Dilma perde apoio e enfrentaria segundo turno com Marina em 2014, diz Datafolha

Da Folha

Após três semanas de manifestações, a taxa de intenção de votos da presidente Dilma Rousseff caiu até 21 pontos percentuais. Embora ainda lidere a disputa de 2014, Dilma é a pré-candidata que mais perdeu apoio na corrida presidencial e a queda indica que hoje ela teria de enfrentar um segundo turno.

O cenário hoje mais provável para a sucessão inclui Dilma, Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Nessa simulação, a petista tinha 51% das intenções de voto nos dias 6 e 7 deste mês. Agora, desceu para 30%. Esse é o mesmo percentual da aprovação de seu governo, apurada no mesmo levantamento e divulgada neste sábado (29) pela Folha.

Nesse mesmo cenário, Marina Silva subiu de 16% para 23%. Aécio Neves foi de 14% para 17%. Campos oscilou de 6% para 7%. Nessa hipótese, seria realizado um segundo turno entre a petista e Marina.

O Datafolha foi à ruas na quinta e na sexta-feira. Entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Popularidade de Dilma cai de 57% para 30%, indica Datafolha

O Estadão.

Segundo instituto, é a maior queda de aprovação de um presidente desde Fernando Collor; levantamento foi realizado após onda de protestos pelo PaísSegundo instituto, é a maior queda de aprovação de um presidente desde Fernando Collor.

O Datafolha mostra ainda que a reprovação ao governo Dilma cresceu. O porcentual de brasileiros que consideram o governo ruim ou péssimo subiu de 9% para 25%. A deterioração das expectativas em relação à economia, segundo o jornal, também explica a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%.

O Datafolha que ouviu 4.717 pessoas em 196 cidades entre a quinta-feira, 27. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Os entrevistados foram perguntados sobre o desempenho da presidente diante dos protestos. A resposta de Dilma foi considerada ótima ou boa por 32%. Julgaram regular e ruim ou péssima, 38% e 26%, respectivamente.

Plebiscito. A ideia de Dilma de fazer um plebiscito sobre a reforma política foi elogiada por 68% dos entrevistados. Para 19%, a presidente agiu mal ao apresentar a proposta e 14% não souberam responder.

A iniciativa de discutir mudanças no sistema político e eleitoral brasileiro por meio de consulta popular foi uma das medidas anunciadas por Dilma na semana passada em pronunciamento em rede nacional. Ao longo desta semana, Dilma fez reuniões com lideranças de partido e de movimentos sociais para dar respostas às reivindicações.

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Dilma quer limitar questões de plebiscito para reforma política

Depois de três reuniões com presidentes de partidos e aliados da Câmara e do Senado, Dilma conseguiu o apoio da maioria de sua base para sua ideia de plebiscito, mas foi avisada de que a proposta de fazer poucas perguntas pode não vingar e que nem todas as regras podem valer para a eleição de 2014.

Ela se reuniu com políticos no final da noite de ontem. “A situação é grave, se não fosse grave não estaríamos aqui”, afirmou Gilberto Kassab (PSD).

A presidente Dilma Rousseff definiu que enviará ao Congresso uma mensagem de no máximo cinco pontos sugerindo a realização de um plebiscito para nortear a elaboração de uma reforma política, mas seus aliados querem acrescentar mais questões, como o fim da reeleição. O governo decidiu encaminhar sua mensagem ao Congresso na terça, listando pontos –não perguntas– que deseja incluir no plebiscito. Entre eles, financiamento de campanha (público, privado ou misto) e sistema de votação –voto proporcional, distrital, distrital misto e se em lista aberta ou fechada.

Os pontos coincidem com aqueles que o PT defende. O partido quer financiamento público e voto em lista fechada, no qual os eleitores votam em uma relação de candidatos elaborada pelas legendas.

A inclusão do fim da reeleição é apoiada por congressistas aliados. O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, quer discutir ainda a unificação das eleições e mandatos de cinco anos, que valeriam a partir de 2018.

