Conforme revelou o Blog, carga de arroz iria para loja no João Paulo

    Boa parte das 1,3 toneladas de arroz que estava no caminhão com notas fiscais frias e que resultou na morte do fiscal da Receita, José de Jesus Gomes Saraiva, era para abastecer um estabelecimento à Rua Riachuelo no João Paulo. O local é de propriedade de uma comerciante sócia e esposa de Jack Douglas Vieira Matos, o ‘Baiano’, autor do assassinato.

    Nesta quarta-feira (26), a Delegacia de Homicídios em conjunto com fiscais da Receita localizaram a carga de arroz que estava em um depósito nas proximidades da Cidade Operária, pertencente à Alexandro Matos, também sócio de Jack Douglas.

    Aos policiais ele confessou que recebeu um telefonema do sócio informando que havia assassinado o fiscal e pediu um lugar para guardar a mercadoria. Matos mandou que dois caminhões fossem pegar a carrada de arroz e armazenou em seu depósito. Ele não foi preso por que a polícia ainda não concluiu as investigações que possam mostrar a sua participação no assassinato.

    A polícia começou a investigar outras denúncias de mercadorias adquiridas através de notas frias e que passam nos postos da Sefaz sem ser incomodadas.

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    Suspeito de matar policiais avisa namorada que vai fugir para Bacabal. Ouça a gravação

    João Vitor , morto em confronto com a polícia; Mikaela, namora do 'Boca' presa em Bacabal, e a arma da PC apreendida com o suspeito mortoJoão Vitor , morto em confronto com a polícia; Mikaela, namora do ‘Boca’ presa em Bacabal, e a arma da PC apreendida com o suspeito morto

    Policiais do 15º BPM estão a procura do terceiro envolvido no assassinato dos militares Sd David Chapuí e Sd Do Vale, sobrinho do Cel. Ivaldo Barbosa, ocorrido no último sábado (22) no Porto de Mojatibuba, em Paço do Lumiar, numa tentativa de assalto.

    Trata-se de Gustavo, conhecido como ‘Boca’. Com ele, a polícia acredita que esteja a arma que foi roubada de um dos policiais mortos.

    Na tarde desta terça-feira (25), João Victor, um dos suspeitos de participar do crime, foi morto em Bacabal em confronto com policiais após resistir a prisão. Ele se escondia numa quitinete no bairro Areia. Com João foi encontrada uma pistola Ponto 40 que pertence à Polícia Civil do Maranhão.

    Agora, policiais estão fazendo buscas na região para capturar o ‘Boca’. O paradeiro dele foi descoberto após ouvirem uma gravação telefônica onde ele diz para a namorada Mikaele Sousa Pereira, de 18 anos, que estava a caminho de Bacabal. Ela e mais dois comparsas, que tentaram vender a pistola que estava em poder de João Vitor, foram presos.

    Ouça a gravação abaixo:

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    Maranhão ultrapassa São Paulo em índice de violência

    O Estado do Maranhão vive uma explosão de violência. Durante todo este ano o número de homicídios e outros atos criminosos cresceu absurdamente comparando a anos anteriores.

    Nos dez anos compreendidos entre 2002 e 2012, a taxa de homicídios cresceu 162%, segundo dados do Mapa da Violência 2014. Nessa década, o Maranhão foi o terceiro Estado com maior crescimento no período, perdendo apenas para o Rio Grande do Norte e Bahia. Até São Paulo, um Estado populoso, fica atrás do Maranhão no índice de violência.

    Agora, de acordo com os dados atuais da Secretaria de Segurança Pública, a violência segue crescendo em velocidade ainda maior. O mês de novembro não terminou e já é considerado o mais violento da história.

    Somente na Região Metropolitana de São Luís, durante este mês, mais de 120 assassinatos foram registrados (leia mais). O número é bem maior que o total de 2012, quando foram contabilizados 635 homicídios e de 2013 com 807 mortes. Este ano já nos aproximamos dos 1000 assassinatos, e ainda tem o mês de dezembro que não iniciou.

    No último fim de semana a capital maranhense somou 23 homicídios e nas últimas 24 hs foram mais de seis casos.

