Assembleia vai criar CPI da pistolagem

    O deputado estadual Bira do Pindaré (PT/MA) protocolou na manhã desta quarta-feira (02), na Assembleia Legislativa do Maranhão, um pedido solicitando a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os crimes de pistolagem praticados no estado.

    O pedido foi motivado pela morte do jornalista Décio Sá, executado no último dia (23) com cinco tiros em um restaurante na Avenida Litorânea. O caso ganhou repercussão internacional e mobilizou diversas entidades de proteção aos direitos humanos, inclusive a Organização das Nações Unidas (ONU).

    Para ser instaurada, a CPI da pistolagem necessita de pelo menos 14 assinaturas. No total a Assembleia Legislativa possui 42 parlamentares. Diversos deputados manifestaram posicionamento favorável à investigação.

    A deputada Eliziane Gama ressaltou em seu discurso na sessão de hoje, que crimes dessa natureza devem ser combatidos e investigados com todo rigor.

    A CPI da pistolagem deve movimentar a Casa de Tavares Bastos e promete agitar as investigações que apuram a morte do jornalista.

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    Presos os suspeitos de executar sindicalista no Maranhão

    Crime foi registrado em Buriticupu no dia 14 de abril. Suspeitos serão apresentados nesta quinta-feira, diz Aluísio Mendes.

    G1

    Líder Sindical foi morto na cidade de Buriticupu/MA.Líder Sindical foi morto na cidade de Buriticupu/MA.

    A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (2), os suspeitos de assassinar do líder rural em Buriticupu, Raimundo Alves Borges. Ele foi executado a tiros no dia 14 de abril, quando chegava em casa no fim da tarde.

    Segundo o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes foram presos cinco executores e o mandante da morte do sindicalista. Eles serão apresentados nesta quinta-feira (3), na Secretaria de Segurança Pública.

    Raimundo Alves Borges vinha denunciando a compra e venda de terras no assentamento Terra Bela. Contra o líder camponês havia ações de reintegração de posse movidas por grileiros de terra. Em uma dessas ações, a audiência de instrução e julgamento estava marcada para o próximo dia 26 de abril.

    Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Raimundo Alves Borges foi a 247ª vítima da violência no campo nos últimos 25 anos, no Maranhão. Em 2011, a CPT registrou 223 conflitos agrários, com mais de 100 ameaçados de morte.

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    Telefone de Décio estava grampeado pela bandidagem

    Décio Sá foi executado com cinco tiros em um restaurante na Avenida Litorânea. Foto: ImiranteDécio Sá foi executado com cinco tiros em um restaurante na Avenida Litorânea. Foto: Imirante

    A mim não resta mais nenhuma dúvida: o telefone do jornalista Décio Sá estava sim grampeado pelo grupo que mandou executá-lo na noite do dia 23, por volta das 23h, no bar Estrela do Mar, na avenida Litorânea.

    E explico: naquela fatídica noite, liguei para o Décio por volta das 21h de um restaurante no Calhau para confirmar que iríamos jantar no estabelecimento onde o aguardava. Ele confirmou da redação do jornal O Estado do Maranhão que iria.

    Não demorou alguns minutos, chegou ao local uma moto, que estacionou próximo ao local de onde estava naquele momento com alguns amigos jornalistas.

    Um amigo ligou para saber em que local eu estava. Disse a ele que em um resturante, no Calhau. Ele, que é filho de dono de um jornal da cidade, foi até lá.

    Fomos conversar um pouco afastado, mas próximo da saída do restaurante. Ele estranhou a presença de um motoqueiro, também numa moto da mesma caraterística da usada pelos assassinos de Décio Sá. E ainda falou: “Amigo, não confie em moto no período da noite”. Passavam poucos minutos das 22h e o motoqueiro foi embora.

    O que fazia um motoqueiro próximo do local de onde estávamos aguardando Décio Sá? O que o teria levado até lá, se não entrou no restaurante, não estava esperando ninguém e nem estava a serviço do estabelecimento comercial? Por que saiu de lá exatamente no horário em que Décio Sá combinou com o amigo Fábio Câmara para comerem a caranguejada na Litorânea? São respostas que a polícia que investiga o caso deve procurar saber.

    Mas, ontem, quando lí o depoimento da evangélica, que presenciou quando o matador subiu o morro. Fiquei intrigado com o fato da cabeça do morro, onde um carro e mais dos elementos aguardavam o assassino, ficar uns 30 metros do restaurante onde estávamos. A área externa do estabelecimento tem monitoramento eletrônico e a polícia sabe, mas não foi recolher o que possa ter sido gravado até agora.

    Conto esses detalhes para que o assassinato de Décio Sá não fique impune. Não mataram apenas um jornalista, como disse o ministro Edison Lobão, mas assassinaram a democracia, e feriram de morte a liberdade.

