Diretoria Geral do TJMA analisou mais de 10 mil processos em 2012

    Sumaya Heluy destaca o empenho da equipe da Diretoria Geral. Foto: DivulgaçãoSumaya Heluy destaca o empenho da equipe da Diretoria Geral. Foto: Divulgação

    A Diretoria Geral do Tribunal de Justiça do Maranhão analisou, entre os meses de janeiro e novembro de 2012, mais de 10 mil processos, atuando ainda em mais de 30 remoções e promoções de magistrados e na elaboração de cerca de 1.650 Atos da Presidência do TJMA.

    No mesmo ano, o setor editou também 42 Resoluções que regulamentam matérias de interesse do Judiciário.

    Entre os documentos editados destacam-se Resoluções que concederam benefícios e aumentos aos servidores e magistrados e de adoção de medidas de otimização da prestação jurisdicional.

    ‘Fizemos também a análise de pedidos de promoções, remoções e permutas de magistrados e servidores; projetos de lei encaminhados ao Legislativo Estadual e alterações de dispositivos legais’, explica a diretora do TJMA, Sumaya Heluy.

    O setor – que administra as atividades diretamente ligadas à Presidência do TJMA e assuntos de apreciação do Plenário – respondeu pelas 23 sessões plenárias administrativas, com duas extraordinárias, em 2012.

    De acordo com Sumaya Heluy, a avaliação do trabalho desenvolvido pelo setor em 2012 é positiva. “Houve empenho e compromisso de toda equipe no cumprimento das metas de trabalho”, afirma a diretora geral.

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    Campanha de doação para o Socorrão arrecadou 3 tolenadas

    NOTA

    São Luís-MA, 14 de janeiro de 2013.

    A Direção do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), vem por meio desta, informar que a campanha de doação de alimentos arrecadou cerca de 3 toneladas de gêneros alimentícios.

    Fica o agradecimento a população, imprensa, empresas e toda a sociedade que atendeu a causa, proporcionando a melhora imediata da dieta dos pacientes, além de garantir a oferta de refeições diárias para as próximas semanas.

    Os alimentos recebidos passaram por vistoria da Vigilância Sanitária, cumprindo o procedimento recomendado pela Organização Mundial da Saúde para o consumo em ambiente hospitalar.

    Ainda informamos que a campanha de doação no hospital está encerrada, mas a Secretária de Segurança Alimentar já anunciou um plano de arrecadação durante o Carnaval e outras entidades demonstraram interesse em ajudar.

    Yglésio Moyses – Diretor Geral do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I)

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    Já temos R$ 400 milhões liberados para o Corredor Metropolitano, diz Max Barros

    O Imparcial

    O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros. Foto: ReproduçãoO secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros. Foto: Reprodução
    O secretário da Infraestrutura do governo do Maranhão, deputado licenciado, Max Barros tem na ponta da língua o nome das estradas estaduais, extensão de cada uma e as ligações que fazem com municípios e eixos rodoviários.

    Além de acompanhar os projetos em elaboração, ele detalha a situação das obras em execução e fala, com entusiasmo, do Corredor Metropolitano e anuncia a conclusão da Rodovia Interestadual, chamada de ‘Rota das Emoções’, entre Barreirinhas e Jericoacoara, no Ceará. Será em parceria do Estado com o Governo Federal. Quanto ao Corredor Metropolitano, trata-se de um projeto ambicioso, que vai melhorar o sistema viário de São Luís e alcançar os outros três municípios da Ilha Upaon-Açu.

    Em entrevista exclusiva a O Imparcial, Max Barros disse que a presidente Dilma já assinou a portaria, liberando R$ 400 milhões, via Ministério das Cidades, para o Corredor, que cortará os principais aglomerados urbanos, fazendo a interligação de estradas intermunicipais, avenidas e os terminais de integração da capital, facilitando a implantação de um sistema de transporte de massa. No âmbito estadual, o secretário promete cumprir a meta de até o final do governo Roseana, deixar todos os municípios interligados por asfalto.

    O Imparcial – Qual é a concepção do corredor metropolitano?
    Max Barros – É um projeto importante para São Luís e a região metropolitana, que faz parte do programa de mobilidade urbana do governo federal, já foi aprovado pelo Ministério das Cidades e a presidente Dilma assinou a portaria, designando os recursos. Será a obra de maior importância para dar fluidez ao sistema viários nos principais pontos de estrangulamento e facilitar o aceso aos bairros mais distantes.