    Dos registros de mortes violentas do Estado cerca de 30% são latrocínios e a maioria por arma de fogo. Nos últimos meses o número de policiais mortos também cresceu e este é outro dado que preocupa tanto os órgãos de Segurança Pública quanto a população.

    Além da violência praticada pelas ruas, o Maranhão também tem um sistema penitenciário falido que viveu momentos de horror com repercussão internacional. O Complexo Penitenciário de Pedrinhas, considerado o mais violento do país, foi palco de dezenas de mortes e decapitações.

    Em todos os casos, a violência está associada ao tráfico de drogas e ao crime organizado.

    O fato é que grandes desafios estão por vir, uma vez que Roseana Sarney vai concluir seu mandato entregando a faixa ao novo governador Flávio Dino em meio a tanta violência e índices alarmantes no Estado.

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    Justiça já bloqueou mais de R$ 100 mi de investigados da Lava Jato

    O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal informaram nesta terça-feira (25) ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Operação Lava Jato na primeira instância, que bloquearam R$ 18.830.631,35 de três suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que tinha tentáculos na Petrobras: Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da estatal; Othon Zanoide de Moraes Filho, ex-diretor da Queiroz Galvão, e Ildefonso Colares Filho, ex-presidente da mesma construtora.

    Os três foram presos nesta nova etapa da operação policial. Duque teve a prisão temporária convertida em preventiva e continua detido, enquanto os outros dois executivos já foram libertados.

    Com o bloqueio desta terça-feira, a soma dos valores imobilizados nas contas de investigados pela Lava Jato já alcançou R$ 100.316.759,10. Em despacho, o juiz federal havia determinado que o Banco Central bloqueasse o dinheiro que fosse encontrado em nome de 16 suspeitos e três empresas investigadas, até o limite individual de R$ 20 milhões.

    Dos R$ 17.170.867,83 confiscados pelo Banco do Brasil nas contas de Colares Filho, 99,9% correspondem a investimentos em Letra de Crédito de Agronegócio (LCA), título lastreado em negócios realizados por produtores rurais que é isento de imposto de renda. Outros R$ 105,16 foram encontrados em uma das contas correntes do diretor da Queiroz Galvão.

    Já Othon Zanoide teve R$ 23.730,83 bloqueado em um fundo de investimento e outros R$ 958.229,71, em LCA, ambos no Banco do Brasil. Na semana passada, o Banco Central já havia bloqueado R$ 1.131.613,66 em nome do ex-dirigente da Queiroz Galvão.

    O valor bloqueado pela Caixa na conta de Renato Duque foi de R$ 677.802,98 e é referente a investimentos em Letra de Crédito Imobiliário (LCI), título lastreado em créditos imobiliários garantidos por hipoteca. Este tipo de investimento também é isento de IR.

    Na última sexta-feira (21), o Bradesco comunicou à Justiça Federal do Paraná que havia bloqueado R$ 33.598.881,56 das contas e investimentos dos 16 suspeitos e de duas empresas. O dinheiro estava em aplicações, fundos de investimento e planos de previdência privada.

    Também na semana passada, o Banco Central também informou ao magistrado encarregado do caso que cumpriu o bloqueio de R$ 47.887.164,89 das contas dos investigados.

    Defesa de executivo contesta bloqueio

    Nesta segunda (24), a defesa do vice-presidente da empreiteira Engevix, Gerson de Mello Almada, pediu à Justiça Federal do Paraná que desbloqueasse mais de R$ 4 milhões de contas do executivo, retidos pelo Banco Central.

    A defesa de Almada alegou que a decisão judicial previa o bloqueio de até R$ 20 milhões de cada um dos investigados. Apesar disso, argumentam os advogados, as contas do dirigente da Engevix tiveram bloqueio de pouco mais de R$ 24 milhões – a defesa não considerou os valores bloqueados pelo Banco Bradesco em fundos de investimento feitos pelo executivo. Por isso, o valor bloqueado pode atingir R$ 29.950.325,27.

    Nesta terça, o juiz federal Sérgio Moro deferiu parcialmente o pedido dos advogados ao informar que ainda não tinha informações “mais precisas” sobre a transferência dos valores bloqueados para a conta da Justiça. Segundo Moro, assim que ele obtivesse os dados, liberaria os valores bloqueados excedentes nas demais contas de Almada.

