Pane no sistema do SET afeta serviços de vt e meia passagem

    O sistema de recargas de passagens, seja para meia passagem ou vale transporte, está suspenso desde sábado. A situação já é recorrente, e segundo Luiz Cláudio, Superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), não há previsão de retorno.

    Enquanto isso estudantes e trabalhadores que precisam recarregar seus cartões ficam impossibilitados e obrigados a pagar suas passagens. No caso dos estudantes, o prejuízo é ainda maior, já que o benefício da meia-passagem fica restrito ao uso do cartão.

    Vale lembrar que quem possui créditos em seus cartões não precisa se preocupar. O problema afeta somente que precisam recarregar seus cartões.

    A pane também afeta os donos das empresas de ônibus, que ficam impossibilitados de trocar os créditos de passagens para abastecer os veículos e realizar pagamento de funcionários.

    A SET informou que já oficiou a SMTT (Secretaria Municipal de Transporte Terrestre) sobre o problema. A empresa responsável pelo sistema foi contratada pela prefeitura, através de licitação. O SET apenas manuseia o sistema.

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    Esquema Cachoeira atuou também no caso Lunus

    Brasil 247

    247 – No início de 2002, o antigo PFL havia encomendado ao publicitário Nizan Guanaes que produzisse diversos filmes sobre Roseana Sarney. O resultado parecia promissor: a filha de José Sarney começava aparecer como alternativa real à sucessão de Fernando Henrique Cardoso. Assim como decolou, o balão de Roseana despencou. O motivo foi uma denúncia estampada nas páginas da revista Época, com fotos de uma pilha de dinheiro que havia sido apreendida na empresa Lunus, em São Luís do Maranhão. Neste domingo, surgiram indícios consistentes de que o esquema do bicheiro Carlos Cachoeira também agiu para implodir a candidatura Roseana. Tucanos graúdos têm agido nos bastidores para impedir que Cachoeira revele, na CPI, que sua equipe de arapongas participou dos grampos e dos filmes realizados contra Roseana.

    Ao que tudo indica, o bicheiro Cachoeira foi o “agent provocateur” de vários escândalos recentes, como o caso Maurício Marinho, que deu origem ao mensalão, em 2005. O caso Lunus, três anos antes, até hoje é debitado na conta de José Serra, que foi candidato à presidência pelo PSDB e necessitava agir contra a candidatura própria do PFL – após o escândalo, o partido desistiu de lançar candidato e decidiu apoiar o tucano.

    Lembrando: documentos apreendidos pela Polícia Federal na sexta feira 1º de março de 2002 em São Luís, no escritório da Lunus, reforçam as suspeitas de que ainda existe uma conexão entre a firma de Roseana Sarney, seu marido Jorge  Murad e empresas campeãs de fraude da Sudam, como a Agrima – Agricultura e Pecuária Ltda e a Nova Holanda Agropecuária. Segundo a PF, “uma pasta traz farta documentação que pertence à Usimar Componentes Automotivos S/A, empresa criada em São Luís e financiada pela Sudam, mas que jamais saiu do papel. A Usimar (…) recebeu R$ 44 milhões e nunca comprovou a aplicação do financiamento para a montagem de uma fábrica de auto-peças”.

    A PF apreendeu na sede da Lunus RS$ 1,34 milhão em nota de cinquenta reais, numa operação conjunta com a Abin.

    Nos últimos cinco dias, gente graúda da tropa de elite de José Serra passou a telefonar, enlouquecidamente, para meia dúzia de policiais federais. A pergunta era uma só: a elite da “tchurma” ao entorno de Serra quer saber se Carlinhos Cachoeira vai de fato contar a verdade. Que é a seguinte, disseram esses policiais à reportagem do 247: Carlinhos Cachoeira teria trabalhado o vazamento do caso Lunus não só para o PSDB serrista, como também para ao PT. Ou seja: uma aliança kafkiana e de ocasião, entre inimigos os figadais do PT e PSDB, foi fundida para pulverizar Roseana Sarney.

    O PSDB não tem medo que Cachoeira entregue os tucanos: mas torce para que o bicheiro entregue os petistas no caso Lunus. E quem teria passado os grampos da Abin , contra Roseana, para ambos os partidos? O mesmo sargento Dadá, que atuou na Satiagraha e agora está preso por ser o homem de confiança de Cachoeira no mundo da espionagem.

    Só para lembrar: o repórter que deu o furo do caso Lunus nasceu em Goiás e tinha Carlos Cachoeira como fonte.

    Publicamente, o caso Lunus faz parte do carma negativo da carreira política de José Serra. Mas a tese de que Cachoeira tenha produzido os filmes e tentado negociá-los para PT e PSDB não é improvável. Em agosto de 2010, em entrevista ao matutino O Estado de S. Paulo, o sindicalista Wagner Chinchetto revelou que o caso Lunus foi plantado na mídia pelo PT.

    Confira a reportagem:

    “Antigos companheiros do presidente Lula formaram um núcleo de arapongagem em 2002 para espionar e promover ataques a adversários do petista que, na ocasião, disputava pela quarta vez consecutiva o Palácio do Planalto. A denúncia é do sindicalista Wagner Cinchetto.

    Ele afirma ter integrado o grupo que teria como principal estratégia atribuir à campanha de José Serra (PSDB) a autoria de ações clandestinas.

