Requerimento de Eduardo Henrique Correa de Oliveira, filho do ex-prefeito de Sucupira do Riachão, Requerimento de Eduardo Henrique Correa de Oliveira, filho do ex-prefeito de Sucupira do Riachão.
    Requerimento de Regina Stela Correia de Oliveira, esposa do ex-prefeito de Sucupira do Riachão.Requerimento de Regina Stela Correia de Oliveira, esposa do ex-prefeito de Sucupira do Riachão.
    Terreno em Sucupira do RiachãoTerreno em Sucupira do Riachão
    Terreno em Sucupira do RiachãoTerreno em Sucupira do Riachão
    Terreno em Sucupira do RiachãoTerreno em Sucupira do Riachão

    O ex-prefeito de Sucupira do Riachão, Juvenal Leite de Oliveira, no ano de 2009 fez doação de terreno do município para a Secretaria de Saúde, com a finalidade de construir um hospital.

    No terreno, localizado à rua Projetada, lote 479, com área total de 7.500 metros, não foi construído o hospital. Então, o prefeito desmembrou em duas áreas no dia 08 de maio do ano passado.

    E fez doações para o filho Eduardo Henrique Correa de Oliveira e ao amigo Antônio da Luz Pereira de Sousa, tudo sem passar pela aprovação da Câmara Municipal, como determina a Lei Orgânica.

    Não satisfeito, fez uma terceira doação da área, sendo parte para sua mulher, Regina Stela Correia de Oliveira, que no período era secretária de Saúde.

    Acima cópias do documento de solicitação das doações e fotos do terreno doado ilegalmente.

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    Diretor-geral do TSE é exonerado do cargo

    Felipe Recondo – O Estado de S. Paulo

    BRASÍLIA – O pagamento milionário de horas extras no Tribunal Superior Eleitoral foi um dos motivos que provocou a exoneração do diretor-geral do TSE, Alcidez Diniz. Homem de confiança da presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia, Diniz estava no comando da administração do TSE desde o início da atual gestão. O pedido de exoneração foi feito no dia 14 de dezembro.

    A secretária de Controle Interno e Auditoria do TSE, Mary Ellen Gleason Gomide Madruga, também foi exonerada. Na lista de beneficiários de horas extras, ela aparece como tendo recebido em novembro do ano passado mais de R$ 26 mil. De acordo com integrantes do tribunal, as duas exonerações estão diretamente ligadas ao pagamento de horas extras durante o processo eleitoral.

    Dados do próprio TSE, obtidos pelo Estado, mostram um descontrole no pagamento de horas extras no período eleitoral de 2012. Só em novembro, o gasto com esses adicionais foi de cerca de R$ 3,8 milhões para pagamento dos 567 funcionários que alegam ter dado expediente fora de hora. Entre setembro e novembro, essas horas extras totalizaram R$ 9,5 milhões.

    Somados aos salários, os valores adicionais permitiram a esse grupo de funcionários receber, no fim de novembro, mais do que os próprios ministros.

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    Mudança de local desagrada foliões em Grajaú

    A retirada do carnaval do centro da cidade para o bairro Canoeiro irritou os foliões de Grajaú. Há mais de 40 anos que a festa momesca é realizada no local tradicional.

    Mas o prefeito Júnior de Sousa Otsuka entende o contrário. Centenas de jovens e idosos amantes do carnaval de Grajaú fizeram manifestações na redes sociais para que o prefeito recue da sua decisão. E até agora nada.

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    Roseana Sarney e BNDES assinam contrato de empréstimo de R$ 1 bilhão

    Primeiro contrato garantirá recursos na ordem de R$1 bilhão para o estado, que serão investidos no desenvolvimento do Programa Viva Maranhão. Foto: DivulgaçãoPrimeiro contrato garantirá recursos na ordem de R$1 bilhão para o estado, que serão investidos no desenvolvimento do Programa Viva Maranhão. Foto: Divulgação
    Foi assinado na tarde desta segunda-feira (14), no Palácio dos Leões, o contrato de financiamento entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e o Governo do Maranhão. A cerimônia foi presidida pela governadora Roseana Sarney, com a presença do diretor do BNDES, Guilherme Lacerda e de secretários de Estado, entre os quais, o chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva.

