Queimando pestanas

O prefeito João Castelo, desde que assumiu, descansa carregando pedras. Passa as noites queimando pestanas e rasgando madrugadas, debruçado em montes de papeladas, na maioria currilum. Teve que se hospedar em um hotel da cidade para realizar sem incomodo a construção de sua equipe.

Trabalhou durante toda a madrugada de domingo para segunda-feira na montagem dos cargos de sub-secretários. Ontem, analisou outra pilha para os cargos do segundo escalão. Tarefa complicada, mas não impossível para João Castelo.

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Desvio de recursos na Saúde

Boa parte dos deputados aliados do Governo do Estado reclama da atitude do gestor de saneamento da Secretaria de Saúde, conhecido por Júlio. É que o referido cidadão, ao invés de mandar executar obras de emendas parlamentares na área de saneamento básico, mandou liberar os únicos R$ 38 milhões para ONGs de propriedades de seus amigos.

A reclamação desembarcou na mesa do secretário de Planejamento, Aziz Santos. Teria ficado constatado que as OGNs fizeram apenas 30 por cento das obras de abertura de poços, por exemplo. Aziz, então, elaborou um dossiê que caiu no colo de Jackson Lago. O governador, até o momento, nada disse.

Dias depois, antes do alvorecer do novo ano, os deputados ficaram sabendo que o cidadão Júlio tem costas largas: é cercado por dois lagos. E tem ainda a aprovação do secretário Edmundo Gomes. É briga de gente graúda.  

  

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Independente

Na madrugada de hoje, acompanhei entrevista com o proprietário do combativo jornal carioca Tribuna da Imprensa. No final, na TV Câmara, o jornalista Hélio Fernandes é taxativo: “Jornalista que não é independente, tem que trabalhar em supermercado ou armazém de secos e molhados”.   

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Cultura do calote

Banda expressiva do PDT, desde o período em que Jackson Lago foi prefeito da capital por três vezes, sempre achou que é melhor relaxar com os débitos do que pagar e gozar com a situação de adimplência.

Fui procurado por dois ex-empresários que faliram por falta de pagamentos de banda do PDT que fez o calote na administração municipal de Jackson Lago. Um deles, do setor de informática, até se desfiliou do partido. E levou a família para a mesma renúncia partidária.

Solicitei a ambos documentos que possam comprovar a licitação e execução dos serviços, assim como o não pagamento das tarefas. Aguardo a documentação para publicá-las.

  

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Reação da imprensa

O proprietário de um canal de TV em Imperatriz, que transmite os sinais da Band, Conno Farias, tem utilizado seu programa para reclamar a falta de pagamentos do Governo do Estado com a imprensa da Princesa Tocantina.

Disse ontem, por exemplo, que as veiculações de publicidades do Governo Estadual na mídia da Imperosa não são pagas há seis meses. E o pior: que a Secom estadual só paga os veículos de comunicação de São Luís. Não é verdade.

O secretário de Comunicação do Estado, jornalista Zeca Pinheiro, ao que sei, nunca priorizou cidades ou veículos. O que ocorre ultrapassa sua programação. Não por desejo dele.

Os veículos de Imperatriz, assim como os de São Luís e de outras cidades, não recebem, pelas publicações de institucionais ou editais, há quase seis meses. Nenhum veículo tem contrato formal com o governo, o que é correto.  O Sistema Mirante, pasmem o senhores, não tem do que reclamar. Zeca Pinheiro, reafirmo, tem outro pensamento: o de não deixar a Secom sem honrar seus compromisssos.

  

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inadimplência

A Rádio FM Esperança se recusou a colocar na sua programação o comercial de apresentação do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro.

Alegou que a Secom estadual, que bancou parte do show, continua inadimplente com a emissora. São seis meses sem pagar os espaços utilizados na FM Esperança. E mais: todo mundo sabe o escoadouro da grana. Soube que vem bomba por aí.

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Abuso

O tentente PM Alan, por determinações superiores, fechou uma boite em Imperatriz antes da entrada do ano novo.  Motivo: a dona do estabelecimento não votou no prefeito eleito Sebastião Madeira (PSDB).

Chegou com um batalhão, deu ordens para encerrar o som e ainda mandou espalhar jatos de pimenta nos presentes. O fato ocorreu por volta das 22h. Outros locais em Imperatriz amanheceram. É assim que se liberta o povo do Maranhão.    

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Com o pé na roça

 A esposa do prefeito de Pirapemas, Eliseu Resende, de quem quase ninguém sabe o nome; inclusive eu, não evoluiu em nada desde a posse do marido. Nasceu em Nova Iorque, município maranhense. Mas sempre diziam que era internacional.

Desde o dia primeiro, passou a ser a primeira dama de Pirapemas, um município com menor IDH no Maranhão. E com cargo, para Pirapemas, relevante: primneira Dama do Município.  

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Apologia do Crime

Carlos Nina*

O Governador do Maranhão, não satisfeito por instigar a população a reagir com violência à eventual decisão judicial que lhe interrompa o mandato, passou a apoiar seguidores de seu mau exemplo e a manifestar sua aprovação a atos de vandalismo que, como Governador, tem o dever de coibir.

É fato público que o Governador do Maranhão é um dos muitos políticos cujos mandatos estão sob suspeita por vício de corrupção eleitoral. O que causa preocupação não é o fato de a acusação ser ou não ser procedente, mas a conduta do Governador pró-violência, pela ruptura das regras democráticas e desprezo pela Constituição Federal, caso a decisão da Justiça lhe seja desfavorável.