    Uma dessas investidas, afirmou Cinchetto à revista Veja, foi a polêmica operação da Polícia Federal que, naquele ano, recolheu na sede da empresa Lunus R$ 1,34 milhão, dinheiro vivo e sem origem declarada que seria do caixa 2 da campanha de Roseana Sarney (PMDB), hoje governadora do Maranhão e então pré- candidata à sucessão de Fernando Henrique Cardoso.

    “O Lula sabia do núcleo e deu autorização”, afirma Cinchetto. “Tinha um plano para detonar a campanha da Roseana”, disse ele ao Estado, ontem. “A gente tinha uma pessoa infiltrada na operação Lunus. Orientamos para ligar ao Palácio do Planalto para dizer que tinha dado tudo certo. Ficou a impressão digital do Serra. Quando a Roseana atacou o Serra o grupo festejou, teve comemoração. O PT estava nessa. Todo mundo acha que os tucanos planejaram.”

    O sindicalista conta que “quem dava a palavra final às vezes eram o Berzoini (Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT) e o Luiz Marinho (prefeito de São Bernardo do Campo)”. “Quando a gente precisava de dinheiro falava com o Carlos Alberto Grana, tesoureiro da CUT, ou com o Marinho e o Bargas (Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho).”

    Cinchetto relata que o grupo trabalhou para inviabilizar as candidaturas de Anthony Garotinho (PDT) e de Ciro Gomes. “O Ciro era um dos favoritos. Centramos em seu ponto mais fraco que era o vice da chapa, o Paulinho da Força. Eu trabalhava para a CUT e já tinha preparado dossiê sobre o Paulinho, trabalho de profissional. Fotografamos até uma fazenda do Paulinho. A candidatura do Ciro foi minando. O Ciro achava que era coisa dos tucanos, do pessoal do Serra.”

    “Quero ver se eles têm coragem de desmentir, quero ver se o Lula desmente”, desafia Cinchetto. “Estou fazendo isso porque achava que o Lula ia fazer uma operação mãos limpas no sindicalismo, mandasse investigar corrupção nos sindicatos. Mas esse bando convenceu o Lula a não fazer nada. Eles dobraram o Lula. Estou só cobrando uma fatura, é a minha contraparte. Não trabalhei por dinheiro, o objetivo era limpar a bandidagem dos sindicatos.”

    Ele disse que um ex-integrante do núcleo ligou depois para ameaça-lo de processo. “Eles não vão por coleira em mim”, rechaça Cinchetto. “Podem vir para cima. O que falei é 10% do que tenho na mão.”

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    Esquema de contratações na Prefeitura de Itinga do Maranhão beneficia construtora

    O escândalo das contratações irregulares denunciados aqui no blog na última sexta-feira (13), já vem ocorrendo há muito tempo na cidade de Itinga do Maranhão. Além de uma gráfica contratada para fornecer material de limpeza, como publicado na matéria Gráfica fornece material de limpeza em Itinga do Maranhão, existem outras irregularidades “gritantes”na gestão da prefeita Luzivete Botelho.

    Em 2010, a prefeita contratou a Solida Serviços E Construções Ltda para locação de dois veículos, sendo uma Pickup Cabine Simples e um caminhão. Pelo aluguel a empresa emitiu nota fiscal e recibo no valor de R$ 7.178,00, pagos pela Prefeitura Municipal de Itinga do Maranhão. Mas o cheque liberado estava no valor de R$ 22.570,00 (valor três vezes maior do que o declarado). Note que no recibo abaixo, o cheque do Banco do Brasil de n° 850676, C/C: 26481-4 citado no recibo de pagamento como quitação da nota, difere e muito do valor decarado.

    A Solida Serviços e Construções Ltda é apenas uma construtora e não dispõe de veículos para locação. Ela continua a ser beneficiada com contratos de locação de veículos. No Diário Oficial do Estado de 11/04/2012 consta o extrato do contrato no valor de quase R$ 1 milhão para locação de veículos. Como divulgado aqui no Blog na matéria Prefeitura de Itinga do MA aluga carros de construtora por quase R$ 1 milhão.

    A prefeita Luzivete Botelho precisa explicar o que está acontecendo na prefeitura de Itinga do Maranhão. A população está sendo prejudicada com o favorecimento de empresas que não estão capacitadas para executar os serviços. O Ministério Público também precisa fiscalizar a situação dos contratos da cidade.

    São empresas contratadas que além de superfaturar serviços, estão inclusive impossibilitas de contratar com a administração municipal. Como é o caso da Gráfica e Editora Brasil que está negativada junto à Receita Federal.

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    Mortos recebem salários pagos com dinheiro público em Pernambuco

    No escândalo dos funcionários fantasmas, o TCE descobriu gente morando a quase 3 mil quilômetros de distância do emprego. E tem até o caso do traficante condenado, que recebia salário da prefeitura.

    Primeiro, o Fantástico denunciou o esquema de licitações fraudulentas no Rio de Janeiro. Depois, a farra dos salários e auxílios a deputados estaduais no Amapá e no Maranhão. Neste domingo (15), o Show da Vida denuncia mais um caso de desperdício do dinheiro público: o escândalo dos funcionários fantasmas. Desleixo na administração, fraudes nas prefeituras, contratação de fantasmas. Irregularidades que desviam fortunas que deveriam ser aplicadas no serviço público.