    De acordo com o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Social, Guilherme Lacerda, o contrato coloca o Maranhão em uma posição de destaque. “Nós estamos muito entusiasmados com este que pode ser considerado o maior contrato da história do Maranhão. Esse contrato coloca o Maranhão em uma condição ímpar e, por isso, é um divisor de águas. O estado está dando um grande exemplo para o Brasil”, disse Guilherme.

    O primeiro contrato garantirá recursos na ordem de R$1 bilhão para o estado, que serão investidos no desenvolvimento do Programa Viva Maranhão. A governadora Roseana Sarney falou da importância dos recursos e de como será o investimento. “Esse dinheiro não é um dinheiro dado, é um dinheiro emprestado e, por isso mesmo, o governo saberá usá-lo com competência, honestidade, seriedade e transparência para melhorar a qualidade de vida do povo do Maranhão. Entre os investimentos que faremos, está a construção de cinco hospitais regionais, nos municípios de Imperatriz, Caxias, Pinheiro, Chapadinha e Santa Inês”, declarou a governadora.

    O Programa Viva Maranhão inclui iniciativas nas áreas de Modernização e Ampliação dos Serviços de Saúde e Saneamento (no valor de R$ 877 milhões), Integração Rodoviária dos Municípios (R$ 693 milhões), Modernização e Gestão Pública (R$ 52 milhões), Ampliação da Infraestrutura e Modernização da Educação (R$ 454 milhões), Desenvolvimento Social, Inclusão Produtiva e Superação da Pobreza (R$ 500 milhões) e Mobilidade Urbana (R$ 620 milhões).

    Concessão. Para a aprovação da concessão de créditos do BNDES ao governo, foi necessário avaliação do Maranhão, pelo Tesouro Nacional, como o estado com maior equilíbrio fiscal e também aprovação da Assembleia Legislativa. Foi necessário ainda avaliação do BNDES dos projetos em que o crédito será investido.

    O contrato assinado hoje entre o BNDES e o Governo do Maranhão, garante a liberação, inicialmente, de R$ 1 bilhão, que será disponibilizado ao Maranhão assim que as ações aprovadas pelo Banco tiverem início. Na ocasião, foi anunciada a autorização de mais R$ 2 bilhões em recursos para o Estado, que devem ser liberados para assinatura de contrato em breve.

    As informações são do Governo do Estado.

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    Diretor do Socorrão I acusa Governo do Estado de abandonar a saúde de São Luís

    Em resposta à uma postagem do vice-governador do Maranhão, Washington Oliveira (PT), no Facebook, o diretor geral do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), Yglésio Moyses, acusou o Estado de abandonar a saúde pública de São Luís.

    Na tarde do último domingo (13), Washington Oliveira usou sua página na rede social para criticar a atitude de Yglésio, ao defender que, em vez do diretor do Socorrão I convocar a população para fazer doações, bastava o município acionar a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para resolver a falta de alimentos no hospital.

    Como resposta, Yglésio Moyses disse que foi obrigado a adotar a medida, já que os pacientes não poderiam ficar esperando pela Conab, licitação ou burocracia para se alimentar.

    Em poucos minutos, a página recebeu vários comentários negativos à crítica do vice-governador, levando Oliveira a imediatamente tentar se desculpar e a parabenizar o diretor do Socorrão I, e que a atitude em pedir ajuda à população de São Luís foi louvável.

    Um dos comentaristas aproveitou para cobrar o vice-governador, dizendo que ‘falar é mole’, e que queria ver o vice-governador exigir a construção dos 72 hospitais prometidos na campanha eleitoral de 2010.

    Perdido, Washington Oliveira ainda continuou tentando amenizar o estrago feito na rede social: ‘conheço Yglésio Moyses já de longos tempos e sei de sua vontade de acertar e vai acertar, por isso nem de longe quis condená-lo, mas, ao contrário, eu o elogio pela coragem e determinação. O que eu quero é sugerir saídas para resolver definitivamente aquele caos’.

