Colun motel e boca de fumo

    O antigo Colégio Universitário, o Colun, funcionou por longo período como escola profissionalizante pertencente a Universidade ]Federal do Maranhão. Há quase dois anos deixou a Vila Palmeira para funcionar no campus da Ufma.
    Prejuízo para os pais de alunos que abriram os bolsos para pagar as passagens dos estudantes.
    Sem a menor utilização, começou a ser depredada e cedeu espaços para marginais que fazem as partilhas dos produtos de roubos e por último como boca de fumo e motel.
    Durante os dois anos e quatro meses de revolução na Educação, na gestão de Jackson Lago, não se sabe de nenhum projeto para aproveitamento do que restou do Colun na Vila Palmeira.
    Agora, a oposição critica o novo governo por não mandar reconstruir o Colun. Ora, o que faltou para fazer o mesmo pedido ao governo passado?

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    Deputados enxergam bico dos tucanos na campanha contra Sarney

    Para a maioria dos deputados da Assembléia Legislativa do Maranhão, a campanha que vem sendo feita contra o senador José Sarney pela grande imprensa do país não passa de orquestração do PSDB para fragilizar o maior aliado político do presidente Lula no Congresso Nacional.
    Boa parte entende que as acusações direcionadas ao presidente do Senado Federal são tentativas de reduzir o peso político que o senador representará na sucessão de Lula em 2010.
    Para o deputado Hélio Soares, a liderança política de Sarney êm âmbito nacional jamais será arranhada com denúncias que partem de um partido, o PSDB, e parcela derrotada do PT, além de jornalistas que tiveram seus esquemas cortados no Senado Federal.
    Soares, no caso dos jornalistas, cita como exemplo Ricardo Noblat, de O Globo, que percebia R$ 45 mil mensais pelo Senado e teve a vantagem cortada agora na gestão de Sarney.
    “Percebe-se visivelmente que é uma campanha orquestrada, querendo transformar coisas pequenas em escândalos nacionais. Não vão conseguir”, denuncia Hélio Soares.
    Na opinião do deputado Manoel Ribeiro, ex-presidente da Assembléia Legislativa, a campanha, da forma como vem sendo desenvolvida, mostra o bico dos tucanos.
    “Eles querem atingir o presidente Lula usando o senador Sarney, que é peça fundamental na organização do arco das alianças para a sucessão de 2010”, acredita Manoel Ribeiro.
    A deputada Márcia Marinho tem a mesma linha de raciocínio dos seus colegas parlamentares e credita a campanha aos tucanos.
    “Eles sabem da importância que tem o senador José Sarney no processo da sucessão de 2010 e, por isso, querem criar fatos para atingir a imagem do maior estadista que este país já teve”, disse a deputada.
    Destacado parlamentar federeal, o deputado Pedro Fernandes acha que parcela do PT, aquela liderada pelo senador Tião Viana, tem participação na campanha direcionada para atingir o senador Sarney.
    “O que eles estão fazendo, por outro lado, é muito perigoso para o regime democrático porque querem desmoralizar a instituição que é o Congresso Nacional”, alerta Fernandes.
    O deputado do PTB chega a usar frase do colega de Câmara Federal, Fernando Gabeira de que essas campanhas só acontecem na mídia porque o Congresso não tem verba para publicidade.

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    Funcionários da Secom é assaltado

    O funcionário da Secom, Cinaldo Oliveira, não deu sorte na última sexta-feira e foi assaltado dentro da agência do banco do Brasil, no São Francisco.
    Por volta das 14h, assim que saiu dos estúdios da Rádio Mirante AM, Cinaldo se deslocou a agência do BB para efetuar saque de grande quantia para passar o final de semana no Beach Park, em Fortelaza, com a família.
    Antes de fazer o saque, o profissional resolveu consultar o polpudo saldo no caixa eletrônico.
    Nesse momento apareceram dois pivetes, portando armas de fogo, e anunciaram o assalto apenas para Cinaldo, apesar do banco está lotado.
    Sem esboçar a menor reação, o funcionário da Secom teve que entregar a pulseira, certa quantia em dinheiro que levava na porta-cédula e o mimo de longo anos: o redondo. O relógio era uma jóia de muito significado para Cinaldo Oliveira.
    O que mais chamou a atenção dos presentes é que esta não é a primeira vez que clientes são assaltados dentro do banco nos dias de sexta-feira.
    Outro detalhe que tem intrigado os clientes é que após as 18h a delegacia do São Francisco fecha as portas e no sábado e domingo os cadeados permanecem fechados. Enquato isso, os bandidos deitam e rolam.