    Ao todo, 450 funcionários públicos estão enterrados em cemitérios de Pernambuco. Os nomes deles aparecem em uma auditoria do Tribunal de Contas do estado. Durante dois anos, os auditores estudaram as planilhas de pagamento dos municípios pernambucanos. A conclusão é de que, só de 2009 a 2010, foram desperdiçados R$ 300 milhões em dinheiro público. Mais de R$ 2 milhões, gastos em nome de gente que já morreu.

    No levantamento do TCE, o Recife aparece com o maior número de casos: 65. E o pior é que os fantasmas não estão só nos cemitérios.

    A administração do dinheiro público em Pernambuco é assombrada por muitas outras irregularidades. O estado atingiu uma marca inacreditável: dos seus 184 municípios, 159 respondem a processos no Tribunal de Contas. São quase todos: 86% das cidades.

    Município de Verdejante, no sertão pernambucano. No período investigado pelos auditores, a folha salarial da prefeitura traz o nome de Severino Dantas de Sá. Severino é presidiário. Quando foi contratado estava foragido.

    Ele cumpria pena de sete anos de prisão por tráfico de drogas, em Brasília, em regime semiaberto. Em agosto de 2008, ele fugiu do presídio e só voltou dois anos depois, quando foi recapturado pela polícia.

    Transferido para Salgueiro, a 35 quilômetros de Verdejante, Severino confirmou que foi funcionário público. “Trabalhei no período de 2009 até meados de outubro de 2010”, ele diz.

    Repórter: O prefeito não tinha ciência de que o senhor deveria estar cumprindo pena quando foi contratado?
    Severino: Não, não tinha ciência.

    Ao tentar explicar o erro na contratação, o prefeito de Verdejante, Haroldo Tavares, acaba revelando uma prática que leva a tantos casos de mau uso do dinheiro público no Brasil: o preso que virou funcionário é primo dele. “Inclusive a própria família que é dele, é nossa, dizia que ele não tinha mais problema na Justiça e eu não fui averiguar mais a fundo”, afirma.

    Para a cientista política Roseli Coelho, as fraudes contaminam todo o serviço público brasileiro. “Você está esfregando na cara do funcionário público que trabalha que ele é um idiota, que ele é um trouxa, que outros mais espertos que ele estão ganhando o salário e não estão trabalhando”, afirma.

    Em Belém, o Ministério Público investiga, desde 2011, a contratação de fantasmas pela Assembleia Legislativa do Pará. “Nós já detectamos, neste primeiro momento, no primeiro levantamento, perto de cem funcionários fantasmas”, diz o promotor de Justiça Arnaldo Azevedo.

    O prejuízo já chega a R$ 20 milhões. Funcionários da Assembleia estão entre as 40 pessoas denunciadas.

    O Ministério Público afirma que o golpe usava inocentes, gente que não sabia que estava na folha de pagamento e que não se beneficiou da fraude, como Ivonete: “Nunca recebi um centavo”, ela garante.

    Ela está desempregada. Mas, na folha da Assembleia, era assessora especial e recebia mais de R$ 10 mil por mês.

    O vendedor Ricardo também está na folha de pagamento. Em nome dele, um salário de mais de R$ 15 mil. “Eu ganho um salário mínimo e tem gente se aproveitando do meu nome”, diz ele.

    Em Belém, então, o desvio do dinheiro era feito com “laranjas”, quer dizer: pessoas que têm nome e documentos usados sem que elas saibam. O salário, claro, era embolsado pelos golpistas.

    “A todo momento se detecta uma pessoa que figurou nos quadros da Assembleia como funcionário, mas que nunca trabalhou, muitas não sabem nem onde fica o prédio da Assembleia Legislativa”, explica promotor.

    Mas nem sempre são laranjas. Em Cuiabá, uma auditoria na folha de pagamento da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso encontrou 32 fantasmas. E 31 recebiam os salários, eram coniventes com a fraude. Nenhum deles jamais trabalhou na secretaria. Houve quem recebesse, em quatro anos, mais de um R$ 1 milhão. Total do prejuízo: quase R$13 milhões. A polícia começa a investigar a fraude.

    Em Pernambuco, além de mortos que continuam a receber salários, o Tribunal de Contas descobriu funcionário morando a quase 3 mil quilômetros de distância do emprego.

    Algumas prefeituras pagam salários até para servidores que moram em estados que não fazem divisa com Pernambuco. São 3,8 mil contratados que não dão expediente, mas o contra-cheque deles nunca falta.

    Mirandiba, no sertão Pernambucano. Uma cidade como tantas outras que precisam de serviços de saúde, de educação, de segurança. Mas Mirandiba contrata servidores que moram longe.

    Em Brasília, a equipe do Fantástico tentou entrevistar Jorge Luiz Furtado de Sá. Ele aparece como motorista na folha de pagamento de Mirandiba. Encontramos a casa da família dele. A irmã estranha que Jorge tivesse emprego em uma cidade de Pernambuco: “Lá de Mirandiba? Não, porque ele trabalhava aqui, como é que ele era funcionário lá?”.

    E conta que o irmão deixou Brasília de repente: “Eles juntaram as coisas, querida, e anoiteceu e amanheceu e foram embora, a família toda. Meu irmão, a mulher e os filhos”.

    Em São Paulo, chegamos mais perto de um dos fantasmas de Mirandiba. Maria Clara da Silva é contratada como auxiliar de serviços. “Chega correspondência dessa pessoa aqui”, diz uma mulher.

    O produtor de reportagem do Fantástico em São Paulo encontra uma pista de Maria Clara. “Chega correspondência dessa Maria Clara e ela passa para pegar”, avisa a mulher.

