O delegado titular da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (SEIC), Augusto Barros, se pronunciou sobre os detalhes da Operação Quebrando a Banca, deflagrada na última terça-feira (26) para combater um suposto esquema em torno do jogo online ‘Fortune Tiger’ (chamado de ‘Jogo do Tigre’).
Influenciadora Skarlete Mello Barros disse que não foi o trabalho de divulgação da influenciadora digital Skarlete Mello – alvo principal da operação – que levou a polícia a investigá-la.
“Tem outras coisas além simplesmente do trabalho de influenciadora, não é exclusivamente o trabalho de influenciadora que levou a polícia a investigá-la. O que ela está fazendo não se limita apenas em ser uma influenciadora, tem mais coisas”, disse o delegado.
O titular da SEIC também foi questionado se há mais pessoas investigadas e deu a entender que há ‘gente grande’ envolvida no suposto esquema de pirâmide financeira dos joguinhos eletrônicos.
O delegado informou que as investigações seguem em andamento e sob sigilo e não descartou a possibilidade de deflagrar uma segunda fase da operação.
“Aí eventualmente se alguém tiver fazendo exatamente a mesma coisa que ela [Skarlete Mello ] pode sim responder [criminosamente]”, falou o superintendente da SEIC.
Nesta primeira fase da operação, a equipe do Departamento de Combate a Crimes Organizados (DCCO), vinculado à Seic, deu cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais, incluindo uma oficina mecânica.
Durante a operação, foram apreendidos quatro automóveis de luxo, três motocicletas, uma moto aquática, joias e outros objetos. A Polícia Civil também solicitou ao Judiciário o bloqueio de cerca de R$ 8 milhões em contas bancárias ligadas à influenciadora. A apreensão do valor, especificamente, visa garantir que esse patrimônio financeiro, possivelmente adquirido de maneira ilícita, não seja movimentado ou transferido durante as investigações.
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