Estimulado pela impunidade de sua ação, deu-se ao desplante de apoiar condutas semelhantes de aliados eleitos e não empossados por decisão da Justiça eleitoral. Proclamou seu aplauso à baderna, publicamente, afirmando que seriam manifestações do povo contra quem quer impedir a posse dos candidatos eleitos.

Balela. Demagogia barata para tentar justificar a própria irresponsabilidade. Apologia do crime e do caos. Se a conduta do Governador estivesse certa, centenas de milhares de pessoas também teriam o direito de financiar baderneiros para reagir às decisões que lhes são desfavoráveis, visto que, todos os dias, são prolatadas decisões judiciais contra alguém. Ainda bem que essas pessoas não agem como o Governador do Maranhão. Contudo, seu exemplo está se multiplicando rapidamente, contra a segurança jurídica e o estado democrático de Direito. Caso significativo é o incêndio do forum da Comarca maranhense de Santa Luiza, onde foram destruídos milhares de processos.

As conseqüências desse desatino aplaudido pelo Governador do Estado serão a impunidade de outros criminosos cujas provas foram destruídas. Da mesma forma, essa insanidade causará danos patrimoniais incalculáveis a outros milhares de cidadãos que recorreram à Justiça para reivindicar direitos e cujas provas, inclusive títulos executivos, contratos, duplicatas, promissórias, notas fiscais e outros documentos se perderam irreparavelmente. Pela lógica do Governador, os prejudicados estariam legitimados a destruir a sede do Executivo estadual e especialmente seu aparato de segurança pública, conivente pela omissão, se não pela colaboração criminosa.

Foram destruídos anos e anos de esperança, trabalho, audiências, testemunhos, perícias, investigação policial, apenas porque o Governador do Maranhão defende, para seus interesses e de seus aliados, a lógica da barbárie, do retorno à escuridão do autoritarismo, da violência.

Como já havia dito em artigo anterior, no qual tratei desse crime anunciado, organizado e executado, estamos diante de inequívoco caso de intervenção federal, não só para garantir o cumprimento de decisões judiciais, mas porque o próprio Governador do Estado extrapolou do seu próprio caso para proclamar como legítima a baderna. E se legítima é para ele e seus aliados, por que não o é para os demais cidadãos?

A resposta é simples: vive-se em uma democracia, com normas constitucionais e legais que devem prevalecer para todos, delas não estando excluído ninguém, nenhuma autoridade pública, especialmente governadores, a quem compete a responsabilidade de zelar pela ordem pública.

Por que as instituições que têm o dever de zelar pelo cumprimento da Constituição não propõem as medidas judiciais cabíveis?

Será que não valem mais as normas contidas nos arts. 34 da Constituição Federal (a União intervirá nos Estados para pôr termo a grave comprometimento da ordem pública, garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação e prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial) e 286 (incitar, publicamente, a prática de crime), 287 (fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime), 288 (associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes) e 345 (fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite) do Código Penal?

Será medo da mídia irresponsável e igualmente criminosa? Ou comprometimento? O que será?

Essa omissão custará caro aos cidadãos maranhenses, pois esses exemplos se alastrarão e, amanhã, o arbítrio fará com que sejam desmoralizadas todas as legítimas funções do Estado, ora extrapoladas por irresponsáveis, ambiciosos e ávidos de poder sem limites.

O Governador diz que o povo do Maranhão quer a baderna, o caos, a violência. Será isso mesmo o que o cidadão maranhense quer ou o Governador está mentindo?

Acredito que o povo do Maranhão quer é paz, ordem segurança, prosperidade, justiça, conquistadas dentro das regras da democracia e não da violência, especialmente quando exercida pelo abuso de poder e de autoridade para benefício pessoal, em detrimento do interesse coletivo.

Que a Associação dos Magistrados do Maranhão e a Associação dos Magistrados Brasileiros, diante da omissão das demais instituições, tomem a iniciativa e provoquem as medidas necessárias não só para defender os magistrados, seus afiliados, mas para que, em consonância com o notável trabalho pela cidadania que vêm fazendo, assegurem que o exercício funcional dos magistrados seja respeitado e, se devido, corrigido pela via democrática do recurso e não pela violência.

*Membro dos Institutos dos Advogados Brasileiros e do Maranhão e das Associações dos Magistrados Brasileiros e do Maranhão.

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Confira os números sorteados da Mega-Sena

Do G1, em São Paulo

A Caixa Econômica Federal sorteou neste sábado (3), em Nova Andradina (MS), as dezenas do concurso número 1.036 da Mega-Sena. O prêmio está acumulado em R$ 45 milhões.

Confira os números sorteados: 10, 27, 36, 39, 41 e 52.

A Caixa ainda não informou se houve ganhadores no concurso 1.036.

Segundo a Caixa Econômica Federal, esse é o segundo maior prêmio oferecido no primeiro concurso do ano na loteria. Em janeiro de 2007, R$ 52,8 milhões só saíram no terceiro sorteio do ano para um apostador de Goiás.

Se aplicado na poupança, de acordo com a Caixa, o rendimento mensal do prêmio seria de R$ 315 mil, o equivalente a 759 salários mínimos.

Maior premiação

O maior prêmio da Mega-Sena em 2008 foi sorteado em julho, quando dois apostadores dividiram a bolada de R$ 53,1 milhões. O maior prêmio da história da loteria, no valor de R$ 64,9 milhões, saiu em 1999 para um apostador de Salvador (BA)

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