    A moradora indica o caminho da casa que seria de Maria Clara. Mas o lugar está vazio. Por telefone, ela não quis explicar a situação.

    Produtor: A gente precisa esclarecer, porque você tem um cargo lá e você não mora lá.
    Maria clara: Mas aí o meu advogado procura você e conversa com você.

    Em Mirandiba, descobrimos que a mãe de Maria Clara trabalha no lugar dela. “Ela adoeceu lá e está lá, mas ela vem. E eu trabalho e recebo o dinheiro”, revela.

    Bartolomeu Tiburtino é prefeito de Mirandiba desde 2009. Ele diz que as irregularidades começaram antes da gestão dele. “E nós vamos tomar as medidas cabíveis para poder contornar essa situação”, afirma o prefeito.

    As prefeituras foram notificadas pelo Tribunal de Contas para apresentar as suas defesas. Algumas instauraram processos administrativos para apurar as próprias irregularidades. Não há nenhuma garantia de que os pagamentos irregulares foram suspensos.

    Segundo o TCE, com os R$ 300 milhões desperdiçados em Pernambuco, seria possível construir 6,2 mil casas populares ou ainda 167 novas escolas.

    “Nós já denunciamos isso ao Ministério Público. O Ministério Público vai estudar e ver os indícios de improbidade e os indícios de crime em relação a essas questões e efetivamente nós vamos solicitar de forma firme a devolução desses recursos pelos responsáveis”, afirma a presidente do TCE de PE, Teresa Duere.

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    Castelo ganha apoio de evangélicos

    Solenidade de posse do pastor Nauber Braga como novo titular da SemopSolenidade de posse do pastor Nauber Braga como novo titular da Semop

    O prefeito de São Luís, João Castelo, é o pré-candidato que mais tem agregado apoio dos evangélicos ao seu projeto de reeleição. Na disputa, ao que tudo indica, teremos na capital três evangélicos para prefeito: Tadeu Palácio, Elizane Gama e Edivaldo Holanda Júnior.

    Na busca pelos votos da nação evangélica, o atual prefeito da capital tem sido mais abençoado do que seu concorrentes. Ele vem ganhando apoio de boa parte dos pastores da Universal do Reino de Deus e teria sacramentado a ajuda que terá da principal ala da Assembleia Legislativa coordenado pelo pastor Coutinho em desfavor da deputada Eliziane Gama.

    Além disso, Castelo tem convencido setores importantes da Igreja Batista, antes celeiro do evangélico Edivaldo Holanda Júnior. Neste caso existem outras explicações que estão atrapalhando a caminhada do filho do ex-deputado Edivaldo Holanda: o seu PTC.

    O partido é um ninho de cobras. Uma panelinha que não permite candidatos a vereador que tenha chances de se eleger, exceto um pequeno grupo composto de cinco pré-candidatos. 

    Foi essa turma que tramou para que dois importantes pré-candidatos ficassem amarrados na duplicidade de filiações partidárias, embora o partido tenha sido notificado pelo TRE e TSE sobre o problema. O pastor Nauber Braga, antes aliado de Júnior, foi uma das vítimas.

    Castelo  empossou, na sexta-feira (13), em ato realizado no Palácio La Ravardière,  Braga como titular da Secretaria Municipal Extraordinária de Orçamento Participativo (Semop), em substituição a Pavão Filho, que é pré-candidato a vereador na capital. 

    “É uma grande satisfação termos o pastor Nauber Braga como secretário do município. Ele é uma pessoa da nossa confiança que nos ajudará, com sua competência e experiência, a fazer uma gestão que vise o bem da nossa população e o que for melhor para a cidade”, disse Castelo no ato da posse.

    Da solenidade, que contou com a presença da comunidade evangélica, também estiveram presentes o deputado federal Lourival Mendes (PTdoB), a deputada estadual Gardênia Castelo (PSDB), o vereador Ivaldo Rodrigues (PDT) e  o suplente de vereador João Batista Matos (PPS), diversos secretários municipais,  auxiliares do governo,  além de familiares e amigos do pastor.

    “Vamos cumprir nosso papel de realizar as discussões junto a comunidade e, a partir das demandas colhidas, buscar atendê-las conforme os recursos no orçamento público municipal”, garantiu Nauber Braga.

    A comunidade evangélica foi representada na solenidade pelo presidente das Igrejas Batista Vida no Maranhão, pastor Rivelino Sousa; o representante da Igreja do Evangelho Quadrangular, pastor Valdemir Gomes; o vice-presidente da Associação Batista Metropolitana, pastor Jânio Monteiro; a diretora executiva da Juventude Batista do Maranhão, Claudia Castro; o coordenador de evangelismo e missões da Convenção Batista Maranhense, Pastor Jorge França; o ex-presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Maranhão, pastor Raimundo Nonato Cunha, entre outras lideranças evangélicas.

    A nação evangélica comporta um rebanho bastante disputado em todas as eleições. Só aqui na capital estima-se que mais de 70 mil eleitores, que ajudam a decidir qualquer eleição.

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    Washington é o candidato do PT à prefeitura de São Luís

    Washington Oliveira (PT)Washington Oliveira (PT). Foto: O Imparcial

    Definido o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) que vai disputar as eleições municipais de São Luís. Trata-se do vice-Governador Washington Oliveira que venceu o deputado estadual Bira do Pindaré na votação deste domingo (15) por 123 a 97.

