Duas mortes violentas nas últimas horas, em São Luís

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    Violência em São Luís. – Foto: Reprodução

    SÃO LUÍS – Dois corpos deram entrada no Instituto Médico Legal (IML) de São Luís, nas últimas horas. Uma pessoa morreu vítima de espancamento e a segunda por arma de fogo.

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    Duas mortes por arma de fogo e um espancamento, segundo IML

    As vítimas

    O primeiro corpo a dar entrada no IML foi o de Domingos Cláudio Dias Pereira, 43 anos. O corpo é procedente do Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II).

    Há informações de que Domingos Cláudio foi agredido por populares após ser apontado como autor de diversos assaltos na região da Apaco. Após as agressões, ele foi levado ao Socorrão II, mas não resistiu aos ferimentos e morreu nessa sexta-feira (17).

    O segundo corpo a dar entrada no IML foi o do jovem Ismael Coelho Silva, 20 anos, que foi morto a tiros no bairro do Quebra Pote, em São Luís. Ele foi morto durante uma briga de facções.

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    Ninguém escreve ao capitão.

    Abdon Marinho

    TODOS que escrevem sabe: um texto datado é aquele que num certo prazo – curto até –, deixa de fazer sentido, as informações que continha foram substituídas por outras mais novas. É o caso do ex-deputado José Dirceu no atual momento.

    Este texto é datado porque a velocidade dos escândalos no Brasil é tão voraz que amanhã ninguém mais falará das auguras do ex-ministro José Dirceu que por estes dias recebeu sua segunda condenação no âmbito da Operação Lava-Jato, agora, mais 11 (onze) anos de reclusão a somar-se aos outros 20 (vinte) e poucos, na mesma operação.

    Assim, já são mais de trinta anos de cadeia. Tudo leva a crer que outras condenações virão. Tanto que algumas – poucas – vozes ligadas ao seu partido acusam o juiz Sérgio Moro, que proferiu o decreto condenatório, de violar a Constituição, pois aplica penas de caráter perpétuo se for considerado que o condenado já passa dos setenta anos.

    Quando foi condenado em 2012, pelo Supremo Tribunal Federal, como artificie do “Mensalão”, esquema que corrompia o Congresso Nacional em apoio ao governo, e quando foi levado a prisão em 2013, ouvia-se o bolorento discurso da militância política de que se tratava de um preso político, chegando (a militância) a acampar em frente ao presídio da Papuda, em Brasilia, em solidariedade a ele.

    Agora, salvo umas vozes isoladas, tratam o ex-comandante-em-chefe do petismo com uma certa indiferença, como um nada, um zero à esquerda. Ninguém viu protestos – não como se viu no “mensalão” –, por conta de sua condenação. Nem na primeira, nem na última e, provavelmente, nas que virão.

    Uma das vozes erguidas – não apenas a seu favor, mas de outros petistas –, foi a presidente do partido. O Sr. Falcão escreveu um texto defendendo a sua soltura e dos demais, como Vaccari, Palocci e outros, com um argumento curioso: invocando o precedente do STF que determinou a soltura do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes das Dores Souza, condenado a mais de vinte anos como implicado no assassinato de uma ex-namorada e sequestro de um filho, sob o argumento de que o goleiro, preso já há sete anos, não teve o decreto condenatório confirmado pela instância recursal competente.

    Guardadas as particularidades entre as situações, com a natureza dos crimes cometidos, o tempo de enclausuro e, mesmo, as condições pessoais dos condenados, não deixa de ser curioso que se apele invocando o precedente do goleiro Bruno. Curioso, não estapafúrdio.

    Mas essa não é o objeto deste texto. É, sim, a solidão experimentada pelo ex-deputado e ex-ministro em relação aos seus companheiros de partido. Salvo um militante mais radical, ninguém, como fizeram no processo do “mensalão”, ousa dizer que sua prisão é política. Os que se arriscam a defendê-lo – quase ninguém –, não trazem mais tal argumentação.

    O caso do ex-deputado merece um estudo mais aprofundado. Trata-se de um líder estudantil que esteve na linha de frente contra o Regime Militar, implantado em 1964 e encerrado em 1985. Nos anos de ditadura liderou o movimento estudantil, foi preso exilado, voltou ao país de forma clandestina e, com anistia política, em 1979, iniciou uma carreira política de sucesso, organizando seu partido, dominando, como ninguém, sua estrutura interna, mandando como ninguém – até mais que o ex-presidente Lula –, exercendo com eficiência sucessivos mandatos parlamentares de deputado estadual e federal. Mais que isso, era uma referência da oposição no parlamento brasileiro. Se Lula tinha o carisma, ele, Dirceu, tinha o domínio da articulação, da mídia. Desta última recebia informações confidenciais, fazia o discurso e fazia a notícia circular.