    Do G1, Brasília

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    Justiça vai ouvir Júnior Bolinha, que acusa dono da Franere no consórcio que matou Décio Sá

    Júnior Bolinha e o empresário Marcos RegadasJúnior Bolinha e o empresário Marcos Regadas

    O assassinato do jornalista Décio Sá terá um novo episódio a partir do dia 22 de janeiro de 2015 com o depoimento de Júnior Bolinha, contratante do pistoleiro Jhonathan Silva, que executou o comunicador em abril de 2012.

    Por decisão do juiz Luiz Antonio Almeida Silva da 6ª Vara Criminal, José Raimundo Sales Chaves Júnior, o ‘Bolinha’, vai explicar se fez ou não uma carta do próprio punho de dentro da prisão em que acusa o empresário Marcos Túlio Pinheiro Regadas de participação no consórcio que ceifou a vida do profissional de imprensa.

    A decisão foi tomada hoje durante uma audiência no Fórum Desembargador José Sarney entre blogueiros e jornalistas que estão sendo processados pelo dono da Franere, incluindo o titular do Blog do Luis Cardoso.

    A ação foi motivada depois da publicação nos blogs da carta de Bolinha em que ele relata um encontro com Marcos Regadas e a definição para a morte de Décio Sá. O processo corre nas Varas Cível e Criminal.

    Na audiência desta terça-feira (25) o empresário sugeriu, como forma de conciliação, que seu nome nunca mais fosse citado nos blogs, com o que não concordaram os advogados Raimundo Dias e David Teixeira, e muito menos o juiz, que alegou ser uma forma de cercear a liberdade de expressão.

    Por último, foi solicitado, conforme consta nos autos do processo, o depoimento de Júnior Bolinha para explicar a acusação ao empresário. Ficou definida também a tomada de depoimento do promotor do Meio ambiente Fernando Barreto, citado na carta de Bolinha como a próxima vítima do dono da Franere. Também será ouvido o deputado estadual Raimundo Cutrim, ex-secretário de Segurança Pública, sobre o caso.

    O advogado de Marcos Regadas ainda tentou impedir que as testemunhas arroladas ao processo pudessem ser ouvidas, no que teve indeferido o seu pleito.

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    Suspeito de assassinar PM’s, morre em confronto com a polícia em Bacabal

    Um dos principais suspeitos de participação no assassinato dos policiais militares Sd David Chapui e Sd Do Vale no último sábado, foi morto nesta terça-feira (25) em confronto com a PM.

    João Vitor estava foragido e segundo informações do Serviço de Inteligência, ele foi localizado na cidade de Bacabal.

    Portando uma pistola pertencente à Polícia Civil, ele foi abordado pelo Grupo de Serviço Avançado da PM quando pilotava uma moto no Centro da cidade.

    João Vitor reagiu a prisão e trocou tiros com a polícia. Atingido pelos disparos, ele morreu ainda no local.

    Policiais agora estão à procura de um outro suspeito conhecido como ‘Boca”, integrante do bando de assaltantes que participou da morte dos militares.

    Sd David Chapuí e Sd Do Vale foram assassinados no último sábado (22) quando participavam de uma comemoração pelo nascimento de um bebê, na casa de amigos no Porto do Mocajituba, na Maioba, em Paço do Lumiar.

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    Morte do fiscal da Receita tem envolvimento de grandes empresários

    Acima, imagens do momento da emboscada. Abaixo, José Saraiva executado dentro do veículo da SenfazAcima, imagens do momento da emboscada. Abaixo, José Saraiva executado dentro do veículo da Senfaz

    A polícia, ao desvendar o homicídio praticado contra o fiscal da Receita Estadual, José de Jesus Gomes Saraiva, se deparou com outro crime: o de sonegação de tributos e fraudes. A vítima foi assassinada por que vinha investigando algumas empresas que atuam no ramo de gêneros alimentícios.

    O caminhão que transportava uma carga de arroz avaliada em R$ 100 mil parou em um posto fiscal de São Luís e teve o acompanhamento do agente público. Foi então que Saraiva percebeu que a nota era fria e a partir daí ele teve o acompanhamento de um chapa (pessoa que serve de guia em rotas). Elionai Silva Costa (o chapa) levou o fiscal até o ponto final de ônibus da Vila Maracujá. De lá apareceu o veículo Estrada conduzido por um empresário do ramo atacadista de arroz e eliminou a tiros José Saraiva.

