Polícia divulga retrato falado de assassino de Décio Sá

    G1 Maranhão

    Retrato falado foi divulgado nesta quinta-feira (31)Retrato falado foi divulgado nesta quinta-feira (31)

    A Secretaria de Segurança Pública divulgou nesta quinta-feira (31), 38 dias após o crime, o retrato falado do executor do jornalista Décio Sá, executado com cinco tiros em um bar, no dia 23 de abril, na Avenida Litorânea.

    Aluísio Mendes disse ao G1 que o retrato falado já estava pronto há bastante tempo, mas haviam algumas providências que teriam que ser tomadas antes da divulgação. “Cada crime tem uma dinâmica específica. A polícia já tem esse retrato falado há algum tempo. Nós queríamos garantir a confecção de um retrato mais próximo da realidade. As testemunhas foram ouvidas várias vezes, para que não houvesse divergências”, explicou.

    Entenda o caso O jornalista Décio Sá foi morto a tiros por volta de 22h40, do dia 23 de abril, em um bar da Avenida Litorânea. Um homem entrou no bar, e efetuou cinco disparos contra Décio, que morreu no local. O suspeito fugiu com a ajuda de um motociclista, que o esperava do outro lado da avenida.

    Qualquer informação que leve ao paradeiro exato do homem que matou o jornalista Décio Sá terá como recompensa do Disque-Denúncia a quantia de R$ 100 mil.

    As informações deverão ser passadas ao Disque-Denúncia, pelos telefones 3223-5800, na capital, e 0300 313 5800, no interior do Estado. Não é necessário se identificar.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Problemas na PF podem comprometer operações

    Em entrevista ao Congresso em Foco, presidente da Associação dos Delegados da PF diz que Polícia Federal passa por momento de desvalorização. “É deliberado? Não sei”, completa

    Congresso em Foco

    Para presidente da ADPF, ministro da Justiça precisaria ser mais enfático na defesa da Polícia FederalPara presidente da ADPF, ministro da Justiça precisaria ser mais enfático na defesa da Polícia Federal

    O sucesso das Operações Vegas e Monte Carlo – que levaram à prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira e às denúncias que podem resultar na cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) – mascara uma realidade, segundo o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Sousa Ribeiro. “A Polícia Federal está desamparada”, afirma ele, em entrevista ao Congresso em Foco. “E isso pode acabar comprometendo operações futuras”, adverte.

    Se é deliberado? Não sei”, completa Leôncio. Segundo o presidente da ADPF, há uma série de situações que, nos últimos anos, vêm contribuindo para piorar a estrutura e a qualidade funcional da Polícia Federal. Cortes no orçamento, carência de pessoal, defasagem salarial. E um acanhamento, no seu entender, do empenho do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na defesa da instituição. “O ministro da Justiça precisa ser mais enfático na defesa da Polícia Federal junto ao governo e publicamente”, afirma Marcos Leôncio.

    Foi no início do primeiro governo Lula que começaram a ficar famosas as grandes operações da Polícia Federal. No período, houve uma política de investimento no aparelhamento da PF e na qualificação dos policiais. Depois disso, diz o presidente da ADPF, a Polícia Federal passou a viver um momento de estagnação.

    “Em 2004 e 2005, houve um processo muito grande de avanço. A PF, com isso, melhorou muito de qualidade. Mas o ritmo de investimento caiu a partir de 2009 e só piora desde então”, afirma Marcos Leôncio.

    Falta de pessoal

    “As Operações Vegas e Monte Carlo poderiam ter ficado comprometidas por orçamento reduzido e falta de pessoal. Há toda sorte de dificuldades”, critica o presidente da ADPF. Enquanto a Polícia Federal tem 11 mil policiais, segundo Leôncio, a Secretaria da Receita Federal tem 20 mil auditores. “A Funai tem mais DAS que a PF”, completa, citando um outro órgão vinculado ao Ministério da Justiça, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a sigla que indica os cargos de confiança dos escalões superiores da administração pública (Direção de Assessoramento Superior – DAS). “Os policiais civis de vários estados estão ganhando mais que os delegados da PF”, comenta.