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    Jerry Abrantes continua recebendo do governo

    O ex-secretário adjunto de Comunicação Social do Governo de Jackson Lago, o balaio Jerry Abrantes vai continuar recebendo vencimentos no governo do Roseana Sarney.
    Segundo o blogue do Décio Sá, Abrantes teria sido nomeado para a Jari do Detran, por onde passam todos os processos de multas e, consequentemente, recursos para o órgão.
    Mas não é só isso, não. Abrantes e sua esposa foram estranhamente eleitos para o Conselho Estadual do Detran, com direito a receber verbas por cada reunião, que chegam a mais de R$ 4 mil mensais.
    Abrantes, que antes do governo de Jackson Lago andava na pindaíba, no segundo ano da administração jackista comprou uma loja, com prédio e tudo, e montou uma revenda de Troller e Motocross, no São Francisco, em sociedade com Aziz Júnior.
    A loja foi vendida no começo deste ano para o empresário e presidente do Sindicato dos Proprietários de Transpostes Coletivos, Luiz Medeiros, que é dono da Taguatur.

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    92% dos alunos da rede estadual de ensino não têm condições de passar no vestibular

    Em entrevista concedida hoje pela manhã ao Bom Dia Mirante, o secretário de Educação, César Pires, anunciou índices estarrecedores em relação aos alunos da rede estadual de ensino que pretendem ingressar na Ufma ou Cefet.

    Tomando por base o último resultado do Enem, apenas 8% dos alunos estão aptos a passar nos vestibulares da Ufma e Cefet .

    O secretário comentou ainda que 112 escolas foram inundadas ou serviram como abrigos durante o período das enchentes, alcançando em torno de 62 mil alunos. Para recuperar o tempo perdido, Pires anuncia um trabalho gigantesco, conforme declarações dadas na entrevista abaixo.

    Roberto Fernandes – Quantas escolas foram necessárias ser utilizadas como abrigos pelas pessoas atingidas pelas enchentes?

    César Pires – São 108 municípios, são 112 escolas entre as que foram inundadas e as que serviram como abrigos, alcançando em torno de 62 mil alunos. Por isso teremos que fazer um trabalho gigantesco para recuperar o período perdido para recolocá-los na trilha de um calendário daqueles que não foram atingidos pelas chuvas.
    Roberto Fernandes – Essas escolas ainda continuam ocupadas?

    César Pires – Muita delas sim. Muita ainda sofrendo as intempéries das inundações. Mas já estamos fazendo um mutirão. Contratamos, através da Fundação Josué Montelo, com recurso federal, engenheiros da Caixa Econômica para levantar a situação dessas escolas. Só agora na visita com governador, quando fomos a Bacabal encontramos escolas totalmente acabadas. Ele visitou uma escola que leva o nome dele e viu o estrago que a chuva fez e o descaso da gestão anterior em relação a isso, que precisa ser recuperada. Naquele momento estávamos com 11 engenheiros fazendo levantamento sobre as medidas que deveremos tomar.

    Roberto Fernandes – Antes de iniciar o calendário educacional, as escolas precisam passar por uma reconstrução física?

    César Pires – è difícil por causa do tempo. É muito curto em relação a isso. Temos que fazer um processo imediato de higienização e limpeza e isso estamos fazendo para colocar os alunos de volta. Só que o estrago é grande demais. Tem escola que levaram as pias, os vasos, portas e quadros. É uma situação difícil de ser recuperada em seis ou sete meses. Mesmo assim, a secretaria está fazendo um mutirão, unindo forças com sua equipe de trabalho, para pelos menos colocar o aluno na sala de aula.