    Mas do que nunca se faz necessário que a nossa classe esteja unida neste momento. É preciso que tenhamos a coragem e o faro investigativo de Décio Sá em busca dos fatos reais que possam elucidar o crime.

    Como tem dito o colega Marco Aurélio Deça, não podemos ficar apenas lamentando ou chorando a morte do companheiro Décio Sá. É dever de cada um de nós cobrar a apuração deste e de outros crime cometidos pela pistolagem.

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    MPF solicita apuração de homicídio de liderança indígena Guajajara

    MPF/MA

    índios Guajajaras denunciam presença constante de "brancos" na reserva. índios Guajajaras denunciam presença constante de "brancos" na reserva.

    O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) solicitou apurações sobre a notícia de homicídio praticado contra liderança indígena no interior da Terra Indígena Canabrava e pediu à Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) que adotem as providências necessárias para garantir a integridade física dos índios na BR-226.

    O MPF/MA pediu às intituições que apurem as circunstâncias do homicídio da índia Maria Amélia Guajajara, líder da aldeia Coquinho II, que teria sido executada com 2 (dois) tiros, supostamente em represália a uma manifestação realizada pela aldeia da qual ela era cacique. Os manifestantes reivindicavam mais segurança na BR-226, que corta a Terra Indígena Canabrava, dentre outros pontos, inclusive, exigindo do Poder Público a instalação de um posto da Polícia Rodoviária Federal na região de Barra do Corda e Grajaú.

    Em reunião realizada hoje (30) com a PRF e a Promotoria de Justiça de Grajaú, o MPF/MA discutiu medidas de segurança na BR-226 e solicitou o deslocamento urgente de equipe da PRF para o local. Foi reiterado ainda, o pedido de instalação de posto permanente de fiscalização da PRF na região. Para garantir a segurança, o MPF/MA indicou à presidência da Funai a necessidade de solicitar o apoio da Força Nacional de Segurança.

    De acordo com informações veiculadas na imprensa, os índios da aldeia Coquinho II pretendem bloquear o tráfego na rodovia BR-226 na quinta-feira (03), como forma de protesto pelo assassinato da índia Maria Amélia Guajajara e também para chamar atenção das autoridades públicas para o problema da insegurança no local.

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    Depoimentos mostram pouca agilidade da polícia para prender os assassinos de jornalista

    Nos três primeiros depoimentos revelados em primeira mão pelo blog do Itevaldo (reveja aqui), tomados pela Delegacia de Homicídio, fica claro o fraco desempenho da polícia na captura dos homens que participaram da execução do jornalista Décio, na noite do dia 23 de abril.

    Os depoentes, dois funcionários do bar  e uma evangélica, todos são unânimes em afirmar que o matador tinha estatura entre 1,75m ou 1,70m, moreno, cabelo liso e baixo. E mais: dois depoentes falam que em poucos minutos um viatura passou em alta velocida e uma segunda se aproximou do local do crime, três minutos após a execução e não saiu em perseguição aos assassinos.

    De acordo com o primeiro depoente, que trabalha no bar e restaurante Estrela do Mar, ao chegar ao serviço por volta das 22h, Décio Sá estava sentado do lado de fora, de costas pra rua. Informou ainda que o jornalista estava usando o telefone celular. O funcionário ainda ouviu Décio dizer que seu interlocutor dormia demais, no caso o vice-prefeito de Barra do Corda, com quem teve a última conversa ao telefone.

    Disse ainda que Décio entrou na parte interna do bar, sentou, e ficou aguardando uma caranguejada. O depoente conta que não observou quando o assassino desceu da moto do outro lado da avenida. O homem entrou no local, se aproximou do balcão, metendo a mão na cintura como se fosse tirar uma bolsa para pagar algo.

    Em seguida, o bandido sacou de uma pistola e seguiu em direção ao jornalista. Que Décio Sá se assustou e teria dito: “Que é isso, rapaz! Não faz isso!”. Foi aí que o matador disparou os tiros contra o blogueiro. O depoente saiu correndo em direção ao bar Paradise e de lá viu o matador atravessar a avenida e subir na moto, onde lhe esperava um condutor. Informou que a moto era uma CG Titan, de cor vermelho escuro.

    Ele viu ainda quando a moto seguiu para a direção do clube do IPEM. No mesmo momento passou uma viatura da Polícia Militar. Ele se aproximou e contou aos militares que dois indivíduos em uma moto tinha acaba de matar um pessoa no Estrela do Mar. O depoente afirmou que os policiais demoraram a imprimir perseguição aos bandidos, o que facilitou a fuga dos assassinos.