    Washington Oliveira vai enfrentar o candidato à reeleição, o atual prefeito João Castelo e mais outros pré-candidatos, nas eleições de outubro deste ano.

    Oliveira acha que se tiver o apoio do Palácio dos Leões e da base  de partidos aliados, deve chegar no segundo turno.

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    De Bacabal para Brasília: Dadá se revela o maior araponga do Brasil

    O ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica está por trás dos mais recentes escândalos da República. Saiba quem o contratou, quais são seus operadores na polícia e no Ministério Público e como funciona o esquema do araponga

    Por ISTOÉ

    Assista ao vídeo que reúne os principais trechos dos diálogos mantidos pelo araponga Dadá:

    ESPIÃO Antes de virar araponga particular, Dadá prestou serviços

    à ditadura: foi infiltrado no MST e monitorou políticos

    Em meio aos efeitos devastadores da Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira, arrastou para a lama o senador Demóstenes Torres e lança suspeita sobre dois governos estaduais e a empreiteira Delta, líder em contratos públicos, um personagem saiu da sombra: o espião Idalberto Matias de Araújo.

    Conhecido como Dadá, ele tem 51 anos, é ex-sargento da Aeronáutica e está preso em uma unidade militar do Distrito Federal. Dadá é apontado pela Polícia Federal como o principal articulador de uma ampla rede de gravações clandestinas que vem assombrando Brasília há pelo menos uma década. Documentos e gravações telefônicas já analisados por delegados que estão à frente da Operação Monte Carlo indicam que as ações de Dadá extrapolam em muito os limites do esquema montado por Cachoeira e não têm coloração partidária ou ideológica. ISTOÉ obteve, com exclusividade, documentos sigilosos sobre o araponga e conversou com amigos dele, ex-colegas de farda e do submundo da espionagem.

    Em seu histórico de serviços oficiais prestados ao Estado durante três décadas, Dadá acumulou prestígio invejável dentro da comunidade de informações e fez amigos, muitos amigos, entre políticos, empresários, policiais, promotores e procuradores.

    Quando deixou de trabalhar para o Estado, Dadá se valeu dos antigos relacionamentos para fins particulares e se tornou o araponga que mais atemoriza os poderosos de plantão. De acordo com a Polícia Federal, Dadá montou o maior esquema de espionagem da história recente do País. Trabalhando na sombra, ele serviu e ajudou a derrubar políticos influentes, como o ex-ministro José Dirceu, por exemplo. Teve participação ativa na gravação que revelou um esquema de corrupção e loteamento político nos Correios que levou ao escândalo do Mensalão e influiu na celebração de contratos públicos em diversos setores.

    Para manter em funcionamento um esquema que é capaz de gravar conversas telefônicas, eletrônicas ou pessoais, que acessa dados sigilosos da Receita Federal e dos mais variados órgãos de inteligência do governo federal e dos governos estaduais, Dadá tem a sua disposição uma equipe de colaboradores infiltrados em diversos órgãos.

    Em meio aos efeitos devastadores da Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira, arrastou para a lama o senador Demóstenes Torres e lança suspeita sobre dois governos estaduais e a empreiteira Delta, líder em contratos públicos, um personagem saiu da sombra: o espião Idalberto Matias de Araújo. Conhecido como Dadá, ele tem 51 anos, é ex-sargento da Aeronáutica e está preso em uma unidade militar do Distrito Federal. Dadá é apontado pela Polícia Federal como o principal articulador de uma ampla rede de gravações clandestinas que vem assombrando Brasília há pelo menos uma década. Documentos e gravações telefônicas já analisados por delegados que estão à frente da Operação Monte Carlo indicam que as ações de Dadá extrapolam em muito os limites do esquema montado por Cachoeira e não têm coloração partidária ou ideológica. ISTOÉ obteve, com exclusividade, documentos sigilosos sobre o araponga e conversou com amigos dele, ex-colegas de farda e do submundo da espionagem. Em seu histórico de serviços oficiais prestados ao Estado durante três décadas, Dadá acumulou prestígio invejável dentro da comunidade de informações e fez amigos, muitos amigos, entre políticos, empresários, policiais, promotores e procuradores. Quando deixou de trabalhar para o Estado, Dadá se valeu dos antigos relacionamentos para fins particulares e se tornou o araponga que mais atemoriza os poderosos de plantão. De acordo com a Polícia Federal, Dadá montou o maior esquema de espionagem da história recente do País. Trabalhando na sombra, ele serviu e ajudou a derrubar políticos influentes, como o ex-ministro José Dirceu, por exemplo. Teve participação ativa na gravação que revelou um esquema de corrupção e loteamento político nos Correios que levou ao escândalo do Mensalão e influiu na celebração de contratos públicos em diversos setores.
    Para manter em funcionamento um esquema que é capaz de gravar conversas telefônicas, eletrônicas ou pessoais, que acessa dados sigilosos da Receita Federal e dos mais variados órgãos de inteligência do governo federal e dos governos estaduais, Dadá tem a sua disposição uma equipe de colaboradores infiltrados em diversos órgãos. São agentes públicos que criminosamente vazam ao araponga informações sigilosas sobre pessoas e empresas e que também recebem de Dadá colaboração clandestina para investigações em curso. Um dos principais operadores do espião, segundo a PF, é o chefe do setor de Inteligência do Ministério Público do Distrito Federal, Wilton Queiroz. Gravações obtidas por ISTOÉ (leia quadro abaixo) mostram que Queiroz repassa ao espião dados confidenciais sobre inquéritos e processos que tramitam pelo MP. Com essas informações, Dadá pode prevenir seus clientes sobre futuras ações da Justiça. Em troca, o espião faz grampos clandestinos solicitados pelo promotor. Se as conversas interceptadas interessarem ao Ministério Público, posteriormente é obtida uma autorização judicial para a realização de gravações oficiais. Caso não interessem, o próprio Dadá tenta repassá-las a outros clientes. A PF já sabe que, além de Queiroz, há um outro promotor de Brasília que atua em parceria com o araponga: Libânio Alves Rodrigues, também mencionado nas gravações obtidas por ISTOÉ.

