Morre o secretário de Desporto e Lazer de São Luís, Jerry Abrantes

    Jerry-Abrantes-PDTJerry Abrantes foi internado na sexta-feira (10), com quadro de hepatite.

     Morreu, na madrugada deste sábado (11), aos 50 anos, o secretário de Desporto e Lazer de São Luís, Jerry Gonçalves de Abrantes (PDT). Ele estava internado no hospital São Domingos desde a manhã de sexta-feira (10), e foi diagnosticado com hepatite.

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    O velório ocorre na sede do Partido Democrático Trabalhista (PDT), na Rua dos Afogados, no Centro. O local do sepultamento ainda não foi confirmado.

    Nota de pesar

    A Prefeitura de São Luís lamenta profundamente o falecimento de Jerry Abrantes, secretário municipal de Desportos e Lazer da gestão do prefeito Edivaldo.

    O prefeito Edivaldo e sua equipe de governo desejam à família e aos amigos o consolo e conforto de Deus, trazendo paz e alento aos corações e a lembrança do legado de luta social deixado.

    O Governo do Estado do Maranhão também manifestou pesar pela morte do secretário municipal de Esportes de São Luís, Jerry Abrantes, na madrugada deste sábado (11).

    O Governo Maranhão se solidariza com os familiares e amigos de Jerry Abrantes neste momento de dor.

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    Divineia tem dois representantes, mas tem uma semana sem água

    Os moradores da comunidade elegeram dois representantes para a Câmara Municipal de São Luis: Marquinhos e Ivaldo Rodrigues, que foram os mais votados, sem contar com os estaduais que levaram votação expressiva no bairro.

    Há uma semana que os moradores estão tendo que comprar água por ineficiência da Caema. Levantam bem cedo para fazer filas os que não têm o dinheiro para adqurir o liquido precioso e buscar em torneiras mais distantes.

    Além da falta de água, a comunidade sofre com os problemas de infraestrutura: o bairro mais parece uma tábua de pirulito. É como se a ação do poder público desconhecesse o bairro. Lamentável!

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    Ana do Gás homenageia Coroatá e parabeniza Corpo de Bombeiros pela LOB

     deputada Ana do Gás (PRB) deputada Ana do Gás (PRB)

    Na última sessão desta semana na Assembleia Legislativa, a deputada Ana do Gás (PRB) rendeu homenagens à cidade de Coroatá, que comemorou na última quarta-feira, 95 anos de emancipação política. “Não poderia deixar de homenagear esta linda cidade e seu povo ordeiro, que me acolheu tão bem na caminhada rumo a esta Casa e que só tenho a agradecer”, declarou a parlamentar.

    Durante a sessão, a deputada, juntamente com os demais parlamentares, interromperam os trabalhos para comemorarem a aprovação do Projeto de Lei de Organização Básica (LOB) do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), enviado à Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (8), pelo secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, e o secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, colocado em votação em caráter de urgência a pedido do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT).

    Após a aprovação do LOB, os militares que acompanhavam a votação entoaram o hino da corporação, capitaneados pelo deputado Cabo Campos. “Fico feliz em participar de um momento tão especial para esta corporação, que está conseguindo realizar um sonho de mais de 20 anos”, destacou a deputada.

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    Mulher enfrenta justiça após se casar com 10 homens

    Liana Barrientos poderá ser condenada a 4 anos de prisão.
    Ela ficou casada com vários maridos simultaneamente.

    Da AFP

    Liana Barrientos aparece em corte de Nova York nesta sexta-feira (10) (Foto: AP Photo/Julio Cortez)Liana Barrientos aparece em corte de Nova York nesta sexta-feira (10) (Foto: AP Photo/Julio Cortez)

    Uma mulher foi detida nesta sexta-feira (10), em Nova York, após ter casado com 10 homens, vários deles simultaneamente, e poderá ser punida com uma pena de quatro anos de prisão por fraude. Liana Barrientos, de 39 anos, se declarou inocente ao se apresentar a um tribunal do Bronx.