    Roberto Fernandes – Uma questão que nos preocupa bastante é o resultado do Enem. E média ficou abaixo dos 45 pontos, o que pode afetar a participação dos estudantes no Prouni. Há como recuperar isto?

    César Pires – É muito difícil. A situação é histórica, com rastro de difícil compreensão no Estado do Maranhão para nós como educadores. Isso é o pior tsunami do que as inundações. As inundações você recuperar o que foi estragado, reconstrói uma escola, coloca uma carteira nova. Para que você tenha uma idéia, apenas 8% dos alunos têm condições de passar no vestibular da Ufma e do Cefet, a prevalecer esse status quo dessa análise do Enem de 2008. Para mim isso acaba com gerações. Do mesmo modo quando visito uma escola e pergunto ao aluno o que ele pretende ser. Alguns dizem que querem ser médicos outros falam que querem ser engenheiros. Olha que ele está condenando sem puder perceber O nível de esclarecimento dele e da família é insuficiente para compreender a forma perversa como a educação foi tratada. Então, 92% dos alunos da rede pública do Maranhão, na avaliação do Enem, estão abaixo dos 45 pontos exigidos para que se tenha acesso, sob o ponto de vista qualitativo, ao Prouni ou pelo menos sonhar em ser um acadêmico de medicina, de pedagogia ou qualquer coisa que o valha. É essa situação que queremos combater, virando o foco para a escola.
    Roberto Fernandes – Mas por onde?

    César Pires – Pela escola. A Seduc, ao longo desse período, voltou as costas para a escola. E não há fórmula para reparar esses equívocos se não voltando para a escola. O elo está entre o professor e o aluno, esquecido pelas instituições educacionais.

    Roberto Fernandes – Como motivar o professor?

    César Pires – Dando a ele condições, nova visão de fazer educação. Ele tem que compreender que por ele passa o fracasso e também o sucesso. Não há outra forma de construir educação que não seja esse ele professor/aluno. A Seduc tem que está com os olhos voltados para esta situação e isso estamos fazendo nesse pequeno espaço de tempo.

    Patrícia – Com relação ao problema da falta de escolas para os alunos da rede municipal de ensino. Recentemente o secretário Moacir Feitosa esteve aqui e disse que tinha problemas com cessão de uso de escolas que são do Estado e que poderiam verificar essa cessão de uso para que essas escolas possam ser utilizadas em três bairros da capital. Já houve alguma negociação? Vocês se encontraram?

    César Pires – Não, mas a Seduc está de portas abertas. Pra tudo que for para melhorar a educação no Maranhão, independente de ser do Estado ou do município, não irem,os virar as costas. Ao contrário, iremos estender as mãos e ter a compreensão de que a luta a da educação no Maranhão e não de setores políticos.

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    Dr, Peta morre crivado de balas

    Foi assassinado hoje de madrugada Dr. Peta, após três bandidos fortemente armados invadirem uma fazenda na cidade de Tuntun.

    Peta estava acompanhado de mais duas pessoas, sendo uma delas o proprietário da fazenda, o ex-vereador Nivande, que também foi assassinado, e de um cidadão mais conhecido por Zé do Tantin, que foi baleado e encontra-se hospitalizado no Socorrão, do município de Presidente Dutra.

    Bastante conhecido na região, Dr. Peta será enterrado hoje no período da tarde, na cidade de Tuntun.

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    Balaio age na Hemomar

    Recebo a denúncia de que tem um balaio gordo agindo de forma nada agradável no Núcleo Administrativo da Hemomar. E mais: o balaio foi expulso da Caixa Econômica Federal por estelionato.

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    Sarney e os desmandos no Senado

    Oito leitores do blogue questionam se sou favorável aos desmandos praticados pelos dirigentes do Senado Federal, notadamente o atual presidente da Casa, senador José Sarney.

    Claro que abomino as práticas imorais que aconteceram ou acontecem no Senado. Demonstrei apenas minha desconfiança com a campanha pesada desde que Sarney derrotou o colega Tião Viana, do PT.

    A imprensa nacional, especialmente a de Brasília e São Paulo, decidiu escarafunchar a vida política e agora pessoal do senador maranhense.