    O Blog do Luis Cardoso já havia informado em primeira mão quem seria o autor do assassinato (Reveja), assim como a prisão do ‘chapa’ efetuada na tarde desta segunda-feira, 24. (Reveja)

    Com a descoberta do autor do homicídio a polícia terá agora uma nova missão: desvendar toda uma rede de falsificação de notas fiscais e de sonegação de impostos.

    O Delegado Guilherme Sousa Filho será um dos comandantes desta nova operação, que segundo ele, envolve grandes empresários e pessoas influentes no Maranhão.

    Um vídeo obtido pela Secretaria de Segurança Pública mostra o momento do crime de execução do fiscal. Veja na reportagem da TV Mirante.

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    Diretor entrega notas de pagamentos de R$ 8,8 mi a suposto operador

    A defesa de Erton Medeiros Fonseca, diretor da Galvão Engenharia preso pela Operação Lava Jato, enviou à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (24) comprovantes de pagamentos de R$ 8.863.000 referentes a uma suposta propina repassada pela construtora ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

    Segundo os advogados de Fonseca, os pagamentos foram feitos ao empresário Shinko Nakandakari – apontado pelo dirigente da Galvão Engenharia como operador da Diretoria de Serviços da Petrobras, à época comandada por Renato Duque –, para evitar que a empreiteira fosse prejudicada em contratos que mantinha com a estatal do petróleo.

    O documento anexado ao processo da Lava Jato pela defesa de Fonseca mostra que a Galvão Engenharia efetuou 20 transferências para a LFSN Consultoria, nas contas de Luis Fernando Sendai Nakandakari e Juliana Sendai Nakandakari, sócios da empresa. Os repasses foram feitos entre 8 de janeiro de 2010 e 25 de junho de 2014.

    À frente da defesa do diretor da Galvão Engenharia, o advogado Pedro Henrique Xavier disse ao G1 na última terça (18) que seu cliente admitiu aos delegados federais ter pago suborno para executar contratos com a petroleira. Na ocasião, Xavier não havia revelado para qual diretoria da Petrobras a propina era paga.

    No documento enviado nesta segunda-feira à Polícia Federal, os advogados voltam a ressaltar que Fonseca pagou propina sob a “efetiva ameaça de retaliação das contratações que a Galvão Engenharia S/A tinha com a Petrobras”.

    Ainda de acordo com o criminalista, seu cliente afirmou durante depoimento à PF que o ex-deputado José Janene (PR), antigo líder da bancada do PP, afirmou que a Galvão Engenharia seria prejudicada em contratos firmados com a estatal caso não pagasse o suborno. Janene era um dos réus do processo do mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal, porém, não chegou a ser condenado porque morreu em 2010, antes de o julgamento ser realizado.

    Em nota enviada ao G1, a assessoria do Partido Progressista disse que o partido “não tem conhecimento oficial do teor dos depoimentos, mas está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.”

    ‘Grupo A’

    Em outra petição encaminhada nesta segunda-feira à Polícia Federal, a defesa de Erton Fonseca reafirmou que a Galvão Engenharia não participou de “qualquer conluio, cartel ou combinação envolvendo procedimentos licitatórios da Petrobrás”.

    De acordo com os advogados, a empreiteira chegou a integrar o chamado “grupo A”, que reunia empresas bem avaliadas em um ranking elaborado pela própria Petrobras para classificar suas fornecedoras de serviços de engenharia. Conforme o defensor, de uma hora para outra, a empresa deixou de receber, “sem motivo aparente”, cartas-convite de inúmeros processos licitatóriso para os quais estava apta e tecnicamente capacitada a enviar propostas”.

    Entre 2006 e 2014, ressaltou a defesa, a Galvão Engenharia enviou mensagens e requerimentos à Petrobras solicitando sua inclusão nos processos licitatórios de obras da petroleira, já que “não havia razões técnicas para que fosse impedida de apresentar propostas”.