    Segundo Leôncio, a falta de uma Lei Orgânica da Polícia Federal agrava os problemas. Não há, por exemplo, uma política de incentivo para a ida de policiais para os postos de fronteira, como acontece nas Forças Armadas. “Qual o incentivo que tem um policial federal para atuar numa área de risco?”, questiona. De acordo com o presidente da ADPF, apesar das promessas feitas durante o lançamento do Plano Nacional de Fronteiras, há mais de um ano a PF aguarda a concretização da política para os servidores lotados nas delegacias de fronteira.

    Outro fator desmotivador para a Polícia Federal tem sido a sinalização do governo de acabar com uma conquista histórica da categoria: a aposentadoria policial, a qual já tinha sido reconhecida inclusive pelo STF e TCU.

    A Polícia Federal reivindica ainda a conquista de uma situação maior de autonomia diante do governo federal, nos moldes do que há na Advocacia Geral da União (AGU), na Defensoria Pública da União e na Receita Federal. “Há argumentos tolos que usam para negar a autonomia. Até o fato de que os policiais usam armas. Na verdade esconde o medo de uma polícia com maior poder de investigação contra os criminosos do colarinho branco”, argumenta.

    Numa demonstração da falta de interesse com a PF, Leôncio revela que nas vésperas de ingresso de novos servidores, a corporação segue sem a nomeação do titular da Diretoria de Gestão de Pessoal. Assim como a Academia Nacional de Polícia, responsável pelo curso de formação dos futuros policiais. Depois de cinco meses de expectativa, a Corregedoria-Geral finalmente conheceu o seu novo titular, mas a Diretoria de Administração e Logística Policial ainda aguarda a nomeação do cargo.

    Para Marcos Leôncio, diante da repercussão de ações como agora com os casos das Operações Vegas e Monte Carlo, a Polícia Federal mereceria maiores investimentos, e não cortes orçamentários. “Às vésperas de grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, nós estamos com a polícia desmotivada e insatisfeita. É preocupante”, conclui ele.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Quadrilha de roubo de veículos age livremente no Conjunto Roseana

    Os moradores do Conjunto Roseana, em Paço do Lumiar, denunciam o clima de insegurança no local. Segundo eles, há meses, uma quadrilha que age no bairro aterroriza os motoristas que precisam transitar pela área.

    O roubo de veículos é constante e a polícia não realiza rondas com frequência. A população se sente desprotegida e preocupada. Quem tem carro ou moto teme ser abordado pelos bandidos, que agem livremente pelas ruas do conjunto.

    O Conjunto Roseana também é utilizado como depósito de carcaças de veículos roubados. As autoridades de segurança pública precisam dar uma resposta urgente à sociedade, prendendo os bandidos e garantindo o policiamento do bairro.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Barbárie: jovens de Ribamar são espancados no terminal da Cohab

    Blog do Neto Ferreira

    Um cena de selvageria foi presenciada por usuários de transporte coletivo na noite de domingo (27), no terminal de integração da Cohab.

    Jovens da cidade de São José de Ribamar foram violentamente espancados no local. Um deles, foi agredido a pauladas e ponta pés sem que tivesse a presença uma guarnição da Policia Militar no terminal.

    O rapaz, de tão agredido, só não foi brutalmente assassinado devido a interferência de terceiros. Assista abaixo as imagens da pancadaria:

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Polícia prende garçons e donos de bares por venda de drogas na Praia do Meio

    Uma operação do Denarc (Departamento de Narcóticos da Policia Civil) prendeu na madrugada desta sexta-feira (25) garçons e donos de bares por venderem drogas a clientes na Praia do Meio, em São Luís.

    A ação ocorreu no bares Conterrâneos, Iracema e Baixinho, todos na Praia do Meio. Apenas a dona do Bar Conterrâneos não foi presa. O estabelecimento não abriu. Foram presos ainda: Jefferson Azevedo, 22 anos, morador da Vila Luizão; Luis Eduardo Costa Maia, residente na Divinéia; Abimael Ferreira dos Anjos (proprietário do “Bar do Baixinho”); Hilton Rocha e um menor.

    Segundo a polícia, esses bares costumavam abrir a partir das 02h da manhã, justamente depois que os demais fechavam. A droga era vendida em trouxinhas e servidas em bandejas pelos garçons aos clientes. Cada trouxinha de cocaína custava a parir de R$ 20,00.