    EMPREGADORES O bicheiro Carlinhos Cachoeira (acima) e o senador Demóstenes Torres contrataram Dadá para monitorar inimigos políticos e interceder em contratos públicos

    Assim como os promotores, de acordo com as investigações da Operação Monte Carlo, o espião conta com parceiros na Corregedoria da Polícia de Goiás, nos serviços reservados das Polícias Civil e Militar de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Na esfera federal, agentes da comunidade de informações do Exército, da Aeronáutica e da Marinha ajudam Dadá na elaboração de dossiês, e agentes da Abin contribuem para que o araponga obtenha dados bancários e fiscais de pessoas físicas e jurídicas. Na rede de operadores do esquema Dadá (leia quadro na pág. 46) também figuram delegados da própria Polícia Federal, já investigados pela Corregedoria.
    Maranhanse de Bacabal, Dadá chegou a Brasília junto com os fundadores da capital no início da década de 1960. Sem estudos, buscou na Aeronáutica um meio de sobrevivência. Serviu cerca de seis anos como taifeiro e foi trabalhar na 2ª Seção, o setor de informações da FAB. “Dadá não sabia cozinhar. Não tinha futuro como taifeiro”, ironiza um colega. Em plena ditadura, da 2ª Seção ele foi para o temido Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica (Cisa), agência integrante do SNI, o aparato repressivo criado pelos militares. Sem formação para o trabalho interno, de análise, Dadá tornou-se agente de campo. Fez curso de operações no Cefarh, antiga Esni (Escola Nacional de Informações), e passou a atuar na coleta de dados na Seção de Busca da Divisão de Operações. Sua missão inicial era colher dados sobre pessoas que os militares chamavam de subversivos. Foi dessa maneira que começou a construir relações com a Polícia Federal e as PMs de vários Estados.

    Mantida em segredo até agora, uma das primeiras missões do araponga a serviço do Estado foi monitorar o advogado e ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh. Em 1980, o petista fundou em São Paulo o Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Povos da América Latina (CBS), grupo de direitos humanos que fazia denúncias de tortura durante a ditadura e crítica aberta à doutrina de Segurança Nacional que ainda predominava no Brasil. Dadá integrou a equipe que seguia os passos do advogado, registrava seus encontros com membros de partidos até então clandestinos e grupos de esquerda de outros países, como Cuba e Nicarágua. Depois, Dadá foi escalado para espionar os chamados movimentos sociais. Foi ele o responsável pelas primeiras infiltrações no Movimento dos Sem-Terra (MST), por exemplo.

    PATRIMÔNIO Os rendimentos de Dadá se multiplicaram nos últimos três anos. O apartamento em Brasília é avaliado em R$ 800 mil

    Com a redemocratização do País, o sargento continuou a atuar nos bastidores, mas ainda a serviço do Estado, e não de clientes particulares. Colaborou com a PF em ações contra o narcotráfico em Roraima e no Rio de Janeiro, especificamente na operação contra o traficante carioca Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê. Ali, Dadá ajudou a descobrir um esquema de desvio de armas envolvendo oficiais da própria FAB.
    De volta a Brasília, e com a comunidade de informações em declínio, Dadá mergulhou no submundo da espionagem clandestina. Ao contrário de boa parte dos antigos arapongas do regime militar que viraram detetives particulares e passaram a bisbilhotar a vida alheia em busca de casos de adultério, Dadá colocou seus conhecimentos e seus contatos a serviço de empresários e políticos. Em Goiás, no primeiro governo do tucano Marconi Perillo (1999-2002), o bicheiro Carlinhos Cachoeira implantou o jogo do bicho eletrônico e passou a administrar a loteria estadual. Para manter a jogatina, porém, ele precisava do apoio da polícia e acabou se aproximando de policiais civis amigos de Dadá. A ligação foi automática. Cachoeira contratou o espião e o aproximou do PM Jairo Martins, vulgo Índio, que passou a ser um colaborador habitual – como no caso da gravação do diretor dos Correios Maurício Marinho, episódio que levou à eclosão do escândalo do Mensalão.
    Os esquemas montados por Dadá começaram a despertar a atenção da Polícia Federal durante a Operação Satiagraha. Quando o delegado e atual deputado Protógenes Queiroz (PCdoB – SP) começou a investigar o banqueiro Daniel Dantas, pediu ajuda a Dadá para recrutar freelancers, como o ex-agente do SNI Francisco Ambrósio, e até servidores da Abin. O problema é que o recrutamento e o consequente compartilhamento de dados sigilosos com agentes de fora da PF acabaram sendo um tiro no pé. A Satiagraha, deflagrada em 2008 com ampla cobertura midiática, virou um escândalo. As provas foram anuladas e Dadá e Protógenes tiveram suas carreiras abreviadas. O delegado se elegeu deputado. Dadá ficou queimado como agente da Aeronáutica e foi obrigado a se aposentar, com rendimento de R$ 4 mil mensais. Mergulhou de vez na clandestinidade e passou a operar como empregado de Carlinhos Cachoeira. A partir daí a vida do espião mudou.

