Pinheiro de volta

    O jornalista Zeca Pinheiro reassumiu hoje o cargo de secretário de Comunicação Social do Estado. Ele esteve licenciado para fazer campanhas políticas no interior do Estado. Em seu lugar ficou o secretário-adjunto Jerry Abrantes, que exerceu o cargo titular por dois meses, com muita competência, diga-se de passagem.  

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    Clodomir apóia Castelo

    O candidato a prefeito de São Luís no primeiro turno da eleição, Clodomir Paz, anuncia amanhã, às 10h, o apoio ao candidato da coligação “São Luis Merecer Mais”, João Castelo. Além de Clodomir, se manifestarão favoráveis ao tucano o vereador eleito pelo PDT, Ivaldo Rodrigues, e o presidente municipal do partido, secretário de Agricultura Municipal, Júlio França.

    O prefeito Tadeu Palácio fez todos os esforços para levar seu candidato Clodomir Paz para apoiar no segundo turno o comunista Flávio Dino. Ao contrário de Palácio, Clodomir deu demonstrações de que é um político de partido, pois ampla maioria do PDT se inclinou para o lado do candidato castelista. 

    Na disputa por novas adesões, o candidato tucano tem levado vantagens em relação ao seu concorrente. João Castelo obteve o apoio de Cléber Verde e de todo o Partido Republicano. Verde, por sinal, reúne os militantes do PR e amigos amanhã, na Batuque Brasil, para engrossar a militância da candidatura de Castelo.

    Flávio Dino conseguiu até agora o apoio do prefeito Tadeu Palácio, que amarga profundo desgaste junto a população em razão do estado de abandono a que foi relegada a capital. Para boa parte dos coordenadores de campanha do PDT, a imagem do prefeito colocada a de Clodomir Paz foi o responsável pela derrota.

    Estão sendo aguardadas declarações de apoio dos candidatos Raimundo Cutrim (DEM), Waldir Maranhão (PP) e Pedro Fernades para João Castelo, Enquanto isso, no comitê de Flávio Dino é grande a expectativa pela adesão do PV, dterminada pelo deputado federal Sarney Filho, presidente do diretório estadual do partido no Maranhão.    

       

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    Glogo e Band confirmam apoio de Sarney a Dino

    Agora não tem mais como esconder. Deu no Bom Dia Brasil, da TV  Globo, que Lula só gravou pedindo ao povo de São Luís para que votasse em Flávio Dino atendendo a um pedido do senador José Sarney. A informação foi dada na manhã de segunda-feira. Na noite de domingo, por volta das 23h30, na Band, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, disse que em São Luís existe acordo firmado entre Sarney, Lula e o prefeito Tadeu Palácio para garantir a vitória do candidato comunista no segundo turno.

    Na manha de segunda-feira, o jornalista e comentarista político da Rede Globo, Alexandre Garcia, revelou no Bom Dia Brasil que o presidente Lula havia gravado programa pedindo votos a Flávio Dino por causa de solicitação feita pelo senador José Sarney. Na tarde de segunda-feira, em entrevista coletiva, o candidato comunista desmentiu.

    Porém, na noite do dia da eleição, em São Paulo, por volta das 23h30, o ministro dos Transportes, Orlando Silva, ao comentar sobre os candidatos da base de Lula que estão no segudno turno, informou que em São Luís o candidato Flávio Dino terá o apoio de Tadeu Palácio, Lula, Sarney e Roseana. Silva disse que já existe acordo neste sentido. O ministro dos Esportes esteve por duas vezes em São Luís e participou diretamente da campanha de Flávio Dino.

    Ainda na noite de segunda-feira, o candidato do PMDB derrotado no primeiro turno na capital, Gastão Vieira, após o resultado da eleição, declarou apoio ao candidato comunista. Gestão teve o apoio aberto da senadora Roseana Sarney. Ela só apareceu no programa de um candidato, Gastão Vieira. 

    Na manhã de ontem, o presidente Lula reuniu alguns ministros no Palácio do Planalto para traçar as estratégias para o segundo turno das eleições e definir em quais palanques fará comícios. Presente ao encontro, a senadora Roseana Sarney foi a primeira e pedir a presença de Lula no Palanque de Flávio Dino, o que deve ocorrer entre os dias 15 ou 16 deste.       

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    Pesquisa

    Informei aqui que apenas um instituto cotratado pela coligação de Flávio Dino havia se aproximado dos resultados da eleição de domingo. Não é verdade. O Escutec, de propriedade do empresário Fernando Júnior, vinha muito antes confirmando o segundo turno, mas só no dia da eleição, depois de pesquisa de boca de urna, disse que o resultado seria de 42 Castelo a 32 Flávio Dino. Portanto, empate técnico com os números reais das urnas.

    Além disso, o Escutec acertou os resultados em diversos municípios como Caxias, Ribamar, Raposa, São Mateus e outros. Salvo engano, errou apenas uma Codó.    

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    Lula pode sair derrotado

    Nas grandes capitais do Brasil, nas cidades mais politizadas da nação, o que se observou no primeiro turno da eleição foi a preocupação do eleitor com os problemas da sua cidade. De nada adiantaram os discurso e apelos do presidente Lula para que votassem em seus candidatos, os da sua base aliada.

    O PT de Lula elegeu apenas seis prefeitos de capitais, sendo que a prefeita de Fortaleza foi reeleita sem o apoio de Lula, que optou pela senadora Patricia Sabóia, ex-mulher de Ciro Gomes. Então, o PT elegeu apenas cinco candidatos. Em São Paulo, o democrata Kassab busca a reeleiçao supreendendo ao chegar à frente da petista Marta Suplicy. Na capital paulista, Lula fez arrojada campanha em favor de sua candidata, prometendo mundos e fundos. Kassab, que tem o apoio do governador Tucano José Serra pode, mais uma vez, surpreender e derrotar Lula.