O governo é contra. E, como ameaça, insinua que se a população derrubar a reeleição, o candidato do PT será o ex-presidente Lula.

Nas reuniões de ontem, Dilma disse que algumas regras têm de valer em 2014. Segundo ela, a população tem expectativa de que algo “já mude na política” rapidamente.
Dilma recusou ainda sugestão de aliados de trocar o plebiscito por um referendo.

“Isso pode ser o pior dos mundos”, retrucou a presidente, dizendo que a população poderia “rechaçar” uma reforma política aprovada pelo Congresso. “Ficaríamos sem mudanças, não é o que deseja a voz das ruas.”

O ministro Aloizio Mercadante (Educação) defendeu que o ideal é um plebiscito com poucas perguntas. “Nós vamos tratar daquilo que é essencial, das balizas. É isso que se espera do plebiscito.”

Ao final da primeira reunião, com presidentes de partidos, o governador Eduardo Campos (PSB-PE), que pode disputar a eleição presidencial contra Dilma, alertou que nem todas as regras devem valer no ano que vem.

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que essa pode ser uma das perguntas do plebiscito, que poderá questionar a população se as regras poderiam valer para o próximo ano mesmo que sejam aprovadas fora do prazo legal –um ano antes da eleição de 2014.

Com informações da Folha de S. Paulo.

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Ministério da Justiça anuncia abertura de processo contra Telexfree

Do G1

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O Ministério da Justiça informou nesta sexta-feira (28) que o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor instaurou processo administrativo contra a empresa Telexfree (Ympactus Comercial LTDA) por indícios de formação de pirâmide financeira.Segundo o ministério, a empresa estaria ofendendo os princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor, como o dever de transparência e boa-fé nas relações de consumo, além de veiculação de publicidade enganosa e abusiva.”O DPDC recebeu no início do ano denúncias de vários órgãos estaduais do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, principalmente do Procon e Ministério Público do Acre. O DPDC oficiou diversos órgãos, inclusive a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central, Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e Conselho Administrativo de Defesa Econômica”, informou a pasta, em comunicado

“A prática de esquemas de pirâmides, além de crime, acarreta danos irreparáveis aos consumidores. As empresas que incorrerem nessas práticas também serão sancionadas com base no Código de Defesa do Consumidor”, disse Amaury Oliva, diretor do DPDC.

Caso seja confirmada a violação aos direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor, a empresa poderá ser multada em mais de R$ 6 milhões, segundo o governo.

Telexfree nega pirâmide ou fraude Procurado pelo G1, o advogado da empresa, Horst Fuchs, negou qualquer ocorrência de fraude ou prática de pirâmide financeira.

“Vamos nos defender e colaborar com todas as investigações, como sempre fizemos, para mostrar que o que a Telexfree faz não é pirâmide e sim marketing de rede”, disse o advogado. “Já faz um ano que a empresa está sendo investigada, mas a questão é que não há no país uma legislação que trate de marketing de rede. Por isso, exortamos que o Congresso legisle sobre esta matéria”, acrescentou.

Segundo ele, “a venda de pacotes de telefonia VoIP conta com a indicação de consumidores que são remunerados à exata medida de novos consumidores” e que “a recompensa é resultado da indicação e não da adesão”. “O marketing multinível, quando remunera sobre o consumo e não sobre o valor das adesões, não configura, obviamente, uma pirâmide financeira”, explicou Fuchs, em entrevista ao G1, em março.

Fuchs disse entender que “a Telexfree não realiza vendas premiadas, pois todos os que indicam consumidores, e também estes, realizam a compra de contas VoIP, gerando bonificações aos que indicaram”.

A Telexfree afirma não fazer captação antecipada, não sendo, por isso, obrigada a ter autorização da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) para atuar. A empresa diz ainda que “não pratica a venda de bens ou serviços, motivo pela qual não necessita obter autorização de atividades de comércio” e que a entrega das contas VoIP “é efetuada diretamente pela Telexfree dos Estados Unidos aos consumidores em qualquer lugar que se encontrem”.