    INVESTIGAÇÃO Sarney (à esq.) e Marco Maia articulam a instalação de uma CPI no Congresso e querem ouvir o araponga

    Casado com a enfermeira Maria de Lourdes Chagas e pai de dois filhos, manteve por anos uma vida simples, instalado num apartamento funcional da Asa Norte, bairro de classe média de Brasília. Com hábitos espartanos e sem hobbies, Dadá tinha uma Variant II, 1972, de cor azul, que ele chamava de “Mafalda”, por vezes abandonada sem combustível nas entrequadras de Brasília. Mafalda foi substituída por um Corsa 2003, sem ar-condicionado. Nos últimos três anos, porém, Dadá passou a circular de Passat alemão. Comprou um Grand Vitara Suzuki e uma motocicleta. Em janeiro de 2010, segundo a PF, comprou à vista um apartamento avaliado em R$ 800 mil, mas cujo valor registrado em cartório foi de apenas R$ 340 mil. O aumento patrimonial não foi declarado ao Fisco. As mudanças afetaram o jeito de ser do espião. Além de ostentar roupas de grife, o sargento adotou um tom esnobe. “O Dadá de hoje está irreconhecível. Parece ter assimilado os trejeitos e práticas do chefe dele, o Carlinhos Cachoeira”, diz um agente federal amigo do araponga. No mesmo ano de 2010, Dadá voltou às manchetes no caso do grupo de espionagem contratado pelo PT para montar um dossiê contra o candidato tucano José Serra.
    Pelo que se depreende da análise de diálogos e relatórios ainda inéditos da Operação Monte Carlo, obtidos por ISTOÉ, Dadá não mudou apenas seu estilo de vida. O ex-espião da FAB assumiu o papel de operador de Carlinhos Cachoeira e da empreiteira Delta. No governo de Goiás, coube a ele a indicação para diversos cargos do segundo escalão. Mais recentemente, ensaiava passos como empresário e sindicalista. Segundo a PF, Dadá é sócio oculto da Agência Plá junto a Marcelo Lopes, o Marcelão, ex-assessor da Casa Militar do Distrito Federal, e Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz. Além de expandir os negócios da Plá para Mato Grosso e Rio de Janeiro, Dadá, Marcelão e Monteiro teriam um projeto político independente de Cachoeira, mas que se beneficiaria dos contratos da Delta na área de limpeza urbana. Por isso, Dadá fundou em abril de 2011 a Associação Comunitária dos Trabalhadores em Limpeza Urbana do DF e Entorno. A ideia era evitar pressões sindicais contra a Delta e também mobilizar a massa de trabalhadores para eleger Monteiro deputado distrital, pelo PT.
    Relatório reservado da PF ao qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade mostra que, na busca e apreensão realizada no apartamento de Dadá, foram encontrados documentos “pertinentes à possível prática de espionagem”. Foram apreendidas mídias eletrônicas, pesquisas de bancos de dados privativos dos órgãos de segurança pública (Infoseg) e relatórios de interceptação de linhas telefônicas de investigações do Núcleo de Combate a Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público em conjunto com a PF. Os acessos ilegais ao Infoseg tiveram como alvo o deputado federal Fernando Francischini (PSDB/PR), cujos e-mails também foram monitorados. O primeiro acesso foi feito em 25 de outubro de 2011, pelo agente da PF Paulo Áureo Gomes Murta, o Murtinha, amigo de Dadá. Outros dois acessos ao cadastro de Francischini foram efetuados pelos sargentos da PM Leonel Martins e Itaelson Rodrigues, lotados na Casa Militar do Distrito Federal por indicação de Dadá e comando do coronel Rogério Leão. Na época, o deputado vinha questionando possíveis desvios de recursos públicos ocorridos no Ministério dos Esportes e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os telefonemas e e-mails de Francischini também foram acessados pelo agente da PF Joaquim Gomes Thomé Neto, que mora no Rio de Janeiro. Em depoimento sigiloso à Polícia Federal, obtido pela reportagem de ISTOÉ, Thomé admite que foi contratado por Dadá para fazer o trabalho sujo por R$ 3 mil mensais. Esses e outros dados levaram a PF a abrir uma investigação paralela à Monte Carlo para apurar todos os tentáculos do araponga. No Congresso, os presidentes da Câmara e do Senado, Marco Maia (PT-RS) e José Sarney (PMDB-AP), finalizam a instalação de uma CPI. Para deputados e senadores que irão trabalhar na investigação o primeiro desafio será fazer Dadá quebrar o silêncio.

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    Justiça Federal determina ao Governo do Estado que divulgue condições das praias de São Luís e Ribamar

    Por decisão da 8ª Vara da Justiça Federal, o Governo do Estado do Maranhão tem quinze dias para adotar as providências necessárias para assegurar ampla publicidade das condições de balneabilidade das praias de São Luís e de São José de Ribamar.

    De acordo com a decisão, o Governo do Estado deverá disponibilizar as informações em pelo menos dois jornais de circulação estadual; sinalizar os  locais avaliados, especificando, de modo visível, as condições de banho; fixar placas nos principais pontos das vias públicas de acesso às praias com alerta sobre as áreas impróprias para o banho; além de providenciar, em trinta dias, a interdição dos trechos de praia em que foi verificado lançamento direto de esgoto. 