    Resposta do diretor da Geral do Socorrão I ao vice-governador do Estado, Washington Oliveira. Foto: Reprodução/FacebookResposta do diretor da Geral do Socorrão I ao vice-governador do Estado, Washington Oliveira. Foto: Reprodução/Facebook

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    Ex-prefeito Marconi Bimba faz um raspa nas contas do Fundeb em Rosário

    Bimba, ex-prefeito de RosárioBimba, ex-prefeito de Rosário

    Entre os dias 28 e 31 de dezembro, faltando apenas 4 dias para terminar o mandato, o ex-prefeito de Rosário, Marconi Bimba, transferiu para contas particulares pelo menos R$ 2 milhões de reais das contas do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

    Somente no mês de dezembro, o Fundo destinou R$ 5.2019 milhões para o pagamento dos servidores e manutenção da educação.

    Acontece que Bimba não pagou o mês de dezembro dos professores e uma boa parte deles não viu nem de longe a última parcela do 13º.

    Bimba deixou a conta do Fundeb zerada (como mostra a cópia do extrato abaixo) e sequer deu uma justificativa para tal.

    Com o saldo negativo, quem pagou as contas foram os professores…

    A pergunta que fica é: cadê o dinheiro, Bimba?

    Extrato do Fundeb da Prefeitura de Rosário. Foto: ReproduçãoExtrato do Fundeb da Prefeitura de Rosário. Foto: Reprodução

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    Para se recadastrar, servidor de São Luís tem de ter carta de vereador

    Algo de muito estranho vem ocorrendo no setor de recadastramento da Secretaria Municipal de Governo de São Luís.

    Dos funcionários que se deslocaram hoje ao setor para recadastramento, só conseguiu ser atendido quem levou consigo uma tal carta de vereador.

    Uma espécie de passaporte para permanecer no emprego. Uma decisão que,com certeza, não foi gerada pela cabeça do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

    Como boa parte não apresentou a tal documentação, muitos foram orientados a percorrer os gabinetes da Câmara Municipal para levar a munição.

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    Diretoria Geral do TJMA analisou mais de 10 mil processos em 2012

    Sumaya Heluy destaca o empenho da equipe da Diretoria Geral. Foto: DivulgaçãoSumaya Heluy destaca o empenho da equipe da Diretoria Geral. Foto: Divulgação

    A Diretoria Geral do Tribunal de Justiça do Maranhão analisou, entre os meses de janeiro e novembro de 2012, mais de 10 mil processos, atuando ainda em mais de 30 remoções e promoções de magistrados e na elaboração de cerca de 1.650 Atos da Presidência do TJMA.

    No mesmo ano, o setor editou também 42 Resoluções que regulamentam matérias de interesse do Judiciário.

    Entre os documentos editados destacam-se Resoluções que concederam benefícios e aumentos aos servidores e magistrados e de adoção de medidas de otimização da prestação jurisdicional.

    ‘Fizemos também a análise de pedidos de promoções, remoções e permutas de magistrados e servidores; projetos de lei encaminhados ao Legislativo Estadual e alterações de dispositivos legais’, explica a diretora do TJMA, Sumaya Heluy.

    O setor – que administra as atividades diretamente ligadas à Presidência do TJMA e assuntos de apreciação do Plenário – respondeu pelas 23 sessões plenárias administrativas, com duas extraordinárias, em 2012.

    De acordo com Sumaya Heluy, a avaliação do trabalho desenvolvido pelo setor em 2012 é positiva. “Houve empenho e compromisso de toda equipe no cumprimento das metas de trabalho”, afirma a diretora geral.

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    Campanha de doação para o Socorrão arrecadou 3 tolenadas

    NOTA

    São Luís-MA, 14 de janeiro de 2013.

    A Direção do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), vem por meio desta, informar que a campanha de doação de alimentos arrecadou cerca de 3 toneladas de gêneros alimentícios.

    Fica o agradecimento a população, imprensa, empresas e toda a sociedade que atendeu a causa, proporcionando a melhora imediata da dieta dos pacientes, além de garantir a oferta de refeições diárias para as próximas semanas.

    Os alimentos recebidos passaram por vistoria da Vigilância Sanitária, cumprindo o procedimento recomendado pela Organização Mundial da Saúde para o consumo em ambiente hospitalar.