A empresa incentivo à economia informal, assinalando que informa à Receita Federal a renda das pessoas físicas. A Telexfree assinala ainda que que o divulgador, ao assinar o contrato, “está ciente dos termos da atuação e de quanto receberá por ela”.

Investigação penal no Acre No Acre, o Ministério Público instaurou inquérito para apurar se as atividades da Telexfree envolvem práticas de crimes contra a economia popular, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Agora, a Telexfree passou a ser investigada também na esfera penal. Segundo o promotor da Gaeco, Danilo Lovisaro, o material levantado pelo MP/AC deu base para a composição do inquérito policial. A documentação foi encaminhada para a delegacia de Combate ao Crime Organizado, na última sexta-feira (21).

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STF determina prisão de deputado federal

O Globo.

O deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO Câmara dos Deputados / Divulgação / Câmara dos Deputados / Divulgação  Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/stf-determina-prisao-do-deputado-natan-donadon-pmdb-ro-8815868#ixzz2XLkDnkdN  © 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. O deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO Câmara dos Deputados / Divulgação / Câmara dos Deputados / Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira a imediata expedição do mandado de prisão contra o deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado em outubro de 2010 a 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão em regime inicialmente fechado pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. É a primeira vez que alguém condenado pelo tribunal será preso desde a Constituição de 1988. Como ainda tinha o direito de recorrer da sentença, Donadon ainda está em liberdade, exercendo o mandato. Na sessão desta quarta-feira, os ministros decidiram que o novo recurso proposto tinha “caráter meramente protelatório” — e, por isso, o réu deveria ser preso.

A decisão foi tomada no julgamento dos segundos embargos de declaração apresentados pelo parlamentar — uma espécie de recurso do recurso. A defesa alegou que Donadon não poderia ser preso, porque era deputado. Um dia antes de ser condenado pelo STF, Donadon renunciou ao mandato que exercia. No mesmo ano, ele concorreu novamente a deputado, foi eleito para um novo mandato e tomou posse em 2011. Na sessão desta quarta-feira, o ministro Teori Zavascki ressaltou que não há incompatibilidade entre a atividade parlamentar e a prisão.

— Nos termos da Constituição Federal, não há incompatibilidade entre a manutenção do cargo e o cumprimento de pena de prisão. Não há nenhuma incompatibilidade entre um deputado permanecer no cargo e ser preso. A manutenção ou não do mandato, no caso de condenação definitiva, no meu entender, é uma questão que, neste caso concreto, tem de ser resolvida pelo Congresso e, no caso da prisão em flagrante, nem isto — esclareceu o ministro.

Nesta quarta-feira, o tribunal não discutiu se Donadon poderá manter o cargo, mesmo preso. O tema também não foi discutido no plenário em outubro de 2010. Em tese, essa decisão caberá ao Congresso Nacional. No processo do mensalão foi diferente: o STF decidiu pelas cassações dos mandatos dos quatro parlamentares condenados.

No mesmo recurso, a defesa questionou eventuais fraudes no inquérito policial que deu origem ao processo. Os ministros concordaram que esse tema foi amplamente discutido no julgamento de outubro de 2010 – e, por isso, não deveria ser novamente analisado em segundos embargos de declaração.

— Não se pretende esclarecer qualquer ponto obscuro, o que se pretende é o rejulgamento do caso, com a modificação do conteúdo do julgado, para fazer prevalecer a posição do embargante. A matéria foi largamente resolvida em outubro de 2010. Estou votando no sentido de não conhecer os embargos de declaração e, por considerá-los protelatórios, pelo reconhecimento do trânsito em julgado, determinando o lançamento do nome do réu no rol dos culpados, expedição do mandado de prisão e comunicação ao juiz da Vara de Execução Penal da área de Brasília — concluiu a relatora do caso, ministra Cármen Lúcia.

— Não houve e nem há protelação — tentou argumentar, em vão, o advogado do réu, Nabor Bulhões.