    “Caso a Galvão Engenharia S/A integrasse qualquer esquema ou combinação nos processos licitatórios, não precisaria repetidamente requerer à Petrobrás que fosse convidada para participar dos certames mesmo estando tecnicamente habilitada para tanto, nem reforçar a todo tempo que possuía condições de realizar as obras em preço competitivo”, alega a defesa.

    Acareação

    A petição anexada nesta segunda-feira ao processo da Lava Jato destaca que o executivo da Galvão Engenharia aceita se submeter a uma acareação com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e com o doleiro Alberto Youssef, ambos presos pela operação Lava Jato sob a acusação de integrarem a organização criminosa que tinha tentáculos na estatal. Os dois admitiram à Justiça que eram os operadores da suposta cota do PP no esquema de corrupção.

    A defesa de Fonseca alega que o fato de o diretor da empreiteira se colocar à disposição da Justiça demonstra que ele foi “vítima” de crimes praticados pelos dirigentes da petroleira.

    Duque

    Em depoimento prestado à PF, Renato Duque, que está preso preventivamente na Superintendência da PF em Curitiba, negou ter participado ou ter tido conhecimento de qualquer esquema de propina na Petrobras.

    O ex-diretor também negou ter conhecimento de que Pedro Barusco, gerente da estatal subordinado a ele, tivesse recebido propina ou mesmo que mantivesse contas bancárias no exterior. Barusco assinou um acordo de delação premiada no qual se compromete a devolver cerca de US$ 100 milhões aos cofres públicos.

    O G1 tentou contato com o advogado Alexandre Oliveira, que coordena a defesa de Renato Duque, mas ele não atendeu às ligações.

    Do G1, PR e DF

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    Duas semanas depois do assassinato de médico, autor do crime ainda não foi preso

    O médico Luiz Alfredo Guterres, vítima de latrocínioO médico Luiz Alfredo Guterres, vítima de latrocínio

    Já se passaram mais de 15 dias do assassinato do médico Luiz Alfredo Guterres, vítima de latrocínio no jardim Eldorado no Turu, em São Luís, e a polícia ainda não prendeu o autor do crime, aquele que teria efetuado os disparos.

    O Blog do Luis Cardoso conversou nesta segunda-feira (24) com o Delegado de Polícia Civil, Marco Antônio, da divisão de Homicídios responsável pelo caso. De acordo com ele, duas pessoas foram indiciadas e mais um menor envolvido na morte foi detido e encaminhado à Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).

    Dos indiciados o único preso é Nixon Richardson Frota Chaves, que depois de prestar depoimentos foi conduzido para o Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

    De acordo com o delegado os envolvidos foram informados de que gringos estariam hospedados na casa do médico assassinado. Ao chegarem no local os bandidos anunciaram o assalto e procuraram dinheiro e objetos de valor, além de joias.

    Nixon Richardson foi indiciado e está preso no Centro de Triagem de PedrinhasNixon Richardson foi indiciado e está preso no Centro de Triagem de Pedrinhas

    Nixon, tinha sido apontado por uma das testemunhas, no caso o filho da vítima, como sendo o autor do crime e acusado de ter torturado a vítima com coronhadas e arrancado um pedaço da orelha do médico com uma dentada.

    Porém, o delegado Marco Antônio nos informou quem teria de fato atirado contra o médico Luiz Alfredo. Mas o nome ainda não pode ser divulgado.

    “Já identificamos o autor do crime e já foi decretada sua prisão preventiva. Nas próximas horas o acusado deve ser preso” , garante o delegado ao Blog.

    De acordo com a polícia o grupo faz parte de uma quadrilha especializada em assaltos a residências.

    O médico Luiz Alfredo Guterres,  assassinado no domingo (9), foi secretário de Saúde do Estado do Maranhão antes de assumir o cargo de diretor do Hospital do Câncer (Geral, Tarquínio Lopes).

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    Preso ‘chapa’ que levou fiscal da Receita até o local do assassinato

    A polícia civil já identificou os autores da execução do fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda, José de Jesus Gomes Saraiva, assassinado na quarta-feira (19) da semana passada na Vila Maracujá, zona rural de São Luís. Um deles foi preso na tarde desta segunda-feira (24).