    Segundo a promotoria, Liana Barrientos mentiu sobre sua licença matrimonial para poder celebrar o último casamento, em 2010, e agora poderá ser condenada a quatro anos de prisão.

    Os registros do estado de Nova York mostram que ela foi casada dez vezes desde 1999 e que em 2002 esteve particularmente ocupada: naquele ano, ela disse “sim” seis vezes em diferentes cidades.

    Os promotores não especificaram a razão deste comportamento, mas todos os maridos tinham nacionalidade estrangeira, como egípcia, paquistanesa e malinesa. Funcionários da imigração participaram das investigações do caso.

    Seis dos maridos usaram o casamento com Barrientos para solicitar residência permanente nos Estados Unidos, entre eles o sexto, Rashid Rajput, deportado em 2006 para seu Paquistão natal, investigado por terrorismo, disseram os promotores.

    Os documentos judiciais mostram que Barrientos, ainda com vinte anos, casou-se pela quarta vez no dia 14 de fevereiro de 2002, dia de São Valentim (data em que se celebra o Dia dos Namorados em vários países), sem nunca ter se divorciado.

    Duas semanas depois, ela se casou com o quinto marido; 13 dias depois foi a vez do sexto e em maio, julho e agosto, casou-se com outros três.

    Foi depois de ter apresentado os documentos para se casar com seu último marido, Salle Keita, em 4 de março de 2010, que ela chamou a atenção das autoridades.

    Segundo o jornal “The New York Times”, Barrientos já respondeu na justiça por posse de drogas e roubo.

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    “Hackers” se encontram na Ilha para discutir vulnerabilidades e segurança na internet

    Neste sábado, 11, o Clube do Hacker promove na cidade, o 1º Encontro Nacional de Hackers (ENACH), que acontecerá no auditório do Grand São Luís Hotel, no Centro Histórico, em dois momentos: das 8h às 12h30 e das 14h às 17h.
    Durante o evento, que contará com a palestra de Adonel Bezerra, fundador e mantenedor do Clube do Hacker, serão abordados, entre outros temas, a análise de vulnerabilidades em sites, e-mails, computadores e tudo o que envolve tecnologia da informação.

    Apesar do evento mostrar-se um tanto restrito a profissionais de informática ou curiosos da área, o curso, de acordo o coach Manlio Jordan – da organização local, pode ser assistido por qualquer pessoa, que queira saber um pouco mais como se proteger no ambiente virtual.

    “A sua relevância e justificativa tem foco na capacitação de profissionais na área de análise de vulnerabilidade e segurança da informação”, reforça Manlio.

    O curso será na verdade um debate entre profissionais e entusiastas da área, onde muitos ficarão impressionados com a tamanha proeza que os hackers agem.
    Muitas pessoas, aliás, confundem, mas é importante observar as diferenças: hacker – é a pessoa que apenas entra no computador, para testar a segurança de sistemas -, enquanto o cracker entra nos sistemas para causar prejuízos, como o roubo se senhas bancárias, por exemplo. Em tempo: as inscrições e demais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone (98) 981612284 ou pelo site www.clubedohacker.com.br.

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    Decisão do TJMA mantém Júnior Bolinha em presídio de segurança máxima

    José Raimundo Chaves Júnior, o Júnior BolinhaJosé Raimundo Chaves Júnior, o Júnior Bolinha

    O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) negou a José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, acusado de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá, pedido para anular ato de primeira instância que o mantém na Unidade Prisional de Ressocialização de Pedrinhas VII (UPRP VII), presídio de segurança máxima da capital.

    Os desembargadores das Câmaras Criminais Reunidas do TJMA votaram de forma desfavorável ao mandado de segurança ajuizado pelo acusado, na sessão desta sexta-feira (10). O entendimento unânime foi de que o juiz de 1º grau agiu corretamente ao manter a decisão administrativa da transferência, e que o fato de ele ser mantido isolado numa cela serve, inclusive, para protegê-lo.