Apenas o ministro Marco Aurélio Mello votou contra a execução imediata da pena. Ele argumentou que, como Donadon já não ocupava o cargo na data do julgamento, o foro para julgá-lo seria a primeira instância do Judiciário, e não o STF.

A ordem de prisão deve ser expedida ainda nesta quarta-feira pela ministra Cármen Lúcia. O entendimento de ministros do STF é de que não é necessária a autorização da Câmara para prender o deputado. A Vara de Execução Penal de Brasília será responsável por colocar a pena em prática. Nabor Bulhões, anunciou que vai entrar com revisão criminal no STF – um tipo de recurso que, se aceito, pode reabrir o processo.

Além da pena de prisão, Donadon foi condenado em outubro de 2010 a restituir os cofres públicos de Rondônia em R$ 1,6 milhão. Segundo o processo, ele liderou uma quadrilha que desviava recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia. Os desvios teriam ocorrido entre 1995 e 1998, num total de R$ 8,4 milhões. Os primeiros embargos de declaração ajuizados pela defesa foram negados por unanimidade pelo plenário do STF em 13 de dezembro de 2012.

Ao fim do julgamento, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, avaliou que não há impedimento para a prisão do deputado no exercício do mandato.

— O Supremo determinou a expedição do mandado de prisão, o que pressupõe que não haveria impedimento constitucional ou legal para que essa prisão seja efetivada. O Supremo não fez qualquer ressalva em relação à expedição do mandado de prisão diante da circunstância de o réu se encontrar exercendo mandato parlamentar — afirmou.

Gurgel comemorou a decisão:

— É mais uma notícia alvissareira, é a efetividade da tutela penal acontecendo. A decisão condenatória do STF era de 2010 e, desde então, diversos recursos nitidamente protelatórios vinham adiando execução dessa decisão. O Supremo hoje, muito acertadamente, afirmou o trânsito em julgado da decisão condenatória e determinou expedição do mandado de prisão.

Na análise do procurador-geral, o caso Donadon servirá de parâmetro para que o STF não aceite recursos protelatórios dos réus condenados no processo do mensalão.

Advogado vai entrar com recurso

O advogado Nabor Bulhões, que defende Natan Donadon, afirmou que só lhe resta entrar com pedido de revisão criminal no STF. Bulhões explicou que não se trata de um recurso, mas de um expediente de competência do próprio tribunal para rever possíveis erros de julgamento ou para estabelecer critérios mais justos na pena.

Nabor Bulhões afirmou que o deputado está na sua residência, em Brasília, e que conversará com Donadon nesta tarde para definir que caminho tomar. O advogado afirmou que o deputado não pode ser considerado foragido, porque, além de ter que ser notificado da decisão do STF, há um tempo de preparo para se consumir a prisão.

– Me resta a revisão criminal, já que a ação está com o trânsito em julgado. Com essa decisão, o Supremo criou a figura do deputado que pode normalmente exercer seu mandato e cumprir sua pena de prisão. Deveria aguardar a perda do mandato ou a cessação do mandato (fim do mandato, em 2014) – disse Bulhões.

O advogado afirmou ser exagerada a pena aplicada a Donadon, de 13 anos em regime fechado.

– O Donadon era apenas co-partícipe. O próprio procurador-geral da República disse que ele foi cooptado. Como pode os autores principais terem sido condenados pela Justiça de Rondônia a 4 anos, pena que ainda foi transformada em pena restritiva de direita, e um co-partícipe pegar 13 anos.

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Voz das ruas, janelas e portas começam a ganhar as primeiras conquistas

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Caiu ontem a PEC 37, que atribuía exclusivamente às polícias Federal e Civil a competência para a investigação criminal, excluindo a participação do Ministério Público.

A presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação e aplicação de R$ 50 bilhões para mobilidade urbana. Segundo ela há 30 anos não se investia no setor.

O Senado Federal vai colocar em pauta com urgência a introdução no Código Penal para que a corrupção seja considerada crime hediondo. O Congresso Nacional aprovou que 75% dos royalties do petróleo sejam aplicados na Educação e 25% em Saúde.  A Câmara Federal cortou verbas para a Copa de 2014. Deputados e senadores começam a pedir cortes no número de ministérios, bem como a redução dos cargos comissionados.