    Aliás, houve essa tentativa do período em que Sarney governou o Brasil. Ao que parece, nada que pudesse atingir a sua conduta foi encontrado. Exceto o fato de abrir mão de um ano de mandato em troca de favores a deputados e senadores, como no caso das concessões de rádios e TVs.

    Os jornais o Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo publicaram que Sarney tem uma sobrinha empregada no Senado há vários anos.

    Esqueceram apenas de dois detalhes: desde quando a filha do irmão de minha mulher pode ser chamado de minha sobrinha? A pessoa a que os jornais se referem é filha de um irmão de dona Marly Sarney.

    O outro detalhe é que a pessoa mora em Matro Grosso do Sul e trabalha no escritório político do senador Delcídio Amaral, do PT. Além do mais, entrou na folha de pessoal do senado quando não existia a lei do nepotismo.

    A campanha, como fica claro, procura jogar nos ombros de Sarney todas as mazelas praticadas no Senado Federal, como se ele fosse o presidente de todos os períodos daquela Casa. Isso, no meu entendimento, é inaceitável.

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    Com os olhos do Mister Magoo

    O ex-governador do Maranhão e ex-prefeito de São Luís, Jackson Lago, nos faz morrer de sorrir com sua palavra semanal no jornal A Tribuna.

    Diz que a semana que se encerra foi rica em demonstrações de que o novo governo “não sabe distinguir o que é público do que é privado, dentro da mais atrasada visão patrimonialista”.

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    Ora, creio que durante os 20 anos que mandou na Prefeitura de São Luís nada viu e nada sabia. Por exemplo: nunca soube que da sua gestão saíram novos emergentes, companheiros que ficaram ricos e que até hoje ostentam patrimônios incompatíveis com os salários que percebiam como secretários.

    Sequer Jackson Lago deve ter tomado conhecimento de que a falência da Coliseu começou na sua gestão, quando mandava que o dinheiro da empresa fosse entregue aos seus aliados.

    Talvez nem sabia que um bilhete, do seu próprio punho, ordenara que recursos da Coliseu fossem doados para dois dos seus principais auxiliares, e mais um grupo de apaniguados.

    Nos dois anos e quatro meses como governador, a cegueira lhe tomou de vez a visão. Por isso, não soube dos desmandos cometidos dentro e fora da sua administração.

    Não lhe foi avisado que a Caema estava vendendo as terras da reserva ambiental do Batatã e de áreas ecológicas do Maracanã.

    Nunca lhe disseram que seu secretário de Esporte e Juventude, Wewerton Rocha, deu R$ 5,1 milhões para uma construtora derrubar as paredes do ginásio Costa Rodrigues, ao valor real de R$ 200 mil.

    Jamais soube que a Secretaria de Educação, na sua gestão, fez lotes de compra de livros superfaturados e que até hoje não chegaram às mãos dos alunos.

    E nem poderia saber que as compras de medicamentos pela secretaria de Saúde eram superfaturadas e que os recursos foram desviados para construção de patrimônios de seus aliados.

    Como poderia saber que a Secretaria de Segurança Cidadã estava gastando R$ 2,1 milhões mensais só em alimentos para presos, sem falar dos desvios de recursos em nomes de empresas de fora do Estado?

    Não creio, também, que saberia do verdadeiro destino dado aos recursos dos convênios firmados com prefeituras e entidades aliadas.

    Por tudo isso e muito mais aceito a inocência de Jackson Lago, que nos parece governou tanto a Prefeitura de São Luís quanto o Governo do Estado de forma míope, sem o uso dos óculos da transparência, sem a lupa da seriedade e a vontade de fazer as coisas certas.

    scroogemagoo

    Ao contrário do Mister Magoo, que sem os óculos de fundo de garrafa só faz asneiras, Jackson Lago enxerga muito bem e sabe, como sempre soube, misturar o público com o privado.

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    Odebrecht teria comprado terras da Caema

    Funcionário graduado da Caema informa ao blogue que a construtora Odebrecht teria comprado a maior parte das terras da Caema, na gestão do engenheiro Rubem Brito.