    Pior mesmo foi na região do ABC. Lá, o nosso presidente elegeu somente um prefeito e não conseguiu ganhar com seu ex-ministro Luiz Marinho no primeiro turno. Lula passou a maior parte do tempo no município de São Bernardo, cidade de Luiz Marinho, cabalando votos no corpo-a-corpo e corre o risco de não vencer no segundo turno. Em Teresina, o candidato petista perdeu para o prefeito tucano. Anotem bem: em Teresina. No geral, o PT fez 547  prefeitos em todo o país, perdendo para o PMDB, o grande vitorioso com 1.200 prefeituras, para o DEM e para o terceiro colocado, o PSDB.  

    Faça toda essa análise do resultado da eleição para mostrar que nas cidades em que a população tem a consciência política mais avançada, todos sabem que o presidente da República é presidente de toda a nação, não apenas de uma partido ou de uma base aliada. Até mesmo na vizinha Teresina os eleitores não precisam votar no candidato de Lula para que seus anseios sejam correspondidos. Em resumo: a população dos municípios politizados e de alguns mais esclarecidos votou olhando para os problemas  da sua cidade, de que estão bem próximos, e não pensando nos projetos políticos do presidente Lula.

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    Abstenção

    Os candidatos que disputarão o segundo turno em São Luís, João Castelo e Flávio Dino, devem investir numa parcela considerável que se absteve da eleição no primeito turno. 18% dos eleitores da capital, que o representa mais de 115 mil, votos não compareceram ontem às urnas para votar.

    Essa parcela alheia ao processo eleitoral pode decidir a eleição. Ela, pelos resultados anunciados pelos institutos de pesquisas, dobrou. Era de apenas 9%. Os dois candidatos, portanto, terão que empolgar e motivar esses eleitores.   

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    Surpresa

    Ninguém, exceto um instituto contratado por Flávio Dino para monitorar sem alardes a tendência do eleitorado da capital, acertou o surpreendente resultado do primeiro turno da eleição em São Luís. O instituto chegou perto. Apontou Dino com 31% das intenções de votos. Todos erraram. Jornalistas, analistas políticos, blogueiros e todos os institutos de pesquisas. Todos anunciaram a fatura liquidada no primeiro turno, favorável a João Castelo.  

    Jornalistas experientes como Roberto Kenard e Marcos Deça, que pregaram dois turnos faltando uma semana para a eleição, dias depois estavam um dúvida. Achavam que Castelo teria chances reais de ganhar no primeiro turno. Aliás, inclusive eu. Salvo engano, Walter Rodrigues se inclui na exceção.

    Todos os institutos que realizaram pesquisas em São Luís, exceto o contratado por Flávio Dino, anunciaram a vitória de Castelo. No meu blogue, dois dias antes da eleição, disse que Castelo ganharia a eleição hoje, mas fui cauteloso ao afirmar que era preciso aguardar o resultado das urnas.

    O grande vitorioso dessa eleição em todo o Maranhão foi o deputado Flávio Dino. Vencedor, ainda que não chegasse ao segundo turno, pelo surpreendente crescimento na preferência do eleitorado da capital. Ultrapassou a Clodomir Paz, candidato do prefeito Tadeu Palácio, de forma assustadora. Foi como fogo de munturo. Começou como brasa e logo virou chamas.

    Ninguém, entretanto, pode dizer que João Castelo saiu derrotado nessa eleição. Ficou na margem apontada pelos institutos de pesquisas. Estava, há duas semanas, com 45% e termincou com 43% da votação. Castelo tem folêgo e experiência em eleições. Sabe que precisa fazer mudanças no formato da sua campanha. Por exemplo: deixar de apanhar calado. Tem que reagir. Sugerir ao Duda Mendonça, marqueteiro da sua campanha, um dos melhores do país, a azeitar sua performance. Temperar mais, ao invés de ficar na água açucarada.   

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    Pequena diferença

    Analisando friamente os resultados da eleição para prefeito de São Luís, concluímos que a diferença entre João Castelo e Flávio Dino é pequena. O tucano ganhou por apenas 45 mil votos. Não custa nada lembrar que Roseana Sarney, ao término do primeiro turno da eleição de 2006, saiu à frente de Jackson lago com mais de 120 mil votos. O resultado todos sabem.   

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    Posição de Cutrim

    O deputado Raimundo Cutrim, candidato derrotado ao cargo de prefeito de São Luís, que obteve mais de 4% dos votos válidos, ensaiou hoje see destino no segundo turno da eleição na capital.

    Foi taxativo. Disse que não tem compromisso com João Castelo e muito menos com o candidato Flávio Dino. Se mantiver a tão propalada independência, agora vai. Deve apoiar João Castelo. Mas fui informado agora a pouco que tem agendado encontro para amanhã com a senadora Roseana Sarney, que entrou de corpo e alma na campanha de Flávio Dino, duas semanas antes do dia da votação do primeiro turno.

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    Mudança já

    Mais do que nunca é hora de fazer a reforma política no país. O eleitor não concebe que seu candidsato seja o quinto mais votado e fica de fora da relação dos eleitos.  É o caso do vereador Jota Pinto, que teve quase 6 mil votos, ficou em quinto lugar e não se elegeu. Marília Mendonça foi a décima segunda mais votada e não se reelegeu. Uma injustiça.  

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