    De acordo com a polícia civil, o crime tem relação com a fiscalização de uma carga de arroz vinda de Santa Catarina, em nome de um laranja, avaliada em R$ 100 mil e que já estava monitorada pela vítima. A suspeita é de que uma empresa fantasma iria receber a carga e não pagaria os impostos.

    O Blog do Luis Cardoso já havia antecipado numa matéria publicada neste domingo sobre a autoria do crime. (Reveja)

    O autor dos disparos que matou o fiscal, identificado através de imagens, era o motorista de uma caminhonete e seria o proprietário da carga a ser fiscalizada. Temendo ser descoberta a sonegação, o homem atraiu o fiscal para o local do crime e o matou. Saraiva ainda tentou sair do carro da secretaria da Fazenda, mas morreu no local, sem chances de ser socorrido.

    A outra pessoa que participou da emboscada identificada como Elionai Silva Costa foi presa ainda há pouco. Ele estava dentro do carro com a vítima e o levou até o local do crime.

    Hoje, em conversa com o Blog, o delegado titular de Homicídios, Jefrey Furtado, nos contou todos os envolvidos direta e indiretamente no assassinato foram identificados.

    “Estamos alinhavando o caso e já chegamos a todos os envolvidos. Como se trata de uma trama, envolve mais de uma pessoa. Amanhã novas informações serão divulgadas”, disse o delegado Jefrey.

    Nas próximas horas outras prisões devem ser efetuadas.

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    Policiais militares mortos estavam comemorado nascimento de bebê

    O Delegado de Polícia Civil, Damasceno, já identificou os nomes dos assassinos dos dois policiais militares mortos no último sábado durante assalto, no Porto do Mocajituba, na Maioba em Paço do Lumiar.

    As vítimas, Sd Do Vale, sobrinho do Cel. Ivaldo Barbosa, comandante do CPE e Sd David, participavam com outros colegas de farda de uma comemoração pelo nascimento da filha do proprietário da residência onde foram mortos.

    Os três acusados da tentativa de assalto que resultou nas mortes, são todos da região do paço do Lumiar e estão foragidos. Um deles foi morto durante troca de tiros com as vítimas. O carro usado na ação pelos bandidos, um celta prata, foi localizado e apreendido numa residência no Maiobão.

    O revólver do Sd Do Vale foi roubado por um deles e 22 tiros foram deflagrados durante o crime.

    A Polícia Militar fechou o cerco e nas próximas horas os demais suspeitos deverão ser presos.

    Aguarde mais informações.

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    Operador do doleiro que mandou dinheiro para Roseana é preso na Operação Lava Jato

    Adarico Negromonte se entrega na Policia Federal em CuritibaAdarico Negromonte se entrega na Policia Federal em Curitiba

    O último foragido da sétima fase da Operação Lava Jato, Adarico Negromonte Filho, se entregou à polícia na manhã desta segunda-feira (24). Ele se apresentou na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba se mantendo em silêncio e não fez declarações.

    Foi Adarico foi quem veio pessoalmente ao Maranhão entregar parte da propina pela liberação do precatório da empreiteira UTC/Constran, no valor de R$ 300 mil de um total de mais de R$ 100 milhões ao governo do Estado.

    Valor considerado baixo pela governadora Roseana Sarney, que teve o nome citado pelo doleiro Alberto Youssef, pelo ex-diretor da Petrobras e pela contadora Meire Pozza em seu depoimento em Brasília, no recebimento de propina estipulada em R$ 6 milhões, sendo que deste total quase R$ 2 milhões havia sido liberado na negociação. Na ocasião Youssef foi preso em um hotel em São Luís pela Polícia Federal.

    Agora, com esta prisão, todos os olhos estão voltados para o depoimento de Negromonte que deve acontecer nesta tarde. Suas declarações podem melar de vez os planos de Roseana que vive com receio de deixar o cargo exatamente por conta das investigações.

    Ela permanece escudada no mandato e até que outros indícios venham à tona seu destino é incerto.

    A sétima fase da Operação Lava Jato, chamada de “Juízo Final”, investiga um esquema de fraude em licitações na Petrobras. Dos 25 alvos da operação que tiveram a prisão decretada, 11 foram liberados após prestar depoimentos.

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