    Diz também que o matador vestia uma camisa gola polo, manga curta, de cor cinza escuro, bermuda jean, sandálias, 1,70 de altura, forte, não gordo, entre 27 a 30 anos, cabelos pretos, lisos e baixos. Para finalizar, lembrou que em seguida chegaram dois rapazes em um veículo Astra, de cor bege, informando que o matador havia deixado a moto, subindo o morro do Ipem.

    O segundo depoente, também funcionário do bar, conta que era a segunda vez que Décio Sá estava no local no mesmo dia. Que o jornalista chegou sozinho por volta das 22h20, estacionando um Fox de sua propriedade en frente ao Estrela do Mar. O jornalista foi diretamente ao balcão onde pediu uma caranguejada e ainda perguntou se o caranguejo estava grande.

    Também relata não ter visto o assassino chegar na moto, mas apenas quando vinha do calçadão na direção do jornalista para executá-lo. O depoente deu as mesmas caraterísticas, moreno, 1,70, trajava camisa escura, bermuda jean, cabelos pretos, lisos e baixo. Antes da morte, o depoente também ouviou Décio falar: “o que é isso, rapaz! Não faça isso!”

    Ele narra que desceu para a parte debaixo do bar, onde estava em casal de italianos, para contar sobre a morte de Sá. Quando retornou para parte superior, soube que uma viatura da PM passou pela avenida 3 minutos após a execução e que fora avisada do caso. Os policiais não foram em busca dos bandidos se postando e isolando o local.

    Disse ainda que em poucos minutos um rapaz apareceu informando que próximo da barreira eletrônica, uma rapaz havia subido as dunas, após descer de uma moto.

    A terceira depoente, uma evangélica que havia pela primeira vez orar no morro do Ipem, pouco mais de 22h, seu grupo de posicionou na parte debaixo das dunas, bem próximo a barreira eletrônica. Que por volta das 22h30 uma moto titan CG estacionou próximo do acostamento e e achou ser um dos membros da igreja ou alguém querendo fazer necessidades fisiológicas.

    Relatou para a polícia as mesmas características, da roupa, a altura e cabelo baixinho e bem aparado.Ela notou que o indivíduo subia o morro com certa dificuldade, deixando pra a trás a sandália e um objeto, que seria um pente da pistola de munição .40, uso exclusivo de policiais. O assassino estava nervoso, olhando para todos os lados.

    Ela conta que o matador, assim que chegou ao topo do morro, se encontrou com dois homens. Um deles vestia um bermuda estilo tactel, de pano fino. E depois não prestou mais atenção nos bandidos. Antes porém, ela conta que em questão de poucos minutos quando o assassino subia o morro, uma viatura passou na avenida em rápida velocidade e que a barreira ainda teria fotografada o veículo da PM.

    Como se observa pelos três depoimentos, duas viaturas estiveram no local minutos antes, mas nem delas saiu em perseguição aos bandidos. Existe até nos meios policiais uma versão de que a viatura que passou em alta velocidade chegou a ultrapassar a moto que era conduzida por um comparsa do crime, mas não abordou porque aguardava dois na moto. É que um deles subiu o morro.

    Ora, como se percebe, não houve empenho na busca imediata dos bandidos. As duas primeira testemunhas não só indentificaram as características do matador como informaram a marca do moto. Neste momento era pra toda a polícia ser acionada, com viaturas nas ruas, helicóptero do GTA, fechar as duas e únicas saídas da cidade. A Polícia Rodoviária só teria sido informado do pedido de providências às 7:30 do dia seguinte, segundo informações ao blog.

    Logo mais novas revelações do caso. Décio estava grampeado pela bandidagem.

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    Passeata em homenagem a Décio reúne mais de duas mil pessoas

    A avenida Litorânea viveu hoje um momento histórico. Mais de duas mil pessoas foram ao local em passeata, seguida depois de uma carreata formada por profissionais da imprensa, deputados, sedcretários, pessoas de diversas comunidades para protestarem contra o crime de pistolagem no Maranhão, pedindo paz e cobrando justiça.

    Todos vestidos de camisa branca, com a foto de Décio Sá, jornalista executado no dia 23 de abril em um restaurante daquela via, por pistoleiros. A concentração se iniciou no parquinho da Litorânea e seguiu até ao local do crime, ao som de canções de protestos e com gritos de ordem por justiça e pela paz.

    A imprensa do interior maranhense também estava presente ao local, com equipes de repórteres de canais de TV. Se somou aos protestos parentes de pessoas que foram vítimas da pistolagem e até hoje os crimes permanecem impunes.

    Aos poucos as faixas apareciam, de comunidades como Vila Luizão, eixo -Itaqui Bacanga e Cidade Operária. Todos pediam paz e clamavam por justiça.

    O ponto alto da manifestação, já em frente ao restaurante, o coral de São João entoou a “Canção das Américas” e o hino nacional. Muitos se emocionaram.