    Ainda informamos que a campanha de doação no hospital está encerrada, mas a Secretária de Segurança Alimentar já anunciou um plano de arrecadação durante o Carnaval e outras entidades demonstraram interesse em ajudar.

    Yglésio Moyses – Diretor Geral do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I)

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    Já temos R$ 400 milhões liberados para o Corredor Metropolitano, diz Max Barros

    O Imparcial

    O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros. Foto: ReproduçãoO secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros. Foto: Reprodução
    O secretário da Infraestrutura do governo do Maranhão, deputado licenciado, Max Barros tem na ponta da língua o nome das estradas estaduais, extensão de cada uma e as ligações que fazem com municípios e eixos rodoviários.

    Além de acompanhar os projetos em elaboração, ele detalha a situação das obras em execução e fala, com entusiasmo, do Corredor Metropolitano e anuncia a conclusão da Rodovia Interestadual, chamada de ‘Rota das Emoções’, entre Barreirinhas e Jericoacoara, no Ceará. Será em parceria do Estado com o Governo Federal. Quanto ao Corredor Metropolitano, trata-se de um projeto ambicioso, que vai melhorar o sistema viário de São Luís e alcançar os outros três municípios da Ilha Upaon-Açu.

    Em entrevista exclusiva a O Imparcial, Max Barros disse que a presidente Dilma já assinou a portaria, liberando R$ 400 milhões, via Ministério das Cidades, para o Corredor, que cortará os principais aglomerados urbanos, fazendo a interligação de estradas intermunicipais, avenidas e os terminais de integração da capital, facilitando a implantação de um sistema de transporte de massa. No âmbito estadual, o secretário promete cumprir a meta de até o final do governo Roseana, deixar todos os municípios interligados por asfalto.

    O Imparcial – Qual é a concepção do corredor metropolitano?
    Max Barros – É um projeto importante para São Luís e a região metropolitana, que faz parte do programa de mobilidade urbana do governo federal, já foi aprovado pelo Ministério das Cidades e a presidente Dilma assinou a portaria, designando os recursos. Será a obra de maior importância para dar fluidez ao sistema viários nos principais pontos de estrangulamento e facilitar o aceso aos bairros mais distantes.

    Quanto de recursos está definido?
    Desde o meado de 2012, os recursos foram garantidos e nós estamos apenas aguardando do Ministério das Cidades a liberação de um total de R$ 400 milhões para o Corredor Metropolitano. São 21 quilômetros de extensão.

    Sai do bairro São Cristóvão (BR-135), margeia por trás do Aeroporto Marechal Cunha Machado, passa pelo conjunto São Raimundo, Cidade Operária, Maiobão até o Cohatrac IV, interligando com a rodovia MA-204 na Maioba, sobrepondo-a até o Beira Rio. De lá sai até o Alphaville, fazendo conexão com a duplicação, que começa no bairro Araçagi. Segue, então, pela Avenida dos Holandeses, até chegar ao Circulo Militar, na Litorânea. Os recursos estão aprovados e liberados, faltando apenas a licitação, que deve começar nos próximos dias.

    E o tempo que levará para esse corredor ser concluído?
    A previsão de todo o anel rodoviário é de dois anos. É um corredor de transporte de massa, com estações de passageiros, que se interligarão com os terminais de integração do município de São Luís.

    Qual a importância do corredor para a região metropolitana?
    Ela é fundamental para os bairros de São Luís, cortando grandes aglomerados urbanos, e alcança os municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Centenas de milhares de pessoas serão beneficiadas em vários aspectos. Vai permitir a implantação de um sistema de transporte público de qualidade e com rapidez.

    Há integração dos prefeitos da região com o governo do Estado no projeto?
    No primeiro momento houve a participação efetiva de Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Como não havia um diálogo proveitoso no ano passado com a prefeitura de São Luís, agora esperamos que, com o novo prefeito, possamos ter um entendimento nesse sentido. Afinal, a obra beneficia diretamente a população ludovicense e vai proporcionar um grande eixo rodoviário para o transporte de massa, um dos gargalos da capital.