    Consta, nos autos, ofício do superintendente de Controle e Execução Penal, com informação de que, após uma revista, foram encontrados, com Júnior Bolinha, dois chips de celulares, além de um alicate de unha, e que o interno teria ameaçado com palavras um agente do GEOP (Grupo Especial de Operações Penitenciárias).

    A defesa disse que Júnior Bolinha se sentiu penitenciado ao ser transferido para uma ala que considerou perigosa no Presídio São Luís I. O advogado contou que, em 18 de novembro, pediu a transferência do seu cliente para a ala prisional do Corpo de Bombeiros. Alegou que, paralelamente, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) transferiu o preso para o presídio de segurança máxima, em 15 de dezembro de 2014, sem participação da defesa e sem contraditório.

    O juiz de primeira instância recebeu resposta do Corpo de Bombeiros, alegando não ter estrutura para receber o preso. O magistrado disse que questões concernentes ao realocamento de presos provisórios entre estabelecimentos penais possuem caráter administrativo, sendo de responsabilidade do Poder Executivo, restando ao Judiciário intervir na hipótese de desrespeito explícito aos direitos fundamentais do preso e/ou descumprimento à formalidade. Decidiu mantê-lo na UPRP VII, onde sua integridade física está sendo respeitada.

    O desembargador Bernardo Rodrigues, relator do mandado de segurança, manteve a linha de entendimento do juiz de 1º grau e votou pela denegação da segurança, por não reconhecer direito líquido e certo ao impetrante. Os demais desembargadores concordaram com o voto do relator, também de acordo com o parecer da Procuradoria Geral da Justiça. (Processo nº 26792015)

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    Eliziane Gama será a candidata do grupo Sarney

    roseana sarney e eliziane gamaroseana sarney e eliziane gama

    O que resta do grupo político ligado à ex-governadora Roseana Sarney, aos senadores Lobão, João Alberto e Roberto Rocha vai mesmo apoiar a pré-candidata ao cargo de prefeita de São Luís, deputada Eliziane Gama.

    O objetivo é derrotar o atual prefeito Edivaldo Holanda Júnior, e assim enfraquecer o governo de Flávio Dino para que na sucessão estadual de 2016 Roseana Sarney tenha chances de voltar a ser governadora.

    No caso específico de Roberto Rocha, ele é um dos que apostam no fracasso do governo comunista para que o caminho ao Palácio dos Leões seja pavimentado a ele. Rocha nunca engoliu a ideia de Flavio Dino furar a fila e chegar primeiro do que ele ao posto maior do Estado.

    Como espera contar com o apoio político e financeiro do grupo Sarney /Lobão, a deputada do PPS tem a missão da não convocação do senador Edison Lobão e da ex-governadora Roseana Sarney na CPI que apura desvios de recursos na Petrobrás.

    Ela diz que foi dela a indicação dos políticos maranhenses, mas até agora não aprovados pela CPI que ela faz parte. Os noms de senadores, deputados federais, governadores e da ex-governadora não estão sendo levados em consideração.

    Lobão e Roseana foram citados ao menos por dois implicados e presos pela Operação Lava Jato como recebedores de propinas da Petrobrás. Eliziane Gama nunca mais fez alguma citação sobre a dupla de políticos maranhenses.

    Esse comportamento faz parte de um acordo para que ela tenha o apoio do grupo, que, mesmo derrotado nas urnas em 2014, ainda tem ao menos 30% dos votos na capital.

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    Que que é isso, camarada? Flávio Dino não aceita ser questionado

    Quanto a isso  ninguém pode negar: Flávio Dino faz um governo comunista no Maranhão. Não aceitar ser questionado e muito menos ser objeto de criticas. A depender do seu estilo, o governo não teria jamais oposição.