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    Família de Décio Sá cobra Roseana Sarney, que permanece omissa

    Vice - governador conversa com Vilanir Sá Vice - governador conversa com Vilanir Sá. Foto: Louremar Fernandes

    Durante a passeata pela Paz e pela Justiça, hoje pela manhã na avenida Litorânea, em homenagem a Décio Sá, a irmã do jornalista Vilanir Sá voltou a cobrar da governadora Roseana Sarney ações mais efetivas na elucidação do crime. Sá foi executado por pistoleiros no dia 23 de abril, em um restaurante da avenida Litorânea.

    Ela lembrou que a oligarquia Sarney existe há 40 anos, a quem Décio serviu. “Mas que amigos são esses que nem aqui estão?”, cobrou.

    Para a irmã do jornalista, a presença da governadora na passeata seria uma demonstração de amizade. Hoje, não havia nenhum membro da família Sarney no evento e nem de Ricardo Murad, que se considera irmão de Décio Sá.

    A preocupação da família do jornalista reside no fato de que as investigações caminham de forma misteriosa e não enxergam empenho da governadora.

    Na primeira cobrança,Vilanir Sá lembrou que Décio Sá publicava aquilo que muitos não tinham coragem, se referindo aos amigos do poder. “E onde eles estão agora?” indagou.

    Roseana, por exemplo, não foi ao velério, enterro, missa e muito menos de longe só para olhar a passeata.

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    Vai começar a passeata em homenagem a Décio Sá

    Milhares de pessoas se concentram neste momento às 10h15 no Parquinho de avenida Litorânea para em passeata pedir pela paz, por justiça e, sobretudo, o fim do crime de pistolagem no Maranhão, de que foi vítima o jornalista Décio Sá.

    Além de jornalistas, radialistas da capital e do interior do estado, pessoas também estão aqui para protestar. Continue acompanhando aqui a passeata.

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    Assembleia sem coragem para pedir CPI da Pistolagem

    A maioria dos deputados ouvidos pelo blog defende a criação de uma CPI para investigar o crime de encomanda nos últimos anos no Maranhão. Todos reconhecem que a pistolagem voltou a atuar em nosso estado de forma descarada, ousada e feroz.

    De 2010 até os dias atuais foram mais de 20 vítimas, entre prefeitos, vice-prefeitos, radialistas, empresários e o mais recente, o jornalista Décio Sá. Para frear o braço armado da bandidagem, só uma CPI.

    Foi assim há uma década, quando inspirada numa CPI Mista do Congresso Nacional, a Assembleia Legislativa criou a CPI do Crime Organizado. Os resultados foram satisfatórios. Dois deputados cassados (Zé Gerardo e Francisco Caíca), um algemado e preso (Hemetério Weba), delegados presos, empresários e prefeitos na cadeia. A pistolagem, então, deu uma trégua.

    Os deputados da oposição, que deveria tomar a iniciativa, ao que parece, não tem coragem de enfrentar a questão. Talvez, quem sabe, medo de perder a própria vida.

    Ora, se os parlamentares se acham vulneráveis, um jornalista do peso de Décio Sá é executado em plena via pública, o que dirão as outras pessoas da sociedade?

    Neste momento, em que vidas são ceifadas, em que o Estado é afrontado, é, sim, necessária a criação de um Comissão Parlamentar de Inquérito pelos deputados. A coragem tem que vencer o medo.

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    Prefeito de Pinheiro cresce nas pesquisas

    prefeito de Pinheiro, José Arlindo. Foto: Tribuna do Maranhãoprefeito de Pinheiro, José Arlindo. Foto: Tribuna do Maranhão

    Na cidade de Pinheiro, a aliança entre o suplente de deputado estadual Luciano Genésio com o José Arlindo melhorou a situação do atual prefeito, que vai concorrer à reeleição.

    É o que revelam duas pesquisas, uma feita pelo próprio governo e outra por um veículo de Comunicação. Nas duas consultas, a chapa Arlindo/Genésio já fica próximo do alcance dos índices dos ex-prefeito e ex-secretário Filuca Mendes, que ainda lidera a preferência do eleitorado.

    Mas o lançamento de um a terceira candidatura, que deve ser feita hoje, pode bagunçar o jogo. O ex-prefeito e ex-deputado estadual José Genésio colocará a filha, Luciana Genésio, para entrar na disputa.

    Luciana, que já foi vice na chapa do médico Lobato, ex-prefeito de Pinheiro, tem perfil de oposição e deve tirar votos do atual prefeito, que terá o irmão dela como vice.

    Assim acontecendo, duas coisas podem acontecer: Luciana crescer como a terceira via e cair no agrado do eleitor, ou dividir os votos com Arlindo e deixar Filuca batendo palmas.

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