    A polícia investigou os establecimentos e efetuou as prisões. Os agentes frequentaram os bares durante um mês e identificaram o comércio de drogas. A dona do Bar Conterrâneos também será autuada por comercialização de drogas.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Detento é morto no CDP de Pedrinhas

    Foi morto na tarde desta quinta-feira (24)  o detento Claudio Rogério Oliveira da Silva, de 36 anos, interno do Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas (CDP – Pedrinhas). O corpo da vítima, que estava enrolado em um lençol, foi achado por agentes penitenciários no corredor da ala Gama, próximo à cela 3, local onde a vítima estava presa com outros 10 detentos.

    Ainda não foi identificado o autor do crime. As primeiras informações dão conta de que a vítima teria sido atingida na cabeça por algum objeto cortante.

    Apesar de Cláudio Rogério ter dado entrada na referida unidade carcerária há menos de 10 dias, ele já tem várias passagens por outras unidades prisionais, como o Centro de Custódia Preso de Justiça do Anil (CCPJ – Anil).

    O superintendente de Execuções Penais da Sejap, Fredson Maciel, afirmou que todos os procedimentos foram efetuados imediatamente após a descoberta do crime. De acordo com ele, a perícia está sendo aguardada no local. “Tomamos todas as medidas necessárias, a pericia foi chamada e o delegado da área vai ajudar nas investigações”, informou ele.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Detento é assassinado a golpes de chuço em São Luís

    O Imparcial

    Chuço é uma arma muito comum entre os detentos.Chuço é uma arma muito comum entre os detentos.

    Um detento foi morto nesta manhã (24) no presídio Cadet (Centro de Detenção Provisória), próximo a Pedrinhas. Identificado como Jefferson da Conceição Silva, ele levou mais de cinco golpes de chuço no pescoço, desferidos por outros presos.

    O homem trabalhava na prisão fazendo a limpeza e servindo o café da manhã. O assassinato ocorreu hoje cedo quando a vítima levava a comida e foi surpreendido ao ser puxado por outros presidiários para dentro de uma cela.

    Silva era condenado por homicídio.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Assassino de Décio mandou áudio da execução ao Sindicato dos Jornalistas

    Décio Sá. Décio Sá.

    O JM TV 1ª edição acaba de informar que o Sindicato dos Jornalistas do Maranhão recebeu um áudio da gravação dos estampidos das balas que foram disparadas durante a execução do jornalista Décio Sá, ocorrido no dia 23 de abril num restaurante na Avenida Litorânea.

    O presidente do sindicato dos Jornalistas, Leonardo Monteiro informou à reportagem que a gravação foi realizada pelo assassino de Décio, que poucos minutos depois do crime, teria ligado para e deixado a gravação na secretária eletrônica do sindicato.

    No aúdio ainda ouve-se o que seria os últimos suspiros de Décio Sá. A gravação foi encaminhada à polícia que está fazendo a perícia. Agora fica mais fácil para a polícia localizar de onde partiu o telefonema dado a Leonardo Monteiro.

    Hoje está completando um mês da morte do jornalista. O fato ganhou repercussão internacional e até agora a polícia ainda não apontou os suspeitos de serem o executor e o mandante do crime.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Prorrogado o inquérito que apura a morte do jornalista Décio Sá

    jornalista Décio Sájornalista Décio Sá

    Foi prorrogado por mais 30 dias o prazo para apuração do assassinato do jornalista Décio Sá, que foi executado pela pistolagem em um bar na avenida Litorânea. Amanhã, dia 23, competa um mês da morte brutal. A informação foi publicada desde o período da manhã de hoje no JP Online.

    Os delegados (seis) que investigam o caso pediram mais tempo para que as investigações cheguem aos executores e mandantes. São várias linhas de apurações e a polícia tem feito um trabalho técnico para evitar atrapalhos e injustiças.

    Os delegados estão em cima do caso sem descanso, trabalhando inclusive nos feriados e finais de semana.  Segundo o secretário de Segurança Pública, as investigações estão se afunilando, mas ele defende que seja feito com técnica e calma.

    Em vida, o jornalista contrariou muitos interesses, que vão de políticos, empresários e de agiotas, além de ter recebido inúmeras ameaças  partidas de militares durante a greve da PM. Sá exerceu jornalismo investigativo e seu blog era o que publicava o maior volume de denúncias, principalmente sobre o desvio de recursos públicos.

