Entenda o projeto de lei da terceirização aprovado na Câmara

    Projeto não estabelece limites ao tipo de serviço que pode ser terceirizado.
    Saiba o que muda com aprovação da lei e quem é a favor e quem é contra.

    Marta Cavallini Do G1, em São Paulo

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) o projeto de lei 4330/2004, que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. Agora, o projeto será encaminhado diretamente para votação no Senado.

    O projeto tramita há 10 anos na Câmara e vem sendo discutido desde 2011 por deputados e representantes das centrais sindicais e dos sindicatos patronais. Ele prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, desde que a contratada esteja focada em uma atividade específica.

    As normas atingem empresas privadas, empresas públicas, sociedades de economia mista, produtores rurais e profissionais liberais. O texto somente não se aplica à administração pública direta, autarquias e fundações.

    Representantes dos trabalhadores argumentam que a lei pode provocar precarização no mercado de trabalho. Empresários, por sua vez, defendem que a legislação promoverá maior formalização e mais empregos.

    O que é terceirização?
    Na terceirização uma empresa prestadora de serviços é contratada por outra empresa para realizar serviços determinados e específicos. A prestadora de serviços emprega e remunera o trabalho realizado por seus funcionários, ou subcontrata outra empresa para realização desses serviços. Não há vínculo empregatício entre a empresa contratante e os trabalhadores ou sócios das prestadoras de serviços.

    Atualmente, é a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determina que a terceirização no Brasil só deve ser dirigida a atividades-meio. Essa súmula, que serve de base para decisões de juízes da área trabalhista, menciona os serviços de vigilância, conservação e limpeza, bem como “serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador”, “desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta” do funcionário terceirizado com a empresa contratante.

    Quais os pontos polêmicos da proposta?
    O PL 4330/04 envolve quatro grandes polêmicas, que têm causado protestos das centrais sindicais: a abrangência das terceirizações tanto para as atividades-meio como atividades-fim; obrigações trabalhistas serem de responsabilidade somente da empresa terceirizada – a contratante tem apenas de fiscalizar; a representatividade sindical, que passa a ser do sindicato da empresa contratada e não da contratante; e a terceirização no serviço público. Já os empresários defendem que a nova lei vai aumentar a formalização e a criação de vagas de trabalho.

    O que diz o projeto de lei 4330O que muda na prática
    O contrato de prestação de serviços abrange todas as atividades, sejam elas inerentes, acessórias ou complementares à atividade econômica da contratante.Proposta permite que qualquer atividade de uma empresa possa ser terceirizada, desde que a contratada esteja focada em uma atividade específica. Segundo o relator, o objetivo é evitar que a empresa funcione apenas como intermediadora de mão de obra, como um “guarda-chuva” para diversas funções.
    A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas dos funcionários da prestadora de serviços/devedora.O terceirizado só pode cobrar o pagamento de direitos da empresa tomadora de serviços quando a contratada não cumpre as obrigações trabalhistas e após ter respondido, previamente, na Justiça. Ou, quando a empresa contratante não fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora de serviços. A contratante terá de fiscalizar mensalmente o pagamento de salários, horas-extras, 13º salário, férias, entre outros direitos.
    A administração pública pode contratar prestação de serviços de terceiros, desde que não seja para executar atividades exclusivas de Estado, como regulamentação e fiscalização.A administração pública pode contratar terceirizados em vez de abrir concursos públicos e será corresponsável pelos encargos previdenciários, mas não quanto às dívidas trabalhistas. Sempre que o órgão público atrasar sem justificativa o pagamento da terceirizada, será responsável solidariamente pelas obrigações trabalhistas da contratada.O texto somente não se aplica à administração pública direta, autarquias e fundações.
    O recolhimento da contribuição sindical compulsória deve ser feito ao sindicato da categoria correspondente à atividade do terceirizado e não da empresa contratante.Os terceirizados não serão representados por sindicados das categorias profissionais das tomadoras de serviços. O argumento é que isso favorecerá a negociação e a fiscalização em relação à prestação de serviços.O terceirizado será representado pelo sindicato dos empregados da empresa contratante quando a terceirização for entre empresas com a mesma atividade econômica, o que possibilitará que o trabalhador receba as correções salariais anuais da categoria.