    Quanto de recursos está definido?
    Desde o meado de 2012, os recursos foram garantidos e nós estamos apenas aguardando do Ministério das Cidades a liberação de um total de R$ 400 milhões para o Corredor Metropolitano. São 21 quilômetros de extensão.

    Sai do bairro São Cristóvão (BR-135), margeia por trás do Aeroporto Marechal Cunha Machado, passa pelo conjunto São Raimundo, Cidade Operária, Maiobão até o Cohatrac IV, interligando com a rodovia MA-204 na Maioba, sobrepondo-a até o Beira Rio. De lá sai até o Alphaville, fazendo conexão com a duplicação, que começa no bairro Araçagi. Segue, então, pela Avenida dos Holandeses, até chegar ao Circulo Militar, na Litorânea. Os recursos estão aprovados e liberados, faltando apenas a licitação, que deve começar nos próximos dias.

    E o tempo que levará para esse corredor ser concluído?
    A previsão de todo o anel rodoviário é de dois anos. É um corredor de transporte de massa, com estações de passageiros, que se interligarão com os terminais de integração do município de São Luís.

    Qual a importância do corredor para a região metropolitana?
    Ela é fundamental para os bairros de São Luís, cortando grandes aglomerados urbanos, e alcança os municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Centenas de milhares de pessoas serão beneficiadas em vários aspectos. Vai permitir a implantação de um sistema de transporte público de qualidade e com rapidez.

    Há integração dos prefeitos da região com o governo do Estado no projeto?
    No primeiro momento houve a participação efetiva de Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Como não havia um diálogo proveitoso no ano passado com a prefeitura de São Luís, agora esperamos que, com o novo prefeito, possamos ter um entendimento nesse sentido. Afinal, a obra beneficia diretamente a população ludovicense e vai proporcionar um grande eixo rodoviário para o transporte de massa, um dos gargalos da capital.

    Como gestor de uma área de relevância para o processo de metropolização dos municípios da Ilha, o senhor acha que falta o quê para que a lei saia do papel e se torne realidade?
    A primeira coisa que falta para o desencadeamento do processo é vontade política. Existe uma legislação, mas sem vontade dos quatro municípios as coisas acabam emperradas, como, aliás, ficaram. O estado está disposto a participar, já que vem fazendo a sua parte, facilitando a implantação do transporte semiurbano na região. As vias rodoviárias estão sendo concebidas para facilitar esse e outros tipos de serviços à população. Principalmente o transporte público.

    Quais são as áreas mais urgentes para que a metropolização desamarre?
    Por exemplo, a limpeza pública, com a construção de um aterro sanitário que atenda aos quatro municípios, com políticas de reciclagem que redundem em geração de renda para centenas de pessoas envolvidas no processo. Se os quatro municípios trabalharem juntos, é o modelo ideal para a concepção da lei que metropoliza a região centralizada em São Luís.

    O senhor, então, defende que a parceria iniciada entre o governo do Estado e a prefeitura de São Luís possa indicar um rumo para a metropolização? A parceria poderia avança para outros setores, como os da Infraestrutura?
    Esse tipo de entendimento não é só possível, como fundamental. Independentemente da posição política de cada envolvido no processo, o que deve ser visto, acima de tudo, é o interesse da população. O diálogo é fundamental para que o cidadão se sinta respeitado. Potencializam os recursos, os serviços chegam mais fortes ao cidadão. É uma conta em que todos ganham. O governo, as prefeituras e a população. Até politicamente, terá resultado positivo para os envolvidos.

    A política é que sempre atrapalha esse tipo de diálogo. Porém, agora, presume-se que abre uma janela que facilita o entendimento…

    Ganha a Prefeitura, ganha o governo do Estado e ganha a população – vale repetir. Quando chega a época da campanha cada qual assuma as suas responsabilidades. Politicamente e eleitoralmente. São atitudes assim que a população aceita de bom grado porque se beneficia.

    Fora da região metropolitana, como o governo tem operado no sistema rodoviário estadual?
    Quando a governadora Roseana Sarney assumiu, havia o desafio de ligar dezenas de municípios isolados aos troncos rodoviários. De imediato começamos a traçar um programa para enfrentar essa realidade. Se discutia até a questão econômica. Muitos desses municípios isolados não tinham produção que justificasse os custos das rodovias. Mas a discussão, com base nesse parâmetro, foi superada e avançamos.