    Como gestor de uma área de relevância para o processo de metropolização dos municípios da Ilha, o senhor acha que falta o quê para que a lei saia do papel e se torne realidade?
    A primeira coisa que falta para o desencadeamento do processo é vontade política. Existe uma legislação, mas sem vontade dos quatro municípios as coisas acabam emperradas, como, aliás, ficaram. O estado está disposto a participar, já que vem fazendo a sua parte, facilitando a implantação do transporte semiurbano na região. As vias rodoviárias estão sendo concebidas para facilitar esse e outros tipos de serviços à população. Principalmente o transporte público.

    Quais são as áreas mais urgentes para que a metropolização desamarre?
    Por exemplo, a limpeza pública, com a construção de um aterro sanitário que atenda aos quatro municípios, com políticas de reciclagem que redundem em geração de renda para centenas de pessoas envolvidas no processo. Se os quatro municípios trabalharem juntos, é o modelo ideal para a concepção da lei que metropoliza a região centralizada em São Luís.

    O senhor, então, defende que a parceria iniciada entre o governo do Estado e a prefeitura de São Luís possa indicar um rumo para a metropolização? A parceria poderia avança para outros setores, como os da Infraestrutura?
    Esse tipo de entendimento não é só possível, como fundamental. Independentemente da posição política de cada envolvido no processo, o que deve ser visto, acima de tudo, é o interesse da população. O diálogo é fundamental para que o cidadão se sinta respeitado. Potencializam os recursos, os serviços chegam mais fortes ao cidadão. É uma conta em que todos ganham. O governo, as prefeituras e a população. Até politicamente, terá resultado positivo para os envolvidos.

    A política é que sempre atrapalha esse tipo de diálogo. Porém, agora, presume-se que abre uma janela que facilita o entendimento…

    Ganha a Prefeitura, ganha o governo do Estado e ganha a população – vale repetir. Quando chega a época da campanha cada qual assuma as suas responsabilidades. Politicamente e eleitoralmente. São atitudes assim que a população aceita de bom grado porque se beneficia.

    Fora da região metropolitana, como o governo tem operado no sistema rodoviário estadual?
    Quando a governadora Roseana Sarney assumiu, havia o desafio de ligar dezenas de municípios isolados aos troncos rodoviários. De imediato começamos a traçar um programa para enfrentar essa realidade. Se discutia até a questão econômica. Muitos desses municípios isolados não tinham produção que justificasse os custos das rodovias. Mas a discussão, com base nesse parâmetro, foi superada e avançamos.

    No seu entendimento, o isolamento rodoviário é fator impeditivo ao desenvolvimento de cada comunidade?
    A governadora e nós entendemos que era preciso romper essa discussão e mudar a realidade social local, mediante sua interligação com rodovias asfaltadas. Precisaríamos quebrar esse paradigma, que acabava no impasse: o município não tinha estradas porque não tinha produção, e não produzia porque não tinha estrada. Porém chegamos à outra conclusão. A estrada eleva a autoestima da população, estimula investimentos e abre oportunidades para diferentes meios de produção agrícola e de prestação de serviços. Melhora o perfil social das comunidades beneficiadas.

    Quantos quilômetros de rodovias asfaltadas já foram construídos para esses municípios que viviam isolados?
    Até hoje já interligamos 17 municípios aos eixos rodoviários estaduais e federais. Estamos ainda com cinco obras nesse segmento em andamento e vamos começar outras, com a perspectiva de que até o final do governo Roseana se possa cumprir a meta de interligar todos os municípios por estradas asfaltadas.

    Quanto de recursos o senhor dispõe para gastar em 2013 na Infraestrutura geral?
    Temos recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de R$ 700 milhões, mas todo esse dinheiro será gasto em 2013. Uma parte ficará para 2014. Temos ainda os recursos do orçamento estadual, convênios. Tudo soma uns R$ 600 milhões para investir este ano na malha rodoviária.

    Tem outro fator que, somado com as rodovias, sustenta o grau de desenvolvimento municipal, que é a energia elétrica do “Luz para Todos”. Como esses dois vetores, nos mesmos municípios, podem potencializar as comunidades para produzirem mais?
    A energia é fundamental para a produção, principalmente agrícola. E as rodovias tornam-se o meio que facilita o escoamento do que se produz. Existem outras situações que as rodovias são indispensáveis, até na questão da saúde, no transporte de pessoas doentes, ou ainda no período das chuvas que deixam as comunidades completamente isoladas de tudo. Sem falar na questão da segurança, pois, verificam-se ocorrências de assaltos nos locais críticas das estradas. Na questão econômica, a rodovia tem o seu peso. Estamos também trabalhando na conservação dessas rodovias que são um ativo patrimonial do estado.