    O que pode ser terceirizado?
    O projeto de lei amplia a terceirização para a atividade-fim, ou seja, a atividade principal. Atualmente, por exemplo, uma empresa de engenharia não pode contratar um engenheiro terceirizado, mas o serviço de limpeza pode ser feito por um prestador de serviço. Da mesma forma montadoras não podem terceirizar os metalúrgicos, e os bancos, os bancários, por serem funções para atividades-fim. Hoje só é permitido terceirizar as atividades-meio ou apoio das empresas, ou seja, pessoal da limpeza, recepção, telefonia, segurança e informática, por exemplo.

    A empresa contratada deverá ter objeto social único, compatível com o serviço contratado. É permitida a existência de mais de um objeto quando a atividade recair na mesma área de especialização. Isso impede a contratação de empresas guarda-chuvas, que oferecem serviço de segurança, limpeza e transporte, por exemplo.

    Quem responde pelos direitos trabalhistas?
    O projeto propõe que a responsabilidade da empresa contratante pelo cumprimento dos direitos trabalhistas do empregado terceirizado, como pagamento de férias e licença-maternidade, seja subsidiária, ou seja, a empresa que contrata o serviço é acionada na Justiça somente se forem esgotados os bens da firma terceirizada, quando a contratada não cumpre as obrigações trabalhistas e após ter respondido, previamente, na Justiça. Ao mesmo tempo, a empresa contratante poderia ser acionada diretamente pelo trabalhador terceirizado, mas apenas quando não fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pela contratada.

    No caso da responsabilidade subsidiária, o terceirizado só pode cobrar o pagamento de direitos da empresa tomadora de serviço após se esgotarem os bens da terceirizada. Já na solidária, como é atualmente, o terceirizado pode cobrar tanto da empresa que terceiriza quanto da tomadora de serviços.

    A empresa contratante terá de fiscalizar mensalmente o pagamento de salários, horas-extras, 13º salário, férias, entre outros direitos, pela empresa terceirizada.

    Já a responsabilidade pelos pagamentos de encargos previdenciários e do imposto de renda relativos aos empregados terceirizados fica por conta da empresa contratante, e não mais da que terceiriza o serviço. Antes, cabia à contratante apenas fiscalizar todo o mês o cumprimento desses pagamentos.

    A preocupação do governo era que as empresas terceirizadas não cumprissem com o pagamento dos tributos. A avaliação é que é mais fácil controlar os pagamentos se eles forem feitos pela empresa que contrata o serviço.

    Quem irá representar esses trabalhadores?
    Outra questão se refere à representação sindical, se fica a cargo da categoria da empresa contratante ou da empresa prestadora de serviços. No setor bancário, por exemplo, os terceirizados não serão representados pelo Sindicato dos Bancários, que teriam mais poder de negociação. Portanto, o terceirizado que trabalha num banco, por exemplo, não usufruiria dos direitos conquistados pela classe bancária.

    A proposta prevê que os empregados terceirizados sejam regidos pelas convenções ou acordos trabalhistas feitos entre a contratada e o sindicato dos terceirizados. As negociações da contratante com seus empregados não se aplicariam aos terceirizados.

    Defensores argumentam que isso aumentará o poder de negociação com as entidades patronais, bem como será favorecida a fiscalização quanto à utilização correta da prestação de serviços.

    Críticos apontam que ao direcionar a contribuição ao sindicato da atividade terceirizada e não da empresa contratante, o trabalhador terceirizado será atrelado a sindicatos com menor representatividade e com menor poder de negociação.

    Para obter o apoio de centrais sindicais, foi incorporada ao projeto emenda que estabelece que o funcionário terceirizado será representado pelo sindicato dos empregados da empresa contratante quando a terceirização for entre empresas com a mesma atividade econômica, o que possibilitará que o trabalhador receba as correções salariais anuais da categoria.

    Quem é contra e quem é a favor?
    A proposta divide opiniões entre empresários, centrais sindicais e trabalhadores. Os empresários argumentam que o projeto pode ajudar a diminuir a informalidade do mercado. Segundo o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, a lei pode representar a geração, no futuro, de 700 mil empregos/ano em São Paulo e mais de 3 milhões no Brasil.