    No seu entendimento, o isolamento rodoviário é fator impeditivo ao desenvolvimento de cada comunidade?
    A governadora e nós entendemos que era preciso romper essa discussão e mudar a realidade social local, mediante sua interligação com rodovias asfaltadas. Precisaríamos quebrar esse paradigma, que acabava no impasse: o município não tinha estradas porque não tinha produção, e não produzia porque não tinha estrada. Porém chegamos à outra conclusão. A estrada eleva a autoestima da população, estimula investimentos e abre oportunidades para diferentes meios de produção agrícola e de prestação de serviços. Melhora o perfil social das comunidades beneficiadas.

    Quantos quilômetros de rodovias asfaltadas já foram construídos para esses municípios que viviam isolados?
    Até hoje já interligamos 17 municípios aos eixos rodoviários estaduais e federais. Estamos ainda com cinco obras nesse segmento em andamento e vamos começar outras, com a perspectiva de que até o final do governo Roseana se possa cumprir a meta de interligar todos os municípios por estradas asfaltadas.

    Quanto de recursos o senhor dispõe para gastar em 2013 na Infraestrutura geral?
    Temos recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de R$ 700 milhões, mas todo esse dinheiro será gasto em 2013. Uma parte ficará para 2014. Temos ainda os recursos do orçamento estadual, convênios. Tudo soma uns R$ 600 milhões para investir este ano na malha rodoviária.

    Tem outro fator que, somado com as rodovias, sustenta o grau de desenvolvimento municipal, que é a energia elétrica do “Luz para Todos”. Como esses dois vetores, nos mesmos municípios, podem potencializar as comunidades para produzirem mais?
    A energia é fundamental para a produção, principalmente agrícola. E as rodovias tornam-se o meio que facilita o escoamento do que se produz. Existem outras situações que as rodovias são indispensáveis, até na questão da saúde, no transporte de pessoas doentes, ou ainda no período das chuvas que deixam as comunidades completamente isoladas de tudo. Sem falar na questão da segurança, pois, verificam-se ocorrências de assaltos nos locais críticas das estradas. Na questão econômica, a rodovia tem o seu peso. Estamos também trabalhando na conservação dessas rodovias que são um ativo patrimonial do estado.

    Secretário, como está a relação do governo do estado com a União na área estrutural?
    Temos um diálogo aberto e produtivo com o governo federal com o Departamento Nacional de Transporte e Infraestrutura (DNIT), que gerencia as rodovias federais. Mesmo assim tem obras em que o governo federal acha por bem repassar ao estado. Estamos firmando dois convênios com o governo federal para restaurar a Avenida dos Portugueses, no valor de R$ 12 milhões. A Avenida faz parte da BR-135 e vamos duplicar o acesso até o Porto do Itaqui, cujo trecho é também do governo federal.

    E como fica o velho e polêmico projeto da BR 402, que liga Barreirinhas a Parnaíba e depois ao Ceará, pela chamada “Rota das Emoções”?
    Estamos acertando com o governo federal. O projeto já está pronto e vamos viabilizar os recursos do Ministério dos Transportes para realizar a obra, pelo governo do Maranhão.

    Tem prazo?
    Ainda não. Estamos viabilizando os projetos e a determinação do governo federal para que o Estado execute a obra.

    As pontes que foram construídas pela Gautama no governo José Reinaldo e depois colocadas em meio a um escândalo de corrupção, serão aproveitadas?
    Na alteração do novo projeto foi colocado o traçado que visa aproveitar as pontes.

    Voltando a são Luís, o espigão da Ponta d’Areia, construído por sua secretaria, como será aproveitamento pela população como área de lazer?
    Como obra de engenharia, sua função é impedir o avanço do assoreamento da Bahia de São Marcos e desobstruir o canal de navegação. Isso está acontecendo, embora ainda, não, plenamente. Mas vai cumprir com a função. Como a área tem sido muito visitada pela população para ver o por do sol, até pescar, foi concebido um projeto de sua urbanização para uso da população, como ponto turístico e de lazer e até de atracação de pequenas embarcações.