    A polícia continua realizando os trabalhos sob o mais absoluto sigilo, que neste caso favore as investigações., apesar das cobranças de alguns setores da sociedade e de parte da imprensa.

    No caso da morte de uma juíza no Rio de Janeiro, onde os policiais que investigaram o caso tinham apenas um foco, levou três meses para ser completamente elucidado.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Empresário é preso no PA suspeito de assassinatos no MA

    Imirante

    Empresário Edilson Alves Rocha. Foto: O EstadoEmpresário Edilson Alves Rocha. Foto: O Estado

    SÃO LUÍS – A Polícia Civil do Maranhão conseguiu prender no último sábado (19), na cidade de Pacajá, no estado do Pará, o empresário Edilson Alves Rocha, de 48 anos, que desde ou­tubro de 2011 passou a ser suspeito de integrar uma quadrilha interestadual de roubo de cargas e de encomendar a execução de cinco pessoas nas regiões de Balsas e Açailândia, em 2006. Ele foi transferido ontem, de heli­cóp­tero, para São Luís e apresentado na sede da Secretaria de Segurança Pública.

    Edilson Rocha foi localizado pela delegada Nilmar da Gama Rocha, do Departamento de Missões Especial da Delegacia Geral. Ela descobriu que o empresário – antes atuante no ramo de ma­nutenção de máquinas pesadas, em Açailândia – havia se esta­belecido na extração de madeira, no estado vizinho. “Quando des­cobriu que estava sendo procurado pela polícia, fugiu”, disse a delegada.

    “Isso porque a polícia passou a investigar seu envolvimento como mandante de dois crimes bárbaros, um deles contra três caminhoneiros, chacinados no dia 17 de maio de 2006, no município de São Raimundo das Mangabeiras. As vítimas tiveram seus veículos roubados, um caminhão cargueiro, um trator e uma pick-up Blazer, que foram encontrados em sua empresa, a AutoMaq”, continuou Rocha.

    De acordo com a polícia, ao saber que poderia ser preso pela morte dos caminhoneiros, Edilson Rocha resolveu fechar a firma e se mudar para o Pará. Antes de partir, porém, o empresário ainda seria apontado por um duplo homicídio, ocorrido no dia 20 de outubro daquele mesmo ano, na cidade de Açailândia. As vítimas foram José Martins Lima, o Zequinha Aleijado, e seu motorista, Claudisleine Cavalcanti.

    Duplo homicídio

    O cadeirante e o motorista foram encontrados mortos e enterrados em uma cova rasa em uma fazenda no município de Açailândia, distante 72 km de Imperatriz. Na época, segundo a polícia, os corpos das vítimas só foram encontrados por vaqueiros da região, que avisaram a polícia porque o gado da propriedade indicou o local da de­sova, atraído pelo mau cheiro.

    As vítimas estavam com as mãos amarradas para trás e com várias perfurações de bala. Zequinha Aleijado foi morto com quatro tiros, dois na nuca, um no ouvido e outro no ombro. Seu motorista, por sua vez, foi atingido com cinco disparos – dois no peito, dois no pescoço e um na cabeça. O cadeirante, conforme a polícia, tinha contratado o motorista depois de sofrer um atentado à bala, que o deixou paraplégico.

    “Zequinha Aleijado era envolvido com roubo de cami­nhões. Ele foi até a fazenda para receber do empresário parte de um pagamento de um caminhão roubado. Porém, não mais retornou desse encontro. Na época, as investigações apontavam um provável latrocínio [roubo seguido de morte], pois o veículo da vítima foi levado pelos matadores, mas logo constatou-se a execução”, completou a delegada.

    Transferência e ameaça

    O empresário Edilson Alves Rocha foi trazido de volta ao Maranhão por uma equipe do Grupo Tático Aéreo (GTA). Durante o trajeto até São Luís, o quadrilheiro, segundo a delegada que comandou a operação de captura, chegou a declarar que ficaria satisfeito caso o helicóptero caísse, pois assim “poderia ir para o inferno e levar a delegada”.

    Ao falar sobre a árdua tarefa de juntar os vários crimes de assaltos praticados pelo empresário – entre os mais recentes um ocorrido em Paragominas, nordeste do Pará -, a delegada também reve­lou que foi ameaçada de morte por Edilson Rocha. A ameaça, porém, não foi feita diretamente pelo quadrilheiro, mas por meio de uma “garota de programa”, que lhe passou o recado.