    Já representantes dos trabalhadores acreditam que a aprovação do projeto de lei pode levar a uma precarização das condições de trabalho. Entre as queixas mais recorrentes daqueles que trabalham como terceirizados estão a falta de pagamento de direitos trabalhistas e os casos de empresas que fecham antes de quitar débitos com trabalhadores.

    Entre as entidades que estão a favor do projeto de lei estão as Confederações Nacionais da Indústria (CNI), do Comércio (CNC), da Agricultura (CNA), do Transporte (CNT), das Instituições Financeiras (Consif) e da Saúde (CNS), além do Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços e Instaladoras de Sistemas e Redes de TV por assinatura, cabo, MMDS, DTH e Telecomunicações (Sinstal) e Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark).

    As centrais sindicais, representantes dos trabalhadores, eram contra proposta original. Após a alteração relativa à representação sindical, acertada na terça-feira, no entanto, as centrais decidiram apoiar o texto, segundo o deputado Paulo Pereira da Silva, ex-presidente da Força Sindical.

    “Tivemos uma reunião das centrais com o relator e, com a incorporação da emenda, vamos apoiar o texto”. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), no entanto, segue contra a aprovação do PL 4330.

    O relator do projeto, o deputado Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA), defende que é preciso e permitir a terceirização para qualquer atividade, desde que a empresa contratada seja especializada na execução do serviço em questão. Dessa forma, uma montadora de automóveis, por exemplo, poderia contratar várias empresas responsáveis pela montagem dos diferentes componentes de um carro.

    Sandro Mabel, autor do projeto e deputado até janeiro deste ano, justifica as mudanças pela necessidade de a empresa moderna ter de se concentrar em seu negócio principal e na melhoria da qualidade do produto ou da prestação de serviço. Para ele, ao ignorar a terceirização, os trabalhadores ficaram vulneráveis, por isso, as relações de trabalho na prestação de serviços a terceiros demandam intervenção legislativa urgente, no sentido de definir as responsabilidades do tomador e do prestador de serviços e, assim, garantir os direitos dos trabalhadores.

    Estimativas
    O Ministério do Trabalho não tem números oficiais de terceirizados no país. De acordo com um estudo da CUT em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o total de trabalhadores terceirizados em 2013 no Brasil correspondia a 26,8% do mercado formal de trabalho, somando 12,7 milhões de assalariados.

    Os estados com maior proporção de terceirizados, segundo o estudo, são São Paulo (30,5%), Ceará (29,7%), Rio de Janeiro (29,0%), Santa Catarina (28%) e Espírito Santo (27,1%), superior à média nacional de 26,8%.

    Já de acordo com o Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem), com apoio da Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de RH, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt) e Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), a terceirização empregava, em 2014, 14,3 milhões de trabalhadores formais no país. O setor é composto por 790 mil empresas, que faturam R$ 536 bilhões ao ano. Os dados foram coletados de 60 entidades representativas do setor.

    Argumentos das centrais sindicais
    Ainda de acordo com um estudo da CUT em parceria com o Dieese, o trabalhador terceirizado tem maior rotatividade no mercado. Eles permanecem 2,6 anos a menos no emprego do que o trabalhador contratado diretamente e têm uma jornada de 3 horas semanais a mais. Além disso, recebem em média salários 24,7% menores, e a cada 10 acidentes de trabalho fatais, oito ocorrem entre trabalhadores terceirizados, devido à falta de treinamento e investimentos em qualificação.

    O que as empresas ganham?
    De acordo com Lúcia Helena Barros, advogada e sócia do escritório Fialdini Advogados, a regulamentação da terceirização beneficia as empresas contratantes em quatro pontos principais. Uma delas é que gera maior competitividade e simplifica o processo produtivo, pois passa para a responsabilidade da terceirizada as atividades que não são as principais da empresa. Outro ponto ressaltado pela advogada é que a tomadora de serviço pode ingressar com ação para reaver o que gastou com demandas judiciais referentes ao não pagamento dos direitos trabalhistas por parte da terceirizada.