Outra proposta da Presidente Dilma é que a população participe por meio de um plebiscito popular para fazer a reforma política.

Esses foram os primeiros resultados obtidos pela pressão popular. O grito que ecoa pelo país mostrou que o povo ainda é maior. A vontade da maioria tem que ser respeitada. Mas ainda falta muito.

É preciso investir mais no setor de infraestrutura dos pais, na abertura de novas rodovias e recuperação das já existentes. Faz-se necessários investimentos pesados na agricultura, priorizando, incentivando e subsidiando os pequenos lavradores para a formação de cooperativas.

O governo tem que aumentar o volume de recursos no setor de Segurança Pública, com a contratação de mais policiais, aquisição de viaturas, implantações de novos destacamentos militares, delegacias nas cidades deste país.

O país tem que fazer um grande programa de enfrentamento às drogas para tirar nossa juventude do caminho da morte. Ficará decretado que as nossas fronteiras serão fiscalizadas permanentemente para evitar a entrada dos produtos do tráfico, inclusive as armas.

Que a voz das ruas seja, finalmente, ouvida.

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Dilma propõe 5 pactos e plebiscito para constituinte da reforma política

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Do G1

A presidente Dilma Rousseff propôs na tarde desta terça-feira (24) aos 27 governadores e aos 26 prefeitos de capitais convidados por ela para reunião no Palácio do Planalto a adoção de cinco pactos nacionais (por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação).

Em relação ao segundo pacto, a presidente disse que apoiará a discussão de uma proposta de convocação de um plebiscito para que o eleitorado decida sobre a convocação de um plebiscito popular para um processo constituinte específico destinado a fazer a reforma política.

“Quero neste momento propor um debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita. O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está”, declarou a presidente.

A reunião com governadores e prefeitos foi convocada como forma de resposta à série de manifestações que levaram milhares às ruas em protesto contra aspectos da conjuntura política, econômica e a qualidade dos serviços públicos.

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‘Voz das ruas’ leva Dilma a buscar pacote com Estados

Na busca de atender a “voz das ruas” e reduzir o desgaste provocado pelas manifestações na imagem do governo e do país, a presidente Dilma reúne hoje governadores e prefeitos de capitais para tentar fechar um pacote de medidas nas áreas da saúde, educação, mobilidade urbana e transparência pública.

Além das medidas, o governo também passou a avaliar a possibilidade de fazer uma reforma ministerial durante o recesso do Congresso, no mês de julho.

Segundo a Folha apurou, a ordem da presidente à sua equipe é fechar medidas concretas já na reunião de hoje e nos próximos dias. A avaliação do Planalto é que, se os agentes públicos ficarem só no discurso, as manifestações vão continuar país afora.

A pressa do Palácio do Planalto está relacionada ainda a pesquisas reservadas feitas por partidos aliados que já registram novas quedas na aprovação do governo Dilma Rousseff. O último levantamento do Datafolha mostrou recuo de oito pontos na popularidade da presidente.

O governo vai anunciar aos governadores e prefeitos a criação de mais 2.000 vagas para médicos residentes e um plano de construção de hospitais e compra de equipamentos hospitalares no país. As novas vagas para residência terão anúncio oficial amanhã. O Ministério da Saúde também vai lançar o programa Mais Médicos Brasil, para trazer profissionais formados no exterior.

Na reunião, Dilma também reforçará a intenção de tirar do papel as obras do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que deveriam estar a todo vapor para a Copa do Mundo, mas não decolaram.

Defenderá ainda a criação de um Plano Nacional de Governo Transparente, ampliando o alcance da Lei de Acesso à Informação.

Pedirá também o apoio de governadores e prefeitos para aprovação de projeto no Congresso que destina todos os royalties do petróleo do pré-sal para a educação.