    Quando prestava depoimento na Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), Edilson Rocha pediu para falar com a imprensa. Ele declarou ser inocente e que já teria visitado a família, diversas vezes, em Açailândia, desde que passou a ser acusado, sem se esconder. “A última vez foi no Dia das Mães”, disse o empresário. Conforme a polícia, essa visita foi feita durante a madrugada.

    Em poder de Edilson Alves Rocha, que é capixaba, natural de Nova Venécia, no Espírito Santo, a polícia apreendeu um revólver ca­libre 38, municiado. As investigações no estado do Pará confirmaram ainda que o quadrilheiro seria dono de uma grande serraria na cidade de Pacajá-PA, instalada em mata fechada, onde detém maquinários pesados. O material, porém, não pôde ser apreendido, pois há informações de que a área é dominada por capangas, o que exige efetivo policial em maior escala.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Pistolas rolam soltas nas mãos de bandidos no Maranhão

    Pistola P.40Pistola P.40

    Tem sido frequente o uso de pistolas por bandidos que assaltam, matam ou quando são presos pela polícia no Maranhão. É como se o nosso estado tivesse sido invadido por armas sofisticadas e geralmente com munições .40.

    As balas que mataram o jornalista Décio Sá, que ceifaram a vida de um policial civil na mesma semana de abril passad,o eram .40, conforme informações da polícia.

    As armas que foram apreendidas nos últimos meses mostram a facilidade de penetração no Maranhão, principalente em São Luís. E algumas de uso exclusivo das polícias.

    O tenente coronel Sá, comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, tem uma explicação para o fato assustador. O militar aponta como causas o câmbio negro (entrada clandestina do armamento) e assaltos a policiais que ficam sem suas armas. Não podemos deixar de esquecer o roubo de um lote de armas no Comando da PM e de alguns fóruns do interior, de onde levaram pistolas nunca recuperadas.

    Para evitar o uso indevido dessas armas em mãos perigosas, o sistema de segurança deveria fazer revistas permanentes na capital, em veículos como ônibus, motos e automóveis. Blitz surpresa. Não basta apenas pedir documentos, tem que revistar. Do contrário, acabaremos empatando ou ganhando de Alagoas, estado com o maior índice de mortes e de uso de armas.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Polícia pode pedir prorrogação no inquérito de Décio Sá

    O Imparcial

    Décio Sá foi executado a tiros num restaurante na Avenida LitorâneaDécio Sá foi executado a tiros num restaurante na Avenida Litorânea

    A morte do jornalista Décio Sá, no dia 23 de abril, ainda segue um mistério para a maioria da população da capital maranhense e interessados no assunto, pois o crime ganhou conotação nacional e internacional.

    Faltando apenas sete dias para que a polícia entregue o inquérito sobre o caso, que seria o tempo legal, algumas peguntas ainda não foram respondidas: Quem matou? Quem mandou executar Décio Sá? O motivo do crime? dentre outras.

    As investigações seguem em sigilo, e segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), sobre o assassinato do jornalista, apontam cinco pontos avançados. Confira abaixo:

    1- Retrato falado que, de acordo com informações, já foi distribuído para as polícias de todo o Brasil;

    2- Reconstituição do crime, feita constantemente pela polícia maranhense;

    3- Suspeitos presos;

    4- Várias linhas de investigação, inclusive a de que o executor possivelmente reside fora do Maranhão;

    5- Ajuda das polícias Federal e Rodoviária Federal.

    PRAZO

    De praxe, o inquérito policial dura 30 dias, mas a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que pode ser que o inquérito não seja encerrado no próximo dia 24. Segundo a assessoria, a Secretaria pode pedir prorrogação do prazo pelo tempo que for determinado.

    COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

    Na semana passada a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, presidida pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA), esteve em São Luís para colher mais informações sobre as investigações da execução de Décio.

    A comissão preparou um relatório com a apuração e concluiu que a morte do blogueiro foi planejada, tendo também como teoria um consórcio de interesses econômicos envolvido no crime brutal.

    A pasta ainda pediu que os crimes contra jornalistas fossem federalizados, ou seja, que as investigações passassem a ser conduzidas pela Polícia Federal. Desde já começando com o caso Décio Sá.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.