    A advogada enfatiza ainda que a regulamentação dá maior segurança jurídica entre as empresas e diminui custos com ações trabalhistas. “Vai haver redução de custos, uma vez que o trabalhador não vai negociar diretamente com a tomadora de serviços. O trabalhador pela CLT encarece muito porque equivale a 100% de custo para as empresas. Mas o empregado terceirizado pode receber menos que o empregado registrado na CLT caso não seja registrado”, afirma.

    Lúcia diz ainda que a regulamentação estimula as empresas terceirizadas a terem excelência na prestação de serviços para corresponder às expectativas dos tomadores de serviço. “É patente que vai haver uma modernização dos serviços”, prevê.

    A advogada ressalta que haverá necessidade de uma maior fiscalização para que as prestadoras de serviços resguardem os pagamentos dos direitos trabalhistas. “O projeto  garante a responsabilidade subsidiária por parte dos tomadores, ou seja, caso não haja condições financeiras dos prestadoras de serviços, os contratantes responderão pelo pagamento dos direitos. Os trabalhadores de qualquer maneira estão resguardados”, opina.

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    Não é razoável tese de sabotagem

    É preciso tomar cuidado com a tese levantada, por alguns membros da secretaria de Segurança, de que pode ter havido sabotagem durante o resgate de detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no domingo (5).

    No dia de hoje, chegaram aventar a possibilidade de ter havido corpo mole do Batalhão de Choque e do GEOP. Primeiro, que os policiais militares não arriscariam a própria vida em confronto, pois até onde se sabe os PMs quase foram alvejados pelos criminosos.

    Analisemos bem: caso houvesse conivência dos PMs, os bandidos não teriam chegado com armas de grosso calibre e metralhado tudo que viram pela frente. Caso tivesse algum tipo de armação, como colocado em questão, bastava os meliantes resgatarem os comparsas num momento de “cochilo” dos policiais.

    Como houve o aviso prévio do ataque em Pedrinhas e a cúpula da Polícia Militar tinha conhecimento de quem tentaria invadir Pedrinhas, fica difícil acreditar que houve complô para facilitar a fuga dos presidiários, visto que houve bem antes vazamento da informação (os próprios bandidos cancelariam a ação, uma vez que logo seriam avisados de que todo plano estava sendo monitorado pela PM e secretaria de Segurança onde jamais enfrentariam todo um batalhão sabendo do risco de serem exterminados). A não ser que todo comando da PM estivesse envolvido no conluio, pois policial nenhum em sã consciência arriscaria participar de uma armação onde a secretaria de segurança tinha ciência do plano da facção criminosa.

    Na verdade houve um erro de estratégia para conter a investida do grupo de bandidos, falha admitida pelo próprio secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Murilo Andrade.

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    Alumar não comparece à audiência pública para discutir demissões

     

    Blog do Kiel Martins

     (DIEGO CHAVES/ O IMPARCIAL)
    A empresa Alumar não compareceu nesta quarta-feira (8) para a audiência pública, que  teve inicio às 15h,  no auditório do Complexo de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema). A comissão considerou uma  falta de respeito a ausência da empresa e enviará uma monção de repúdio para Alumar.Zé Inácio do PT fez a proposta de solicitar a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) para que faça a verificação da licença da Alumar.Um requerimento deve ser encaminhado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), pois o Governo Estadual por meio do banco, deu incentivo fiscal a empresa para que ela desse uma contrpartida social, ou seja, manter os empregos.

    A audiência contou com a participação de representantes da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Secretária da Indústria e Comércio, Secretaria do Trabalho e Economia Solidária, Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas de São Luís (Sindmetal), Ministério do Trabalho e Emprego e Justiça do Trabalho.

    Os trabalhos foram coordenados pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia, deputado Adriano Sarney (PV) juntamente com os deputados José Inácio,Junior Verde e Wellington do curso.

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    Folha Santa derrubou diretora do Geral e pode afastar Rosângela Curado

    O inferno astral vivido pela ex-diretora do Hospital do Câncer, ou Geral, dra. Ilva, terminou por resultar na sua demissão por um agravante maior: folha suplementar e não autorizada, uma espécie folha II para beneficiar apaniguados.