    Secretário, como está a relação do governo do estado com a União na área estrutural?
    Temos um diálogo aberto e produtivo com o governo federal com o Departamento Nacional de Transporte e Infraestrutura (DNIT), que gerencia as rodovias federais. Mesmo assim tem obras em que o governo federal acha por bem repassar ao estado. Estamos firmando dois convênios com o governo federal para restaurar a Avenida dos Portugueses, no valor de R$ 12 milhões. A Avenida faz parte da BR-135 e vamos duplicar o acesso até o Porto do Itaqui, cujo trecho é também do governo federal.

    E como fica o velho e polêmico projeto da BR 402, que liga Barreirinhas a Parnaíba e depois ao Ceará, pela chamada “Rota das Emoções”?
    Estamos acertando com o governo federal. O projeto já está pronto e vamos viabilizar os recursos do Ministério dos Transportes para realizar a obra, pelo governo do Maranhão.

    Tem prazo?
    Ainda não. Estamos viabilizando os projetos e a determinação do governo federal para que o Estado execute a obra.

    As pontes que foram construídas pela Gautama no governo José Reinaldo e depois colocadas em meio a um escândalo de corrupção, serão aproveitadas?
    Na alteração do novo projeto foi colocado o traçado que visa aproveitar as pontes.

    Voltando a são Luís, o espigão da Ponta d’Areia, construído por sua secretaria, como será aproveitamento pela população como área de lazer?
    Como obra de engenharia, sua função é impedir o avanço do assoreamento da Bahia de São Marcos e desobstruir o canal de navegação. Isso está acontecendo, embora ainda, não, plenamente. Mas vai cumprir com a função. Como a área tem sido muito visitada pela população para ver o por do sol, até pescar, foi concebido um projeto de sua urbanização para uso da população, como ponto turístico e de lazer e até de atracação de pequenas embarcações.

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    No PPS reina a ditadura do coronel Roberto Freire

    O ex-comunista e agora presidente do PPS, deputado federal Roberto freire, sempre foi um ditador. Desde o período em que foi deputado federal por Pernanbuco.

    Banido do seu estado nordestino, procurou refúgio em São Paulo. E com a ajuda de FHC e Serra se elegeu novamente deputado federal.

    Agora, em mais um gesto de ditador, fez intervenção na eleição legítima e democrática do Maranhão, do seu PPS.

    E reconduziu a deputada Eliziane Gama ao comando partidário, com a possibilidade de perder dois representantes no Legislativo (Othelino Neto na Assembleia do Maranhão) e (Simpliício Araújo na Câmara Federal).

    Muito racional, dizem que a decisão de Freire foi pra lá de emocional.

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    Secretária Olga Simão recebe presidente da Func

    A secretária de Estado de Cultura, Olga Simão, recebeu no início da tarde de ontem (11) visita do presidente da Fundação Municipal da Cultura (Func) de São Luís, Francisco Gonçalves. O encontro serviu como primeiro contato institucional com o objetivo de estreitar as políticas culturais do Estado com as do município.

    Ao final da visita, Olga Simão afirmou que o Governo do Estado tem buscado parcerias no sentido de fomentar e difundir a cultura em todos os níveis e, que tem conversado com os prefeitos do Maranhão, a fim de estruturar projetos em prol da população maranhense.

    “Foi um encontro no qual conversamos sobre vários assuntos no que diz respeito a políticas culturais que o Governo do Estado desenvolve no município de São Luís”, informou a secretária Olga Simão, ao acrescentar que se vem mantendo um diálogo com todos os agentes culturais.

    Para o presidente da Func, a visita foi proveitosa e importante no que se refere às demandas que requerem uma ação conjunta entre o Município e o Estado. “Foi uma primeira conversa de trabalho em que se tratou de assuntos como, por exemplo, o Carnaval, tudo para que possamos garantir uma folia tranquila”, disse Francisco Gonçalves.

    Fonte: Secom

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