    A área, considerada reserva ambiental, fica localizada no Maracanã. Outra parte da reserva, já registrada em cartórios de imóveis em nomes dos novos proprietários, está sendo transformada em suntuosos sítios.

    Antes, porém, a direção da Caema vendeu as terras que circundam o sistema de abastecimento de água do Batatã, sem a autorização do conselho deliberativo da companhia.

    No dia 18, o atual presidente da Caema, José Moreira Lima, falará para os deputados estaduais detalhes das vendas das terras, atendendo a convite do deputado Alberto Franco.

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    PT submete Estados a interesses do PMDB nas eleições de 2010

    A proposta da corrente hegemônica do PT para comandar o partido na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva formaliza a submissão dos Estados aos interesses da pré-candidatura Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto e define o PMDB como principal “força de centro” a ser conquistada.

    “A base da unidade é a o entendimento da centralidade da eleição da companheira Dilma. Ela deve subordinar todas as esferas da disputa e orientar todos os movimentos políticos do PT da mesma forma que a eleição de Lula submetia todas as nossas ações”, diz trecho da plataforma da CNB (Construindo um Novo Brasil) a que a Folha teve acesso.

    Na prática, significa que, caso prevaleça a hegemonia da corrente, conforme ocorre no partido há pelo menos uma década, a nova direção trabalhará para “enquadrar” as pré-candidaturas petistas nos Estados que contrariam o interesse de eventuais aliados de Dilma, especialmente o PMDB, na eleição para o Planalto.

    As eleições internas do PT estão marcadas para dezembro deste ano. José Eduardo Dutra, ex-senador (SE) e presidente da BR Distribuidora (subsidiária da Petrobras), é o nome da CNB para comandar o partido.

    “A construção de palanques estaduais unitários é uma exigência desse objetivo, independentemente de o PT estar na cabeça de chapa”, diz outro trecho da tese da corrente, que, até o dia 18, estará aberta para receber emendas e sugestões.

    O documento, tratado em sigilo no partido, também deixa claro qual deverá ser a sigla prioritária no que diz respeito às alianças: “A continuidade do nosso projeto político em 2010 está vinculada à capacidade de solidificar um bloco de esquerda progressista no país. Dependerá também da capacidade de agregar forças políticas de centro, principalmente o PMDB”.

    É justamente no desejo de contar com os peemedebistas e aliados de outros partidos em torno de Dilma, ministra da Casa Civil, que esbarra o projeto de alguns líderes petistas, entre eles nomes do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, de Pernambuco, do Paraná e de São Paulo.

    Nesses Estados, a chapa da CNB para a direção nacional do PT já estuda subordinar suas pré-candidaturas majoritárias (governos e Senado) aos aliados.

    Historicamente, ações nesse sentido causaram fissuras e traumas no PT, como o ocorrido em 1998, quando a direção nacional proibiu Vladimir Palmeira de concorrer ao governo do Rio em troca do apoio do PDT à candidatura Lula.

    “Muitas vezes, é mais importante você ter um petista no Senado para garantir uma governabilidade à nossa candidata em caso de vitória”, afirmou Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula e um dos membros da CNB.

    Em outras correntes, no entanto, a proposta é rechaçada. “Não consigo entender. Por que o PMDB exigiria que o PT não tenha candidato em dez Estados? Em nome de quê isso? Não tem cabimento de argumento”, disse Raul Pont, ex-prefeito de Porto Alegre (RS), da corrente Mensagem ao Partido, que ainda estuda lançar uma chapa para presidir o PT.

    O deputado federal André Vargas (PR), da CNB, diz acreditar que todo o partido estará unido. “Hoje, a maioria tem a compreensão de que a candidatura Dilma é mais importante, tanto que os congressos estaduais do PT serão feitos depois do congresso nacional no ano que vem”, disse.

    Com informações da Folha Online

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    Perseguição

    Se no lugar de José Sarney fosse eleito para a presidência do Senado federal o senador Tião Viana (PT) duvido que existiria campanha aberta contra Sarney e seus aliados.

    Fica claro que a derrota imposta por Sarney, com o aval do presidente Lula, aos petistas raivosos tem lhe custado devassa política e agora familiar.

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