    Além de perseguir funcionários mais antigos e aliados do governador que ali trabalham, a médica tentou impor aos quadros do hospital só pessoas da sua indicação, criando panelinhas para derrubar outros que alí estavam.

    Foi no período dela em que um  gato criou a maior baderna no local e posou para as lentes de pacientes e saiu na imprensa nacional, além de teto que desabou. Mais veio o mais grave:  a folha santa.

    Orientada pela secretária-adjunta de Saúde, Rosângela Curado, Dra. Ilva acatou uma folha com 21 nomes e com gorda gratificação, sem o menor vínculo empregatício com o ICN, a OSCIP que efetua o pagamento de pessoal do Geral.

    Assim que tomou conhecimento da iniciativa para burlar a folha,  o secretário de Saúde, Marcos Pacheco, desautorizou a folha santa dos apaniguados, incluindo aí uma parcela de pessoas de Imperatriz, onde Curado quer ser candidata a prefeita.

    Foi a gota d`água: a diretora foi exonerada, apesar de ser protegida do senador Roberto Rocha, que não pode reverter a demissão diante da ação ilicita cometida pela médica.

    Desde então, a Dra. Ilva tem usado as redes sociais para fazer campanha contra o médico José Maria, que foi guindado ao cargo de diretor do Geral. Ela espalhou que o novo dirigente do hospital fez um raspa no pessoal do senador Roberto Rocha, o que não é verdade.

    Em gravações, a médica, assim que quase transloucada, garante que não sossegará enquanto não acabar com a vida e a moral do médico e pede aos amigos que procurem onde possam existir falhas dele por onde passou.

    Desde então, o goveeno também passou a arregalar os olhos para as ações da sub-secretária de Saúde, Rosângela Curado, que disputa no escuro o poder na pasta com Marcos Pacheco. Tem sido dela iniciativas para tentar comprometer o nome do secretário em escândalos. Aguardem novo desdrobamento do caso.

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    Roberto Costa lidera com folga pesquisa em Bacabal

    ROBERTO COSTAROBERTO COSTA

    Faltando ainda um ano e meio para as eleições municipais de 2016, grupos de empresários, partidos políticos, prefeituras e até o próprio governo estão monitorando através de pesquisas a situação dos principais municípios do Maranhão.

    Em Bacabal, por exemplo, na mais recente consulta, o quadro é fávorável agora ao deputado estatual Roberto Costa e completamente desfavorável ao atual prefeito Zé Alberto.

    Pelos números, Costa lidera com folga, tendo obtido 39% contra apenas 3% dados ao prefeito que enfrenta uma situação de crise e desgaste.

    Em segundo lugar aparece a esposa  ex-prefeito e ex-deputado federal Zé Vieira, com 18% e em terceiro Carlinhos Florêncio Neto com 12% e em quarto o nome de João Alberto com 4%. O restante para completar o cenário da pesquisa ficou dividido entre brancos, nulos e indecisos.

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    Prefeito Edivaldo autoriza concurso público para a área da assistência social

    Prefeito assinou na manhã desta quarta-feira (8) autorização de concurso para área da assistência socialPrefeito assinou na manhã desta quarta-feira (8) autorização de concurso para área da assistência social

    O Prefeito Edivaldo autorizou na manhã desta quarta-feira (8) a realização de concurso público para contratação de profissionais para a área da assistência social. Serão ofertadas 55 vagas, sendo 30 destinadas para assistentes sociais, 20 para psicólogos e cinco para advogados.

    Os aprovados vão compor a equipe de Referência do Sistema Único de Assistência Social (Suas), atuando nos equipamentos sociais da Semcas.”Trabalhamos com o objetivo de construir uma São Luís melhor para os ludovicenses. Com a autorização para a contratação desses profissionais por meio de concurso público, estamos reforçando o nosso comprometimento em prestar um atendimento de qualidade nos serviços que são oferecidos à população”, declarou o prefeito Edivaldo.

    Com a autorização para a realização do concurso, a Secretaria Municipal de Administração (Semad) trabalha junto à Comissão Municipal do Concurso Público no processo de contratação da instituição que irá realizar o certame. O edital com mais informações sobre o concurso será divulgado até o mês de junho. Além desse, outros três concursos serão realizados ainda em 2015, os da Controladoria Geral da União, Procuradoria Geral do Município e Secretaria Municipal de Educação (Semed).