    Na decisão, o juiz argumenta que o estado atual de contaminação das praias, apontado pela prova documental que instrui o pedido do Ministério Público Federal “representa elevado grau de risco à saúde pública, em razão da possibilidade de contato direto das pessoas com águas impróprias para banho”.

    Por fim, ficou estabelecida multa no valor de trinta mil reais por dia em caso de descumprimento da decisão pelo Governo do Maranhão, representado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

    Com informações da Seção de Comunicação Social da Justiça Federal, em 13/04/2012

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    Suspeita de canibalismo diz que comia fígado de vítimas e fazia salgadinho de carne humana

    Folha.com

    Um vídeo gravado mostra Isabel Cristina da Silva, uma das acusadas de matar, esquartejar e comer ao menos cinco pessoas em Pernambuco, descrevendo como fazia os assassinatos e o preparo de salgadinhos de carne humana.

    Isabel revela que eles comeram 10 kg de carne humana entre três e cinco dias. “Bruna faz dieta, mas quando ela come carne como mesmo. Agora, eu já gosto mais de arroz e não como muita carne. Essa carne só durou pouco por causa da Bruna e da menina porque elas gostam muito de carne. A menina não sabia, ela pensava que era carne comum”.

    “Eu não comi muito a carne porque não sou de comer muito. Eu comi o fígado e alguns pedaços do corpo, mas não comi o coração”, diz Izabel.

    Isabel é casada com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 51. O casal vivia com a amante dele, Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25. Os três são suspeitos de matar, esquartejar e comer pedaços dos corpos de pelo menos três mulheres nas cidades de Olinda e Garanhuns.

    Leia também: Suspeito diz que é ‘esquizofrênico desde jovem’ Suspeito de matar e comer carne humana diz que cumpria ‘missão’ Polícia diz que suspeitos faziam salgados com carne humana em PE Suspeitos de canibalismo podem ter feito mais oito vítimas em PE

    Uma menina de 5 anos morava com eles. A polícia diz que ela é filha de Jéssica, morta por eles em 2008, em Olinda, quando tinha 17 anos.Pedaços dos corpos das mulheres assassinadas por membros de uma seita em Garanhuns (234 km de Recife) eram utilizados para rechear salgados vendidos por uma das suspeitas, diz a Polícia Civil.

    De acordo com o comissário da Delegacia de Garanhuns, Demócrito de Oliveira, a comerciante ambulante Isabel Cristina Oliveira da Silva, 51, confessou em seu depoimento que fazia e vendia pastéis e empadas nas ruas da cidade com se fossem salgados de carne bovina.

    A morte de Jéssica é contada em detalhes no livro “Revelações de um esquizofrênico”, escrito por Jorge em 2009 e registrado em cartório em 28 de março deste ano. No livro, a amante de Jorge, Bruna, aparece com o nome de Jéssica, porque usava a identidade da vítima.

    “Ao olhar para o corpo já sem vida da adolescente do mal, sinto um alívio. Pego uma lâmina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois a divido. Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal”, diz um trecho.

    Em entrevista à TV Jornal, de Pernambuco, Jorge Negromonte da Silveira, 51, admitiu ter matado as três vítimas, mas se recusou a chamar a atitude de assassinato. “Eu digo que foi missão porque nenhuma folha cai sem a permissão do grande Deus. Todas essas pessoas estão purificadas. Todas estão com Deus e purificadas”, disse Silveira, atrás das grades.

    Ele disse à TV que as vítimas eram escolhidas por dois seres que ele chamou de arcanjo e querubim. “Nessas duas últimas missões, quem me ajudou foram as duas pessoas, duas crianças ainda, um branco e um negro, que desde cedo estão na minha vida e que passam todas essas informações para mim”.

    Jorge afirmou não ter religião e disse que comia a carne das vítimas para completar o ritual de purificação. De acordo com ele, sua mulher, Isabel Cristina Torreão Pires da Silveira, 51, era quem atraía as vítimas. “Ela começava a mostrar filmes bons. No momento, a pessoa ia melhorando.

    Depois que conversava, a gente via que a hora tava certa pelas quantidades de palavras boas e palavras ruins que ela falava”.

    O suspeito de matar as mulheres disse não recordar o que usava para esquartejá-las, mas afirmou que não havia tortura. “Ela [a vítima], antes [de ser morta], chorava e falava alguma coisa, e eu dizia: seus pecados estão perdoados”.

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    Sarney seguirá internado em UTI de hospital em SP até amanhã

    Folha.com

    O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser submetido a um cateterismo a uma angioplastia com a colocação de stent na madrugada deste domingo (15).

    Segundo boletim médico divulgado no início da tarde deste domingo, ele seguirá na UTI até amanhã.

    De acordo com o hospital, o estado de saúde do presidente do Senado é estável. A equipe médica que assiste o senador José Sarney é coordenada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, o mesmo médico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    EXAMES

    José Sarney deu entrada no final da tarde deste sábado (14) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a realização de exames de rotina.

    Segundo nota divulgada pelo hospital, os exames estavam agendados para a semana que vem, mas foram antecipados porque o senador se sentiu mal na noite de sexta (13).

    Após passar pelas primeiras avaliações (ecocardiograma e eletrocardiograma), os médicos detectaram alterações compatíveis com o quadro de insuficiência coronária.

    O presidente do Senado José SarneyO presidente do Senado José Sarney

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