    Sua ascendência sobre os demais membros do partido tornou-se inquestionável com a eleição de Lula em 2002. O ministro chefe da Casa Civil, tornou-se, na verdade, primeiro ministro do Brasil. O Lula podia até fazer os acordos que fizesse, mas só tinha validade se chancelados por Dirceu. Vaidoso, fez editar um decreto (ou portaria), colocando na legislação, a precedência de sua pasta sobre as demais. Podia e tinha as “costas largas” para fazer isso e muito mais.

    O presidente não o desautorizava em nada e ia além, reforçava o seu poder. Certa vez, indagado sobre o excesso de poder do chefe da Casa Civil, o presidente deixou claro o papel de mando do ministro, numa metáfora futebolística, disse que o ministério era um time o que o ministro José Dirceu era o capitão do time.

    Com uma história política tão irretocável e dedicada a “causa”, ninguém ousava questionar o poder exercido pelo “primeiro-ministro”, era natural. Não era natural era a forma e os propósitos com os quais exerciam o poder almejado por décadas.

    Na primeira oportunidade, já em 2003, uniram-se ao que havia de pior na política nacional, aquela turma que fazem dos mandatos um trampolim para a riqueza fácil. Deu no que deu e o então todo poderoso demitiu-se da Casa Civil para salvar o governo. Na cerimônia referiu-se a sucessora, a ex-presidente Dilma Rousseff, como companheira de arma.

    A saída, ainda daquela forma, foi uma missão partidária.

    A prova mais contundente disso é que o ex-ministro continuou a mandando (e muito) no governo depois o deixou. Mais que isso, livre das obrigações do cargo, iniciou a missão de tornar-se “rico” vendendo influência no governo e fazendo todo tipo de negócio.

    Igualou-se à velha classe política nacional, aquela que havia de pior e sempre tão criticada por ele e pelos seus antes da adoção do pragmatismo extremo já testado e que usaram para eleger o senhor Lula e para governar.

    E isso só reforçava o poder que alegava ter e o vendia com eficiência.

    No curso do processo do “Mensalão” (AP 470), embora todos soubessem que decisões mais graves – como a montagem de tão sofisticado esquema de corrupção –, eram colegiadas, fingiram ou acharam conveniente, acreditar que o ex-ministro era o “capo”, o último na cadeia de comando, e que fez tudo a revelia do ex-presidente Lula, que, inábil, desconhecia tudo que se passava no seu governo, na sua base, dentro do próprio Palácio do Planalto.

    Dirceu, então, assumiu mais essa missão partidária, confiante na impunidade, tão rotineira no país, aceitou a sua sorte e, pasmem, continuou lucrando.

    Consta desta última sentença condenatória que, até mesmo, enquanto dava expediente no Complexo Prisional da Papuda, ele continuava a receber sua parte nas propinas.

    Os escândalos descobertos depois do “mensalão”, mas que funcionaram concomitante aquele e que se prolongaram no tempo, já não tiveram mais o ex-ministro numa missão partidária. A missão já era pessoal: ficar “rico”. Daí o fato de já não comportar à militância ficar dizendo tratar-se de um prisioneiro político, um “guerreiro do povo brasileiro” e vítima da truculência direitista. Ou, ainda, repetirem a lorota de que seu julgamento pelo STF não fora válido pois não submetido ao duplo grau de jurisdição.

    As condenações de agora, embora mais ásperas são de primeiro grau e submetidas as demais instâncias, como queriam. Os crimes são de natureza comum, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, etc., nada que possa ser comparado – ainda como desculpa –, com crimes de natureza política ou missão política em nome da “causa”.

    Diante de fatos tão tristes chegamos à conclusão que o senhor Dirceu sofreu retumbantes derrotas nas duas principais missões de sua vida: a primeira, tornar-se um líder político com potencial de assumir o maior cargo da nação. Este sonho esbarrou no escândalo do mensalão que resultou em condenação; a segunda, ficar rico. Não duvido que tenha conseguido. Mas a que preço? O preço de ficar privado da liberdade no outono da vida. Terá valido a pena?