    A titular da Semcas, Andreia Lauande, destacou o empenho do prefeito Edivaldo e da sua equipe de governo para a concretização desse trabalho. “Estamos trabalhando em busca pela qualificação dos serviços que são prestados aos cidadãos. A efetivação desses trabalhadores e, consequentemente, a redução da rotatividade dos servidores contribuem para a otimização dos processos e melhoria do atendimento oferecido”, afirmou.

    A secretária acrescentou que muitos avanços já foram conquistados na área da assistência social. “Estamos trabalhando na aquisição de equipamentos próprios, como os Centros de Referência de Assistência Social, os Centros de Referência Especializados da Assistência Social, Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) e o Abrigo Institucional para Pessoa em Situação de Rua. Essas e outras conquistas obtiveram reconhecimento do Ministério do Desenvolvimento Social, fazendo de São Luís uma referência nacional nessa área”, destacou a titular da pasta.

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    Caso do afastamento do prefeito de Bacuri volta a ser julgado

    Mais um episódio do afastamento do prefeito de Bacuri, Baldoino, volta a julgamento e, ao que tudo indica, o vice prefeito que foi conduzido ao cargo, deve permanecer.

    Neste caso, a alternância se operou por provocação do Ministério Público Estadual, baseado no trágico episódio que ceifou a vida de oito estudantes, quando se deslocavam a uma escola municipal, conduzidos por veículo inadequado ao transporte escolar. Consta do processo judicial que o prefeito contratou varias motos, caçambas e camionetes do tipo “pau de arara” para o transporte de alunos, desafiando o perigo de acidentes, que acabou acontecendo.

    O afastamento do prefeito Baldoino está fundamentado na sua disposição de dificultar as investigações sobre a contratação ilegal dos veículos destinados ao transporte escolar. O Ministério Público alega que o prefeito e os integrantes de sua equipe estão negando acesso a documentos referentes a processos de licitação do transporte escolar do período de 2014 e, consequentemente, fraudando documentos para simular a licitação.

    Várias provas estão a comprovar a fraude. Uma delas, talvez a mais contundente, seja a falsificação da assinatura do advogado no processo licitatório. Ouvido, o advogado disse que nunca assinou processou algum. Tudo simulado para enganar a justiça. Além desta, há uma série de manipulação de provas, mudando datas de protocolo e outras fraudes, cuja conduta é o suficiente para justificar o afastamento do cargo do prefeito e essa equipe de apoio.

    Afastado, o prefeito Baldoino em 18.12.2014, assumiu o vice-prefeito Nixon em 19.12.2014; por decisão da Desembargadora Nelma Sarney o prefeito Baldoino retornou ao cargo no dia 23.12.2014; reconsiderando essa decisão o Desembargador Bayma restabeleceu a decisão que afastou o Prefeito Baldoino e sua equipe, retornando ao comando do município o vice-prefeito Nixon em 16.03.2015.

    Inconformado, Baldoino protocolizou junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedido de suspensão da decisão do Desembargador Bayma. O presidente do STJ indeferiu o pedido sob o argumento de que a decisão que afastou Baldoino do cargo está bem fundamentada, ou seja, o afastamento é necessário para não atrapalhar as investigações.

    Ao assumir a direção administrativa do município o prefeito Nixon tomou providencias indispensáveis à indentificação de responsáveis pela eventual prática de lesão ao erário municipal. Nesse desiderato solicitou ao Tribunal de Contas do Estado a realização de uma Auditoria Específica para o período em que se deu essa momentânea troca de gestor, uma vez que há fortes indícios de saques aos cofres públicos.

    Outra medida tomada pelo prefeito Nixon foi a realização imediata de um recadastramento dos servidores, tendo em vista a regularização das despesas com pessoal, que hoje, por incrível que pareça, está no patamar de 80% da receita líquida do município, provocando drástico desequilíbrio nas contas públicas.