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    No PPS reina a ditadura do coronel Roberto Freire

    O ex-comunista e agora presidente do PPS, deputado federal Roberto freire, sempre foi um ditador. Desde o período em que foi deputado federal por Pernanbuco.

    Banido do seu estado nordestino, procurou refúgio em São Paulo. E com a ajuda de FHC e Serra se elegeu novamente deputado federal.

    Agora, em mais um gesto de ditador, fez intervenção na eleição legítima e democrática do Maranhão, do seu PPS.

    E reconduziu a deputada Eliziane Gama ao comando partidário, com a possibilidade de perder dois representantes no Legislativo (Othelino Neto na Assembleia do Maranhão) e (Simpliício Araújo na Câmara Federal).

    Muito racional, dizem que a decisão de Freire foi pra lá de emocional.

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    Secretária Olga Simão recebe presidente da Func

    A secretária de Estado de Cultura, Olga Simão, recebeu no início da tarde de ontem (11) visita do presidente da Fundação Municipal da Cultura (Func) de São Luís, Francisco Gonçalves. O encontro serviu como primeiro contato institucional com o objetivo de estreitar as políticas culturais do Estado com as do município.

    Ao final da visita, Olga Simão afirmou que o Governo do Estado tem buscado parcerias no sentido de fomentar e difundir a cultura em todos os níveis e, que tem conversado com os prefeitos do Maranhão, a fim de estruturar projetos em prol da população maranhense.

    “Foi um encontro no qual conversamos sobre vários assuntos no que diz respeito a políticas culturais que o Governo do Estado desenvolve no município de São Luís”, informou a secretária Olga Simão, ao acrescentar que se vem mantendo um diálogo com todos os agentes culturais.

    Para o presidente da Func, a visita foi proveitosa e importante no que se refere às demandas que requerem uma ação conjunta entre o Município e o Estado. “Foi uma primeira conversa de trabalho em que se tratou de assuntos como, por exemplo, o Carnaval, tudo para que possamos garantir uma folia tranquila”, disse Francisco Gonçalves.

    Fonte: Secom

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    Senado patrocina exposição para exaltar feitos de Sarney

    O ainda presidente do Senado diz que pautou suas gestões “por estar sempre olhando para o futuro e para a transparência”.

    Folha de S. Paulo

    José Sarney é homenageado em exposição sobre seus mandatos à frente do Senado. Foto: André Borges/FolhapressJosé Sarney é homenageado em exposição sobre seus mandatos à frente do Senado. Foto: André Borges/Folhapress

    Às vésperas de deixar o comando do Senado, José Sarney (PMDB-AP), 82, ganhou uma exposição bancada com recursos públicos para exaltar os seus quatro mandatos como presidente da Casa.

    Com o título ‘Modernidade no Senado Federal – Presidências de José Sarney’, a apresentação omite escândalos que marcaram suas gestões –por exemplo, a crise dos atos secretos, de 2009, que permitiram a contratação de parentes do senador e que quase levaram à sua queda.

    A exposição foi instalada na biblioteca do Senado com aval de Sarney, que tem dito que não disputará eleições após o fim do atual mandato.

    Ela começou no dia 18 e vai até o dia 25 deste mês. No total, 23 diretorias e secretarias foram envolvidas na produção de 76 painéis.

    Eles reúnem o histórico de ações de Sarney nos quatro biênios em que ocupou a presidência (1995-1997, 2003-2005, 2009-2011 e 2011-2013). Ele também foi presidente da República entre 1985 e 1990.

    Questionado pela Folha, o Senado não revelou o valor dos gastos. Argumentou que o material foi impresso pela sua própria gráfica e os textos, elaborados por servidores –o que, segundo a Casa, representaria “custo zero”.

    Parte da apresentação trata da “transparência” na administração da Casa. Ao falar do período de 2009 a 2011, época do escândalo dos atos secretos, os painéis citam como feitos de Sarney “agilidade na transparência nas compras e contratações” e “desburocratização e eficiência”.

    Um dos textos diz que, desde 2009, “iniciativas de maior transparência possibilitam a consulta aos atos administrativos do Senado e aos dados sobre gastos e prestações de contas” da Casa, publicados no “Diário Oficial”.

    O escândalo mostrou que, em 14 anos, 511 medidas administrativas deixaram de ser publicadas. Ele motivou dez representações contra Sarney, todas arquivadas pelo Conselho de Ética da Casa, na época controlado por aliados.