O governo vai discutir o tema da segurança na reunião. Quer definir um plano de combate à violência no país e acertar com os participantes formas de coibir as arruaças.

A presidente tem sido aconselhada pelo ex-presidente Lula a fazer mudanças em seu governo, buscando reforçar a credibilidade na área econômica e retomar a interlocução com empresariado, lideranças políticas e de movimentos sociais.

Segundo petistas, a conversa de Lula com Dilma foi na linha de que “nós precisamos reagir, caso contrário corremos o risco de perder a eleição no próximo ano”.

Assessores presidenciais reconhecem este como o pior momento da chefe, mas dizem que é preciso ter sangue frio, abrir um canal de diálogo com os líderes das manifestações e confiar que a economia, nos próximos meses, começará a registrar números positivos.

Dilma passou todo o domingo reunida com sua equipe para preparar a reunião de hoje. Na saúde, por exemplo, sua avaliação é que o governo precisa não só aumentar o número de médicos no país com a liberação da entrada de profissionais estrangeiros, mas também estimular a abertura de novas vagas para os brasileiros.

Além disso, diz que os manifestantes querem também mais hospitais e unidades hospitalares bem equipadas, o que será um dos temas centrais do encontro de hoje, que acontecerá à tarde no Palácio do Planalto.

Fonte:  Folha de São Paulo

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OAB e CNBB fazem ato em Brasília em defesa de reforma política

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se unirão nesta segunda-feira (24), em Brasília, num ato em defesa de uma reforma política que combata a corrupção nas eleições e que garanta ampla liberdade de expressão na internet.

Para isso, será apresentado um projeto de lei de iniciativa popular. O objetivo é recolher 1,5 milhão de assinaturas, para que o texto possa tramitar no Congresso. Vale ressaltar que a Lei da Ficha Limpa, uma das maiores inovações recentes nas eleições brasileiras, também começou como um projeto de iniciativa popular.

O ato, marcado para as 10 horas, na sede do Conselho Federal da OAB, também defenderá, no quesito transparência, a criação de comitês de controle social sobre gastos públicos. Entre eles, a chamada “caixa-preta” do transporte público: as planilhas de custos dos contratos de prefeituras com as empresas do setor.

Outra bandeira que será defendida pela OAB e pela CNBB é a destinação de 10% do PIB para as áreas de educação e saúde, além da criação de um código de defesa dos usuários de serviços públicos, a exemplo do Código Nacional do Consumidor.

Fonte: Folha de São Paulo

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Pelé pede para brasileiros esquecerem a manifestação e apoiarem a seleção

Uol

Embaixador da Copa do Mundo de 2014, Pelé polemizou nesta quarta-feira ao pedir para os brasileiros deixarem de lado as manifestações para apoiar a seleção brasileira na Copa das Confederações. As declarações do Rei do Futebol foi dada à TV Tribuna, afiliada da Globo em Santos.

“Vamos esquecer toda essa confusão que está acontecendo no Brasil, todas essas manifestações, e vamos pensar que a seleção brasileira é o nosso país, é o nosso sangue. Não vamos vaiar a seleção. Vamos apoiar até o final”, falou Pelé.

Durante seu discurso, o Rei do Futebol fala que quem está fazendo o pedido não é o Pelé e sim o Edson, dos tempos da Confederação Brasileira de Desporto, entidade que cuidou da seleção brasileira antes da criação da CBF. Na entrevista, o ex-jogador está vestido com a camisa da extinta CBD.

No mesmo discurso, Pelé ainda fala sobre a importância que a Copa das Confederações tem para a preparação do Brasil para a Copa do Mundo.

“Vou pedir mais uma vez aos brasileiros para não confundirem as coisas. Nós estamos iniciando uma preparação para a Copa do Mundo, está pertinho, um aninho. A Copa das Confederações serve muito para a gente ter uma base de como vai ser a nossa equipe”, disse o Rei.

“Vamos apoiar a seleção, mesmo que a seleção não vá bem, porque nós podemos ter um tropeço nos jogos que vem pela frente e não chegar na final”, completou.

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