    Nesse curto espaço de tempo no comando do executivo municipal o prefeito Nixon já instalou o laboratório de análises clínicas, viabilizando a realização de exames que há muito tempo vem sendo reclamada pela população. Outra providencia urgentíssima é o conserto dos micro-ônibus que estão inutilizados desde dezembro próximo passado, prejudicando o transporte de alunos e motivando evasão escolar, eis que ninguém quer mais se arriscar em veículo inadequado ao transporte.

    Na área da saúde pública, o recém empossado prefeito Nixon está fazendo um grande esforço para regularizar a falta de medicamentos no hospital e postos de saúde, bem como fazendo levantamento dos equipamentos hospitalares e instalações físicas que se encontram inadequadas ao uso.

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    Sempre olhando para o retrovisor, Flávio Dino culpa Sarney pelas fugas nos presídios

    O governador do Maranhão se superou nestes últimos dois dias ao continuar dando respostas pelas redes sociais aos problemas que sua gestão começa a enfrentar, ao invés de trabalhar, conforme prometera em campanha.

    Depois de atribuir a culpa pelo resgate cinematográfico de quatro presos em Pedrinhas ao senador José Sarney e à sua filha Roseana, Flávio Dino agora quer passar a ideia de que a imprensa nacional é a voz do grupo que ele tirou do poder através do voto popular.

    Todas as grandes emissoras de TVs do pais, os grandes jornais impressos, os principais portais de notícias, mostraram ao país a negligência ou incompetência da polícia no resgate dos detentos. O Sistema Globo foi mais incisivo com a informação.

    Mas o governador, como se manifesta abaixo, quer passar que isso é coisa dos seus adverdsários. E aí vem com os mesmos argumentos surrados: isso é herança maldita. Ora, se não se preparou para transpor a velha herança, que não se habilitasse a governar com estilo próprio.

    O atual governo não inovou em nada até agora. Não fez nada diferente dos programas desastrosos da sua antecessora. Cria o mais IDH e repete tudo o que Roseana fez no seu Governo Itinerante ou Viva Cidadão.

    Na Saúde vai tirar mais de 10 mil para colocar os seus, através daqueles velhos e manjados seletivos em que os políticos ficam com boa parte do bolo.

    Na Educação nada mudou, assim como na segurança também com os seletivos. E para piorar a situação, o Maranhão nunca experimentou uma fase de desemprego tão cruel quanto agora.

    Abaixo os argumento de Flávio Dino para acobertar a incompetência de seu governo:


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    CNJ retorna juiz denunciado por irmão de Gastão Vieira

    Blog do Neto Ferreira 

    Em sessão plenária realizada nesta terça-feira (07), pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi deferido o Pedido de Providências nº 0002723-65.2013.2.00.0000 feito pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão tendo por interessado o magistrado Reinaldo de Jesus Araújo e Associação dos Magistrados do Estado do Maranhão.

    O pedido visava confirmar decisão unânime tomada pelo pleno do Tribunal de Justiça em março de 2014 que havia determinado o retorno do magistrado as suas atividades, contudo submetia sua decisão ao Conselho Nacional de Justiça.

    O conselheiro relator Paulo Teixeira egresso da OAB, asseverou que o magistrado possui reputação ilibada, notória e pública, preenchendo todos os requisitos para o retorno ao cargo e que o mesmo foi punido numa situação anômala.

    Os membros do CNJ votaram seguindo o voto do relator e unanimemente decidiram, havendo uma divergência a qual foi rejeitada por 14 votos a 1 e possibilitando o retorno do magistrado.

    O magistrado Reinaldo de Jesus Araújo foi denunciado na época pelo advogado e irmão do ex-deputado federal Gastão Vieira.

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    Holandão denuncia reuniões secretas para armar manifestações contra prefeito

    O deputado estadual Edivaldo Holanda denunciou reuniões secretas para armar manifestações contra o prefeito de São Luís

    O deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC) denunciou, em discurso proferido na manhã desta terça-feira (7) na Assembleia Legislativa, a realização de reuniões secretas organizadas por adversários políticos do prefeito Edivaldo para desestabilizar a administração.