    Nelas, era acusado de ser um dos “principais responsáveis” pela edição dos atos.

    Parentes de Sarney, do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e de vários outros senadores foram contratados e exonerados da Casa por meio desse mecanismo. Renan, um dos principais aliados do peemedebista, é agora favorito a suceder Sarney.

    Entre outros escândalos da gestão Sarney omitidos na exposição estão os pagamentos de horas extras para servidores no recesso e de auxílio-moradia para senadores que moravam em imóveis próprios e do Senado –dentre eles o próprio presidente, que acabou devolvendo a verba.

    Presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP) participa da abertura da exposição sobre seus mandatos à frente da casa. Foto: Jonas Pereira/Agência SenadoPresidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP) participa da abertura da exposição sobre seus mandatos à frente da casa. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
    No painel de apresentação da exposição, Sarney diz que pautou suas gestões “por estar sempre olhando para o futuro e para a transparência”.

    O material afirma que o senador nunca teve atração por cargos de comando no Congresso. Em outros quadros, são elogiadas as criações da TV e do jornal do Senado e do DataSenado (instituto de pesquisas da Casa).

    Não é a primeira vez que Sarney usa dinheiro público para enaltecer sua carreira.

    No fim de 2011, ele contratou uma consultoria de imagem com verba do Senado na tentativa de resgatar aspectos positivos de sua biografia.

    Outro lado. A assessoria de José Sarney disse que o escândalo dos atos secretos não foi incluído por se tratar de uma “ficção” criada pela imprensa.

    De acordo com a assessoria, Sarney abriu sindicância para apurar as denúncias e determinou a publicação dos atos -logo, diz, o tema não deveria estar nos painéis. A exposição, segundo a assessoria, é iniciativa do Senado.

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    Campanha arrecada quase 1 tonelada de alimentos para o Socorrão I

    Yglesio Moyses garantiu que objetivo já foi alcançado. Gestor pediu doações de comida em seu perfil no Facebook, na quinta (10).

    G1

    Campanha no Facebook foi bem sucedida. Foto: Reprodução/FacebookCampanha no Facebook foi bem sucedida. Foto: Reprodução/Facebook

    O diretor do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), Yglesio Moyses, anunciou que quase uma tonelada de alimentos foi arrecadada nesta sexta (11), após pedido do alimentos feito em seu perfil pessoal no Facebook, na quinta-feira (10), em São Luís.

    Em entrevista ao G1, o diretor declarou que a campanha não vai ter continuidade neste sábado porque ele considera que o objetivo já foi atingido. ‘O que arrecadamos foi suficiente. Amanhã vou agradecer publicamente às pessoas que contribuíram’, revelou.

    Embora uma boa parte da população tenha aderido à campanha, também houve críticas às atitudes do diretor. ‘A partir do momento em que nos colocamos à disposição para cargos públicos, temos que estar preparados para situações como essas’, completou.

    Campanha
    O diretor do Socorrão I, Yglesio Moyses, fez um apelo por doações de alimentos para o hospital na noite de quinta. Em texto publicado em sua página pessoal no Facebook junto com a fotografia de uma lista de gêneros alimentícios básicos como tomate, cebola, batata e etc., ele pediu que as doações fossem entregues das 8h às 17h, na portaria do hospital.

    O atual prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), decretou estado de emergência na saúde. Uma auditoria descobriu dívidas na pasta que chega a R$ 140 milhões. Médicos estão com salários atrasados desde outubro. O Município pediu auxílio à Secretaria Estadual de Saúde (SES) para fornecer funcionários, equipamentos e remédios.

    A Polícia Federal investiga indícios de desvio de recursos durante a gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB), principalmente no que diz respeito às verbas destinadas ao Serviço de Antendimento Móvel de Urgência (Samu).

    Depósitos do Socorrão I, antes vazios, agora lotados. Foto: Reprodução/FacebookDepósitos do Socorrão I, antes vazios, agora lotados. Foto: Reprodução/Facebook

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    Sarney vai deixar a presidência do Senado no próximo dia 1º

    O ainda presidente do Senado Federal, José Sarney. Foto: Pedro França/ Agência SenadoO ainda presidente do Senado Federal, José Sarney. Foto: Pedro França/ Agência Senado

    Após dois mandatos consecutivos, o senador José Sarney deixará a presidência do Senado no dia 1º de fevereiro. Eleito pela primeira vez em 2009, para um mandato de dois anos, ele foi reeleito em 2011 para mais um biênio. A secretária-geral da mesa do Senado, Cláudia Lyra, informou que a reunião para eleger o novo presidente do Senado está marcada para começar ás 10 horas do próximo dia 1º.