    Ao completar 100 dias no governo, o comunista mandou fechar o Palácio dos Leões para indagações, ao acesso do povo e, principalmente, aos políticos.

    Os bolcheviques do Legislativo receberam as ordem do Kremlin dos Leões para rejeitar todo e qualquer pedido de informações sobre o o novo Czar do Maranhão.

    E neste sentido, o exército vermelho, formado por soldados ainda com o odor do sarneyzismo, não acatou pedido de informações da oposição, um meros quatro gatos pingados.

    O governador, portanto, se recusa a informar sobre a composição dos membros da Comissão Central de Licitação e sobre os contratos advocatícios da Caema e Detran, todos exalando irregularidades.

    Prova de que os comunistas não aceitam questionamentos ou criticas ficou evidenciado na última sessão desta semana na Assembleia Legislativa. O governo agora partiu pra cima dos seus opositores e com gosto de gás.

    A primeira vítima foi a deputada Andréa Murad, a oposicionista mais dura do novo governo. A ordem foi detonar a parlamentar a qualquer custo ou qualquer preço.

    Nadréa Murad acusa o governo de corrpução. Ao invés de se defender, o governo metralha a deputada no paredão dos adversários.

    De democráta o novo governo não tem nem a cara, mas que é parecido com Stalin, é sim. Ate na compleição física.

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    PF prende ex-deputados Luiz Argôlo, André Vargas e Pedro Corrêa em nova fase da Lava-Jato

    Investigações agora chegam à Caixa Econômica e Ministério da Saúde

    por Renato Onofre, Vinícius Sassine, Jailton de Carvalho e Thaís Skodowski, especial para O GLOBO

    Polícia Federal usou Range Rover de Paulo Roberto Costa durante 11ª fase da Operação Lava-Jato – Divulgação Polícia Federal

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    SÃO PAULO, CURITIBA e BRASÍLIA – A Operação Lava-Jato retornou ao local de início das investigações, o Paraná, para abrir uma nova frente de apuração, distante da Petrobras, agora chega ao Ministério da Saúde e à Caixa Econômica Federal. Na operação, foram presos preventivamente três ex-deputados: Luiz Argôlo (SD-BA), Pedro Corrêa (PP-PE) e André Vargas (PT-PR), que teriam sido beneficiados do esquema. Foram detidos provisoriamente: a secretária de Argôlo, Elia Santos da Hora, Ivan Mernon da Silva Torres, Leon Vargas (irmão de André Vargas) e Ricardo Hoffman, diretor de uma agência de publicidade. Condenado no mensalão, Pedro Corrêa cumpria pena no regime semiaberto.

    Na 11ª fase da operação, intitulada “A Origem” — nomeada assim por ter voltado ao estado —, foi desarticulado um esquema que desviava dinheiro de contratos de agência de publicidade para políticos. Ricardo Hoffman, dono da agência Borghi/Lowe, tinha contas com a Caixa e Ministério, e supostamente operava esquema semelhante ao do mensalão, com repasses a políticos.

    Pelo menos cinco produtoras de filme, que teriam pagado duas empresas fantasmas – atribuídas ao envolvidos nessa fase- por prestações de serviço que não existiram também foram alvo de fiscalização. As produtoras foram subcontratadas pela Borghi/Lowe.

    Na operação, a PF cumpre 32 ordens judiciais nos estados de Paraná, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Além das prisões, há 16 mandados de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva. Também foi decretado o sequestro de um imóvel de alto padrão na cidade de Londrina.