    Em blogs e nas redes sociais, foi denunciada a realização de uma reunião, ocorrida na último dia 3, sexta-feira, com o intuito de arquitetar manifestações contra a Prefeitura de São Luís. Na denúncia, é citada a participação da deputada federal Eliziane Gama, do deputado estadual Wellington do Curso e dos vereadores Fábio Câmara e Rose Sales.

    “Não se deve trabalhar nas caladas da noite para movimentar pessoas de forma covarde, tramar nas madrugadas mobilização de pessoas, tentar manipular pessoas”, disse o deputado Edivaldo Holanda, em resposta aos ataques do deputado Wellington do Curso.

    No seu discurso, o deputado Edivaldo Holanda respondeu a questionamentos do deputado Wellington do Curso sobre problemas enfrentados no setor de saúde gerido pela Prefeitura de São Luís. De forma firme e consistente, o deputado Edivaldo frisou que o Município passou dois anos sem o apoio do governo do Estado e que, doravante, em parceria com o governador Flávio Dino, o prefeito Edivaldo terá a ajuda necessária para promover os avanços necessários esperados pela população.

    No entendimento do deputado Edivaldo, a eficientização do sistema de saúde depende da atuação integrada dos três entes, União, Estado e Município. “Não é São Luís, são todos os municípios que recebem uma carga, uma sobrecarga muito grande da falta de planejamento da saúde nos Estados e através da União”, afirmou ele, ao enfatizar que não havia apoio nenhum do governo do Estado ao município na gestão passada.

    Como ação positiva na área de saúde do Maranhão, o deputado Edivaldo Holanda lembrou o planejamento feito pelo ex-governador Jackson Lago de implantar hospitais em regiões estratégicas do estado com a finalidade de desafogar os Socorrões de São Luís.

    “O Doutor Jackson Lago planejou cinco hospitais regionais no Maranhão para evitar a procissão de ambulâncias que sobrecarregam sim os dois hospitais de São Luís. São os municípios todos sem condições, que remetem através de suas ambulâncias os seus pacientes, os seus doentes para esses dois hospitais. O Doutor Jackson Lago, antes de ser cassado, ainda fez o Hospital de Presidente Dutra, que atende mais de 60 municípios, ele retém a caravana de ambulâncias que demanda São Luís”, assinalou o deputado Edivaldo.

    HOSPITAL DA CRIANÇA

    De acordo com o deputado Edivaldo Holanda, a Prefeitura de São Luís já iniciou a construção do novo Hospital da Criança. “O Hospital da Criança já está sendo erguido, já começou a construção, tanto a reforma quanto a construção de um novo hospital”, anunciou o deputado Edivaldo, ao desafiar o deputado Wellington do Curso a destinar suas emendas para ajudar a cidade de São Luís.

    “Eu quero dizer a você que terá todo meu respeito quando trouxer a esta tribuna, de forma isenta, de forma honesta, de forma positiva, as preocupações, quando eu ver meter a mão no bolso das suas emendas e destinar para São Luís recursos para a saúde, recursos para a educação”, instigou o deputado Edivaldo.

    No final do pronunciamento, o deputado Edivaldo Holanda condenou “o discurso eleitoreiro” praticado pelo deputado Wellington do Curso, membro do PPS, mesmo partido da deputada Eliziane Gama, pretensa candidata a prefeita de São Luís em 2016.

    “Tenho dito que é legítima a candidatura que Vossa Excelência defende de forma quase explícita neste plenário. É legítima, mas volto a lembrar sobre a janela dos olhos, sobre a janela da alma, volto a lembrar o grande gramático Eduardo Carlos Pereira, sobre a sabedoria do homem que reluz no seu rosto. E quero lembrar as palavras do mestre que diz: pelos frutos os conhecereis. Quem é que não sabe que Vossa Excelência faz um discurso eleitoreiro nesta Casa? Quem é que não sabe que não tem sinceridade quando quer pregar uma saúde melhor? Vossa Excelência disse que não prega o caos, mas é isso que faz. Então não há sinceridade no pronunciamento de Vossa Excelência porque está espelhado no rosto, está espelhado nos olhares, no rosto e na alma. Então se deleita com problemas, que não são problemas isolados de São Luís, são conjunturais do Brasil”, concluiu o deputado Edivaldo.

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