    Na pauta, há previsão ainda de o novo presidente do Senado convocar, no mesmo dia da eleição, uma outra reunião destinada à eleição dos demais membros da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. “A expectativa é essa, mas apenas o presidente eleito poderá confirmar essa segunda convocação”, disse.
    Na segunda-feira seguinte à eleição, será a vez de a Câmara dos Deputados fazer a eleição de seu presidente, também às 10 horas. Para as 16h já está marcada a sessão conjunta na qual o Congresso Nacional oficialmente abrirá os trabalhos legislativos do ano de 2013.

    Depois do ano legislativo aberto, o presidente do Senado (e do Congresso) poderá convocar uma sessão específica para a análise do Orçamento de 2013, que acabou não sendo votado no ano passado por causa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que, em tese, impedia a realização de votações antes da apreciação dos mais de 3 mil vetos da Presidência da República a leis produzidas pelo Congresso.

    O ministro Luiz Fux esclareceu mais tarde que o Orçamento poderia ser votado, mas já não havia tempo hábil para mobilizar os parlamentares.

    Cláudia Lyra não descarta a hipótese de haver uma sessão não deliberativa do Senado na segunda-feira (4), que poderá ser aproveitada para pronunciamentos maiores, uma tradição nas sessões inaugurais. O Regimento Interno do Senado, inclusive, prevê uma sessão desse tipo antes de a pauta de votações começar a ser avaliada. “Também não há como prever a pauta da primeira sessão deliberativa, uma vez que ela será direcionada pelo novo presidente da Casa”, explicou a secretária.

    Constituição. A Constituição estabelece que a cada dois anos serão realizadas eleições para as Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. O artigo 57 determina a realização de duas reuniões preparatórias a partir do dia 1º de fevereiro: na primeira, é eleito o presidente da Casa; na segunda, os demais membros da Mesa e seus suplentes.

    Tradicionalmente, os senadores usam cédulas de papel para a eleição dos integrantes da Mesa. Nessas cédulas constam os nomes dos candidatos a cada cargo, de acordo com a indicação dos partidos e pelo critério de proporcionalidade na representação numérica das legendas naquela legislatura. Há também a possibilidade legal de candidaturas avulsas, como foi a do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) no último pleito.

    As informações são da Agência Senado.

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    Concurso para a PM: mil excedentes serão convocados

    Depois de convocar todos os 2 mil aprovados no recente concurso para a Polícia Militar do Maranhão, a Secretaria de Segurança Pública vai chamar mais mil excedentes para reforçar a corporação que ocupa a 27ª posição em contingente em todo o país.

    Os aprovados estão sendo convocados e é provável que até o final do segundo semestre já estajam nas ruas, sendo a maioria na capital e outra parte no interior do Estado.

    Eles inicialmente irão para a escola de polícia para treinamento e aperfeiçoamento à função. Cumprida toda a etapa, mil excedentes serão chamados para o mesmo processo.

    A Polícia Militar do Maranhão apresenta um quadro estatístico reduzido em relação aos outros estados da federação. Em Roraima existe um pólicial para cada 150 habitantes e em Brasília é um militar para cada 171 grupo de habitantes. Na capital federal, com uma população de 2.562.963 habitantes, existem 15 mil policiais militares.

    No Maranhão, com uma população de 6.569.683 existem apenas 9.888 militares, sendo um para cada 664 habitantes. Isto sem contar com a baixa a cada ano, refletida nas aposentadorias.

    Com o número populacional que tem, o Maranhão necessitaria de ao menos 15 mil policiais militares. Aliás, há muitos anos que não havia concurso realizado no sistema de Segurança Pública.

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    Parceria entre Estado e município caminha para não ser efetivada

    O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, em reunião com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Foto: ReproduçãoO prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, em reunião com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Foto: Reprodução

    Ao que tudo indica, a sonhada parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de São Luís caminha para lados opostos. Da mesma forma como aconteceu com a gestão de João Castelo (PSDB).