    Em “O Nome da Rosa”, de Umberto Eco, um dos personagem é um monge cego que toma de conta da biblioteca da Abadia Medieval onde se passa a história. Seria uma homenagem ao grande escritor argentino Jorge Luís Borges, que sofria de cegueira progressiva.

    Leio que o ex-ministro José Dirceu é o responsável pela biblioteca do presídio de Pinhais, onde cumpre pena. Nada mais ilustrativo. Estar-se diante de alguém que o poder tornou cego e incapaz de aquilatar os próprios atos e, por conta disso, a experimentar os piores pesadelos.

    Abdon Marinho é advogado.

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    Prefeito Luis Fernando encaminha para Câmara projeto de lei que beneficia microempreendedores

    O prefeito, Luis Fernando, assinou na manhã desta sexta-feira (17), projeto de lei complementar que institui a Lei Geral Municipal da Microempresa, Empresa de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual do município de São José de Ribamar. A assinatura ocorreu durante evento realizado no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, IEMA, e contou com a presença do superintendente do Sebrae, João Martins.

    Além de tornar legalizados os pequenos negócios que atualmente se mantem na informalidade, a proposição do projeto dispõe sobre a simplificação do processo de abertura e fechamento de empresas, preferencia nas aquisições de bens e serviços pelo poder público, desenvolvimento de ações voltadas à educação empreendedora, bem como incentivo à geração de empregos e ao associativismo.

    Após a aprovação da lei, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae, vai mapear as microempresas do município e a real situação de cada uma. De acordo com o superintendente do Sebrae, João Martins, essa será uma importante etapa na parceria Prefeitura/Sebrae para a política de assistência aos pequenos empreendedores locais.

    “Ribamar está passando por um momento especial e a parceria do Sebrae com a Prefeitura é de extrema importância para explorar o potencial econômico do município. A lei é essencial para desenvolvermos ainda mais o município e abrir espaço para o crescimento das pequenas empresas, a gestão do prefeito Luis Fernando é conhecida em todo o maranhão como uma marca de gestão publica, portanto essa parceria terá grandes resultados”, destacou João Martins.

    Para o prefeito Luís Fernando, o projeto também vem fomentar o desenvolvimento dos pequenos empreendedores locais, “após sancionada, a Lei Geral só vai trazer benefícios para nossa cidade. A lei é um marco na nossa história, além de estimular o setor, também vai aquecer consideravelmente a economia de Ribamar”, comemorou o Prefeito.

    O projeto de lei agora será encaminhado para a Câmara Municipal e deverá ser votado pelos vereadores nos próximos dias.

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    Mais rico rapper do mundo de olho em Bruna; Neymar reage

    O mais poderoso, mais top e mais endinheirado rapper do planeta Chris Brown passou a seguir no Instagram a cantora Anitta e Bruna Marquezine. O jogador Neymar assim que tomou conhecimento mandou um recado para o rapper. Confira abaixo:

    Só para refrescar a memória, Brown tem um histórico de violência contra mulheres. Uma das vítimas mais famosas foi a cantora Rhianna, que teve o rosto deformado após ser agredida pelo rapper. Em agosto do ano passado o cantor e compositor Chris voltou a ser preso pelo mesmo e conhecido motivo.

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    Caxias: Roberto Rocha anuncia investimentos para a região

    O senador Roberto Rocha esteve, nesta quinta, 16, visitando o município de Caxias – Ma, a convite do prefeito Fábio Gentil, ocasião em que participou do Road Show, evento realizado pela prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria de Indústria e Comércio, com o apoio do Banco do Nordeste. A
    iniciativa do evento, que tem como objetivo buscar, junto aos participantes, a simplificação e desburocratização de linhas de créditos e renegociação de operações rurais, concentram fundamental importância para o crescimento sócio-econômico do Maranhão. Participaram do evento o diretor de negócios do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) – o maranhense Rosendo Júnior, o prefeito Fábio Gentil, o vice-prefeito, Paulo Marinho Júnior, entre outros.

    Roberto Rocha destacou o fato do BNB ter um maranhense ocupando uma importante diretoria. Falou ainda sobre o projeto da Zema, de sua autoria que tramita no senado. Informou que esteve, nesta semana com o secretário da receita federal Jorge Rachid; disse que o senador Lobão é o relator do projeto na CCJ do Senado Federal, onde atualmente exerce a presidência da comissão; ressaltou que o presidente Temer apoia o projeto da Zema, pois o projeto é de importância não somente para o Maranhão mas para o país.