    Apontado como laranja de Pedro Corrêa, Ivan Mernon foi preso em Niterói, no Rio de Janeiro. A secretária de Argôlo, Elia Santos da Hora, foi detida em Salvador. A PF prendeu Leon, Vargas em Londrina (PR). O ex-deputado Pedro Corrêa- que cumpre regime semiaberto- está preso em Canhotinho, no Agreste Pernambucano, mas o juiz Sérgio Moro já pediu sua transferência para Curitiba. Já Argôlo foi preso em Salvador e Hoffman, no Distrito Federal. Com base num mandado de condução coercitiva, a polícia também levou para depor Mônica Maria Souza Cunha e Vera Lúcia Leite

    A atual fase tem por objetivo a investigação realizada em diversos inquéritos policiais e a partir da baixa de procedimentos que tramitavam perante o Supremo Tribunal Federal, apurando fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos. Segundo a PF, os crime abrangem organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude a procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.

    Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Durante a Operação, a PF utilizou um dos carros que pertencia ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás e um dos delatores do esquema, Paulo Roberto Costa. Os veículos apreendidos na Lava-Jato foram cedidos pela justiça, provisoriamente, à Polícia Federal.

    A Range Rover usada na 11ª fase Operação foi peça chave na investigação do escândalo na Petrobras. A justiça identificou a partir do veículo a ligação entre o doleiro Alberto Youssef e o então diretor Paulo Roberto Costa, uma vez que o carro havia sido registrado no endereço do doleiro, mas em nome de Costa.

    RELAÇÕES COM O DOLEIRO ALBERTO YOUSSEF

    André Vargas, Luiz Argôlo e Pedro Corrêa, presos na Lava-Jato – Montagem

    Um dos 40 réus no processo do mensalão, Pedro Corrêa foi condenado em 2013 a sete anos e dois meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e estava em regime semiaberto. Ele é acusado pela Polícia Federal (PF) de “dar sustentação à nomeação e à permanência nos cargos da Petrobras” de diretores e gerentes ligados ao esquema de corrupção.

    De acordo com despacho de Moro, mesmo depois de cassado no processo do mensalão, o ex-parlamentar “não perdeu seu poder político, tendo inclusive logrado eleger sua filha Aline Correa para a Câmara dos Deputados”. Na delação premiada, Alberto Youssef reporta-se por diversas vezes a Pedro Correa como um dos membros do PP que dava apoio a Paulo Roberto Costa e que, por conseguinte, recebia pagamentos de propina.

    Moro esclarece que ainda não foi colhida prova documental de todos o repasses de valores efetuados por Alberto Youssef a Pedro Corrêa. Contudo, emais interceptados de conversas entre Youssef e Corrêa mostram supostas transações bancárias que somam ao menos R$ 100 mil. O juiz justificou a prisão de Corrêa afirmando que “a prova do recebimento de propina mesmo durante o processamento da Ação Penal 470 (mensalão) reforça os indícios de profissionalismo e habitualidade na prática do crime, recomendando, mais uma vez, a prisão para prevenir risco à ordem pública”.

    André Vargas, que foi vice-presidente da Câmara, foi cassado em 10 de dezembro de 2014. Vargas foi flagrado em telefonemas com o doleiro Alberto Youssef. O doleiro pagou um voo para que Vargas fosse com sua família para João Pessoa (PB) no início de 2014. Investigações da Operação Lava-Jato mostraram que Vargas teria auxiliado o laboratório Labogem a conseguir uma parceria com o Ministério da Saúde. O laboratório era usado pelo doleiro para o envio ilegal de recursos ao exterior, como já admitiram os proprietários da empresa.

    Já Luiz Argôlo, segundo as investigações, recebeu, ao menos, R$ 1,2 milhão do doleiro Alberto Youssef, alvo central da Operação Lava-Jato. O ex-deputado também seria sócio de Youssef na empresa de engenharia Malga. Segundo a polícia, o deputado e o doleiro trocaram 1.411 mensagens num determinado período. A intimidade era tamanha entre os dois que o deputado tinha até um telefone exclusivo só para falar com Youssef com a conta paga pelo doleiro. Ele teria recebido pelo menos R$ 330 mil no esquema. E chegou a culpar a imprensa por não ter sido reeleito. O dinheiro chegou a ser entregue em seu apartamento funcional em Brasília durante o seu exercício como parlamentar.

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