    Na última terça-feira (08), a governadora Roseana Sarney (PMDB) e o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) estiveram reunidos no Palácio dos Leões. O prefeito garante que entregou para a governadora um elenco de reivindicações, mas o governo desmente e diz que aguarda propostas concretas.

    Enquanto os dois não se entendem, os dois hospitais de urgência e emergência estão em completo estado de abandono, faltando inclusive comida e medicamentos. No mesmo horário em que os dois estavam reunidos, os doentes passavam fome.

    A campanha em busca de doações feitas pelo diretor do Socorrão I, Yglesio Moraes, deixou o Palácio dos Leões irritado, ao ponto do governo emitir nota cobrando da prefeitura urgência na apresentação de propostas concretas.

    Na verdade, a campanha feito pelo diretor do Socorrão I expõs ao rídiculo o início da nova gestão municipal e deixou claro que o Estado não tem interesse em ajudar de forma mais prática e imediata. Os dois ficaram no prejuízo depois que uma matéria foi veiculada em rede nacional, na TV Globo.

    A Secretaria de Estado da Saúde sabe quais são as necessidades do setor de saúde municipal e ajudou nos últimos dez dias do ano de 2012. Como o prefeito Edivaldo Holanda mandou seu secretário conversar com o secretário Ricardo Murad e não ele próprio, a parceria não teve prosseguimento.

    No dia da reunão entre a governadora e o prefeito, o secretário Murad não compareceu ao Palácio dos Leões, mandando seu adjunto, Márcio Leite. Como se observa, não há da parte da Saúde estadual interesse em ajudar a socorrer a saúde municipal agora.

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    Por falta de médicos, quatro pessoas morrem em São Benedito do Rio Preto

    Prefeito Dr. Maurício FernandesPrefeito Dr. Maurício Fernandes

    Desde que assumiu a prefeitura de São Benedito do Rio Preto, o médico Maurício Fernandes, o ‘Dr. Maurício’, praticamente deixou fechar o hospital. Não contratou médicos e nem enfermeiros.

    Por essa razão, do início de janeiro até ontem, quatro pessoas morreram por falta de assistência.  Ontem, uma jovem de 17 anos, grávida de sete meses, veio a óbito. Ela ainda chegou ao hospital, mas não recebeu assistência médica.

    Recentemente, três pessoas acidentadas tiveram de ser deslocadas para o município de Nina Rodrigues e de lá para São Luís.

    O prefeito Maurício Fernandes anda espalhando o terror na cidade. Escudado pelos capangas Carlindo de Eleosar, Paulo do Eleosar, Júnior Carneiro e mais Joelson Carneiro, ameaça bater em pessoas indefesas.

    Enquanto não contrata médicos e enfermeiros, o prefeito entrou o ano de 2013 ganhando um salário acima do normal. O prefeito anterior, Creomar Mesquita, percebia apenas R$ 6 mil. Mas o salário de Fernandes subiu agora para R$ 14 mil.

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    Prefeito de Arari não paga salários e manda funcionalismo cobrar ex-prefeito

    Servidores da Educação do município de Arari ameaçam entrar em greve por causa de salários atrasados. Foto: ReproduçãoServidores da Educação do município de Arari ameaçam entrar em greve por causa de salários atrasados. Foto: Reprodução

    O mandato do ex-prefeito Leão Santos Neto (PSDB) terminou, mas o rastro de calamidade pública continua a se alastrar. Ele não pagou o salário do mês de dezembro dos servidores da educação bem como as férias, décimo terceiro e abono salarial.

    Há dois dias, os professores se reuniram em assembleia juntamente com o secretário de Educação, Nilson Ericeira, e o prefeito Djalma Melo (PTB), e reivindicaram o pagamento de seus vencimentos em atraso e obtiveram como resposta a negativa do prefeito. Ele alega que a Prefeitura não tem dinheiro e que o débito não é dele, mas de Leão, de quem o funcionalismo municipal deve cobrar os salários atrasados.

    É importante lembrar que Djalma foi vice-prefeito de Leão de 2006 a 20012 e portanto administrou a cidade em conjunto com seu antecessor.

    Diante da recusa em cumprir acordo, os professores deixaram em aberto a possibilidade de não retornarem às salas de aula no próximo mês.

    A pergunta que fica é: onde foi parar os quase R$ 9 milhões destinados pelo Fundeb à educação de Arari no ano de 2012?

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