    *Porto Seco em Caxias*

    Em entrevista à imprensa local, o senador anunciou que enviou ao Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, um ofício submetendo à apreciação a implantação, em caxias, de uma Estação Aduaneira do Interior – EADI, também chamado de “Porto Seco” que se traduz em aproveitar a situação geográfica estratégica do município em relação aos portos do Itaqui (MA), Pecém (CE) e Barcarena (PA), tendo , além disso, três modais de transporte: rodoviário, ferroviário e hidroviário. A cidade situa-se, dessa forma, na área de influência do Porto do Itaqui, tornando-se ponto estratégico para o processo logístico de armazenagem e movimentação de cargas de toda a região, influenciando todo o comércio exterior do Maranhão, do norte do estado do Tocantins e parte do noroeste da Bahia.

    O parlamentar revelou que a iniciativa faz parte de um antiga aspiração: “Essa é uma ideia que acalento há anos e que tenho discutido com políticos como os ex-deputados Paulo Marinho e Rubens Pereira. Combinamos até de fazer um sobrevoo de helicóptero na área. O Brasil possui 63 portos secos em funcionamento. Para se ter uma ideia, nosso Porto do Itaqui utiliza o Porto Seco de Anápolis como parceiro estratégico. Ou seja, ajuda a produzir riqueza em Goiás. O Porto Seco é um entreposto aduaneiro que utiliza um regime especial chamado Depósito Alfandegado Certificado – DAC, pelo qual a empresa pode exportar, com liquidação do câmbio antes do embarque das mercadorias. O Porto Seco de Caxias transformaria a cidade e a região, tal qual aconteceu em Anápolis” comparou.
    Ainda em Caxias, Roberto visitou a UEMA. Falou à comunidade acadêmica de Medicina sobre as emendas de R$ 600 mil para equipar o ambulatório do curso e da emenda para Codevasf para revitalização do Rio Itapecuru.

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    Posto Tropical fatura contrato de R$ 2,3 milhões em São João dos Patos

    Blog do Neto Ferreira

    A empresa Posto Tropical Ltda -EPP, que fica localizada em São João dos Pastos, vai faturar altíssimo na Prefeitura da cidade.

    O Posto, que é de propriedade de Renata Noleto Silva Gonçalves e Maria de Lourdes Noleto e Silva, venceu a licitação e levou um contrato de R$ 2.382.520,45 (Dois milhões trezentos e oitenta e dois mil quinhentos e vinte reais e quarenta e cinco centavos), segundo o Diário Oficial.

    O acordo prevê o fornecimento de Combustíveis e Lubrificantes para atender as demandas das Secretarias municipais e tem validade até dezembro de 2017.

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    Novo tiroteio na Camboa resulta em morte

    Por volta das 21h de ontem, novo tiroteio na Camboa na área dos apartamentos do PAC, onde recentemente a polícia montou uma mega operação para cumprir 280 mandados de prisões e busca e apreensão, mas foi frustada com o recolhimento de apenas 7 pessoas e a retenção de armas.

    Na troca de tiros durante a noite de ontem, foi assassinado um jovem identificado como “Preguinho”, que trabalhava na Roda&Cia, na Camboa. O tiro foi a queima roupa.

    Assista:

    https://youtu.be/L78gutwOQ6Q

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    Faculdade Estácio de Sá desmente denúncias de alunos

    NOTA DE ESCLARECIMENTO

    A Faculdade Estácio de São Luís vem a público repudiar o post publicado neste blog, que por meio de matéria inconsistente e unilateral denigre a imagem de uma instituição de ensino renomada e com avaliações muito positivas perante o Ministério da Educação (MEC), seu órgão regulador. Dentre os cursos da Faculdade Estácio de São Luís avaliados pelo MEC em 2015, todos obtiveram CPC (Conceito Preliminar de Curso) igual ou superior a 3. Os resultados do ENADE 2015 comprovam a qualidade e eficiência do modelo de ensino adotado pela instituição. Reforçamos que na última visita in loco de avaliadores do MEC à Faculdade Estácio de São Luís, o curso de Direito foi aferido com o Conceito de Curso 4. Reiteramos o compromisso e assiduidade do corpo docente do Curso de Direito que, em caso de eventual ausência, cumpre rigorosamente as exigências legais para justificar pontual afastamento, bem como as normas internas de reposição de conteúdos em cumprimento à carga horária e respeito aos alunos.

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    Professores que trabalham nos presídios não recebem há quatro meses

    O Blog do luis Cardoso recebeu denúncias de que os professores que trabalham nos presídios do Estado do Maranhão estão sem receber seus salários há quatro meses.

    No ano passado o atraso também aconteceu, mas pela força das denúncias aqui publicadas, o erro foi reparado e os salários foram pagos.

    Não é justo que um trabalhador da área da Educação que atua numa área de conflitos ainda tenha que ficar sem receber para pagar seu sustento e de sua família.

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    Youssef retira tornozeleira e ganha a liberdade no aniversário da Lava Jato

    Doleiro que foi alvo da primeira fase da operação fez acordo com a Justiça.

    Ele foi um dos primeiros delatores da Lava Jato.

    Samuel Nunes

    Do G1 PR

    O doleiro Alberto Youssef, preso da Operação Lava Jato que está detido na sede da Policia Federal em Curitiba, sai para depor na sede da Justiça Federal, no começa da tarde desta quarta feira (4) (Foto: Vagner Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo)Youssef foi preso na primeira fase da Operação Lava Jato (Foto: Vagner Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo)

    No dia em que a Operação Lava Jato completa três anos, o doleiro Alberto Youssef termina de cumprir a pena e ganha, finalmente, a liberdade. Nesta sexta-feira (17), ele deve tirar a tornozeleira que o acompanhou nos últimos quatro meses. A data de retirada foi prevista na decisão em que o juiz federal Sérgio Moro autorizou a mudança de regime de prisão do doleiro de fechado para domicilar.

    Na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, Youssef ficou por dois anos e oito meses; a saída foi em novembro. Com autorização de Moro, na PF, o doleiro teve à disposição um celular, que poderia ser usado apenas para ligações de emergência. Ele também foi submetido a restrições de visitas: apenas os advogados e pessoas previamente cadastradas poderiam se encontrar com ele.

    Embora já tenha sido condenado por crimes cujas penas somam 117 anos de cadeia, Youssef deixa a prisão graças a um acordo de colaboração premiada. Ele foi um dos primeiros delatores da Operação Lava Jato. Nos depoimentos que prestou à Justiça, ele detalhou, entre outras coisas, as relações espúrias entre parte da classe política, empreiteiras e diretores da Petrobras.

    O doleiro chegou a ser considerado pelos investigadores como o chefe do esquema de desvios. Mais tarde, porém, descobriu-se que ele era apenas um dos muitos operadores financeiros que atuavam na lavagem dos recursos ilícitos de propina.

    Caso Banestado
    Youssef tem consigo uma longa lista de crimes, que vão além da mera participação na lavagem de dinheiro da Lava Jato. De acordo com arquivos policiais, ele começou a “carreira” fora da lei ainda quando adolescente. O doleiro chegou a ser detido junto com a mãe dele, levando contrabando do Paraguai para Londrina, no norte do Paraná, onde ele nasceu.

    Já adulto, o sacoleiro começou a atuar como doleiro na região norte do Paraná. Em 2003, ele foi preso por atuar na lavagem de dinheiro promovida por diretores do antigo Banco do Estado do Paraná (Banestado). A fraude era, até a deflagração da Lava Jato, o maior caso de corrupção já descooberto no país. Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos tenha sido de R$ 1 bilhão.

    Em 2005, Youssef decidiu colaborar com a Justiça pela primeira vez. O acordo de delação firmado à época foi o primeiro realizado no país e serviu como base para a lei sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2013, que regulamenta os atuais acordos da Lava Jato.

    Em troca das penas relacionadas ao caso Banestado, o doleiro entregou os nomes de diversas pessoas envolvidas na fraude e também os caminhos para que o dinheiro pudesse ser rastreado. Curiosamente, o juiz que cuidou dos processos do caso Banestado também era Sérgio Moro.

    O acordo também previa que Youssef deveria deixar de operar no mercado ilegal de moedas, bem como ficava proibido de cometer novos crimes por um prazo de 10 anos, sob pena de voltar a responder os processos do caso Banestado. Como ele descumpriu aquele acordo, alguns processos até começaram a ser reabertos, mas a nova delação da Lava Jato acabou por incluir aquele caso nas cláusulas dos novos benefícios, isentando o doleiro de ser condenado por aquelas fraudes.

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